sábado, 2 de julho de 2016

Paço Municipal revitalizado foi entregue hoje à comunidade

Foto: Ascom/PMI

1º de julho de 2016 entra para a história de Itaituba como o dia em foi devolvido para o povo do município o prédio revitalizado da antiga prefeitura, onde funcionou o governo municipal por várias décadas.
Agora denominado Paço Municipal Altamiro Raimundo da Silva, o prefeito que por mais anos ocupou o cargo, dezessete ao todo, o prédio ficou muito bonito, enchendo de orgulho a atual gestão comandada pela prefeita Eliene Nunes, como toda a comunidade.

Fruto de uma emenda parlamentar no Orçamento da União, do então deputado federal Dudimar Paxiúba, e de muita determinação da atual gestão, que precisou vencer muitas barreiras da burocracia oficial, a obra foi concretizada com sucesso.
Hoje, uma festa muito bem elaborada foi realizada para marcar a inauguração da revitalização do prédio, com a presença de um público grande, famílias tradicionais de Itaituba, autoridades e muitos convidados.
Todos os oradores enalteceram a iniciativa do ex-deputado federal Dudimar Paxiúba, que se empenhou na locação da verba necessária para a obra, e a prefeita Eliene Nunes, por ter encarado o desafio de tornar realidade esse anseio de muitos anos dos itaitubense.
Quando usou a palavra, Dudimar disse que quando passava diariamente pelo local, antes de iniciada a revitalização, procurava desviar o olhar, porque lhe batia uma tristeza de ver a deterioração acelerada da antiga prefeitura. Afirmou que chegou um momento em que já tinha perdido a esperança. Mas, ao ser iniciada a obra, visitou várias vezes, conversou com trabalhadores, e acompanhou cada passo do trabalho com entusiasmo.
A prefeita Eliene Nunes, em seu discurso, agradeceu ao ex-deputado Dudimar Paxiúba por ter tido a sensibilidade de se preocupar com algo tão importante como a recuperação da antiga prefeitura. Ela citou uma série de obras inauguradas durante seu governo, até hoje, afirmando que até agora foram quarenta e três no total. E disse que ainda vai ter obra para ser entregue antes de completas os quatro anos.

Após o encerramento dos discursos, houve o descerramento de duas placas na entrada do Paço e da fita, concluindo a solenidade com a visita às dependências.
A reportagem do blog, que acompanhou tudo do começo ao fim, registrando com suas lentes todos os momentos da festa, constatou que se trata de uma obra com ótimo acabamento e muito bom gosto.

Fonte: Blog do Jota Parente, 01/07/2016

Dilma arrecada R$ 500 mil em dois dias para viajar e denunciar o golpe


Vaquinha organizada pela presidente Dilma Rousseff atingiu sua meta em apenas dois dias, comprovando o sucesso da estratégia de financiamento coletivo; com os recursos, Dilma pretende fazer viagens pelo País até o fim de agosto, quando o impeahcment será julgado no Senado; campanha surgiu depois que o interino Michel Temer proibiu o uso de aviões da FAB pela presidente para fora de Brasília ou Porto Alegre, onde reside sua família; Temer, por sua vez, decidiu não viajar ao Norte ou ao Nordeste, temendo vaias; até agora, ele não teve nenhuma agenda pública.

Temer diz noa será tragado pela Lava Jato


Em entrevista às páginas amarelas, o interino Michel Temer disse que é "zero" a possibilidade de seu governo vir a ser atingido pela Lava Jato, embora ele já tenha perdido três ministros para a operação: Romero Jucá, Fabiano Silveira e Henrique Eduardo Alves; Temer disse ainda ser normal se encontrar com Eduardo Cunha, o presidente afastado da Câmara, que, ontem, foi acusado de comandar um gigantesco esquema de propinas no FI-FGTS.

Ele afirmou ainda que como presidente nacional do PSDB tinha conhecimento apenas de doações oficiais, que estariam sendo "criminalizadas", e que sua esposa Marcela estaria "preparadíssima" para a vida pública.

Entrevista ocorreu antes da prisão de Lúcio Funaro, que, numa eventual delação, pode implodir todo o PMDB.

Delação de Funaro pode vir acompanhada de gravações


Caso decida mesmo fazer delação premiada, o empresário Lúcio Funaro poderá entregar fitas dos políticos que receberam dinheiro de suas mãos.

Isso porque ele, segundo uma nota publicada pelo jornalista Murilo Ramos, teria o hábito de filmar seus interlocutores; procuradoria-geral da República investiga se Funaro era responsável por financiar a bancada de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara, que controlava cerca de 55% dos votos da casa.

Por enquanto, Funaro nega que vá fazer delação premiada, mas ele não está mais com o criminalista Antônio Claudio Mariz, que é amigo pessoal do interino Michel Temer.

Meirelles desafina, mas Ilan surpreende


"Embora prometesse um duro ajuste fiscal, a Fazenda até agora promoveu uma das maiores expansões de gastos da história recente. Nesse pacote, entram aumentos de servidores, alívios para os estados, aumento adicional do Bolsa Família e um auxílio extra para o Rio de Janeiro, já demandado por estados do Norte e Nordeste. Ao todo, a conta da gastança chega a R$ 125 bilhões, o que chega a ser contraditório para um país que se dizia quebrado", diz Leonardo Attuch, editor do 247.

"Enquanto a Fazenda diz uma coisa e faz outra, a surpresa positiva fica por conta do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn", afirma, lembrando que a autoridade monetária ancorou expectativas inflacionárias e derrubou o dólar.

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Dilma diz que recorrerá ao STF contra o golpe e declara apoio ao plebiscito


Entrevistada nesta quarta (29) pelo jornalista Kennedy Alencar, para o SBT Brasil, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha é uma "ameaça integral" para o presidente interino Michel Temer.

"É uma ameça integral, em todos os sentidos", disse; ela também avisou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal, caso o resultado do julgamento no Senado seja pelo seu afastamento definitivo da Presidência da República.

"A perícia feita pela comissão do Senado constata que não há minha participação no Plano Safra e não teve qualquer irregularidade minha nas pedaladas fiscais. De fato, não se pode falar em crime de responsabilidade. Primeiro reforço o caminho para o Senado. Depois há outra batalha no Supremo, que é a última instância", ressaltou.

Sobre o plebiscito pela antecipação das eleições, Dilma disse que se os senadores propuserem isso, ela irá endossar.

"Eu não vou tomar essa iniciativa, como sendo minha. Em qualquer hipótese, para se afirmar a democracia, passa por um requisito: a minha volta à Presidência da República, com plenos direitos", reforçou.

Em depoimento à Comissão do Impeachment, técnicos do Banco Central rebateram argumentos da acusação de que a presidente Dilma Rousseff teria promovido maquiagem das contas públicas em 2015 para apresentar uma situação melhor do que a real.

O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que Dilma jamais interferiu na sistemática de estatísticas do banco para ocultar ou distorcer dívidas do governo.

Já o procurador do BC Marcel Mascarenhas dos Santos disse que as estatísticas produzidas pela entidade são produzidas por técnicos, sem nenhum tipo de interferência política, nem mesmo do presidente da República.

Expansão fiscal de Temer já incomoda mídia aliada


Veículos de comunicação que embalaram o impeachment como um processo para estancar o rombo fiscal que teria sido criado pela administração da presidente Dilma Rousseff já começam a se dar conta de que foram ludibriados; manchete do Estado de S. Paulo informa que o "pacote de bondades" de Michel Temer soma R$ 125 bilhões.

Globo condena aumentos para o Judiciário e para o Bolsa Família "apesar da crise". Como Temer não pode aplicar sua "ponte para o futuro" enquanto é interino, ele gasta para agradar aliados e consolidar o impeachment no Senado – um processo que deixará uma conta de mais de R$ 100 bilhões.

Depois disso é que virão remédios amargos como a volta da CPMF e uma proposta de aposentadoria aos 70 anos para novas gerações (acima da expectativa de vida em vários estados do País).

Dilma abre o jogo e diz que Lula será candidato a Presidência da República


Pela primeira vez, a presidente eleita Dilma Rousseff revela, em uma entrevista exclusiva à revista francesa L´Express, que o ex-presidente Lula não terá outra opção senão a de se candidatar à presidência da República.

"Esta é, certamente, a razão principal deste golpe de Estado: impedir Lula de disputar a eleição presidencial. Hoje, nas pesquisas – e apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem – Lula continua a ser a pessoa mais querida. Eu posso dizer a você que ele vai disputar a próxima eleição", afirmou.

Dilma abre o jogo e diz que Lula será candidato a Presidência da República


Pela primeira vez, a presidente eleita Dilma Rousseff revela, em uma entrevista exclusiva à revista francesa L´Express, que o ex-presidente Lula não terá outra opção senão a de se candidatar à presidência da República.

"Esta é, certamente, a razão principal deste golpe de Estado: impedir Lula de disputar a eleição presidencial. Hoje, nas pesquisas – e apesar de todas as tentativas de destruir a sua imagem – Lula continua a ser a pessoa mais querida. Eu posso dizer a você que ele vai disputar a próxima eleição", afirmou.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Escárnio: Nardes agora diz que pedaladas não importam mais


Quase nove meses após apontar que as 'pedaladas fiscais' "distorceram a realidade fiscal" e que a responsabilidade da presidente eleita Dilma Rousseff sobre elas seria "direta", o ministro Augusto Nardes, relator das contas de 2015 de Dilma no TCU, diz agora que as pedaladas "não são tão importantes".

"O mais importante é a abertura de crédito", disse Nardes nesta quarta-feira, 29, dois dias depois de perícia do Senado isentar a presidente de responsabilidade nos atrasos em repasses aos bancos públicos.

Dilma abre campanha para viajar e denunciar o golpe


Campanha virtual "Jornada pela Democracia - Todos por Dilma" foi iniciada nesta quarta-feira, 29, por duas amigas da presidente.

A meta é arrecadar R$ 500 mil para financiar viagens pelo Brasil para denunciar o golpe contra o seu mandato e contra a democracia pelo País.

A primeira doação foi de R$ 10; em seis horas, valor arrecadado já havia ultrapassado R$ 93 mil.

Depois de Gaspari, não há mais como defender o golpe


Jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, afirmou que após o colunista Elio Gaspari, dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo, admitir que o processo de impeachment é um golpe, "é porque não há mais como defender qualquer outra coisa"; para ele, "em termos de mídia, depois da confissão de Elio Gaspari, o próximo passo seria um editorial da Folha nos mesmos termos. Mas aí já seria esperar demais da família Frias"

Dilma pergunta: !Impedido de ir à Câmara pode ir ao Jaburu no domingo à noite?"


Com ironia, a presidente eleita Dilma Rousseff voltou a questionar nesta quarta-feira 29, em entrevista à rádio Panorâmica, da Paraíba, o encontro ocorrido no último domingo, na residência oficial da vice-presidência, entre o interino Michel Temer e o deputado afastado Eduardo Cunha.

"Fica visível que o vice-presidente é capturado pelo Cunha, que tem duas denúncias do STF, acusações de lavagem de dinheiro, contas no exterior...", destacou Dilma, lembrando que o Supremo "proibiu este senhor de ir à Câmara dos Deputados".

Ela revelou ainda uma "desilusão" com "alguns ex-ministros", que votaram a favor do impeachment, a quem chamou de traidores; e reafirmou que a perícia do Senado comprova que "não há crime" cometido por ela e que, portanto, o que acontece é um golpe.

Por que o Ministério Público rejeita a delação de Eduardo Cunha


Membros do Ministério Público, comandado por Rodrigo Janot, mandaram recado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo: o de que são grandes as chances de uma delação premiada de Eduardo Cunha não ser aceita; um dos motivos é que o deputado afastado pode ser um troféu dos procuradores, e com a delação, ele poderia se livrar da prisão.

O outro é de que, a essa altura, Cunha teria capacidade reduzida de entregar peixes grandes. "De que adianta ele delatar 80 deputados do baixo claro?", teriam questionado.

O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, pergunta: "Estranha lógica a dos 'fiscais da lei': 'só' oitenta cidadãos que têm o direito de decidir, com seu voto, como serão as leis do país, os direitos do povo e o destino dos dinheiros públicos? Ou será que suas excelências se preocupam que Cunha, delatando, fale dos peixes grandes com os quais conversava como chefe do cardume?"

Boulos: onde está o “rombo” da Previdência?


Coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, diz que o governo intensifica a "mistificação" da opinião pública, de que o ataque às aposentadorias é uma preocupação com o futuro e que, sem ele, o país caminharia à bancarrota.

"Meirelles e sua turma têm um lado bem definido nesta disputa. Com os argumentos falaciosos do 'rombo' e das 'distorções', querem na verdade retirar direitos adquiridos, penalizando os setores mais vulneráveis", diz.

"Aliás, não os vemos questionar o pagamento de pensões vitalícias a familiares de militares nem o acúmulo de benefícios pelos ministros do Superior Tribunal Militar".

Contra Temer, movimentos fazem ‘trancaço’ no MEC


Ato que reúne profissionais da educação e integrantes de movimentos sociais denuncia o desmanche do Conselho Nacional de Educação, cujos titulares tinham mandato de quatro anos, pelo interino Michel Temer; desde as primeiras horas desta quarta-feira 29, grupo faz um 'trancaço' na sede do ministério.

Cerca de 80 pessoas estão dentro do prédio e outras 500 bloqueiam a entrada. O ministro interino, Mendonça Filho, e seus assessores foram impedidos de entrar no órgão. 

Objetivo é protestar em defesa da educação pública e alertar o povo sobre os ataques do governo interino contra a educação com políticas de arrocho e sucateamento.

Segundo a CUT, durante o ato trabalhadores foram detidos e agredidos por seguranças e um está desaparecido; o MEC não era ocupado desde 2002.

Equador deve rever relações com o Brasil se impeachment for confirmado


O governo do Equador pode rever as relações diplomáticas com o Brasil se o impeachment da presidente Dilma for efetivado pelo Senado.

"Revisaremos a situação se Rousseff for impugnada", disse o ministro das Relações Exteriores e assuntos de mobilidade humana do país, Guillaume Long.

"Dilma Rousseff não foi acusada de corrupção... muitas acusações contra ela têm a ver com infrações administrativas. Nãos sei de exemplos em que o impeachment seja relacionado com infrações administrativas. Isso é uma preocupação para o governo do Equador", denunciou.

Testemunha inocenta Dilma em atrasos do Plano Safra


Diretor do Departamento de Financiamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin, negou a participação da presidente eleita Dilma Rousseff no estabelecimento de regras de pagamentos feitos pelo governo no âmbito do Plano Safra.

"Nós não tivemos em nenhum momento nenhum contato, nem com o presidente Lula, nem com a presidenta Dilma em relação ao Plano Safra", disse Guadagnin.

"Não há nenhuma responsabilidade da presidenta [Dilma] nesse processo".

Bresser: “Perícia confirma farsa jurídica e golpe parlamentar”


O ex-ministro dos governos Sarney e FHC, Luiz Carlos Bresser Pereira, afirmou que a perícia de técnicos do Senado que não encontrou as famosas "pedaladas fiscais" da presidente eleita Dilma Rousseff deixa claro que o impeachment, do ponto de vista jurídico, é uma farsa.

"E, portanto, confirma-se que estamos diante de um golpe parlamentar", atesta.

"O impeachment está ocorrendo porque o quadro econômico internacional agravou-se para os países da América Latina exportadores de commodities em 2014, o governo de esquerda cometeu erros, a recessão foi muito forte, e a direita se aproveitou disto para dar o golpe", afirmou.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Requião: só com eleição Dilma dobra o Senado!

Sobre a Janaina: mal feito e mal pago!

Fonte: Conversa Afiada, 28/06/2016

Com o reforço da pericia do Senado, que não achou pedalada nenhuma, o senador Roberto Requião acusa a "assessoria" da Dilma - deve se referir ao zé Cardozo - de levá-la à indecisão:


O senador Roberto Requião (PMDB-PR) alertou nesta terça-feira (28) que o golpe no Senado só será barrado com a convocação de um plebiscito para antecipar a eleição presidencial.

O parlamentar mostrou-se irritado com a indecisão dos assessores da presidente eleita Dilma Rousseff, que, segundo ele, não toma posição.

“Dilma vacila na posição que deve tomar. Mal assessorada?”, questionou o senador, que avalia impossível barrar o golpe sem a proposta de plebiscito e sinalização com mudanças na economia.

“É preciso entender que não se trata de questão jurídica, mas de rejeição econômica, política e pessoal”, opinou Requião.

O senador do PMDB aproveitou para dar uma sabugada na advogada Janaina Paschoal. Segundo ele, o impeachment encomendado a ela, por R$ 45 mil, “tinha que ser muito ruim” por que foi “mal feito e mal pago”. Requião se referiu ao parecer da perícia do Senado que rejeitou a tese de “pedalada fiscal” — único argumento para afastar a presidente Dilma.

Marco Aurélio critica prisões para se obter delações


O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, criticou, nesta terça (28) a forma como as delações premiadas estão sendo feitas no Brasil.

Segundo ele, é um retrocesso prender preventivamente uma pessoa para fragilizá-la e conseguir que colabore com a Justiça, numa referência clara a Operação Lava-Jato.

"Enquanto não delata, não é libertado, se recorre sucessivamente e fica por isso mesmo. Avança-se culturalmente assim? Não, é retrocesso. É retrocesso quanto a garantias e franquias constitucionais. Adentra-se um campo muito perigoso quando se coloca até mesmo em segundo plano o princípio da não culpabilidade" disse.

Outro agosto


Cientista social Emir Sader avalia que "o que se decide em agosto no Senado" é: "Quem está a favor da retomada do desenvolvimento com distribuição de renda e quem é favorável à brutal expropriação de direitos da grande maioria, à alienação de patrimônio público pela privatização, aos gigantescos cortes dos recursos para as políticas sociais. Quem está a favor de um governo entregue nas mãos dos banqueiros e dos políticos mais corruptos".

Depois de citar o agosto de 1954, quando Getúlio Vargas "se imolou para impedir o golpe, conseguindo adiá-lo por 10 anos", e o agosto de 1961, quando houve a "renúncia de um salvador da pátria, um blefe da direita para tirar a esquerda do governo", em referência a Jânio Quadros, o "agosto de 2016 será a confirmação do vigor e da resistência da democracia, do respeito à vontade da maioria, ou será a fatídica data de um novo golpe, que se somará ao de primeiro de abril de 1964".

A falta de pudor de Temer


Em nova coluna, a jornalista Tereza Cruvinel comenta o desmanche do Conselho Nacional de Educação, cujos titulares tinham mandato de quatro anos, pelo interino Michel Temer.

"A independência dos 24 conselheiros do CNE é garantida por mandatos de quatro anos. Em abril, ainda ministro, Mercadante publicou a lista das 39 entidades civis de educação que haviam feito indicações. 

Dilma fez as nomeações a partir da lista de indicados, embora pudesse sacar do bolso metade dos conselheiros. Por terem sido nomeados por ela, estão sendo todos exonerados, apesar do mandato. Dane-se o regimento do CNE", diz Tereza.

A ação de Temer contra mandatos já está virando rotina: ele fez o mesmo contra o presidente da EBC e contra o presidente da Anater.

Senador Requião diz que que impeachment encomendado por R$ 45 mil tinha que ser muito ruim



Senador Roberto Requião (PMDB) detona o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff feito pela advogada Janaina Paschoal: “Um impeachment encomendado a Janaina por R$ 45 mil tinha mesmo que ser muito ruim. Mal feito e mal pago”, postou ele no Twitter.


A jurista admitiu ter recebido a soma do PSDB para, junto com Miguel Reale Júnior, elaborar um parecer sobre o afastamento da presidente.

Um laudo assinado por três técnicos do Senado e entregue nesta segunda-feira à comissão do impeachment, a pedido da defesa da presidente, rebate denúncia de que ela praticou "pedalada fiscal”.

“É preciso entender que não se trata de questão jurídica, mas de rejeição econômica, política e pessoal. Simples assim!”, acrescentou Requião.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A verdade apareceu! E agora golpistas?

Perícia do Senado não consegue esconder verdades


"Cheio de sofismas, o parecer da perícia feita no Senado sobre as acusações de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal não consegue esconder várias verdades que mostram que o processo de impeachment de Dilma Roussef não tem a menor base legal", escreve o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço.

"A história dos decretos estarem em desacordo com as metas se desmancha no reconhecimento da própria comissão de perito de que 'o Poder Executivo cumpriu a meta estabelecida'", destaca ele, depois de dizer que Dilma não atuou nos repasses para o Plano Safra.

Temer está administrando Cunha pessoalmente


A jornalista Helena Chagas, do site "Os Divergentes", afirma que o presidente interino Michel Temer atua para "tentar acalmar" o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha.

Segundo ela, "Michel vai ter que se equilibrar entre a cruz de uma delação detonadora de Cunha e a caldeirinha que transformará em carvão todo aquele que tentar salvá-lo no plenário da Câmara".

"Ou seja, vai ter que receber, conversar e tentar acalmar o companheiro peemedebista. Este é o verdadeiro desafio a colocar em prova o decantado talento político do presidente interino", ressalta.

Requião: Temer quer comprar o Senado


Sem os votos necessários para consolidar o impeachment, o interino Michel Temer vem reforçando o assédio sobre senadores indecisos quanto à condenação da presidente Dilma Rousseff.

“O Temer está comprando a bancada. É uma compra explícita de apoio”, denuncia o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Na luta para conseguir votos, Temer já nomeou o filho de Zezé Perrella (PTB-MG), dono de um helicóptero apreendido com 450 quilos de cocaína, prometeu uma secretaria a Romário (PSB-RJ) e negocia apoios a parlamentares em disputas municipais, como é o caso de Omar Aziz (PSD-AM).

Ele também recebeu pedidos inusitados, como o de Hélio José (PMDB-DF), que queria a presidência de Itaipu e dos Correios.

Janot pede virada histórica e nova representação politica


No mais político discurso de sua carreira, o procurador-geral Rodrigo Janot bradou contra praticamente toda a elite política brasileira, nesta segunda-feira (27), durante a abertura de um seminário que vai discutir os grandes casos criminais do Brasil e da Itália.

Ele disse que movimentações de políticos tentam frear as investigações da Lava Jato e afirmou que o Ministério Público "não se sujeitará à condescendência criminosa" em favor de uma" pseudo estabilidade destinada a poucos".

Para Janot, a operação revelou que políticos e empresários transformaram "o Estado em um clube para desfrute de poucos".

"Chegou a hora de quebrarmos também os grilhões do patrimonialismo, de nos libertarmos de um modo de ser que não nos pertence, daquele malfadado jeitinho associado à corrupção da lei que não traduz nossa verdadeira natureza. É hora de nos desvencilharmos da cultura de espoliação e do egoísmo. O país fartou-se desse modelo político", disse.

Glesi: ação da PF foi tentativa de afetar processo do impeachment


Em sua primeira fala após a prisão do marido, Paulo Bernardo, na última quinta-feira, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) discursou em plenário nesta segunda, quando classificou a Operação Custo Brasil como "surreal", pelo uso "desnecessário" de "helicóptero, força policial armada e muitos carros" e a prisão do ex-ministro de "abusiva" e fomentada para intimidar a atuação dos senadores contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A senadora também procurou relacionar o juiz que determinou a prisão, Paulo Bueno de Azevedo, com a advogada Janaína Paschoal, que conduz os trabalhos da acusação na Comissão Processante do Impeachment no Senado.

"O que aconteceu com a isenção que exige-se da Justiça?", questionou, criticando a "pré-condenação em praça pública antes de julgamento".

Temer te encontro secreto com Cunha


Poucos dias depois da sessão do STF, que, por 11 a zero, transformou Eduardo Cunha réu em um segundo processo na corte, o interino Michel Temer decidiu recebê-lo no Palácio do Jaburu para "avaliar o quadro político atual".

Cunha não confirmou o encontro, que acabou sendo confirmado por assessores de Temer; com a filha e a esposa nas mãos do juiz Sergio Moro e prestes a ser cassado na Câmara, Cunha, que foi o responsável principal pelo impeachment sem crime de responsabilidade, apela a Temer para tentar sobreviver.

Perícia do Senado mostra que não houve crime, diz Dilma

Do UOL, 27/06/2016

Roberto Stuckert Filho - 22.jun.2016/Divulgação

A presidente afastada, Dilma Rousseff, declarou nesta segunda-feira (27) que a perícia feita a pedido da comissão do impeachment do Senado mostrou que ela não cometeu crime de responsabilidade, o que torna o processo de afastamento um "golpe".

Dilma sofre duas acusações na denúncia que a afastou do cargo: a edição desses decretos sem aval do Congresso e de ter cometido "pedalada fiscal" com o atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra.

A perícia diz que não há "controvérsia" sobre o fato de Dilma ter agido para liberar créditos suplementares sem o aval do Congresso através de decretos. Por outro lado, o laudo afirma que não foi identificada ação dela nas chamadas pedaladas fiscais.

Em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, Dilma voltou a dizer que não há base jurídica para um impeachment.

"Hoje, por exemplo, ficou caracterizado, pela própria perícia feita pelo Senado da República, que os motivos pelos quais eles me acusam não caracterizam crime. No que se refere ao Plano Safra, a minha presença em nenhum ato foi constatada. Portanto, consideraram que eu não participei em nenhum momento do Plano Safra porque isso não é papel do presidente da República. Nós viemos dizendo isso há muito tempo, mas agora a própria perícia do Senado constatou isso", afirmou.

Perdeu ou gostaria de ouvir novamente a entrevista que a presidenta Dilma concedeu à @RdGuaibaOficial? Está aqui:https://goo.gl/XZi9xQ 

Sobre os decretos, a perícia diz que três dos quatro decretos de crédito eram "incompatíveis" com a meta fiscal do ano passado. A perícia afirma: "Há ato comissivo da exma. Sra. Presidente da República na edição dos decretos, sem controvérsia sobre sua autoria".

"Nós começamos sendo acusados de seis decretos (...) Agora, a própria perícia do Senado diz que não são seis decretos, são três decretos. E nesses três decretos, também não foi constatada nenhuma participação minha dolosa. Ou seja, não há em nenhum momento um alerta ou um parecer técnico ou uma avaliação que diga: 'Presidenta, se você assinar esse decreto, você estará comprometendo a meta fiscal'. Não houve isso", disse Dilma.

"Então, cada dia que passa, fica mais claro que esse é um processo de impeachment sem base legal. E por isso, se caracterizaria como um golpe", afirmou a presidente afastada.

Escuta essa! Isolados, xingados e acusados, a dura vida dos políticos

Essa foi a semana da Justiça, através do STF (Supremo Tribunal Federal), tornar réus parlamentares. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ficou quase arrependido de ter ofendido a deputada Maria do Rosário (PT-RS). 

Já o antes sempre bem acompanhado, presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi "sozinho", reafirmar que não mente. 

O Paulinho da Força, por sua vez, também sozinho num voo comercial, ficou quietinho enquanto os passageiros atrapalhavam sua leitura.

Acesse e confira esse vídeo:

Isolados, xingados e acusados: a dura vida dos politicos

Reforma de Temer prevê aposentadoria aos 70 anos de idade



De acordo com a proposta de reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso pelo governo interino de Michel Temer, a partir da aprovação do texto, a idade mínima para aposentadoria passaria a 65 anos, e uma segunda faixa, de 70 anos, seria aplicada daqui a 20 anos para uma futura geração.

Hoje, a idade média das pessoas se aposentarem é de 54 anos; centrais sindicais resistem à mudança; querem a manutenção da regra 85/95 (soma entre idade e tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente) e pedem, em vez de mudanças estruturais no sistema, que o governo faça uma fiscalização rigorosa nos gastos com os recursos previdenciários.

“Queremos que o governo abra a caixa-preta da Previdência. O trabalhador não é o responsável pelo déficit que existe no sistema”, disse ontem o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

Pesquisa Ipsos: Temer já e rejeitado por 70%


Divulgada pelo colunista José Roberto de Toledo, a primeira pesquisa sobre a imagem do interino Michel Temer mostra resultados muitos ruins; ele é rejeitado por 70% da população brasileira, num empate técnico com a presidente Dilma Rousseff (75%), uma vez que a margem de erro é de três pontos percentuais.

No entanto, enquanto a imagem dela vem melhorando, a dele piora; o levantamento do instituto Ipsos também revela que a classe política foi dizimada, pois nomes como Lula, Aécio, Marina, Serra e Alckmin têm rejeição superior a 50%.

Salvam-se apenas candidatos a "salvadores da pátria", como os juízes Sergio Moro e Joaquim Barbosa.

Ciro: Temer é "chefe da bandidagem"


Em entrevista ao DCM na TVT, ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes atribui ao ex-presidente Lula a responsabilidade por ter levado Michel Temer a ser vice em 2010. “É testa de ferro da bandidagem corrupta. Como pode botar um cara desse de vice?”.

Sobre FHC, disse que, para se manter no governo, o ex-presidente "deu rasteira" no hoje senador Tasso Jereissatti, ex-governador do Ceará, que caminhava para a candidatura presidencial tucana em 1998.

Segundo Ciro, FHC promoveu um processo de privatizações que foi uma “imundice” e fez acordo com o PFL para emplacar a emenda da reeleição – “num processo em que se soube quem vendeu, quem comprou e nada se fez”.

“Velha política ameaça a Lava Jato”, diz Transparência Internacional


Para o presidente da Transparência Internacional, organização voltada ao combate à corrupção de influência mundial, José Ugaz, "na ausência de novas lideranças, existe um risco real de que a velha política consiga sabotar os avanços da luta contra a corrupção".

Questionado sobre ministros do governo interino de Michel Temer citados na Lava Jato, afirma que, “lamentavelmente, não vemos melhora substancial com a mudança de autoridade no mais alto nível, e isso mostra um problema de corrupção estrutural”

Ele cita ainda um agravante: "Há sinais preocupantes de desmobilização da cidadania".

PGR investiga Renan sobre eventual pagamento no exterior


Inquérito sigiloso apura delação do lobista Fernando Baiano, que afirmou que a Petrobras vendeu sua participação acionária na empresa argentina Transener mediante o pagamento de propina pelo lobista Jorge Luz; verba teria sido repassada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e ao deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), segundo Baiano.

"O repasse de vantagem pecuniária indevida a Renan Calheiros, Jader Barbalho e Aníbal Gomes, por meio de valores em espécie no Brasil ou transferências para contas bancárias no exterior, pode configurar os crimes de corrupção passiva qualificado e de lavagem", diz PGR no inquérito.

Mais uma bomba no telhado de vidro de Temer


"A manchete da revista Época desta semana é mais uma bomba que explode no Palácio do Jaburu: 'Operador ligado a Temer admite ter recebido R$ 1 milhão da Engevix. Delator da Lava Jato, sócio da empreiteira afirma que o dinheiro era propina por obra na usina nuclear Angra 3'", aponta o colunista Alex Solnik.

"Nenhum governo, nos últimos cinquenta anos, desmanchou-se tão rapidamente como este. 

Jânio, com todas as suas excentricidades aguentou-se quase oito meses.

Jango, fustigado aqui dentro e de fora para dentro ficou três anos.

Collor, à frente da sua República de Alagoas segurou-se por dois anos.

Mas o governo interino de Temer, em pouco mais de um mês já balança, balança, balança".