sexta-feira, 8 de abril de 2016

Datafolha: Câmara não tem votos para impeachment

Levantamento feito pelo Datafolha de 21 de março a 7 de abril entre os parlamentares aponta que 60% deles dizem que darão votos favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff.

O número, no entanto, não é suficiente para que se aprove o processo: o impeachment da presidente teria hoje 308 votos –34 a menos que os 342 necessários (67% da Câmara) para que a ação seja levada ao Senado.

21% dos deputados são contra o processo e 18% estão indecisos; sobre a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), 61% dos deputados disseram que defendem sua renúncia.

terça-feira, 5 de abril de 2016

A aula de direito (e bons modos) que Marco Aurélio Mello deu no Roda Viva

Foi um espetáculo ao mesmo tempo pavoroso e fascinante o Roda Viva desta segunda com o ministro Marco Aurélio Mello, do STF.

Pavoroso pela parcialidade estridente e reacionária dos entrevistadores, a começar por José Nêumanne Pinto, que parecia à beira de um ataque apoplético. Babava, vociferava, perguntava e respondia, tremia, interrompia os colegas e o entrevistado a todo momento: em suma, um horror.

Fascinante pela postura clara, didática, serena de Marco Aurélio Mello.

Num país imerso em sombras, Mello é hoje um dos raros focos de luz e de razão.

O problema central dos entrevistadores com o entrevistado é que, ao contrário do que habitualmente acontece no Roda Viva, Mello não disse o que eles gostariam de ouvir.

Era evidente a decepção deles com as respostam que ouviam. O ministro do STF adequado àquela grupo era Gilmar Mendes, o suposto juiz que fez do STF o palco para sua militância política.

A bancada ficou especialmente horrorizada quando Mello criticou Moro e a Lava Jato. As críticas enquadram-se num cenário de cansaço com os abusos crescentes de Moro.

Mello falou com visível desagrado das delações premiadas. Porque elas subvertem o princípio da presunção da inocência. Você coloca um suspeito no xilindró – a expressão é de Mello mesmo – para forçá-lo a denunciar.

Do ponto de vista legal, é uma questão complexa. Do ponto de vista dos direitos humanos, é uma aberração. Não estamos falando de confortáveis xilindrós noruegueses, mas de precárias celas em que sequer privada existe.

Não por coincidência, as delações premiadas receberam nesta semana uma potente bordoada, na forma de humor, do grupo Porta dos Fundos. Gregória Duvivier é um interrogador totalmente desinteressado de qualquer denúncia que não diga respeito a Lula e ao PT.

O delator vai falando e ele responde com bocejos e enfado. Quando o delator fala a palavra “lula”, em referência a uma nota de um restaurante, o interrogador acorda, se entusiasma e manda prender o citado.

É outro sinal do incômodo cada vez maior com os métodos de Moro e da Lava Jato. O vídeo viralizou nas redes sociais.

No Roda Viva, outro momento que despertou histeria entre os entrevistadores foi quando Mello disse que, sim, o STF poderia intervir no processo de impeachment como “último reduto da cidadania”.

Nêumanne parecia Hulk no processo de transformação. Faltou apenas a cor verde.

Mello explicou em que circunstância isso se daria. Caso a Câmara e o Senado optassem pelo impeachment sem a comprovação de um crime de responsabilidade, o STF faria a defesa da Constituição.

Não é apenas um julgamento político. É um processo político e jurídico. A Constituição impõe um crime de responsabilidade para afastar um presidente. Mas a gangue política do Congresso, sob o comando de Eduardo Cunha, pode perfeitamente subverter a Constituição.

“Devemos deixar por isso mesmo?”, perguntou Mello. Para os entrevistadores, sim, sem dúvida: o que importa a eles é um golpe.

Mello se ergue hoje como mais uma referência para você formar opinião. No STF você tem, de um lado, Gilmar Mendes, o ícone da Justiça corrompida pelo partidarismo. De outro, Mello, com suas ponderações razoáveis e não contaminadas por comprometimento com “facção” nenhuma. (A expressão é dele.)

Com quem você fica?

Fonte: DCM, 05/04/2016

Por que a Lava Jato desenterrou o caso Celso Daniel?

Celso Daniel
Em sua escalada acusatória na Lava Jato, Sergio Moro desenterrou um velho fantasma do PT: o de Celso Daniel, o ex-prefeito de Santo André.

Na opinião de Moro, o empresário Ronan Maria Pinto, condenado por corrupção e extorsão na prefeitura da cidade, fazia parte de um lance maior.

“É possível que este esquema criminoso tenha alguma relação com o homicídio, em janeiro de 2002, do então prefeito de Santo André, Celso Daniel, o que é ainda mais grave”, afirmou o juiz.

Ronan, liderança do setor de ônibus e dono do jornal Diário do Grande ABC, foi preso por ser suspeito de ter recebido 6 milhões de reais, em 2004, por intermédio do pecuarista João Carlos Bumlai, a pedido do PT.

A tese é de que o dinheiro pode ser oriundo de propina para que ele não revelasse detalhes da morte de Daniel, que complicariam o partido.

É impressionante a quantidade de vezes em que Moro levanta histórias gravíssimas falando em hipóteses (“é possível”, “tudo indica” etc).

O episódio tem enorme ressonância por razões óbvias. Daniel pode ter sido vítima de crime político? Sim. Pode ser outro motivo? Sim.

Vale também, para ficar num caso recente, para o policial civil Lucas Gomes Arcanjo. Lucas foi autor, em 2014, de inúmeros vídeos denunciando Aécio. Foi encontrado em casa, em Belo Horizonte, enforcado com uma gravata.

Segundo a família, é suicídio. Cabe outra explicação? Sempre cabe.

Celso Daniel foi morto depois de sequestrado e torturado. Estava com o segurança Sergio Soares da Silva, o Sombra.

Em julho daquele ano, a Polícia Civil de São Paulo encontrou os assassinos, uma quadrilha comandada por Ivan Rodrigues da Silva, o “Monstro”, que atuava na favela Pantanal, na divida com Diadema.

Monstro era conhecido da Divisão Anti-Sequestro por ocorrências similares. A polícia concluiu que se tratou de crime comum praticado por seu bando.

Mas o caso, dada a repercussão, seria reaberto outras vezes. A pedido da família, o Ministério Público decidiu retomá-lo em agosto de 2002. Irmãos de CD acreditavam que José Dirceu e Gilberto Carvalho se beneficiavam do propinoduto de Santo André.

Nelson Jobim, então ministro da Justiça de FHC, não considerou o processo consistente. Em 2006, João Francisco Daniel se retrataria com Dirceu. Bruno Daniel nunca abandou a teoria da chantagem.

“Eu deixo a pergunta: qual a chantagem que teria sido feita pelo Ronan Maria Pinto em relação ao Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho? Essa é uma pergunta que precisa ser respondida. Então, houve a chantagem? Qual foi o motivo dessa chantagem? Nós estamos falando da cúpula do PT”, falou Bruno à Jovem Pan.

Celso Daniel estava cotado para assumir o ministério da Fazenda se Lula vencesse. Licenciara-se da prefeitura de São André.

O delegado Marcos Carneiro Lima, que trabalhou no caso e se especializou em quadrilhas de sequestradores, declarou ao El Pais que não há ligação entre Ronan Pinto e Monstro. “É uma leitura que está sendo conveniente neste momento”, diz.

Para Lima, existe um viés político num tema amplamente apurado. “A quem interessa?”, indaga ele. Cinco inquéritos foram abertos e todos chegaram à mesma conclusão.

A pergunta de Lima é retórica. Qualquer cidadão com mais de 12 anos sabe quem se beneficia desse barulho.

Como era inevitável, há uma quantidade imensurável de teorias conspiratórias, todas obviamente culpando os mesmos de sempre. Bastou Moro dar seu palpite e elas reapareceram com toda força.

Como o assunto é complexo, acontecem situações esdrúxulas: conspiradores acreditam simultaneamente em versões contraditórias. As pessoas que acreditam que Celso Daniel foi metralhado a mando de José Dirceu também são propensas a crer que Daniel forjou sua própria morte.

Há perguntas não respondidas? Sim. Sempre haverá pontas soltas e detalhes sem explicação — assim como existem no supracitado suicídio de Lucas Arcanjo, no acidente fatal de JK ou no infarto de João Goulart.

Não é estranho ou irracional achar que há uma história por trás da história. De algum jeito, mais ou menos sinistro, sempre há.

Com Celso Daniel, porém, o interesse da Lava Jato está relacionado a causar som e fúria, mais do que elucidar o caso. A questão, como apontou o delegado Lima, é: “Cui bono?” Quem ganha com isso?

As evidências apontam para Sergio Moro e seus fieis amigos.

Fonte: DCM, 02/04/2016

A reação de Cunha é a prova da efetividade da defesa de Cardozo


A defesa de Dilma por Cardozo na comissão do impeachment levou a uma pergunta óbvia: o que ele estava fazendo no Ministério da Justiça?

Cardozo falou durante cerca de duas horas sem ligar para provocações, enfático, teatral na medida correta— enfim, como um bom advogado.

Criticou as ilegalidades e “vícios” do impeachment, deu o peso necessário à palavra golpe sem abusar dela e criou bons achados: o pedido tem “um pecado original do qual jamais se libertará”.

“Houve desvio de poder, há ilegalidade no processo, ele foi instaurado como vingança, não tem base. É uma figura clássica, nunca posso usar uma competência para retaliar alguém”, disse.

“É um desvio de poder notório, e que continua quando se manda a delação do senador Delcídio do Amaral. Todo um conjunto de situações que caracteriza vício.”

Cardozo destacou que, por 15 anos, os tribunais de contas admitiram a prática de edições de decretos. “Portanto, se essa Casa admitir o impeachment haverá processos de impeachment em todo o país, de governadores e prefeitos. Todos praticam porque as cortes de contas aceitam isso.”

Mesmo que as pedaladas sejam consideradas crimes, algo do qual ele discorda, elas ocorreram no mandato encerrado em 2014 e, portanto, a presidente não pode ser penalizada.

“Fere o princípio da previsibilidade jurídica, fere a segurança das instituições, criam-se teses para justificar fatos a partir de uma concepção política. Não pode o país viver com tal situação de imprevisibilidade na gestão governamental. Ao defender a presidenta, defendo todos os governadores e todos os prefeitos”, argumentou, citando Alckmin.

Apontou o dedo: “A decisão [de Eduardo Cunha] não visou, na abertura do processo de impeachment, o cumprimento da Constituição. Ele usou da sua competência para fazer vingança e retaliação”.

A efetividade do discurso foi comprovada por Cunha, que deu uma coletiva visivelmente contrariado, o que não é de seu feitio, muito pelo contrário. Para um psicopata como ele, portador do que um professor definiu como Transtorno de Personalidade Dissocial, saiu do script.

Geralmente com um sorriso de lagarto, blasé, desta vez EC acusou o golpe. “O ministro José Eduardo Cardozo, obviamente, está faltando com a verdade e exercendo de forma indigna essa defesa dele”, afirmou.

Lembrou ter aceitado o pedido de impeachment no dia 2 de dezembro e que a primeira votação no Conselho de Ética ocorreu no 15.

“Então, ele falta com a verdade em todos os sentidos. Eu não vou ficar aqui batendo boca com ele, que busca polarizar comigo para tentar evitar a discussão”, declarou. “Essa não é a primeira vez que ele faz isso, tentando desviar o foco”.

O foco é ele mesmo, Eduardo Cunha, que comanda uma farsa política e jurídica montado na condição de réu do STF e de líder de uma quadrilha.

O elo mais forte e, paradoxalmente, mais fraco da corrente do golpe, o sujeito que, com seus apaniguados do PMDB, provocou o desabafo do ministro Barroso, do STF: “Meu Deus, essa é a nossa alternativa de poder”.

Arrancado de sua sociopatia, Cunha viveu menos um dia como o Predador de Schwarzenegger: “Se ele sangra, pode morrer”.

Fonte:DCM, 05/04/2016

CHICO, BOFF, MOURA, MORAIS E NEPOMUCENO FAZEM NOVO APELO PELA DEMOCRACIA


Cinco dos nomes mais expressivos da cultura brasileira, o cantor e compositor Chico Buarque, o ator Wagner Moura e os escritores Leonardo Boff, Fernando Morais e Eric Nepomuceno lançaram nesta terça (5) um novo manifesto em defesa da democracia.

No documento, eles afirmam que "o que vivemos hoje no Brasil é uma clara ameaça ao que foi conquistado a duras penas: a democracia".

"Uma democracia ainda incompleta, é verdade, mas que soube, nos últimos anos, avançar de maneira decidida na luta contra as desigualdades e injustiças, na conquista de mais espaço de liberdade, na eterna tentativa de transformar este nosso país na casa de todos e não na dos poucos privilegiados de sempre", reforçam.

O manifesto ainda ressalta que a tentativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff é um "golpe branco" e convoca para um ato pela democracia, que ocorrerá na segunda (11), na Fundição Progresso, no Rio.

Todo-Poderoso, Cunha descumprirá ordem do STF

Quem avisa é o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), aliado do presidente da Câmara, e segundo quem Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manifestou irritação com a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, em reunião com peemedebistas nesta terça-feira 5.

De acordo com o deputado, Cunha sinalizou que não cumprirá a determinação do ministro do Supremo para aceitar o pedido de impeachment de Michel Temer arquivado por ele em dezembro.

"Essa decisão do Supremo é um absurdo. Nós vamos ignorar e pronto", disse o parlamentar do DEM.

Segundo Marco Aurélio, Cunha deveria ter deixado a decisão para uma comissão de parlamentares, e não tê-la tomado sozinho.

Filho de Fernando Henrique tambem tem offshore no Panamá

Na semana em que eclodiu o escândalo dos "Panamá Papers", a revista Carta Capital revela como o filho do ex-presidente Fernando Cardoso, Paulo Henrique Cardoso, prosperou à sombra do pai, com direito a empresa offshore no Panamá.

Por meio da World Wide Partnership Importação e Exportação (WWP), PHC manteve durante uma década negócios com a Braskem, uma sociedade entre a Odebrecht e a Petrobras.

O negócio lucrativo veio logo após o período em que o governo FHC comandou privatizações de 27 empresas do setor petroquímico, com amplo financiamento do BNDES.

Documentos mostram também que pai e filho eram sócios em outra offshore, desta vez no Reino Unido.

As contas, no entanto, não estão vinculadas ao escritório panamenho Mossack Fonseca.

Marina pede eleições, mas não diz como governaria


À frente de um partido ainda minúsculo, com apenas cinco deputados e um senador, e sem vocação para alianças, a presidenciável Marina Silva lançou uma campanha ilusória; pediu novas eleições, como se um novo governo, legitimado pelas urnas, pudesse tirar o País da crise atual.

Marina lançou sua tese um dia depois da Folha de S. Paulo publicar o editorial "Nem Dilma nem Temer", que vai pelo mesmo caminho.

Nesta terça-feira, 5, a Rede anunciou que irá se aliar ao PSDB nas ações que pedem a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE.

Marina, no entanto, não indica nenhum caminho para resolver a crise de governabilidade e do modelo político brasileiro.

Ela não diz, por exemplo, como faria para aprovar qualquer projeto numa Câmara dos Deputados onde o presidente, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), enredado em diversos escândalos de corrupção, controla mais de 100 deputados, evita sua cassação e ainda é capaz de levar adiante processos de impeachment ilegítimos.

STF manda Cunha aceitar impeachment de Temer

Ministro Marco Aurélio Mello determinou que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), dê sequência ao pedido de impeachment contra o vice-presidente, Michel Temer, arquivado por ele em dezembro.

De acordo com o ministro do Supremo Tribunal Federal, Cunha não poderia ter simplesmente arquivado a peça, mas sim transmitido a decisão para uma comissão especial de parlamentares, que deveria analisar se as acusações contra Temer têm ou não consistência.

Nesta terça-feira, o presidente da Câmara rejeitou outros dois pedidos de impeachment de Temer, um deles apresentado por Cid Gomes.

Dilma: nada muda antes da votação do impeachment

Presidente criticou "factoides" criados pela imprensa e confirmou nesta terça-feira 5 que a reforma ministerial só será feita após a conclusão do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, cuja previsão de votação pelo plenário está prevista para a semana que começa no dia 17 de abril.

"Não iremos mexer em nada até a conclusão de processos de votação", disse Dilma Rousseff, que visitou a aeronave KC-390, da Embraer, na Base Aérea de Brasília.

Segundo ela, falar em mudança ministerial agora é especulação.

"São notícias sem base na verdade, sem consultas. Isso não é bom para o jornalismo. Lamento muito pois isso vai de minha saúde até a mudança na estrutura do governo. Por favor, temos de nos pautar pelo realismo".

A presidente voltou a ressaltar que impeachment sem base legal é golpe.

Torcidas de times do Rio farão ato pela democracia

Grupo Tricolores pela Democracia está convidando torcedores de diversos times do Rio de Janeiro para um ato em defesa da democracia e do mandato da presidente Dilma Rousseff.

"Se trata de reagir, de defender o voto e de dizer que não vamos engolir a seco esta ofensiva! Nós, torcedores dos times do Rio de Janeiro, não concordamos com o impeachment da presidenta Dilma, pois, não houve crime de responsabilidade", diz o grupo, que declarou apoio ao protesto realizado pela torcida do Corinthians.

O evento acontecerá no próximo sábado, 9, a partir das 10 horas, na estátua de Belini, no estádio do Maracanã.

Impeachment seria desastroso para a economia, advertem especialistas

Economistas Clemente Ganz Lúcio, do Dieese, e Guilherme Mello, professor da Unicamp, ouvidos pela RBA, afirmam que a solução da crise política deve passar pelo respeito à democracia e pela conclusão do mandato da presidenta Dilma Rousseff, que por sua vez deve ter a capacidade de reconstruir um diálogo nacional com a sociedade, agentes políticos e econômicos.

"Repactuação com os movimentos sociais, com o Congresso Nacional, montar uma base de apoio mínima para aprovar o que precisa, e uma vez superado o impeachment, apresentar uma estratégia econômica que já está basicamente formulada; haveria condições de até o final do ano que vem tirar o país da recessão", defende Mello.

Denúncia nocauteada


"Num depoimento de uma hora e 50 minutos, o advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, demoliu as acusações contra Dilma Rousseff e demonstrou que a única motivação real de um pedido de impeachment sem prova foi produzir uma manobra rasteira para bloquear a investigação sobre o suíço Eduardo Cunha depois que o Partido dos Trabalhadores anunciou que iria votar pela abertura de apuração das denúncias contra o presidente da Câmara", afirma o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília.

"Onde está o ilícito? Onde está a má fé?", perguntou Cardozo depois de passar a limpo as denúncias contra a presidente.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Estrella, o geólogo que descobriu o futuro do Brasil!

"Vocês acham que vamos compartilhar essa riqueza incomensurável com estrangeiros?"

O ansioso blogueiro foi lançar “O Quarto Poder” em emocionante solenidade em Nova Friburgo, RJ, organizada pelo jovem Rodrigo Garcia.


O “emocionante” ficou por conta do depoimento informal que o ansioso blogueiro colheu do grande brasileiro Guilherme Estrella, o geólogo que, na Petrobras, chefiou a equipe que descobriu o pré-sal!

Garcia se prepara para escrever um livro indispensável com depoimentos e documentos que registrem a patriótica carreira de Estrella

Aposentado, ele mora em Friburgo.

No evento propriamente dito, em breve pronunciamento, Estrella denunciou aqueles que praticam o que chamou de “terrorismo de Estado” - os transgressores que usam os direitos constitucionais e, dentro do aparelho de Estado, engendram a crise e o Golpe!

E sugeriu que os jovens da plateia usassem a internet, maciçamente, para enfrentar esses “selvagens”.

Porque a “grande mídia”, aqui chamada de PiG, o PiG defende os totalitários!, disse ele!

Nos camarins, antes do evento, o ansioso blogueiro recolheu esse vídeo - “Estrella, por que o pré-sal é nosso?”.

Depois, num jantar, cercado de jovens – e outros nem tanto, como o ansioso blogueiro – Estrella abriu o baú da memória prodigiosa.

E contou o episódio de Majnoon, um dos maiores poços de petróleo do mundo, que os geólogos da Petrobras descobriram no Iraque.

A narrativa ilustra o caráter mau-caráter, traidor, do Cerra, que luta furiosamente para cumprir o que prometeu à Chevron: entregar o pré-sal, como demonstra o WikiLeaks.

Contou o Estrella.

Em 1963, militares da corrente baathista assumiram o poder no Iraque, que era uma construção artificial dos ingleses, quando desmoronou o Império Otomano – assistir aLawrence de Arábia.

A certa altura, os jovens militares nacionalizaram o petróleo e criaram a INOC, Irak National Oil Company.

As petrolíferas a quem, hoje, o Cerra quer entregar o pré-sal recorreram, então, à Corte Internacional de Haia e, inacreditavelmente, venceram.

E se montou um embargo, de âmbito mundial, ao petróleo iraquiano.

O Iraque não podia mais vender petróleo, como aconteceu, recentemente, com o Irã, até fazer o acordo com os Estados Unidos.

Como se sabe, naquela altura, o Brasil importava 2/3 do petróleo que consumia e o Iraque era um de seus maiores fornecedores.

O Governo Geisel não teve duvida.

Desrespeitou o embargo e continuou a comprar petróleo do Iraque.

O tempo passou e o Governo do Iraque, agradecido, comprou Volkswagens brasileiros, pediu à empreiteira Mendes Junior – hoje destruída pelo Moro – para construir uma ferrovia lá, e chamou geólogos da Petrobras para tentar achar petróleo numa área promissora, mas inexplorada.

E a Braspetro, – hoje quase destruída pelo Moro - , sob a liderança de Bolivar Montenegro Guerra, descobriu um “super-gigante” poço.

O jovem Estrella estava lá, na equipe da Braspetro.

Segundo o contrato original, a Braspetro teria uma fatia gorda no que achasse, porque ela, sozinha, assumiu os riscos materiais e empregou a sua tecnologia para fazer a incrível descoberta!

Uma certa manhã, a equipe da Petrobras – que o Moro não descansa enquanto não destruir – foi convocada, em Bagdá, à direção da INOC.

Os dirigentes iraquianos disseram, em bom português:

- Parabéns, vocês são formidáveis, mas esse petróleo é nosso! Não faz nenhum sentido o Iraque compartilhar essa riqueza incomensurável com estrangeiros. O nosso futuro está aqui, em Majnoon. Então, nós agradecemos muito, vamos ressarcir sua empresa de todos os gastos feitos aqui, mas, passem bem!

E a Braspetro voltou para o Brasil de mãos abanando.

Abanando, não!

Com mais conhecimento, com um acervo tecnológico mais amplo, o que faz dela uma das melhores companhias petrolíferas do mundo.

Que o Cerra quer vender a preço de Vale – ou seja, a preço de banana!

(O Estrella é uma pessoa sensata e jamais pensaria nisso. Mas, o ansioso blogueiro imaginou que, se o Cerra fosse senador iraquiano e sugerisse entregar Majnoon à Shell, poderia ser vítima de um método de persuasão muito empregado pelos militares baathistas: o fuzilamento!)

O Conversa Afiada oferece essa narrativa e o vídeo do Estrella a todos aqueles que não puderam ir a Nova Friburgo.

Mas, que, nas ruas, na Câmara e no Senado, impedirão o Cerra de entregar Majnoon à Shell!

Fonte: Conversa Afiada, 25/03/2016

Roteiro do golpe prevê "Novo" STF, privatizações, mudança nas leis trabalhistas e financiamento privado de campanhas


O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) publica nesta sexta-feira (25) em seu Twitter o roteiro do golpe que está em curso no país.

Segundo ele, a articulação entre mídia, setores do Judiciário, grandes empresários e oposição não se limita a tirar o PT do poder, mas inclui mudanças nas leis trabalhistas, privatizações, ampliação do número de integrantes do Supremo, enfraquecimento da operação Lava Jato, alteração nas funções do MPF e PF, fim da participação dos estrangeiros no programa Mais Médicos e retorno do financiamento privado das campanhas eleitorais.

"Nos nomes cogitados para o 'novo' STF, estão o próprio Temer, e as demais indicações seriam de Aécio, Cunha e a OAB recebendo seu quinhão", diz o parlamentar.

Embaixadada Itália detona VEJA: nem a foto é real


Não durou nem 24 horas a fictícia capa da revista Veja que noticia um suposto plano de fuga do ex-presidente Lula para a Itália, como asilado político. Em nota, a Embaixada do país europeu, comanda por Raffaele Trombetta, diz que informações são "inverídicas".

"Relativamente ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar facilmente. O Embaixador Trombetta estava sentado, junto a todos os demais embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático", diz a nota.

Lula também rebateu à revista: "Não satisfeita em virar piada no Brasil, Veja resolveu passar vergonha em escala internacional. Fez uma reportagem de capa fantasiosa, para dizer o mínimo, e inventou que o ex-presidente Lula estaria planejando fugir para a Itália para evitar ser preso, com a ajuda da embaixada daquele país".

Resistência democrática contra a Lava Jato


"Após dois anos de espetáculo judicial, assiste-se a um despertar da consciência democrática da sociedade brasileira, a mesma que no passado produziu momentos inesquecíveis de resistência a movimentos autoritários", afirma o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasilia, sobre a recente sequência de mobilizações ocorridas em vários pontos do país, que defende o ex-presidente Lula, denuncia a tentativa de golpe contra Dilma Rousseff e aponta os abusos do juiz Sergio Moro.

"Ao atingir com brutalidade o mais popular presidente da história - ainda hoje e por larga margem, confirma o Datafolha - a Lava Jato deu a seus adversários um conteúdo popular que não possuíam", ressalta.

Lula: Com capa fantasiosa, Veja é mico internacional


O ex-presidente Lula rebateu a reportagem de capa desta semana da revista Veja, que o acusa de planejar asilo político na Itália.

"Não satisfeita em virar piada no Brasil, Veja resolveu passar vergonha em escala internacional. Fez uma reportagem de capa fantasiosa, para dizer o mínimo, e inventou que o ex-presidente Lula estaria planejando fugir para a Itália para evitar ser preso, com a ajuda da embaixada daquele país", publicou Lula no Facebook.

A embaixada da Itália também já se pronunciou negando a reportagem.

Tarso: Cunha tocar impeachment de Dilma é o “absurdo da ilegitimidade“


O ex-governador Tarso Genro (PT) afirmou nesta sexta (25) que a divulgação do listão da Odebrecht tem o objetivo de "proteger os que receberam recursos em caixa 2" e criar a ideia de que, se todos são iguais, Eduardo Cunha pode continuar tocando o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Aécio se enrola e não explica doações da Odebrecht“


Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Marcelo Zelic avalia que o senador Aécio Neves não conseguiu explicar as citações a seu nome no listão da Odebrecht.

"Na prestação de contas de Aécio Neves os números não batem. Faltam quase R$ 600.000,00 para que este lançamento feito no TSE correspondesse minimamente ao fato de seu nome aparecer na planilha de propinas, caixa 2 ou doações legais da Odebrecht", diz.

Dilma vai lançar fase 3 do Minha Casa Minha Vida


Terceira etapa, que vai ser iniciada na quarta-feira da próxima semana, terá um novo sistema para selecionar os beneficiários.

Um site vai centralizar o cadastro dos interessados em participar do programa, que serão selecionados automaticamente, uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU).

O financiamento também mudou.

A parcela de recursos públicos como contrapartida aos subsídios é atualmente de 17,5% e deve cair para 11%.

Para compensar a queda, a parcela do FGTS deve subir de 82,5% para 89%.

Tijolaço: sem prova contra Lula, MP quer delação falsa da Odebrecht


O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma há um "desespero dramático" dos operadores da Operação Lava Jato: "não há negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam Lula, não há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam Lula".

Por isso, a condição imposta aos presos da Odebrecht: delação só se citarem Lula; para o editor do Tijolaço, "o MP e Moro, nesta Semana Santa, estão dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz".

Planilhas da Odebrecht citam valores ligados a 316 políticos de 24 partidos


Folha, 23/03/2016 

Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos.

Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas – muitos deles integrantes da tropa de choque do impeachment – para o centro da Lava Jato. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados.

Não é possível, contudo, dizer com certeza a que se referem os valores, nem se foram efetivamente repassados. Pode ser doação legal, caixa dois, ou propina.

As planilhas foram reveladas pelo blog de Fernando Rodrigues, no UOL.

Clic neste link e Veja planilha

Investigadores ouvidos pela Folha dizem que existem suspeitas de que os fartos registros envolvam tanto doações legais, declaradas à Justiça, como entrega de dinheiro por via de caixa dois.

O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos na terça (22) e ontem o juiz Sergio Moro decidiu colocar sob sigilo o inquérito.

A lista da Odebrecht reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados e prefeitos de capitais e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Muitos dos supostos beneficiários ganharam apelidos ao lado de valores. O chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, é chamado de "passivo" ao lado de uma anotação de R$ 3 milhões que seria relativa à campanha de 2010. Naquele ano, ele concorria à reeleição no governo baiano.

Expoente da oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) é mencionado em planilha de pagamentos da eleição de 2010. Ele aparece como beneficiário de um repasse de R$ 120 mil da empreiteira. O senador José Serra (PSDB-SP) também aparece.

A Odebrecht também projetou pagamentos para grupos de "parceiros históricos" –relação que inclui o ex-presidente José Sarney, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá, todos do PMDB.

Adversário do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é chamado de "caranguejo" ao lado de anotação que indica o pagamento de "500", sem maior especificação.

Em uma das planilhas, sobre gastos da campanha de 2010, Eduardo Cunha aparece como "beneficiário" de doações feitas a outros dois partidos: PR e PSC.

Da oposição, são listados, entre outros, Paulinho da Força (SDD-SP), os tucanos Jutahy Magalhães (BA) e Paulo Abi-Ackel (MG), os democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ) e o peemedebista Osmar Terra (RS).

Outros dois são governistas: Paulo Teixeira (PT-SP), um dos deputados mais próximos de Lula, e Paulo Magalhães (PSD-BA).

O ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014, também aparece nas tabelas.

Renan, Cunha e Aécio são investigados ou já foram citados por delatores da Lava Jato como supostos beneficiários de propina na Petrobras da qual a Odebrecht é a maior pagadora.

A lista também traz políticos que passaram ao largo do escândalo até agora. Entre os estreantes, está o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que aparece na lista como beneficiário de uma doação de R$ 400 mil em 2010.

A maior parte dos supostos pagamentos citados refere-se à campanha municipal de 2012, com anotações sobre a candidatos indicados por líderes políticos de expressão.

Há itens como "indicações dep. Edinho Silva", em referência ao atual ministro da Comunicação Social, do PT, e "indicação Mendes Thame", ex-secretário-geral do PSDB nacional.

Entre os prefeitos citados estão o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apelidado de "nervosinho", e de Salvador, ACM Neto (DEM).

As listas também mostram uma possível tentativa de diluir os recursos na campanha eleitoral entre as diversas empresas do grupo Odebrecht. As empresas eram chamadas nas planilhas de "sponsor" (patrocinador). Também há citação a contribuições para candidatos da "região do Comperj", o complexo petroquímico do Rio que é uma das maiores obras da Petrobras.

SIGILO

O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, decretou o sigilo dos autos que contêm as planilhas da Odebrecht com os nomes de 200 políticos.

Em despacho, o juiz também intima o Ministério Público Federal que se manifeste "com urgência" sobre o envio do documento ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Para continuidade da apuração em relação às autoridades com foro privilegiado", afirmou o juiz.

Os papéis eram públicos até a manhã desta quarta-feira (23), mas já estão sob sigilo. Na relação da Odebrecht, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados, todos com foro no STF.

"Em decorrência de notícias da imprensa, constato que, aparentemente, na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior foram apreendidas listas com registros de pagamentos a agentes políticos", diz Moro no despacho.

"Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos", ressalta o juiz.

Comentários de leitores 

Acorda Brasil (2073) ontem às 21h54

Mesmo para os que não querem ver, não teve como a Globo esconder que protege a oposição de denúncias de corrupção.

Lala (990) ontem às 22h32

Esses escroques como Aécio, Caiado, Mendonça Filho, Imbassahy, Alckmin, etc, que vem pra tv julgar outros, quando são piores em todos os sentidos por mentirem descaradamente sobre os malfeitos e proppinas recebidas subrepticiamente, deveriam sofrer execreção pública nas ruas, nas praças, em qualquer ambiente onde estejam, pois iludiram criminnosamente o povo.Cadeia neles!

donna (332) ontem às 22h09

Uai, sêo juiz, agora que entre os citados estão os tucanos e a fins, então vai ser sigiloso?

Os comentários acima não representa a opinião do jornal e nem deste blog que a reproduz; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Fonte: Folha, 23/03/2016


Villas Bôas, o general da legalidade!​

Comandante do Exercito só trabalha com o art 142 da Constituição!

O Conversa Afiada reproduz do Facebook https://www.facebook.com/exercito/?fref=ts do Exército entrevista com o General Comandante Eduardo Villas Bôas sobre o momento atual.

Primeiro, ele observa que o Exército é uma instituição do Estado.

Que tem legitimidade e credibilidade para ser um elemento de estabilidade, diante da crise.

E, por isso, o Exército é pela Legalidade !

Já que se rege pelo artigo 142 da Constituição:

(Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.)

Villas Bôas espera que, depois da crise, o Brasil volte a discutir a "Questão Nacional", com um projeto, uma ideologia do desenvolvimento !
Como se sabe, essa Elite Golpista não tem o menor interesse em que o Brasil tenha um projeto nacional de desenvolvimento.

Eles não têm o que propor.

Desde que o Consenso de Washington caducou, o baú de ideias deles se esvaziou.

O projeto deles é entregar o Brasil à administração estrangeira.

E ser cidadão de segunda classe em Miami - e, se tiver muita sorte, em Paris !

Eles não olham para o Brasil como o Obama - para quem o Brasil é um lider !

É preciso mandar esses coxinhas de volta para casa, e esperar, como manda a Constituição, as eleiçoes de 2018 - quando perderão de novo, agora que estão todos incursos na lista do Marcelo Odebrecht.

É hora de recuperar a discussão do Nacionalismo,uma bandeira que está aí para ser empunhada.

Viva a Legalidade !

Clique aqui para ler "os golpistas despertaram o legalismo do brasileiro".

Acesse e assista a entrevista: Entrevista com o general Vilas Boas

PHA

Kennedy: história julgará impeachment sem crime



“Como ocorreu em relação ao suicídio de Getulio em 54, ao golpe militar de 64 e ao impeachment de Collor em 92, a História fará com o tempo um julgamento mais equilibrado e real sobre os dias de hoje”, diz o colunista Kennedy Alencar.

Ele ressalta que Dilma Rousseff não é investigada oficialmente na Lava Jato e que é fundamental a necessidade de um crime de responsabilidade para justificar o atual pedido de impedimento.

“Sem crime de responsabilidade caracterizado, será um golpe branco, sim”.

Ciro: PMDB e PSDB se unem pela “morte” da Lava Jato


Pré-candidato à Presidência da República e ex-ministro, Ciro Gomes (PDT-CE) afirma que os dois partidos se articulam para "assaltar" o governo da presidente Dilma a fim e acabar com as investigações, que começam a atingir com força nomes da oposição, como Eduardo Cunha, do PMDB, e Aécio Neves, do PSDB.

"O objetivo maior é assalto ao poder, tirando o povo da jogada. E o objetivo lateral é encerrar a Lava Jato. (...) A coalizão PSDB/PMDB está tentando, entre outras coisas, simples e puramente, o fim e a morte da Lava Jato. A democracia brasileira precisa saber que o [procurador-geral da República, Rodrigo] Janot conseguiu mil contas na Suíça de políticos de tudo que é de partido. E eles estão fazendo jantares em Brasília e conversando explicitamente que é preciso acelerar o impeachment, derrubar a Dilma, e com isso sinalizar para o povo que a Lava Jato concluiu sua finalidade e agora está na hora de encerrá-la", diz Ciro, em entrevista ao Broadcast Político.

Fernanda Torres: grampo de dona Marisa é desejo hediondo de satanizá-la


Atriz Fernanda Torres critica a decisão do juiz Sérgio Moro de divulgar os grampos de conversas da família do ex-presidente Lula: "Dentre todos os grampos da Lava Jato, um, de menor relevância, me causou impressão. Nele, dona Marisa solta um palavrão para desabafar com o filho o incômodo com o panelaço. É uma conversa íntima, cuja reprodução em rede aberta só serve a um desejo hediondo de satanizá-la. Nenhum de nós sobreviveria a uma exposição pública dessa ordem, não é aceitável, não pode ser".

Juiz da Corte sueca: um juiz valer-se de grampo é impensável na Suécia


Um dos 16 integrantes da Suprema Corte da Suécia, juiz sueco Göran Lambertz afirma que "alguns atores do processo legal que se desenvolve no Brasil não são totalmente independentes em relação aos aspectos políticos".

"Porque trata-se de algo tão impensável na Suécia, que não consigo sequer imaginar que isso possa ocorrer. Valer-se de grampos e divulgar conversas telefônicas interceptadas, seja de que cidadão for, não é tarefa de um juiz", diz.

Jornalista diz listão da Odebrecht pode atingir Judiciário, militares e até o MP

Um interlocutor da Odebrecht, segundo a colunista Mônica Bergamo, diz que o comunicado de que a empresa está disposta a fazer colaboração "definitiva" com a Justiça é um aviso de que o listão nas mãos da Lava Jato poderia atingir não apenas quase todo o universo político, mas também setores do Judiciário, da diplomacia, dos militares e até do Ministério Público.

'Há inclusive uma aposta de que, de tão abrangente e explosiva, a Lava Jato poderia caminhar inclusive para uma operação "abafa"', diz ela.

Filósofo diz que o que temos é 'um golpe e nada mais'


"A crer no andar atual da carruagem, teremos um golpe de Estado travestido de impeachment já no próximo mês. 

O vice-presidente conspirador já discute abertamente a nova composição de seu gabinete de 'união nacional' com velhos candidatos a presidente sempre derrotados. 

Um ar de alfazema de República Velha paira no ar", diz Vladimir Safatle, professor de filosofia da Universidade de São Paulo.

Ele alerta ainda para o caráter surreal de um golpe conduzido por delinquentes contra uma presidente acusada de pedaladas fiscais.