domingo, 31 de maio de 2015

Em Época, a única revista que não dedicou capa ao escândalo na FIFA, Globo é vítima dos crimes de J.Hawilla


Das quatro revistas semanais, Época, da Editora Globo, foi a única que não dedicou sua capa ao escândalo de corrupção que atinge o futebol mundial; na chamada da reportagem interna, a Globo, que detém os direitos de transmissão dos principais campeonatos brasileiros, é vítima do empresário J.Hawilla; "como o empresário J.Hawilla criou e alimentou um esquema internacional de pagamento de propinas, que levou à cadeia dirigentes da Fifa", diz a chamada; ora, se Hawilla comprava os torneios e os revendia imediatamente à Globo, que é sua sócia em emissoras no interior paulista, não é aplicável o chamado domínio do fato?

Jurista denuncia abuso da PF e do MP contra Pimentel


Em artigo exclusivo para o 247, o jurista Luiz Moreira, professor de direito constitucional, questiona os métodos de estado policialesco utilizados na Operação Acrônimo, deflagrada na última sexta-feira, que, na prática, promoveu busca e apreensão na residência do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, uma vez que ele é casado com a jornalista Carolina Oliveira, alvo da ação; "o que leva o ministério público federal a solicitar medida tão invasiva quando um mínimo esforço investigativo poderia esclarecê-lo?", questiona Moreira; "qual o propósito dessa busca e apreensão na residência, em Brasília, do Governador de Minas Gerais?"; Moreira lembra ainda que autoridades policiais deveriam saber que "Governadores de Estado só poderem ser investigados, nos crimes comuns, pelo Superior Tribunal de Justiça e que, do mesmo modo, um mandado de busca e apreensão, na casa de um Governador de Estado, só possa ser assinado por ministro daquela Corte".

Fonte: Brasil247, 31/05/2015

Em Belém, manifestantes protestaram contra a violência e a impunidade

Na manhã de hoje, aqui em Belém, três mil manifestantes (calculo da Polícia Militar) protestaram contra a violência e a impunidade e clamaram por Justiça e Paz. Entre eles, grupos de familiares e amigos de vítimas da violência em Belém, dirigentes de entidades, integrantes de igrejas e populares.

Eles se concentraram, a partir das 8h, ao lado da Estação das Docas, de onde saíram em caminhada pela Avenida Presidente Vargas e deram uma volta em torno da Praça da República. No final, se concentraram em frente ao Teatro da Paz, que foi abraçado simbolicamente pelos manifestantes.

Nos discursos dos coordenadores do movimento e nas frases em placas e cartazes exibidos pelos manifestantes, clamores pela Paz e por Justiça e repúdio à violência e à impunidade.


Fonte: José Maria Piteira (Face), 301/05/2015

Ministério Público recomenda o Governo Jatene a repor os dias parados na Educação Estadual

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Fonte: Sintepp, 27/05/2015


Janio: "PSDB deixou cair 46 máscaras" com doações de empresas


O jornalista Janio de Freitas criticou neste domingo o apoio do PSDB à votação ao financiamento de campanhas eleitorais por empresas, aprovado na Câmara nesta semana. Para o jornalista, o partido, liderado pelo deputado Carlos Sampaio, deixou cair a "máscara"; "Na hora da verdade, o chão do plenário da Câmara ficou repleto de máscaras de bem-intencionado. O PSDB e seu líder, Carlos Sampaio, deixaram cair 46 - nº de deputados federais do PSDB - de uma vez com esses votos pela permanência do dinheiro de empresas para financiar candidatos –a velha causa da corrupção mais devastadora", afirmou Freitas

Não espere as coisas acontecerem...

Erro de Cunha pode anular doações empresariais


O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) argumenta que a manobra do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para liberar o financiamento empresarial de campanha foi inócua; segundo ele, a polêmica emenda do deputado Celso Russomano (PRB/SP) prevê que candidatos só poderão receber recursos de pessoas físicas, enquanto os partidos políticos, de pessoas físicas e jurídicas; "O que é que Cunha e Russomano esqueceram? OS PARTIDOS SÃO PESSOAS JURÍDICAS! Ou seja, os partidos, com essa emenda, não poderão repassar UM TOSTÃO aos candidatos, mesmo que receberem milhões das empreiteiras amigas!", diz ele; leia a íntegra de "a esperteza, quando é demais, come o dono".

Genro defende Vaccari, que não conheceu seu neto

Pessoas, histórias e lutas que não ficarão pelo caminho

Por João Mateus Jr.*

Conheço João Vaccari Neto há pouco mais de um ano. É pouco tempo para conhecer por completo uma pessoa, mas foi o suficiente para aprender muito sobre essa figura pública. Quando o conheci pessoalmente ele já estava secretário de finanças do Partido dos Trabalhadores (PT). O mesmo partido ao qual me filiei aos 14 anos de idade e no qual já não militava mais.

Sem medo algum de errar, atesto que conheci um grande homem, um esposo atencioso e um pai cuidadoso e presente.

Escrevo esse texto 24 horas após o nascimento do primeiro neto de Vaccari, fruto de sua filha única. Ele, lamentavelmente, não esteve presente nesse momento único vivenciado por sua família. O motivo que o fez estar ausente nesse momento sublime é conhecido: Vaccari está preso preventivamente pela conhecida operação “Lava Jato”.

A prisão de Vaccari Neto, solicitada pelo Ministério Público Federal e decretada pela Justiça Federal do Paraná, baseia-se em um tripé tão frágil que faria corar qualquer indivíduo minimamente isento. Meras ilações, suposições e conclusões precipitadas que não encontram qualquer alicerce em provas que as sustentem. Tudo baseado em delações premiadas de criminosos confessos, alguns deles flagrados com centenas de milhões de dólares no exterior e que com seus acordos de delação escaparam de duras penas de prisão.

A operação “Lava Jato” começou com a promessa de passar a limpo um dos graves problemas da nação: a relação promíscua entre o capital e o poder. Infelizmente, atinge um ponto melancólico no qual um réu confesso (e inclusive já condenado), flagrado com milhões de dólares em contas secretas no exterior, cumpre pena em casa e um homem acusado sem provas, privado dos seus direitos constitucionais, tem na pena de prisão preventiva a antecipação de pena que só os malabarismos midiáticos da Justiça Federal do Paraná permitem.

João Vaccari Neto não está preso por ser João Vaccari Neto. Ele está preso única e exclusivamente por ter sido o Secretário de Finanças do PT, numa medida desesperada do andar de cima da sociedade em criminalizar todo um partido e assim retirá-lo do poder. As elites conservadoras assistiram nas últimas quatro eleições os seus representantes serem derrotados pelas forças populares. Só os ingênuos acreditariam que essas derrotas seriam aceitas como parte do jogo democrático.

O PT foi construído com o sacrifício de muitos, forjado no seio da luta pela redemocratização. Em sua fundação tiveram papel fundamental operários, sindicalistas, intelectuais, estudantes, trabalhadores rurais. Esse agrupamento de atores políticos permitiu o nascimento de um partido com estrutura, participação popular e ideias único no País.

A eleição do presidente Lula permitiu colocar em prática muito daquilo que o partido defendeu historicamente. As engrenagens sociais da nação foram colocadas em funcionamento a todo vapor, e o País, que se acostumou a alijar do fruto do trabalho seus próprios filhos, passou a mudar.

Os governos federais do PT serão lembrados como aqueles no qual o trabalhador apresentou aumento real e continuado de renda, os estudantes de baixa renda foram às universidades antes frequentadas apenas pelos mais ricos, milhões de famílias conseguiram sua casa própria e outras tantas milhões deixaram a linha da miséria, o que resultou na saída do nome “Brasil” do famigerado “mapa da fome” da ONU.

Pela primeira vez em nossa história, o Estado tinha voltado sua atenção para os mais necessitados. E esse “crime” nunca foi aceito pela casa grande, pelos senhores do capital e seus bajuladores de plantão, todos devidamente acobertados e estimulados pela mídia tupiniquim caolha e entreguista. Ao ver-se rodeada nos aeroportos por pessoas que elas consideram inferiores, ao ver o filho da empregada doméstica cursando medicina na mesma universidade que seu filho, as forças do atraso iniciaram essa campanha de ódio contra o PT, que cega e permite que a lei e a constituição sejam afrontadas diuturnamente com o objetivo único de acanhar o governo e destruir com meios escusos o PT. O julgamento que vale para um partido é o das urnas, e nesse o PT passou com louvor.

Quando decretou a prisão de Vaccari baseado em um processo mambembe, a Justiça desafiou a todos aqueles que detém um mínimo de bom senso e coerência a levantar-se, independente de orientação política, em uníssono contra tal arbitrariedade. Afinal, a violação dos direitos básicos de um indivíduo é uma violação contra todos os indivíduos.

Não queremos e não aceitamos nenhum tipo de privilégio ou tratamento privilegiado, mas também não queremos e não aceitamos ser tratados de forma pejorativa. Não há nos autos uma só prova contra Vaccari, nenhum motivo que justifique sua prisão preventiva.

Ninguém está acima da Justiça. Caso o Estado ache pertinente, que julgue Vaccari, mas que o faça com ele em liberdade. Ao término do processo, não nos restará dúvidas de que ele será inocentado e que a verdade virá à tona. Caso essa prisão preventiva seja mantida indeterminadamente, o dano a ele talvez seja irreparável.

Aguardamos ansiosos a libertação de Vaccari e a JUSTIÇA.

A defesa dele é a defesa do PT, dos avanços sociais e dos legados do presidente Lula.

*João Mateus Jr. é médico, pai do recém-chegado João e genro de João Vaccari.

Até que ponto chegou a desvalorização do professor!



Avião solar, em fase de testes, inicia voo de 5 dias


Em imagem de divulgação, o avião Solar Impulse 2 decola na madrugada deste domingo (31) de aeroporto na cidade de Nanquim, na China, rumo ao Havaí, nos EUA. Esta será a sétima etapa do desafio de volta ao mundo da aeronave, que é movido exclusivamente por energia solar. 

Segundo os responsáveis, este trecho de travessia do oceano Pacífico será o mais complicado do projeto devido à instabilidade do clima nesse oceano, agravada pela atual temporada de tufões, e à enorme distância do voo. O piloto suíço André Borschberg espera completar a viagem em cinco dias