domingo, 24 de maio de 2015

Jornalista da Globo desabafa: "Nunca vi tanto ódio. Tenho vontade de ser petista...só de birra!"


A jornalista da GloboNews/Folha-SP Bárbara Gância reagiu ao clima de ódio que está sendo instituído pelos tucanos no Brasil.

Bárbara critica diversos momentos das gestões petistas nos últimos doze anos, porém considera que o ódio e a demagogia ultrapassaram todos os limites no atual cenário político nacional.

“Esse ódio crescente e tão palpável ao PT quanto um transatlântico que jorra do coração dos “conservadoressauros” na direção daqueles que, juntos são milhões, mas não conseguem nunca acumular mais riqueza do que o famoso 1% dos ricos já deu”, escreveu.

Bárbara também ironizou a indignação seletiva dos propagadores do ódio. “E o problema lá de Furnas e do Aécio? Há uma montanha de coisas em estados de todas as mais variadas importâncias, está faltando dizer isso a quem, ao Papai Noel?”.

Fonte: B29, 11/05/2015

sábado, 23 de maio de 2015

Tucano rebate fanáticos pelo impeachment: "ignorantes políticos!"


Xico Graziano, assessor especial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e diretor do site Observador Político, uma semana após a eleição presidencial do ano passado, já começara a se estranhar com os movimentos que pedem “impeachment” de Dilma Rousseff; agora, após os tucanos recuarem do pedido de impedimento da presidente, ele voltou a criticar os golpistas e defendeu a posição do seu partido; "Repilo essa virulência de certos revoltados contra Aécio e FHC. Quem pensam que são para esculachar todo mundo que não concorda com suas teses radicais de direita? O que os move para desprezar os conselhos políticos de FHC? Qual o direito que julgam ter para acusar Aécio? Pobres intolerantes", disse

O Parlashopping

Kim, o Menino Maluquinho, vai ao Congresso protocolar mais um pedido de impeachment da presidenta. Não sabe ele que os parlamentares têm assuntos muito mais importantes e muito mais urgentes para tratar

Lelê Teles
Quando o Pequeno Kim, heroi dos midiotas, iniciou sua marcha para Brasília, o Brasil se encheu de curiosidade com a presença de uma inusitada marchadeira.

É que uma analfabeta política, exibindo garbo, se juntou à multidinha e potóco, potóco, potóco, pernas para o Planto Central.

O que faria essa saltitante donzela no meio daquela passeata, puseram a se perguntar atônitos curiosos em bares, feiras de livros, estádios vazios, velórios e até em presídios.

Certeza que ela acreditou que se tratava de uma caravana de jovens que dormiriam na esplanada à espera da inauguração do Parlashopping, um shopping center anexo ao Congresso e com estacionamento vertical e pago.

Uma espécie de Daslu do cerrado. Coisa de gente granfa.

Dizem que a edificação monumental terá a forma de um jabuti. Niemeyer morreu e, como não previu essa urgentíssima demanda parlamentar, não rabiscou nada que se parecesse com um centro de compras e de diversão.

Apesar de ter emplacado na esplanada um grande jabuti com o rabo curvado, conhecido como Museu da República.

Pelo twitter, a garbosa marchadeira recebeu a informação de que o shopping parlamentar ainda estava no papel e sem previsão de inauguração.

A moça deu meia volta e voltou ao Iguatemi, para lamber um delicioso e colorido sorvete importado.

Mas a enquete continua, as pessoas perguntam umas às outras em bares, boates, academias, prostíbulos, food trucks, em acareações da justiça e mesmo na Grande Ordem dos Surdo-mudos: por que diabos um shopping, o que terá nele?

De um coisa todos sabemos, no shopping do Congresso jamais terá black friday, porque friday parlamentares não trabalham.

Jaça terá ali um amplo salão, só para homens: tintura em bigodes, poda em barbas, pinça em sobrancelhas...

Já ouço Feliciano entrando de mãos dados com Bolsonaro no famoso coiffeur, todo amistoso e fanfarrão: "Jaça, apara na frente e pica atrás."

Diferente dos shoppings convencionais, o Parlashopping não terá lanchonetes, chega daquela budega do Buani, aquele farofeiro que dedurou Severino Cavalcanti por superfaturamento de quentinhas em sua fuleira lanchonete na Câmara.

O Parlashopping terá somente churrascarias e restaurantes, o Piantella já reservou espaço que terá a mesma mesa reservada ao eterno Dr. Ulisses, o náufrago.

E oh, esquece essa de pongar em manifestações somente com o intuito de dar rolezinho no Jabutizão, no Parlashopping só entrará de crachá, porque será um shopping exclusivo.

Jane Corner e outras cafetinas da capital já tentam barrar a obra, que terá um efeito devastador no rufianismo, no lenocínio e na cafetinagem em Brasília.

É que agora as esposas dos parlamentares não sairão mais da capital. E já cobram dos maridos uma emenda parlamentar que inclua o Bolsa Louis Vuitton família.

Uma vez que nada nesse shopping será pago com dinheiro vivo, as lojas estarão credenciadas a aceitarem somente cartões corporativos, tickets e vales corporativos.

Sairá tudo do bolso do contribuinte.

Eraldo Pereira terá dificuldade de fazer o seu pinga-fogo no salão verde. Daqui pra frente tudo será feito no shopping.

Deputados e deputadas darão entrevistas sobre cortes no orçamento enquanto enxáguam os cabelos, fazem as unhas, beliscam um camarão ou experimentam um sapato agulha.

O Pequeno Kim, e seu pequeno grupo de órfãos de Aécio, continua sua marcha ao Planalto, para se proteger da chuva ele colocou uma panela na cabeça.

O Menino Maluquinho vai ao Congresso protocolar mais um pedido de impeachment da presidenta. Não sabe ele que os parlamentares têm assuntos muito mais importantes e muito mais urgentes para tratar.

Ao chegar em Brasília, o Pequeno Kim vai se deparar com uma imagem que nunca mais sairá de sua cabeça, a fachada do Congresso Nacional.

O desenho é claro, o Congresso Nacional é um Grande Agá.

Fone: Brasil: 247, 22/05/2015

Brasília está dominada por uma coalizão de gatunos, disse Ciro Gomes


Ceará 247 - O ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes voltou a desferir críticas sobre os políticos com declarações polêmicas nesta sexta-feira 22, durante sua participação na 3ª edição do Fórum Brasil, promovido pela revista CartaCapital em São Paulo. 

Ele declarou que Brasília, com exceção da presidente Dilma Rousseff, que definiu como "honrada e tem espírito público", está "dominada por uma coalizão de gatunos e incompetentes".

No Congresso, disse ele, há "ladrões convocando CPIs e bandidos acusando gente séria de ser bandido".

Segundo Ciro, "qualquer bodega tem um projeto no Ceará, mas o Brasil não tem projeto" para retomar o crescimento. "O Brasil não tem agenda", acrescentou.

Ao comentar sua saída das disputas eleitorais, Ciro sugeriu que pode sair definitivamente da polícia. "Vou dar uma folga aos eleitores, fazer um detox da política e quem sabe não volte mais", disse. 

Ao comentar sua nova fase como executivo na Transamazônica, subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), disse: "Agora pertenço ao mundo empresarial, mas eu nunca me supus um porco capitalista".

Fonte: Brasil247, 22/05/2015

Ministério Público denuncia funcionários de empresas do trensalão do PSDB


O Ministério Público de São Paulo denunciou seis representantes de empresas suspeitas de formação de cartel e de fraudar licitações do Metrô; o promotor também pediu à Justiça a prisão preventiva de um dos integrantes do suposto esquema; a denúncia criminal é contra funcionários que representavam as empresas contratadas para reformar 98 trens das linhas 1-Azul e 3-Vermelha do Metrô; o Ministério Público diz que a concorrência, que aconteceu entre os anos de 2008 e 2009, durante governo do PSDB, foi fraudada; entre as provas apresentadas está uma tabela que mostra como as empresas dividiam os contratos

Esta guerra política está prejudicando a sua vida

Você odeia o PT? Ótimo, vote na oposição em 2018. Quer criticar, critique. Mas não apoie essa política de terra-arrasada que o PSDB e setores da imprensa estão fazendo
Eduardo Guimarães
Escrevo poucos minutos antes de ir para o aeroporto tomar um voo até Teresina (PI), onde participarei de um encontro local de blogueiros pelos próximos três dias – minha participação será no sábado (23), por volta das 13 horas.

O post da sexta-feira, portanto, será escrito de uma região do país que quero muito conhecer, pois tal conhecimento me faz falta. Acredito que a viagem me permitirá exterminar estereótipos erigidos contra uma das regiões mais estereotipadas do Brasil.

Até lá, quero deixar o leitor com um apelo. Chegou a hora de cada um, não importando qual for sua visão político-ideológica, começar a pensar um pouco em si mesmo. Claro que este chamado não visa os que lucram ou perdem com a política; dirijo-me ao cidadão comum.

Você, homem da multidão, que não integra grupos de interesse organizados, tem que refletir sobre essa guerra política incessante que o Brasil vem travando em um momento em que o país deveria estar voltado para reativar a sua economia.

Não será tirando o PT do poder ou elegendo medidas administrativo-econômicas como o grande satã que a economia voltará a andar – está paralisada por uma crise política que rouba confiança dos agentes econômicos.

Na terça-feira, o PSDB levou ao ar um programa eleitoral televisivo em que tentou vender ao brasileiro que sua vida não melhorou ao longo da última década e que o problema da corrupção no país é uma invenção do PT.

Vamos falar sério: isso é uma loucura.

Na quinta-feira, o partido entra com uma denúncia criminal contra o PT e diz que o impeachment "não é para agora".

Interesses políticos à parte, essa Espada de Dâmocles foi colocada sobre a cabeça dos agentes econômicos por um partido político da importância do PSDB, que não apenas já governou o país por oito anos como tem chances consideráveis de voltar ao poder.

Você que apoia os panelaços e as manifestações antipetistas, e que vibra com iniciativas como essa do PSDB, ainda que não saiba está se prejudicando – a menos, é claro, que seja ligado a grupos políticos ou econômicos de oposição ao governo Dilma, que buscam lucro político-econômico decorrente do enfraquecimento da situação.

Se você, porém, tem apenas tendência político-ideológica mas depende do funcionamento do país – e, sobretudo, da economia – para viver bem, com tranquilidade e segurança, saiba que insuflar essa guerra política é um tiro no pé.

Essa paralisia que a política está impondo à economia a fará piorar muito antes de melhorar. E tudo por nada.

Não caia nessa esparrela de que a corrupção vai acabar se o PT for "exterminado". Se fuzilassem todos os políticos, filiados e simpatizantes petistas, a corrupção não diminuiria um milésimo por cento.

Você odeia o PT? Ótimo, vote na oposição em 2018. Quer criticar, critique. Mas não apoie essa política de terra-arrasada que o PSDB e setores da imprensa estão fazendo. Não apoie os presidentes das duas Casas do Congresso usarem suas influências sobre a maioria dos congressistas em prol da "solução" dos rolos deles com a Justiça.

Essas trocas de insultos incessantes entre "petralhas" e "coxinhas", esses protestos antipetistas que agridem pessoas na rua por parecerem – apenas parecerem – petistas é mais um fator de insegurança social e econômica.

Há milhões de brasileiros favoráveis ao PSDB, ao PT, ao PMDB etc. Não são todos bons ou ruins. Entre todos, há os bons, os maus e os que não são nem bons nem maus, mas, apenas, humanos.

Já ultrapassamos todos os limites da insensatez. Chegou a hora de refletir que o Brasil é uma grande nave e que estamos todos a bordo dela.

O país tem um governo democraticamente eleito que você pode até não gostar, mas que, se não conseguir governar, mesmo que seja derrubado antes da hora, lá na frente, até lá os efeitos desse processo vão fazer vítimas. Muitas vítimas.

Você pode ser uma delas.

A economia irá afundar, a intolerância e até a violência vão aumentar, enfim, a sua vida irá piorar. Poderá pagar com seu emprego e até com a sua vida, pois o clima de beligerância entre correntes políticas contrárias já começa a descambar para a violência.

Quanto mais crise, mais gente desesperada. Quanto mais gente desesperada, maior o contingente daqueles que buscam "soluções" erradas, muitas vezes até criminosas, no auge do desespero.

O Brasil vive um problema econômico que nem é de tão difícil solução, se as paixões político-ideológicas forem deixadas de lado. Imagine o país como uma família que está gastando mais do que a renda familiar e que precisa fazer cortes de gastos. Claro que é legítimo cada familiar lutar para ser menos atingido, mas essa disputa tem que se ater a essa questão sem que cada membro dessa família fique puxando a faca um para o outro.

Contudo, não é o que está acontecendo. Há uma guerra política que chega a flertar com a violência. Não é caso, ainda, de prever um confronto civil, mas essa intolerância, esse ódio todo que se vê por aí impede a economia de retomar seu funcionamento normal.

Como já foi dito, isso assusta os agentes econômicos; torna o futuro extremamente imprevisível e o que o capital mais almeja é previsibilidade.

A próxima eleição está logo aí. Você não gosta do PT, do PSDB, do PMDB? Seja qual for o partido – ou os partidos – do qual não gosta, em 2016 você poderá mandar seu recado votando em quem quiser. E 2018 vem logo depois.

Seria bom, também, lembrar que ninguém é seu inimigo mortal só por ver a política de forma diferente da sua. Os "petralhas" e "coxinhas" têm os mesmos interesses. Nenhum deles quer ver o país afundar.

Isso não significa que não se deve criticar o governo, mas essa visão de que é preciso arrumar um pretexto para depor ou manietar um governo legitimamente eleito, repito, é um tiro – de bazuca – no seu pé.

Trocando em miúdos: enquanto Dilma estiver no poder ela tem que ter condições de governar ou você se ferra. Simples assim.

Não pense que dá para entregar o Poder Executivo a outro; ele será exercido por quem o ocupar. Se essa pessoa estiver de mãos amarradas, quem sai perdendo é o povo – do mais rico ao mais pobre.

Um governante manietado não interessa nem a quem apoia nem a quem não apoia. Um processo fajuto de impeachment – do tipo que "não é para já" – tampouco interessa ao país. Nesse meio tempo, a economia sofrerá ainda mais e você é quem vai pagar o pato.

Claro que se existisse alguma razão legítima, não decorrente do mero inconformismo com a derrota eleitoral de 2014, o país teria que passar por esse trauma. Mas porque alguns políticos querem se fortalecer para 2018 você vai deixar que o governo não consiga governar?

Aí é roça. Para você

Ora, se você não tem perspectiva de uma boquinha no governo que vier a substituir o de Dilma, não vai ganhar nada com isso. Pense bem. Ponha suas paixões de lado e, pelo amor aos seus filhos, netos ou a você mesmo: reflita.











Auditores fiscais do Paraná fizeram doações a campanha de Richa/PSDB

e como recompensa, foram promovidos


Um novo escândalo atinge o governo do tucano Beto Richa, no Paraná; nada menos que 291 dos 933 auditores fiscais do estado doaram para a campanha do governador à reeleição, em 2014; destes, 219 foram promovidos e passaram a receber salários de R$ 30 mil mensais, que equivalem ao teto da categoria; doações dos auditores a Richa somam R$ 1 milhão; denúncia enviada ao Ministério Público sustenta que a mulher do governador, Fernanda Richa, foi quem condicionou as doações às promoções.

Cientistas políticos detonam o “distritão” de Cunha

Brito: Cunha quer um sistema eleitoral onde só quem tem milhões pode concorrer com chances.

O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço, com o posicionamento da Associação Brasileira de Ciência Política:


Embora, sob o comando da dupla Eduardo Cunha-Renan Calheiros, o Congresso Nacional esteja virando a Casa Verde imaginada por Machado de Assis em seu maravilhoso “O Alienista”, os Simão Bacamarte parlamentares, duvido eu, terão força para implantar o “distritão” que pretende o primeiro deles, que chegou a dar um “passa-fora” no seu pupilo escalado para cumprir a tarefa de relatar o projeto da forma que havia sido mandado fazer.

Cunha, é claro, quer um sistema eleitoral onde só quem tem milhões para sustentar esquemas de cooptação de prefeitos e vereadores e, assim, obter votações estrondosas – das quais só se excetuam, em geral, as chamadas “celebridades” – pode concorrer com chances.

E que dá margem a situações, sobretudo em estados de bancada mais reduzida, ao absurdo, por exemplo, de um partido ter 25 ou 30% dos votos e não eleger nenhum deputado, porque não teve nenhum candidato entre os “top” de votação individual, por conta de votos equilibrados entre diversos deles. Ou seja, 25, 30 ou mais até dos votos vão, literalmente, para o lixo.

Mas a grande maioria da Câmara não foi eleita assim, com um caminhão de votos. E mão é suicida.

Nessa, Cunha não arrasta o “baixo-clero”.

Mas vale, como registro da decência e da correção de quem estuda a política como ciência e forma de exercer a democracia, registrar o manifesto dos cientistas políticos brasileiros, feito através da Associação Brasileira de Ciência Política, contra esta monstruosidade.


Ao Excelentíssimo Senhor Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Presidente da Câmara dos Deputados (Brasília, DF)

Nós, estudiosos da ciência política brasileira, vimos por meio desta manifestar posição contrária à adoção do modelo de sistema eleitoral denominado “distritão”, que será objeto de votação no plenário da Câmara dos Deputados, no dia 26 de maio de 2015.

A introdução do distritão nas eleições para a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores representará um verdadeiro retrocesso institucional. Com o fim do voto de legenda e da transferência de votos dentro das agremiações partidárias, os candidatos correrão por conta própria, a título individual, enfraquecendo os partidos políticos e potencializando o personalismo na corrida eleitoral. Além disso, diferentemente do atual modelo, milhões de votos serão jogados fora, visto que somente serão válidos os votos dos eleitos.

Ao que tudo indica, o distritão acarretará o aumento dos custos das campanhas eleitorais, pois, sem incentivo algum para a cooperação dentro dos partidos, os candidatos necessitarão de maior exposição individual. Ademais, facilitará o renascimento de oligarquias regionais e contribuirá para a diminuição da qualidade da representação política, ao proporcionar maiores condições de vitória a concorrentes sem experiência parlamentar.

Se a necessidade de uma reforma política surge do diagnóstico de que os partidos são frágeis, a adoção do distritão parece ter como objetivo fragilizá-los ainda mais, interessando a certos segmentos da classe política profissional, em particular àqueles com maior facilidade para dispor de vultosos recursos para suas campanhas. Nesse sentido, observamos com preocupação a possibilidade de sua implantação e reiteramos nossa posição contrária à sua propositura.

Em tempo: assinam o documento (até o momento):

Adalberto Cardoso (IESP-UERJ), Adriano Codato (UFPR), André Luiz Coelho (ECP-UNIRIO), Armando Boito (DCP-UNICAMP), Bernardo Ricupero (DCP-USP), Bruno Pinheiro Wanderley Reis (DCP-UFMG), Carolina de Paula (pós-doutoranda no IESP-UERJ), Carlos Melo (INSPER), Carlos Pereira (FGV-Rio), Cláudio Gonçalves Couto (FGV-SP), Clayton Mendonça Cunha Filho (pós-doutorando no IREL-UnB), Emerson Urizzi Cervi (UFPR), Fabiano Guilherme Mendes Santos (IESP-UERJ), Fabrício Pereira da Silva (ECP-UNIRIO), Filomeno Moraes (UNIFOR), Guilherme Simões Reis (ECP-UNIRIO), Jawdat Abu El-Haj (DCS-UFC), João Paulo Saraiva Leão Viana (DCS-UNIR), José Maurício Domingues (IESP-UERJ), Josênio Parente (UECE; UFC), Katiuscia M. Galhera (doutoranda em Ciência Política na UNICAMP), Leonardo Avritzer (DCP-UFMG), Luciana Veiga (ECP-UNIRIO), Manoel Leonardo Santos (DCP-UFMG), Manuel Domingos Neto (UFF), Marcia Ribeiro Dias (ECP-UNIRIO), Maria do Socorro Braga (UFScar), Maria Hermínia Tavares de Almeida (USP; CEBRAP), Marcelo Borel – (doutorando em ciência política no IESP-UERJ)
Oswaldo E. do Amaral (DCP-UNICAMP), Paulo Roberto Neves Costa (UFPR), Rachel Meneguello (DCP-UNICAMP), Vinicius Valentin Raduan Miguel (DCS-UNIR)

Fonte:Conversa afiada

Wyllys diz que vídeo foi adulterado por Éder Mauro


Wyllys disse que o trecho de uma fala antiga foi editado de forma manipuladora (Foto: Divulgação)

O deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) classificou como fraude um vídeo postado pelo deputado delegado Éder Mauro (PSD-PA). O parlamentar eleito pelo Rio de Janeiro garante que teve a fala manipulada. A declaração foi feita nesta quinta-feira (21), na CPI que investiga o aumento de mortes e desaparecimento de jovens negros no Brasil.

“Isso foi um ato criminoso. Foi uma fraude cometida sobre uma fala que eu fiz numa reunião antiga. Eu exijo que a CPI faça um comunicado público para reprimir esse fato”, disse o deputado do Psol.

Segundo Wyllys, na edição fraudulenta ele aparece falando que "pessoas negras e pobres são mais perigosas que as pessoas brancas". O deputado explicou que ele comentava, na verdade, é que "há um discurso racista, muitas vezes promovido pela mídia, que passa a ideia de que as pessoas negras são mais perigosas do que as pessoas brancas".

Na sessão, Wyllys exigiu que a CPI se posicione sobre o ato, pedindo, inclusive, a saída do paraense do colegiado.

O vídeo foi postado na página do delegado nas redes sociais e já possuía mais de 10 mil compartilhamentos, até a noite de hoje. “Eu não posso estar aqui representando o povo brasileiro, pela parcela do estado do Pará, e ter que ouvir pessoas falar (SIC) que quer a liberação de droga, que quer o que jovem considere que é um comércio e que acha que vai ser uma profissão”. Nas imagens o delegado aparece exaltado e gritando para o deputado do PSol “Tu és um destruidor de famílias”.

Assista:

O presidente da CPI, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou que a comissão não tem competência para desligar nenhum integrante, pois essa é uma atribuição dos partidos. Ele disse que vai disponibilizar a intervenção completa do deputado Jean Wyllys e afirmou que na próxima terça-feira (26) a CPI vai se pronunciar a respeito do fato.

Fonte: Antonio Santos/DOL/Agência Câmara), 21/05/2015

Ivete Bastos: “Simão Jatene está agindo como ditador”

Vereadora diz que Jatene usa máquina pública para punir quem votou contra ele

Ivete Bastos e Jatene
A falta de diálogo do Governo do Pará com os profissionais de educação sobre a greve da classe, que iniciou no dia 25 de março deste ano e, que continua por tempo indeterminado virou motivo de revolta da vereadora santarena, Ivete Bastos (PT). Além da greve dos professores, Ivete denunciou outros problemas ocasionados pela má administração do governador Simão Jatene.

Em pronunciamento na segunda-feira, 20, na tribuna da Câmara, Ivete criticou o estado de abandono, com que o governo do Estado relegou a população de Santarém e da região Oeste do Pará, principalmente nas áreas da saúde, infraestrutura, segurança pública e educação. “Com relação à educação, Jatene tem sido um verdadeiro ditador, demonstrando um completo desrespeito à categoria, desvalorizando ainda mais a educação no Estado”, declarou a Vereadora.

Segundo ela, o governador Simão Jatene virou as costas para a região em todas as áreas, onde nada se consegue em benefício da população. Para Ivete, enquanto os professores estão em greve, ele viaja pelo mundo e ainda autoriza um helicóptero para monitorar os profissionais de educação, como se fossem delinqüentes, em vez de combater a falta de segurança. Sobre a saúde, a vereadora Ivete Bastos disse que são mais de R$ 7 milhões, que o Estado deixou de repassar ao Município nos últimos dez meses, deixando a população totalmente descoberta de atendimento básico.

De acordo com Ivete Bastos, a falta de segurança toma conta da região e as pessoas temem até sair de casa. A Vereadora afirma que a população já devia ter percebido a má intenção de Simão Jatene quando se colocou contra a criação do Estado do Tapajós e, que mesmo assim ainda deu uma votação expressiva a ele. “O Governador responde com retaliação, relegando a região ao abandono total”, afirmou a Vereadora.

Ivete Bastos atribui o descaso do Governador para com a região a um tratamento político sórdido por conta do projeto de criação do Estado do Tapajós, demonstrando-se um verdadeiro ditador e utilizando a própria máquina pública para punir as pessoas que votaram contra ele.