terça-feira, 14 de outubro de 2014

PSB dará apoio a Dilma em 4 Estados

Mesmo já tendo declarado apoio formal candidatura de Aécio Neves (PSDB), o PSB irá fazer campanha pela reeleição de Dilma Rousseff (PT) em ao menos quatro Estados.

O partido fechou com Dilma no Acre, na Bahia, no Amapá e na Paraíba. Nos dois últimos, os governadores do PSB disputam o segundo turno com o PT nas chapas.

O PSB nacional aprovou na semana passada o apoio a Aécio, mas deixou espaço para que fossem "ressalvadas as realidades dos Estados".

A brecha, que liberou os governadores Camilo Capiberibe (AP) e Ricardo Coutinho (PB), foi seguida por correligionários de outros Estados.

O PSB baiano, liderado pela senadora Lídice da Mata, anunciou apoio a Dilma aproveitando, nas palavras dela, "uma brecha objetiva".

"O documento [de adesão a Aécio] faz ressalva a especificidades dos Estados e não determina quais são; portanto, não nos sentimos rompendo com o partido", disse Lídice, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo, atrás do eleito Rui Costa (PT) e de Paulo Souto (DEM).

Editoria de Arte/Folhapress 


Pesou na decisão a aliança entre o PSDB de Aécio e o DEM do ex-governador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), rival do PSB da BA.

O apoio a Dilma, no entanto, colocou Lídice em campo oposto ao da ex-ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon (PSB), com quem dividiu chapa.

Calmon disputou o Senado e também foi derrotada.

A ex-magistrada, ligada a Rede Sustentabilidade, partido que Marina Silva tentou fundar antes de se filiar ao PSB, anunciou apoio a Aécio e se colocou disposição para subir no palanque tucano.

"Eliana é uma grande companheira, mas nunca fez política no Estado. É diferente do PSB", minimizou Lídice.

A Rede havia defendido a neutralidade ou o apoio a Aécio entre seus militantes, medida que causou discórdia entre apoiadores da ex-senadora em vários Estados.

Em São Paulo, por exemplo, 7 dos 12 integrantes da executiva estadual da Rede deixaram a direção descontentes com a declaração de voto de Marina em Aécio.

SEM EXCLUSO

Escolhido nesta segunda (13) como novo presidente do PSB, Carlos Siqueira disse que a sigla "aceita a divergência", mas trabalhará para "levar adiante a vontade da esmagadora maioria, que decidiu pelo apoio ao Aécio".

Apesar de não se opor as opções divergentes no Amapá, na Bahia e na Paraíba, ele indicou que gostaria de "discutir com os companheiros" a decisão do PSB do Acre.

Na terra natal de Marina Silva, o partido integra a coligação do governador petista Tião Viana, que disputa o segundo turno contra Márcio Bittar (PSDB) e anunciou, na semana passada, que fará campanha para Dilma.

Segundo Siqueira, o apoio petista "não é assim tão unânime" no Estado, e o fato de o PSB não disputar cargos majoritários na chapa de Viana seria levado em conta.

O Acre foi um dos nicos Estados onde Marina venceu o primeiro turno. Ela teve 42% dos votos, ante 29% de Aécio e 28% de Dilma.

Fonte: Notícias Widi, 14/10/14

Marina ao decidir apoiar Aécio, pode acabar com dois partidos de uma só vez

A adesão de Marina Silva a Aécio Neves o seu caminho convencional, mas, para formular os argumentos vazios que invocou, não precisava de tantos dias, bastavam minutos. Além disso, Marina já tem convivência bastante com a política para saber que nenhuma condição exigida de Aécio tem valor algum: se eleito e por ela cobrado, no esqueceria o velho refrão político "as circunstâncias mudaram". Ao espichar as atenções por mais uns dias, no entanto, Marina instalou a implosão em dois partidos. Um feito, sem dúvida.

A demora de Marina proporcionou tempo para que uma ala do Partido Socialista Brasileiro, com o estandarte da viúva de Eduardo Campos, articulasse o abandono da linha tradicional do partido, de centro-esquerda, e a necessária derrubada dos dirigentes mais identificados com o PSB. Novo rumo: adesão a Aécio.

Em termos partidários, como se o PSB fosse extinto, com uma descaracterização que preserva apenas o nome e a sigla. Não de todo, aliás, com o humor já se referindo ao "novo PV": não de Partido Verde, mas Partido da Viúva.

O manifesto "A favor da nova política" tem argumentos consideráveis e reúne, em corrente própria, os que se integraram Rede Sustentabilidade, partido de Marina, para construir novos modos de fazer política. E consideram a adesão a Aécio, decidida por Marina, "grave erro" e contrária ao "projeto original da Rede Sustentabilidade", ao torná-la "parte da polarização PT x PSDB". A adesão agrava-se porque Aécio, diz o manifesto, tem "integração orgânica desconstituição de direitos, aos ruralistas e ao capital financeiro", três frentes a que a Rede se ope por princípio.

Para contornar a reação de correligionários valiosos, Marina Silva precisará de argumentos melhores do que lhe bastaram para aderir ao candidato do PSDB, em vez de "rejeitar as duas candidaturas". Rede se remenda. O PSB, não.

Fonte: Iberoamerica, Jânio Freitas, 14/10/14

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Movimentos sociais de Pernambuco decidem apoiar Dilma

Organizações da sociedade civil e movimentos Sociais de PE lançam, nesta segunda (13), manifesto de apoio a Dilma

reprodução

Organizações da sociedade civil e movimentos Sociais de Pernambuco lançam nesta segunda-feira, 13 de outubro, o Manifesto Pernambuco com Dilma 13. Será no auditório do SINTEPE, às 15h.

Alexandre Pires, coordenador do Centro Sabiá e um dos organizadores do evento, lista pelo menos três motivos para os movimentos sociais estarem fechados com Dilma Rousseff:

“A possibilidade de diálogo com os movimentos e organizações sociais, como vem ocorrendo nos últimos 12 anos, principalmente para que se avance ainda mais nas mudanças estruturais, como reforma política, reforma agrária e o debate sobre a democratização dos meios de comunicação”, diz.

“Temos sinalizações concretas do governo do PT nos últimos 12 anos de que as prioridades do governo estão de fato voltadas para as políticas e programas sociais em prol das comunidades mais pobres”, completa.

Pires prossegue afirmando que a população do campo e da periferia tem tido a oportunidade de viver com mais dignidade, sobretudo com a geração de trabalho e com a garantia da alimentação dessas pessoas, via políticas públicas como o Bolsa Família e o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

“Já temos confirmação da presença de 20 organizações, movimentos e fóruns do campo e da cidade, para participar do evento e assinar o manifesto”, conta.

Informações da assessoria do Manifesto PE com Dilma.

Fonte: Diário de Pernambuco, 13/10/14

O apoio de Marina a Aécio racha o PSB

O apoio a Aécio dividiu o PSB, sigla que abrigou Marina há um ano, quando a ex-senadora não conseguiu o registro da Rede na Justiça Eleitoral. Na semana passada, o PSB, que estiveram aliados ao PT de 2002 a 2013, no plano nacional, decidiu declarar apoio ao tucano.

Contrário ao apoio, o atual presidente da sigla, Roberto Amaral, acabou perdendo o posto e será substituído por Carlos Siqueira, escolhido em eleições internas realizadas hoje para substituí-lo. Fundador do PSB, Amaral foi ministro da Ciência e Tecnologia de Lula e sempre foi próximo ao PT.

Após ser preterido no comando da sigla, Amaral declarou apoio a Dilma e fez duras críticas ao correligionários, entre elas a de que já estão negociando ministérios num eventual governo tucano.

Antes de Amaral, a deputada federal Luíza Erundina (PSB-SP), favorável à neutralidade, já havia criticado a decisão do PSB, com o argumento de que apoiar o PSDB é incoerente com o discurso da nova política.

Os diretórios do PSB na Bahia, Acre, Paraíba e Amapá também apoiam Dilma. Nos dois últimos, o PT está na coligação que sustenta os candidatos ao governo --Ricardo Coutinho e Camilo Capiberibe. No Acre, o PSB apoia a reeleição do petista Tião Viana, amigo de Marina.

O diretório de Pernambuco, a mulher de Eduardo Campos, Renata, e os filhos do ex-governador, declararam apoio a Aécio. A prima de Eduardo, Marília Arraes, integrante da juventude do PSB, declarou voto em Dilma.

Com apoio de Marina a Aécio, membros da Rede deixam comando da sigla em SP

O apoio da ex-senadora Marina Silva (PSB) ao candidato do PSDB à sucessão presidencial, Aécio Neves, causou uma debandada na Executiva Estadual da Rede em São Paulo. 

Em carta, divulgada nesta segunda-feira (13), sete coordenadores do partido, que foi abrigado pelo PSB na disputa eleitoral deste ano, pediram renúncia de suas atribuições no comando estadual. 

No texto, o grupo afirma que o apoio a qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial que passaram para o segundo turno reforça a polarização entre PT e PSDB, a qual foi criticada pela Rede no primeiro turno da disputa presidencial. 

"Um apoio, explícito ou velado, por parte da Rede a qualquer um dos candidatos finalistas reforça o argumento daqueles que acusam a sigla de ser mais do mesmo, de ser só uma nova roupagem para a velha e corrupta política que tanto nos dispusemos a combater", disse. 

Em uma crítica ao PSDB, o grupo afirma que não pode servir indiretamente a um projeto de poder que "já foi testado" e com o qual ele não concorda. 

"As nossas esperanças de um Brasil mais justo, mais ético e mais sustentável mostraram-se como mercadorias, à venda por promessas que não surtirão resultados a médio e a longo prazo", ressaltou. 

Ao todo, deixaram a Executiva da Rede em São Paulo os coordenadores executivos Valfredo Pires e Marcelo Pilon; os coordenadores de comunicação Emílio Franco e Renato Ribeiro; os coordenadores de finanças Gérson Moura e Marcelo Saes e o coordenador de organização Washington Carvalho. 

"No primeiro turno, a Rede tinha como discurso sair da polaridade entre PSDB e PT. E, agora, quebra-se essa posição", criticou Valfredo Pires. 

Em nota, divulgada na quinta-feira (9), a Executiva Nacional da Rede manifestou como legítimos no segundo turno os voto de seus militantes "em branco, nulo ou em Aécio Neves". 

O porta-voz da Rede em São Paulo, Alexandre Zeitune, lamentou a renúncia dos integrantes do comando estadual do partido. 

"Houve um debate interno e foi decidido seguir a decisão nacional. Há um grupo que se sentiu incomodado e a gente lamenta", disse. 

Fonte: Folha de S. Paulo, 13/10/14

Era para ser um massacre contra Mantega, mas Fraga decepcionou, diz FT

FERNANDO NAKAGAWA / TWITTER @FNAKAGAWA

Estadão, 13.10.14


Blog de jornal britânico mostra decepção com desempenho de Armínio Fraga em debate contra Guido Mantega e diz que PSDB precisa desconstruir ideia de que “o que é bom para os mercados é ruim para as pessoas”

LONDRES – Era para ser um massacre a favor de Armínio Fraga, mas o resultado foi decepcionante. É assim que o blog do jornal britânico Financial Times sobre mercados emergentes, o BeyondBrics, avalia o debate entre os dois representantes econômicos das candidaturas de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Guido Mantega deveria ser um “alvo fácil”, mas Fraga pecou por um “pragmatismo frio e detalhes técnicos de um banqueiro central”, diz o blog.

Perfil. Mantega é “populista e coerente” e Fraga, “frio e técnico” / Divulgação

No texto “Em confronto com Mantega, Fraga decepciona”, o blog do FT comenta o debate entre Fraga e Mantega transmitido pela GloboNews na noite de quinta-feira. “Era para ser um dos maiores massacres da eleição do Brasil”, diz o texto que cita as fragilidades da atual gestão econômica, como o crescimento de “mísero 0,2%”, inflação acima da meta e o discurso do governo que culpa a crise internacional pelos problemas do Brasil. “Em suma, Mantega deveria ter sido um alvo fácil”.

O FT reconhece que o discurso de Fraga contra Mantega “certamente tinha os argumentos corretos”. “O governo precisa corrigir o modelo econômico, combater a inflação, aumentar o investimento, atrair capital, construir credibilidade e reduzir os empréstimos desnecessários do BNDES”, diz o blog ao enumerar os argumentos do assessor econômico do candidato tucano. “O que é música para os ouvidos dos investidores”.

Apesar disso, o resultado não foi tão favorável a Fraga. “Enquanto Mantega falou como um político confiante com narrativas populistas e coerentes (embora um pouco falhas), Fraga respondeu em grande parte com um pragmatismo frio e detalhes técnicos de um banqueiro central”, diz o FT. O blog reconhece que, após os anos do ministro Mantega, o mercado recebe positivamente esse pragmatismo de Fraga. “No entanto, não são essas pessoas que Fraga tem de convencer”, diz, ao comentar que a maioria do mercado já vota em Aécio.

“Fraga e o PSDB precisam encontrar uma maneira de transmitir a mensagem econômica para a média da população brasileira e desconstruir a crença comum de que o que é bom para os mercados é ruim para as pessoas e vice-versa”, diz o FT.

A corrupção é um câncer na vida do Brasil



O governo do PSDB, no passado, foi marcado pela corrupção. Portanto, não é o Aécio, do PSDB, que tem moral para falar contra a corrupção!

Governador da Bahia, Jaques Wagner diz: "Não reconheço em Aécio alguém que possa dar aula de ética"

Governador da Bahia, Jaques Wagner   Foto: Tácio Moreira / Metropress

Depois de ajudar a eleger Rui Costa o seu sucessor, o governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT, agora se preocupa com a reeleição da sua correligionário Dilma Rousseff, que disputa o segundo turno com Aécio Neves, do PSDB. Em entrevista à Folha de S.P., Jaques criticou o tucano e disse que ele não pode falar de ética. "Há muita hipocrisia. Não reconheço em Aécio alguém que possa dar aula de ética. O povo sabe que tem santo e diabo em todos os partidos.Ninguém ganha eleição dizendo 'sou honesto'", disse.

O governador reconheceu que faltou pulso ao PT para promover a reforma política. "O grande erro do PT foi não ter tido mais pulso para fazer a reforma política, porque ou destrói a máquina eleitoral do jeito que está hoje ou todo mundo vai para o ralo. E não vejo o Aécio propor [sobre reforma política], a única coisa que fala é sobre fim da reeleição, para atender a pedido do Alckmin [governador de São Paulo]", completou.

Jaques voltou a criticar o presidenciável da oposição e acusou o PSDB de dividir o Brasil entre ricos e pobres. "Um título verdadeiro ao ex-presidente Lula é o de grande conciliador nacional. Ao contrário do que Aécio mente na TV, quem sempre dividiu o Brasil entre ricos e pobres foi o PSDB, que nunca trabalhou na permeabilidade social. Pobre não tem raiva de rico, pobre tem raiva da exclusão. E nós incluímos 40 milhões", afirmou.


Fonte: Radio Metropole, 13/10/2014 

domingo, 12 de outubro de 2014

Aprendendo nossa língua

A corrupção está tomando conta do Brasil

Hoje, mais do que nunca sou um ser angustiado com o presente e o futuro do nosso País. Chegou o tempo em que as pessoas sérias não se sentem bem, pois a corrupção tornou-se algo banal. Falam que os políticos são corruptos, mas eles são corruptos porque os eleitores aceitam ser corrompidos. Em muitas situações são os próprios eleitores que são os corruptos e os políticos corrompidos. Seja qual for a situação, o corrupto e o corrompido estão praticando o mesmo crime.

A verdade é que o processo eleitoral da forma que está organizado propicia práticas que não são salutares a democracia e nem tão pouco garantem a representatividade no campo legislativo e executivo porque, na maioria absoluta das vezes, é o poder econômico que garante a eleição deste ou daquele candidato.

Ora, assim sendo, o investidor seja o próprio candidato ou patrocinadores das candidaturas, não investem pura e simplesmente num projeto político, mas na possibilidade real ter o retorno multiplicado do investimento realizado. 

E não se pode abrir mão de investimentos pois uma campanha para ter visibilidade e, passar a ter chances de vitória, precisa necessariamente de investimentos em recursos humanos, materiais e logísticos e esses custos são altos.

Por outro lado, num processo eleitoral há interesses inconfessáveis, que podem prejudicar projetos políticos viáveis do ponto de vista do interesse social.

Descobri, nesta eleição, um crime eleitoral que se dá de forma articulada. Uma pessoa recolhe os títulos eleitorais, negocia os votos com um determinado candidato, recebe o valor total e passa a metade ou menos da metade do valor para os donos dos documentos.

Mas a corrupção não se resume ao processo eleitoral e sim ao dia-a-dia da sociedade. Nas instituições, sejam ela governamentais ou não, a corrupção está presente. Quando alguém suborna um guardo de trânsito, compra uma carteira de habilitação, faz um "gato" na energia elétrica, muda uma sentença judicial, vota num candidato sabidamente corrupto e mais uma centenas de outras ações, está fortalecendo a corrupção, ramificando-a, criando um monstro que prejudica a todos indistintamente.

O pior é que muitas dessas pessoas têm a cara de pau de falar contra a corrupção como se elas tivessem moral para isso.

Cruzeiro e São Paulo. líder e vice-líder do Brasileirão, perdem, Inter e Atlético Mineiro avançam


Flamengo goleou o Cruzeiro no Maracanã por 3 a 0

Luan, do Atlético marcou contra o S. Paulo. O jogo foi 1 a 0 no Estádio Independência
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Inter venceu Fluminense e agora é o 2º colocado do Brasileirão. A partida terminou em 2 a 1

Congresso: quase 40% dos parlamentares eleitos são investigados pela Justiça

Agência O Globo - 12/10/14

BRASÍLIA - Quase 40% dos deputados federais campeões de votos e dos senadores eleitos no último domingo são investigados em procedimentos na Justiça a partir de acusações da polícia e do Ministério Público (MP), com suspeitas que vão de desvios de recursos e improbidade administrativa a crime de tortura e desrespeito à Lei Seca. Levantamento do GLOBO revela que 40 dos 108 parlamentares mais votados são acusados de diferentes crimes em instâncias judiciais. Boa parte deles é de novatos que, a despeito do sucesso nas urnas, já chegam ao Congresso com a possibilidade de serem investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para onde são transferidos os processos e inquéritos de autoridades com foro privilegiado - benefício assegurado a partir da posse, em fevereiro de 2015.

O levantamento levou em conta os três deputados federais mais votados em cada estado e o senador que conquistou a vaga disputada nesta eleição. Aparecem na lista dos processados ex-ministros, ex-governadores e ex-prefeitos. Há ainda parentes de políticos e neófitos que já chegam ao parlamento com explicações a dar. A acusação mais comum é de improbidade administrativa, quando ações tomadas em cargos públicos são questionadas.

A nova bancada da bala, reforçada por campeões de votos que fazem propostas de apelo eleitoral, como a redução da maioridade penal, tem diversos problemas com a Justiça. Os três deputados mais votados no Pará, em Goiás e no Distrito Federal são policiais e assumirão seus mandatos na Câmara tendo de esclarecer acusações do MP. O delegado Eder Mauro (PSD-PA) foi denunciado por crime de tortura, envolvendo pai e filha - uma criança de dez anos - como supostas vítimas. A Justiça entendeu que a criança sofreu ameaça e, diante da prescrição, a acusação referente a ela acabou arquivada. A denúncia relacionada ao adulto continua sob investigação. A assessoria do PSD na Câmara informou que o delegado está em viagem e não foi localizado.

Delegado Waldir (PSDB), o deputado mais votado em Goiás, é réu numa ação civil pública por improbidade administrativa. Segundo ele, a ação se refere a sua atuação como delegado-adjunto da Delegacia de Roubos em Goiânia. A perícia num carro roubado e adulterado demorou 4 horas para ser feita porque, segundo Waldir, havia só um perito na delegacia.

- A ação foi movida por conta do meu trabalho policial. Só não foi arquivada por causa da demora da Justiça - disse Waldir.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que já exerceu o cargo na Câmara, é réu em ação de improbidade, em ação penal por peculato, é investigado por crime previsto na Lei de Licitações e já foi condenado por porte ilegal de armas. Campeão de votos no DF, ele é suspeito de remunerar a empregada com recursos da Câmara. No exercício da atividade policial, ele já foi acusado de homicídio.

- Fui ouvido na semana passada e levei a minha empregada, mostrei a carteira assinada. Já a arma apreendida num mandado de busca foi plantada no cofre do apartamento, que era frequentado por oito pessoas diferentes. Dos meus inquéritos do tempo de polícia, eu tenho orgulho.

Novidade na Câmara, Shéridan (PSDB) foi a mais votada de Roraima e chega à Casa com o apoio do marido, o ex-governador José de Anchieta (PSDB). Os dois são alvo de uma ação impetrada em setembro pelo MP sobre titularidade de terras. Segundo a denúncia, Anchieta concedeu a ela um título definitivo de propriedade rural dentro de um programa de regularização de terras. Shéridan já era secretária estadual. A assessoria da deputada afirmou que ela não foi citada e não tem conhecimento da ação.

Um dos campeões de processos é o mais votado em Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Ele é citado em dez ações de improbidade que tramitam na Justiça, com um suposto dano ao erário de R$ 7,5 milhões. Zeca é vereador em Campo Grande e ex-governador do estado. O advogado do parlamentar, Newley Amarilla, disse que as ações penais do "escândalo da farra da publicidade" no governo local foram trancadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque não se comprovou qualquer vinculação com Zeca do PT. No caso de 12 ações de improbidade na esfera cível, o advogado disse que Zeca já se livrou de 2 - denúncias nem teriam sido recebidas.

Mais votado no Rio, o deputado Jair Bolsonaro (PP) responde a um inquérito no STF por crime ambiental, mais especificamente pesca ilegal em Angra dos Reis. Ele nega qualquer ilegalidade. Já o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), filho da senadora reeleita e presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Kátia Abreu (PMDB-TO), tentou na Justiça anular uma multa de R$ 85 mil aplicada pelo Ibama por conta de um desmatamento ilegal em sua fazenda. Em 2012, a Justiça Federal negou a anulação da multa. Em nota ao GLOBO, ele afirmou que a multa foi "arbitrária" e que acabou "judicialmente suspensa". A assessoria de Abreu enviou uma certidão negativa de débito junto ao Ibama.

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento acabou desistindo de continuar no Senado após as denúncias que custaram o seu cargo no processo da faxina no início do governo Dilma Rousseff, mas recebeu dos amazonenses expressiva votação ficando em 3º lugar para a Câmara. O processo sobre as irregularidades na pasta foi arquivado, mas é investigado no STF por falsidade ideológica e crime de responsabilidade quando era prefeito de Manaus. Responde a outros processos de improbidade no Amazonas. A assessoria de Nascimento não conseguiu localizá-lo para falar sobre o tema.

Campeão de votos do Amapá, o ex-prefeito de Macapá Roberto Góes (PDT) chegou a ser preso pela Polícia Federal numa operação de combate a desvio de recursos públicos. Hoje, responde a seis ações por improbidade e a uma ação penal. A assessoria não deu retorno à reportagem.

Terceiro mais votado em São Paulo, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) responde a inquérito no STF por supostamente ter funcionários fantasmas em seu gabinete. Seriam pessoas ligadas a suas igrejas que recebem da Câmara sem prestar serviço. No último despacho, o ministro Celso de Mello autorizou a Procuradoria-Geral da República a ouvir um ex-funcionário que corrobora a acusação. Seu chefe de gabinete, Talma Bauer, afirma que se trata de uma apuração e que os funcionários efetivamente trabalhavam para o mandato.

Na lista há um deputado que conseguiu uma liminar para não ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. João Rodrigues (PSD) foi o segundo mais votado em Santa Catarina mesmo tendo sido condenado em 2010 pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região por direcionamento de licitação para a compra de retroescavadeiras. Ele conseguiu uma liminar do STJ para suspender o efeito da condenação e conseguiu se candidatar. Seu advogado, Marlon Bertol, afirma que na decisão do TRF ficou registrado que não houve dolo nem dano ao erário. Diz que a jurisprudência "evoluiu" desde então e que seu cliente deve ser absolvido no STJ.

A deputada Iracema Portella (PP-PI) responde a uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal do Piauí. Ela é acusada de ter usado no início deste ano o jornal de divulgação do mandato do seu marido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), para fazer promoção pessoal. Antes do recebimento da denúncia pela Justiça, Iracema e Ciro negaram ato de improbidade administrativa. Segundo eles, a publicação servia para a divulgação de atividades parlamentares e a deputada sequer era pré-candidata.

O deputado eleito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) tem 21 ações por improbidade administrativa na Justiça paraibana, referentes ao período em que foi prefeito de Campina Grande, entre 2005 e 2012. Em março, o MP entrou com uma ação contra Veneziano por entender que houve irregularidades na doação de terrenos públicos do município. O GLOBO ligou e enviou mensagem SMS para Veneziano, mas ele não deu retorno.

Dilma diz que exploração eleitoral de suposta propina na Petrobras é "leviana"

A petista convocou coletiva de imprensa para afastar danos das denúncias da sua campanha de reeleição. Ela defendeu a apuração

Grasielle Castro - Correio Braziliense, 10/10/2014

Depois da repercussão negativa dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, a presidente Dilma Rousseff (PT) convocou coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (10/10), para tentar afastar possíveis danos das acusações à sua campanha de reeleição. A petista repetiu que tem "tolerância zero" com a corrupção e defendeu uma apuração rigososa das denúncias de pagamento de propina ao PT, PMDB e PP por empreiteiras com contratos na empresa.

A presidente disse que foi surpreendida pelo conteúdo dos depoimentos e relacionou a divulgação das denúncias ao período eleitoral. "Acho muito estranho e muito estarrecedor que, no meio de uma campanha eleitoral, façam esse tipo de divulgação. Acredito que, para o Brasil, é muito importante, para que de fato a gente combata a corrupção, que a gente não deixe uma coisa se misturar com a outra. Que haja de fato interesse legítimo, real, concreto de punir corruptos e corruptores. Agora, que não se use isso de forma leviana em períodos eleitorais e de forma incompleta, porque nós não temos acesso a todas as informações", disse.

Ela repetiu discurso que tem usado durante a campanha de que não aceita corrupção em seu governo. "Queria reafirmar que tenho tolerância zero com a corrupção ou com qualquer outro tipo de irregularidade", disse Dilma. A petista disse que, como presidente, "tomou medidas para que garantir que nem a Polícia Federal nem o Ministério Público, no que se refere ao procurador-geral da República, tivessem aparelhamentos e fossem induzidos nessa ou naquela direção".

A presidente aproveitou para atacar o PSDB, de seu adversário nas urnas, Aécio Neves. "Quero lembrar que nem sempre foi assim no Brasil. A Polícia Federal foi aparelhada sim. Foi dirigida durante um tempo por pessoas que tinham filiação ao PSDB", disse. A petista completou lembrando que o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, que atuou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ficou conhecido como engavetador-geral da República.

Em depoimento à 13ª Vara Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse também que o Partido dos Trabalhadores ficava com 2% a 3% dos valores dos contratos superfaturados na empresa. Segundo seu depoimento, o PT era o partido que tinha mais diretorias na estatal e, por isso, o que recebia mais recursos por meio de corrupção em contratos com as maiores empreiteiras do país.

Rapidinhas

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff assinou neste domingo (12) o documento "Presidente Amiga da Criança", da Fundação Abrinq, se comprometendo a trabalhar pelos diretos da criança. Dilma encontra-se no Centro de Educação Unificado (Céu) Jambeiro, em Guaianazes, na zona leste da capital paulista. Segundo Dilma, há várias medidas para saber se um país se desenvolveu, mas uma forma importante é saber como este país trata suas crianças.

O deputado Hilton Aguiar, do Solidariedade, reeleito graças a Valmir Climaco, deve ficar em cima do muro, na disputa de segundo turno para o governo do Pará. O motivo é que metade de seus votos vieram de eleitores que votaram em Jatene e a outra metade de eleitores que votaram em Hélder. Por isso, ele é o deputado híbrido, algo que resulta da mistura de dois ou mais elementos.

Se o efeito Petrobras não contaminar o processo eleitoral, Dilma vencerá nos oitos estados da Região Norte, em um da Centro Oeste, em oito da Nordeste, em um da Sul e em três da Sudeste, totalizando 21 estados, enquanto Aécio vencerá em cinco estados e no Distrito Federal.

Quem pensa que a próxima eleição para prefeito de Itaituba já está decidida, está enganado. A ingratidão será um prato cheio e os rejeitados não serão aliados.

Uma semana após o primeiro turno da eleição presidencial, a candidata derrotada pelo PSB, Marina Silva, acaba de declarar seu apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial. No Norte, há um temor de que Marina dê as cartas sobre meio ambiente num possível governo de Aécio. Por isso, a tendência é que Dilma ganhe em todos os estados da região Norte. 

PT julga que caso Petrobras dificulta avanço de Dilma sobre marineiros PAINEL12/10/14 02:00

Espantalho de voto O PT considera que o escândalo da Petrobras criou uma nova barreira para Dilma Rousseff avançar sobre os eleitores de Marina Silva. Em conversa na sexta-feira, o ex-presidente Lula e o presidente do partido, Rui Falcão, previram um cenário “duro” para a reeleição. Os votos de Dilma no primeiro turno já estariam “consolidados”. No entanto, as acusações teriam potencial para afastar de vez os marineiros que se identificam com os protestos de junho e o discurso de repulsa à corrupção.

Copo meio cheio No encontro, Lula e Falcão avaliaram que a campanha de Dilma sobreviveu aos primeiros dias de noticiário pesado e que o caso ainda não contaminou a imagem da presidente.

Terror e pânico Reservadamente, outros dirigentes do PT admitem risco real de derrota. “É um massacre. Por mais que tenhamos base sólida, não há partido que resista a isso”, diz um dilmista.

Bala de prata Tenso, um petista próximo a Lula afirma que a divulgação das gravações do caso Petrobras vai “decidir a eleição presidencial” e atingir uma candidata “que não tem nada com isso”.

Saco de bondade No furacão das denúncias, os petistas planejam “humanizar” a campanha na TV. A ideia é falar menos em política e apresentar propostas tangíveis para eleitores de baixa renda, que dependem o governo.

Órfãos de Dudu O PT quer levar Lula e Dilma pelo menos duas vezes a Pernambuco em busca dos votos de Marina. A meta é conseguir no mínimo 60% dos votos no Estado de Eduardo Campos.

Sempre ele Senadores do PMDB avaliam que a notória ligação com o presidente da Transpetro pode ameaçar Renan Calheiros na disputa pela presidência da Casa em 2015. Sérgio Machado nega envolvimento em desvios.

Agora vai? Adversários esperam que Renan seja emparedado pela “ala ética” da sigla, principalmente se Aécio Neves (PSDB) for eleito.

Caça às bruxas A cúpula do PR vai destituir Inocêncio Oliveira da presidência da sigla em Pernambuco por causa de sua adesão ao presidenciável tucano. O expurgo deve se repetir em outros Estados.

País dividido Dos 49% de intenções de voto de Dilma no Datafolha, 23 pontos percentuais vêm de eleitores que estudaram até o ensino fundamental. Outros 20 são de brasileiros com ensino médio. Seis pontos vêm de eleitores com curso superior.

Guerra do diploma Dos 51% de Aécio na pesquisa, 14 pontos correspondem a eleitores que cursaram até o fundamental. Outros 24 vêm da camada com ensino médio, e 13 pontos são do grupo com formação universitária.

Me chama Enquanto Marina faz doce para Aécio, o eterno presidenciável José Maria Eymael (PSDC) está louco por uma foto com o tucano. O nanico recebeu 61 mil votos no primeiro turno.


Cara de um… Um curioso notou que o futuro presidente do PSB, Carlos Siqueira, é sósia do presidente Café Filho, que governou o país entre 1954 e 55. A semelhança é reforçada pelos óculos redondos e pelo cabelo penteado para trás.

Resta um Dos cinco deputados federais eleitos pelo PSOL, apenas o estreante Cabo Daciolo (RJ) não declarou “voto crítico” em Dilma. Ele ficou famoso ao liderar greve dos bombeiros no governo Sérgio Cabral (PMDB).

Partido pra que O novato diz que vai consultar bombeiros e policiais para decidir. A turma faz lobby por aumento de salários. “Nossa tropa é muito unida”, discursa.

TIROTEIO

Arminio Fraga é um tiro no pé de Aécio. Ele representa todos os problemas da economia nos anos FHC. É a Neca Setubal do 2º turno.

DO DEPUTADO ODAIR CUNHA (PT-MG), ligando o ex-presidente do Banco Central à herdeira do Itaú e coordenadora do programa de Marina Silva.

CONTRAPONTO

Deixe-me ir, preciso andar

Em abril de 2002, quando comandava o Banco Central, Armínio Fraga foi chamado a falar na Comissão de Orçamento da Câmara. A sessão foi marcada por ataques ao governo FHC. No fim, o aliado de Aécio Neves foi questionado sobre os riscos que a eleição de Lula levaria à economia. Assim que começou a falar, foi interrompido:

—O sr. está cotado para continuar com qualquer partido que vença! —gritou um deputado, do fundo da sala.

Fraga deu risada e desconversou:

—É importante que haja sangue novo, carne fresca para vir aqui apanhar!

Fonte: Painel  da Folha de S Paulo, 12/10/14 02:00


Dilma e Aécio: tão iguais e tão diferentes

Tão iguais e tão diferentes

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O segundo mais votado para senador no Pará, Jefferson Lima explica porque apóia Helder

Apesar de não ter sido eleito, Jefferson Lima foi o segundo candidato a Senador mais votado nas Eleições 2014 no Pará. Ficando atrás somente de Paulo Rocha (PT), vencedor com 1.566.350 (46.30%), Lima teve 741.427 votos (21.92%), participando da Coligação “Juntos com o povo”, que tem à frente o candidato a governador Simão Jatene (PSDB).

Na última quinta-feira (09), Lima anunciou apoio à candidatura de Helder Barbalho (PMDB) ao governo do estado. A decisão surpreendeu muitas pessoas e também mostrou o quanto o atual governo desagrada até mesmo membros e pessoas próximas à coligação.

No início da manhã desta sexta-feira (10), o site "Bilhetim", de Edir Veiga, respeitado doutor em Ciência Política e professor na Universidade Federal do Pará publicou uma entrevista com Jefferson Lima sobre o apoio a Helder. Destacando sua postura como cidadão e a proximidade com as atuais demandas urgentes da população paraense, Lima comentou sobre sua preferência e apoio ao governo do estado e à presidência do país. Confira alguns trechos:

Edir VeigaPor que você deixou a coligação de Jatene neste segundo turno?

Jefferson Lima – Estive na coligação de Jatene por decisão partidária, do Partido Progressista- PP, mas fui esquecido como candidato ao senado. Não recebi apoio concreto nem do PP e nem do PSDB de Jatene. Assisti o governador assumir publicamente o apoio ao candidato do PSD Helenilson Pontes. Somente no último minuto do primeiro turno, com meu crescimento nas pesquisas é que eles lembraram que eu existia. Me sentia constrangido em subir no palanque de Jatene, devido à presença no mesmo momento de três candidatos ao senado da mesma coligação, onde eu era o “plebeu” estranho no ninho. Então, por uma questão de auto respeito e dignidade, após o primeiro turno, fiz um balanço do tratamento político que recebi por parte do meu partido e do PSDB e seus aliados, é que decidi por um novo caminho, agora como cidadão e não mais preso às amarras partidárias.

Edir VeigaPor que você decidiu apoiar o candidato do PMDB, Helder?

Jefferson Lima – Não posso mais ficar apenas denunciando as péssimas condições em que vive o “meu povo” das periferias das cidades, especialmente na região da grande Belém e municípios vizinhos. Agora chegou a hora de agir. Creio que o partido tucano precisa ficar um tempo fora do governo para se reciclar, afinal o PSDB governa desde 1994 o Pará. Belém e o Pará continuam a ser os campeões em falta de saneamento, em educação de péssima qualidade e com índices de homicídios superiores à mortandade das guerras em curso no mundo. Então, a opção pela candidatura do Helder, é porque acredito que o PMDB, após 20 anos longe do comando do estado, agora renovado e representado por Helder, é uma possibilidade real de iniciar mudanças estruturais nos destinos do Pará e de seu povo, onde saneamento e asfalto não sejam obras apenas de vésperas de eleições.

Edir VeigaE a eleição presidencial, como fica?

Jefferson Lima – Em minha recente história de participação política partidária, sempre apoiei o presidente Lula e a presidente Dilma Roussef, até porque o PP sempre foi base de apoio destes dois presidentes. Vou vestir ardorosamente a camisa da candidatura Dilma porque a mesma representa e defende os pobres deste país. Nunca em nenhum tempo, houve um governo tão carinhoso com o povo pobre deste país. Ademais, com Dilma presidente e Helder governador, teremos condições de trazer muitos recursos para mudar para melhor o perfil dos indicadores sociais no Pará e venha a impulsionar nosso povo para alcançar, nos próximos anos, o status de classe média. Afinal, o Pará, que possui dois milhões de famílias residindo em seu território, tem 887 mil famílias dentro do programa Bolsa Família. Só em Belém e Ananindeua quase 150 mil família dependem, decisivamente, deste programa social, para se alimentar três vezes ao dia. 

Edir VeigaE como será sua participação na campanha Helder, governador?

Jefferson Lima – Estarei dia e noite nos bairros populares da região metropolitana pedindo voto para Helder. Fui o candidato ao senado mais votado na região metropolitana, e obtive quase 50% dos votos válidos para o senado em nossa querida Belém. Vamos à vitória.

Fonte: DiárioOline

Hélder recebe apoios importantes para o segundo turno

Jefferson Lima, o segundo candidato mais votado para Senador no Pará, deixou o grupo de Jatene e já está defendendo a candidatura de Hélder no segundo turno, para governador.

Outros que também aderiram a candidatura de Hélder foram os ex-candidatos ao governo Zé Carlos/PV e Elton Braga/PRTB. 

Carrera, que foi candidato a governador e Edmilson Rodrigues, deputado federal eleito, ambos do PSOL, estão liberados pelo partido para apoiar Hélder se esta for a vontade dos mesmos.

Bem articulado, Hélder soma pontos para a disputa de segundo turno e tenta superar seu adversário.

Dilma é a favorita! Mas o Governo deve avançar!

Na eleição de primeiro turno para presidente, Dilma ficou com 41,59% da votação, Aécio com 33,55% e Marina com 21,32%.

Na região Norte, Dilma perdeu a eleição em Rondônia, Acre e Roraima e deve ganhar em todos os estados no segundo turno; Na região Centro-Oeste Dilma perdeu a eleição nos três estados e no segundo turno deve ganhar em Mato Grosso; Nos quatro estados do Sudeste, Dilma só perderá em S. Paulo, mas vai diminuir a diferença que teve para Aécio, nos demais estados ela ganhará de seu adversário; No Sul, vencerá no Rio Grande do Sul e perderá em SC e PR, com uma diferença menor que a de primeiro turno e, no Nordeste, perderá somente em PE, mas ganhará nos oito estados da região.

No segundo turno, Dilma deve ter cerca de 58% dos votos válidos e Aécio ficará com cerca de 42%.

Quase a metade dos marinistas, apesar das farpas do primeiro turno, votarão em Dilma e a outra parte, em Aécio. Portanto, Dilma é a favorita para vencer esta eleição!

A grande imprensa golpista tentará influenciar o resultado da eleição, só que estamos em 2014 e não em 1989!

O governo do PT, apesar de ter avançado bastante com relação ao governo do PSDB, precisa reconhecer os erros que cometeu, repensar as políticas públicas, o controle social, criar mais mecanismos contra a corrupção, punir os corruptos, ter menos propaganda e mais ação com relação aos programas sociais e não partidarizar as instituições pura e simplesmente.

PF desmonta fraude no Bolsa Família de índios no Paraná

Operação Pantera, deflagrada em Manoel Ribas (PR), identifica comerciantes e cartões de benefícios

Por Julia Affonso

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quinta-feira, 9, quatro mandados de busca e apreensão no Município de Manoel Ribas, no Paraná, na Operação Pantera. Todas são relacionadas a crimes contra de indígenas da Aldeia Ivaí, no município, praticado por comerciantes.

Segundo as investigações, proprietários de supermercados estariam retendo documentos e cartões de benefícios dos indígenas para garantir o recebimento de compras em seus comércios e fraudar financiamentos e saques de benefícios previdenciários de indígenas já falecidos. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Vara da Justiça Federal de Guarapuava, no Paraná, além de terem sido realizadas buscas em outros locais.
Comerciantes da cidade fraudavam cartões de benefícios. Foto: Polícia Federal

A Polícia informou que foram apreendidos 13 cartões em nome de indígenas – nove do Programa Bolsa Família, dois Caixa Fácil e dois de benefícios previdenciários-, cópia de outros cartões de benefícios, comprovantes de pagamento e saque de benefícios previdenciários de indígenas, e, ainda, diversos documentos relacionados à venda “fiada” de mercadorias a indígenas, tais como fichários contendo anotações de venda e notas promissórias.

Os proprietários dos estabelecimentos podem responder pelos crimes de apropriação indébita, estelionato em detrimento de instituições financeiras e INSS (estelionato previdenciário) e furto, previstos no Código Penal, além do crime de retenção de cartões de benefícios de idosos, previsto no Estatuto do Idoso.

Manoel Ribas é uma cidade com cerca de 14 mil habitantes, que fica na região central do Paraná. O município fica a 340 km de Curitiba.

Segundo informações outro município na mira da PF, pelo mesmo motivo, é Jacareacanga.

Juiz renuncia auxílio-moradia, “reposição salarial por canetaço”

O juiz do Trabalho Celso Fernando Karsburg, de Santa Cruz do Sul (RS), renunciou publicamente ao recebimento do auxílio-moradia por considerar essa gratificação “imoral, indecente e antiética”.

A decisão foi anunciada em artigo que o magistrado do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região publicou no jornal “Gazeta do Sul“, no dia 1º de outubro.

Para o magistrado, trata-se de “disfarçada e espúria concessão de antecipação ou reposição salarial por ‘canetaço’ ante a inércia do governo federal – que tem dinheiro para construir portos para regimes políticos falidos, perdoar dívidas de outros tantos, que deixa bilhões escorrer entre os dedos das mãos nos incontáveis casos de corrupção que diariamente são noticiados – mas não tem dinheiro para repor as perdas causadas pela inflação, nem para remunerar de forma digna a magistratura”.

Fonte: Blog do Jeso, 10/10/14

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Quantos deputados federais cada partido elegeu? Quem são eles?

Hélder
PMDB - 3 - Priante/Elcione/Simone Morgado

PT - 2 - Beto Faro/Zé Geraldo

DEM - 1 - Hélio Leite

PR - 1 - Lúcio Vale

PROS - 1 - Beto Salame

Jatene
PSD - 3 - Delegado Eder Mauro/Joaquim Passarinho/Chapadinha

PPS - 1 - Jordy

PSC - 1 - Júlia Passarinho

PSDB - 1 - Nilson Pinto

PTB - 1 - Josué Bentson

SD - 1 - Wlad 


Neutro

PSOL - 1 - Edmilson Rodrigues

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Até no nº de deputados estaduais a disputa foi praticamente igual no Pará

Cada grupo ficou com 20 deputados. Um que falta é um deputado híbrido, eleito com cerca da metade dos votos por um grupo de Jatene e a outra metade por um grupo de Hélder. Resta saber de que lado ele ficará no 2º turno.

JATENE

PSDB, PSD, PTB e PP
1. Cilene Couto - PSDB
2. Junior Ferrari - PSD
3. Cel Neil - PSD
4. Luth Rebelo - PSDB
5. Fernando Coimbra - PSD
6. Ana Cunha - PSDB
7. Eliane Lima - PSDB
8. Tião Miranda - PTB
9. Eduardo Costa - PTB
10. Celso Sabino - PSDB
11. Luiz Seffer - PP
12. Milton Campos - PSDB

PRB, PSDC, PMN, PRP, SD e PEN
01. Divino - PRB
02. Raimundo Santos - PEN
03. Hilton Aguiar - SD
04. Eliel Faustino - SD

PSC
01. Olival Marques
02. Dr. Jaques Neves

PSB
01. Sidney Rosa
02, Cassio Andrade

PP
01. Thiago Araújo

HÉLDER

PMDB
01. Martinho Carmona
02.
Chamon
03.Dr. Wanderlan
04. Scaff
05. Osório Juvenil
06. Chicão
07. Iran Lima
08. Eraldo Pimenta

PT
01. Bordalo
02. Airton Faleiro
03. Dirceu Ten Caten

PR, PHS e PROS)
01. Junior Hage - PR
02. Renato Oghwa - PR
03. Soldado Tercio - PROS
04. Rui Begot - PR

DEMOCRATAS
01. Marcio Miranda
02. Haroldo Martins

PDT/PPL/PTN/PSL
01. Antônio Tonheiro - PPL
02. Miro Sanova - PDT

PCB

01. Lelio Costa