sábado, 5 de abril de 2014

Aquecimento global



Entenda as alterações climáticas causadas pelo aquecimento global. Interessantes reflexões sobre o planeta alguns graus mais quente. Pode parecer pouco, mas seria trágico!

Neve e sol, na Bélgica
 
Boa parte da Europa irá esfriar e regiões quentes — como o oeste da China e o Oriente Médio — sofrerão elevações de 7ºC nas temperaturas médias até o ano 2100. Na floresta Amazônica, as temperaturas serão mais altas e as estações de secas serão mais longas a cada ano. 

Essas previsões inquietantes sobre possíveis alterações do clima causadas pelo aquecimento global podem ser lidas abaixo em trecho do livro “O Aquecimento Global”, da “Série Mais Ciência”, da Publifolha.
 
O livro analisa os problemas do aumento da temperatura da Terra, fala sobre as consequências do efeito estufa, dos danos à camada de ozônio, de fenômenos como o El Niño e traz previsões de mudanças drásticas no clima global. Leia abaixo o trecho do livro que traz um alerta sobre as alterações climáticas.
 
Mudança do clima
O clima na maioria dos lugares se tornará mais quente; em alguns, no entanto, a temperatura será mais fria. No Canadá, na Rússia e na Escandinávia, por exemplo, devem ocorrer processos mais rápidos de aquecimento. Isso se deve, em parte, ao feedback positivo causado pelo degelo, que será mais intenso. A boa notícia é que plantações e árvores crescerão melhor. A má é que grande parte das áreas da superfície, da mais quente à mais fria, devem se aquecer mais do que a média. O aquecimento será mais intenso no interior dos continentes, porque a circulação dos oceanos terá influência moderadora sobre as áreas costeiras.
 
Costa fria
Os oceanos vão retirar o calor da superfície nas áreas costeiras ou, pelo menos, daquelas que restarem depois que o nível dos mares subir
 
O quente fica mais quente
Algumas das regiões mais quentes devem sofrer algumas das maiores elevações de temperatura. Grande parte da Ásia do oeste da China até a Arábia Saudita, que regularmente enfrenta temperaturas acima de 40ºC, deve sofrer elevações de 7ºC até o ano 2100. O norte da África e o sul da Europa também devem passar por grande aquecimento. Países com forte influência do mar e clima equilibrado hoje como Irlanda, Nova Zelândia e Chile sofrerão menores mudanças. Outras tendências no planeta, muitas já evidentes, apontam aquecimento maior à noite durante o inverno. Isso sugere menos neve e mais chuva, além de estações de cultivo sem geadas prolongadas nas latitudes medianas.
 
Europa resfriada
A Corrente do Golfo, parte de um sistema de circulação do oceano no Atlântico Norte, é movida pela formação de gelo no Ártico. Banha o oeste da Europa com águas quentes, especialmente no inverno, e mantém as temperaturas mais altas do que em outros pontos da mesma latitude. Cientistas do Instituto para Pesquisa do Impacto Climático em Potsdam, na Alemanha, prevêem o possível colapso da Corrente do Golfo por causa do aquecimento global. Como resultado, boa parte da Europa irá esfriar.
 
Fluxo de água quente
A imagem do oceano mostra que a água congelada deixa para trás água salina densa, que desce até o fundo e abre espaço para um fluxo de água quente dos trópicos
 
Mudanças de rota
Estudos científicos revelam que menos gelo irá se formar por causa do aquecimento do mundo. Essa previsão, associada ao maior fluxo de água doce no Ártico, poderia encerrar o mecanismo de formação de água profunda, que cria a Corrente do Golfo. No início de 2001, pesquisas norueguesas forneceram evidências de que as correntes da região na direção norte diminuíram em 20% desde 1950.
 
Diferenças na hidrologia
A temperatura não será a única mudança no próximo século. Em muitos lugares, haverá alterações no ciclo hidrológico a circulação de água entre o mar, a atmosfera e a superfície da Terra e, portanto, nos padrões de chuva, enchentes e seca, no fluxo dos rios e na vegetação.
A água irá desaparecer de lugares onde é esperada e necessária e reaparecerá onde é inesperada, ou simplesmente se tornar imprevisível. Como o aquecimento torna a atmosfera mais energética, as taxas de evaporação e formação de nuvens e tempestades deverão aumentar, embora os efeitos dessas mudanças possam variar conforme a localização.
 
Nem uma gota
A falta de chuva está esvaziando as torneiras e os canais de irrigação do norte da África e Ásia Central até o sul da Europa
 
Mais seca
A maior evaporação poderá secar o interior dos continentes durante o próximo século. Desertos irão aumentar; oásis, morrer; e fluxo de rios, diminuir, algumas vezes com resultados catastróficos. Ninguém pode prever com precisão o futuro dos rios, mas um estudo sugere declínio de 40% no fluxo do rio Indo, a única fonte de água do Paquistão e um dos maiores sistemas de irrigação do mundo. A mesma pesquisa estima perda de 30% no fluxo do rio Niger, que banha cinco países áridos no oeste da África, e queda de 10% no Nilo, a água vital do Egito e do Sudão.
 
A Ásia Central pode esperar declínio ainda mais drástico nos rios que escoam no mar de Aral, que já está virtualmente secando por causa da irrigação. Outros mares em risco incluem o Cáspio, o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, e os lagos Chade, Tanganica e Malauí, na África. Modelos climáticos indicam também a probabilidade de ocorrer mais secas na Europa, na América do Norte, no centro e no oeste da Austrália. Alguns rios australianos poderiam perder metade de seu fluxo, enquanto o outback (sertão australiano) se tornaria mais seco.
 
Atualmente, 1,7 bilhão de pessoas vive em países que os hidrologistas descrevem como sob estresse hídrico, porque usam mais de 1/5 de toda a água teoricamente disponível. Estima-se que esse número irá subir para 5 bilhões em 2025. Esse cenário aumenta o espectro da guerra pela obtenção de água. Os países lutariam para controlar o mais precioso de todos os recursos.
 
A areia se espalha
Com a diminuição da chuva na maior parte do oeste da África, o deserto do Saara está se expandindo
 
O deserto que era verde
Pinturas em rochas mostram que, no passado, o Saara foi uma região de criação de gado. Pólen fossilizado também revela que existiam florestas, rios e lagos. O Saara se transformou em deserto em poucas décadas, há cerca de 5.500 anos, e poderia voltar ao seu estado original rapidamente, segundo alguns pesquisadores. A região está em uma situação-limite, porque sua vegetação depende dos feedbacks de reforço entre a atmosfera e a vegetação. O estado atual, com pouca vegetação, produz chuvas escassas. Pequeno aumento na quantidade delas (causado pelo aquecimento global) e até na vegetação seria suficiente para fazer o Saara voltar a ser uma selva.
 
Como o Saara é hoje
A paisagem atual é árida e contém pouca umidade. Há, portanto, pouca evaporação e nenhuma chuva. A maior parte dos modelos climáticos sugere que o Saara ficará ainda mais seco e acarretará a desertificação de áreas próximas.
 
Como seria amanhã
Caso o Saara fosse coberto pela vegetação, a terra iria absorver mais umidade. Resultado: mais chuvas e maior evaporação.
 
Aumento das enchentes
Evaporação mais rápida proporciona aumento da umidade no ar. O calor extra e a umidade irão gerar tempestades tropicais mais intensas. Haverá mais chuva nas regiões costeiras, particularmente, e ao longo das rotas das tempestades. A média anual de chuvas aumentou em 10% durante o século 20. Alguns modelos presumem que tempestades inesperadas na várzea do Mississippi, por exemplo, tendem a deixar esse rio ainda mais propenso a enchentes. 

O Caribe, o sudeste da Ásia e outras regiões já suscetíveis a furacões e ciclones passam a ter ventos ainda mais fortes, chuvas mais pesadas e enchentes relâmpagos. Partes do sistema de monções da Ásia podem ser ainda mais intensas. Mas a monção também será menos previsível e até mais freqüente. Com maior quantidade de calor na atmosfera tropical e no oceano, o El Niño (ver à direita) tem condições de se tornar um evento quase permanente.
 
O mar encolheu
O mar de Aral já foi o quarto maior mar interno do mundo. Mas sistemas de irrigação acabaram reduzindo-o imensamente. A salinidade triplicou, a pesca acabou. E o aquecimento global pode fazer esse cenário ficar ainda pior.
 
Doenças
Um mundo mais quente permitirá que mosquitos levem doenças, como malária e dengue, a países fora dos trópicos.
 
O que é o El Niño?
Fenômeno natural cuja existência foi rastreada durante milhares de anos, é a reversão periódica dos ventos e das correntes oceânicas na área tropical do oceano Pacífico, que dura entre nove meses e um ano. Esse processo drena os sistemas pluviais da Ásia e provoca secas em áreas úmidas, como Indonésia e Austrália. Enquanto isso, as ilhas dos Mares do Sul, normalmente plácidas, e a costa do Pacífico nas Américas, muito seca, sofrem com tempestades.
 
“O Aquecimento Global”, Autor: Fred Pearce, Editora: Publifolha, Páginas: 72, Quanto: R$ 17,90, Onde comprar: pelo site da Livraria da Folha, Fonte: Folha Online

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Há vidas além do celular!



Para que serve o Projeto Sivam?


Área que o SIVAM, faz o controle (imagem ilustrativa)
Um Projeto que custou ao Governo Brasileiro uma fortuna, já que possui equipamentos de ultima geração, mas que pouco ou de nada está servindo, pelo menos no caso do desaparecimento do avião Baron da JOTAN.
 
O Projeto SIVAM- SISTEMA DE VIGILÂNCIA DA AMAZÔNIA foi implantado em Jacareacanga e em outras cidades para vigiar o espaço aéreo das fronteiras do Brasil com os outros países da América Latina, porém, os equipamentos sofisticados existentes na Base de Jacareacanga, não estão funcionando ou não funcionaram quando o avião da Jotan desapareceu.
 
Ora, se estes equipamentos são para vigiar a fronteira do Brasil, como é que não viu nos seus radares, no espaço aéreo da Amazônia o avião bimotor da JOTAN. Então, o Projeto SIVAM não serve para localizar outros aviões que por ventura invadam nosso espaço aéreo na fronteira da Amazônia. Além do Projeto SIVAM, em Jacareacanga existe uma estrutura, que devido sua localização, serve como base de apoio aos voos internacionais.


Uma das bases (Imagem ilustrativa)

Tem que haver uma investigação para saber se estes equipamentos estão funcionando e porque não detectaram o avião neste espaço aéreo de Jacareacanga no dia do desaparecimento. Se estes equipamentos estivessem funcionando, com certeza, este avião já tinha sido localizado.
 
Fonte: Blog do Peninha, 04/04/14

Cadê nosso imposto?



(Imagem: Paulo Macedo)

- O Brasil é mais uma vez penta!

Pela quinta vez consecutiva o Brasil ficou em ultimo lugar num estudo elaborado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), cujo escopo é ranquear o retorno dos tributos pagos pela população em qualidade de vida. Dos 30 países com maior arrecadação tributária (entre eles EUA, Coréia do Sul e Suíça), o Brasil teve o índice mais baixo de retorno de bem estar social.

Dessa constatação vem a máxima: “se os políticos do Brasil não fossem tão corruptos seríamos um País de primeiro mundo”. É óbvia a descrença da população sobre nossos políticos, afinal, em cálculos gerais são cinco meses de trabalho para cumprir as obrigações tributárias, ou, de acordo com a pesquisa do IBPT, trabalhamos quase meio ano sem receber um “tostão” de retorno.

Fugindo da discussão política e afinidades partidárias, percebe-se que a população notou algo errado. Tanto que em recentes manifestações, viam-se faixas questionando “Cadê meu imposto?”. Enfim, isso tem gerado uma reação de aversão ao pagamento de tributos e a opção pelo caminho da evasão fiscal.

No entanto, de longe essa não é a melhor opção. É inconcebível recorrer à Lei de Talião nesses momentos. Olho por olho, dente por dente... Corrupção por corrupção, evasão por evasão. Pensando assim continuaríamos nesse ciclo vicioso vivido desde os tempos áureos do descobrimento, nos idos de 1500. Um País onde se sobrevive e não se vive.

A solução? Continuar a cumprir com as obrigações tributárias, mesmo sabendo a inocuidade disso. Porém, diante dessa questão há meios estratégicos de recolher corretamente os impostos e se blindar diante da pesada carga tributária nacional.

Para tal é necessário recorrer às técnicas em planejamento tributário, tal qual aquelas oferecidas pela Studio Fiscal. Com mais de 15 anos de experiência em serviços de consultoria empresarial, auditoria fiscal e planejamento tributário, é capaz de assessorar empresas de todos os portes em qualquer setor.

E agora, a Studio Fiscal apresenta um novo modelo de negócios, com a finalidade de expandir e compartilhar essas técnicas de gestão fiscal através do sistema de franchising. Propõe sociedade com aqueles que tiverem interesse em crescer junto com ela, bem como prospectar novas empresas dispostas a regularizar sua área financeira, evitando assim recorrer ao caminho obscuro da evasão fiscal.

Fonte: JusBrasil Noticias, 04/04/14

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Família que caminha com Deus, caminha melhor!

Fortes chuvas atingiram Itaituba, na manhã de ontem, causando estragos e desabrigados

Deslocamento de famílias e macrodregem, são soluções para o problema
 
Travessa 13 de Maio, no bairro de Bela Vista, foi interditada Foto de Norton Sussuarana

Ontem, de manhã, uma chuva torrencial caiu sobre Itaituba e o resultado foi esse que você pode visualizar nas fotos de Norton Sussuarana, a quem gentilmente agradeço.

Os chamados pontos críticos foram afetados e outros ditos intermediários causaram cuidados. Uma coisa é certa, se o nível das águas do rio Tapajós continuar a subir, a única via que permitirá o acesso da Cidade Baixa com a Cidade Alta será a Rodovia Transamazônica (BR 230).

Caso isso ocorra, teremos uma movimentação intensa de veículos nesta via, o aumento do risco de acidentes, o aumento do fechamento de pontos comerciais, residências, bem como o crescimento do número de famílias desabrigadas.

Também na Travessa de maio, na Cidade Baixa, água invade residências e comércios Foto de Norton Sussuarana

É comum, na época do inverno, que o nível das águas suba e famílias fiquem desabrigadas, mas este ano temos uma enchente atípica, uma vez que não atingia o nível agora alcançado há bastante tempo.

Nesse contexto, duas soluções ou alternativas têm que começar a serem trabalhadas, se é que ainda não estão. Uma, é a construção da macro-drenagem que liga a Lagoa dos Patinhos e outros pontos com a mesma característica, ao rio Tapajós. A outra, é o deslocamento, de famílias dessas áreas para outro espaço físico.  As fotos seguintes são de etapas de macro-drenagens de outras cidades.



 


 

Avião continua desaparecido próximo a Jacareacanga

O bimotor modelo Beechcraft BE 58 Baron saiu de decolou do aeroporto de Itaituba às 11h40 de terça-feira (18), pilotado por Luiz Feltrin, conduzia também um motorista e três técnicos de enfermagem que seguiam para uma aldeia dos índios Munduruku. Segundo a Aeronáutica, o avião desapareceu 1h20 depois de o piloto ter feito o último contato pelo rádio. Uma passageira chegou a enviar uma mensagem de celular para o tio informando dos problemas no avião.

As buscas foram logo iniciadas, mas além da selva fechada que cobre a vasta área, as informações desencontradas e o inverno rigoroso deste período do ano, dificultam todo o processo.  

A esperança aumentou quando em 23/3, cinco dias após o desaparecimento da aeronave,  a Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou um avião modelo P-3 Orion, dotada de sensores que identificam partes metálicas, inclusive submarinos, navios em alto mar. É um instrumento a mais que irá auxiliar de forma eficaz no trabalho de buscas.

Além do potente P-3 O, somou-se um helicóptero e outro avião para dar continuidade às buscas aéreas. Segundo se sabe, amigos de Luiz Feltrin, em serviço, também colaboram, mas o sucesso esperado, que seria o encontro dos desaparecidos, não aconteceu.

Militares do Exército também estão colaborando. Apoios não faltam.

Passados 15 dias do evento, se conclui que a tecnologia de ponta, não atingiu o objetivo; que há uma grande possibilidade dos ocupantes do pequeno avião terem sobrevivido ao acidente, uma vez que não se sabe de nenhum sinal de urubus sobrevoando aquela área, o que seria um indício de mortes.

A ansiedade, toma conta das pessoas, principalmente de familiares, parentes e amigos das vítimas. Por isso, a esperança de encontrá-los tem sido renovada todos os dias.


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Presa a médica que mandou cortar pênis do noivo


A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu nesta terça-feira (1º), no interior de São Paulo, uma médica que havia sido condenada a seis anos de prisão em regime semiaberto por ter mandado cortar o pênis do ex-noivo, que desistiu do casamento com a mulher três dias antes da cerimônia.

O crime ocorreu em 2002, na cidade de Juiz de Fora (278 km de Belo Horizonte).

Segundo a polícia, Myriam Priscilla de Rezende Castro, 34, preparava-se para ir ao trabalho quando foi presa na porta de um condomínio de luxo na cidade de Pirassununga (a 211 km de São Paulo).

Contra ela, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça no final do ano passado.

Myriam foi condenada em abril de 2009, mas não foi presa em razão de recursos impetrados por seu advogado. Em janeiro de 2013, a sentença transitou em julgado.
 
 
Fonte:  Uol, 02/04/14

Estude, aprenda e viva!!!


TSE devolve mandato para deputado Chico da Pesca



O deputado Chico da Pesca vai retornar à Assembleia Legislativa do Pará. Ontem à noite, em decisão unânime, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral devolveu o mandato ao deputado, que foi cassado pelo TRE/PA em 23 de agosto de 2011. Com a movimentação, Chico da Pesca – que hoje está no PROS, reassume sua cadeira em no máximo 10 dias, e Alfredo Costa (PT), que renunciou na Câmara de Vereadores para se tornar deputado estadual, fica sem mandato.

O plenário do TSE acompanhou, por unanimidade, o voto do relator de todos os 21 procedimentos impetrados pela defesa de Chico da Pesca, ministro Henrique Neves. Desde 2011 o deputado vem tentando recuperar seu mandato. Ele foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral, de compra de votos na eleição de 2010, tendo como instrumento um suposto esquema montado na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura do Pará, a qual Chico dirigia desde 2009.

A decisão do TRE/PA também foi unânime na época – 6 votos a favor e nenhum contra. Chico da Pesca foi cassado pela prática de compra de votos, crime contra administração pública, abuso de poder econômico, fraude no seguro-defeso e uso da máquina pública; todas condutas vedadas no período eleitoral, entre outras irregularidades. Além de perder o mandato, Chico da Pesca também foi considerado inelegível por oito anos e multado em R$ 50 mil pelos crimes eleitorais.

O TSE entendeu que as acusações contra Paulo Sérgio Souza – verdadeiro nome de Chico da Pesca, não tiveram repercussão eleitoral e o processo deve continuar apenas na esfera penal. À decisão do TSE cabe apenas um embargo de declaração, que não deverá modificar o acórdão, que será publicado nos próximos 10 dias, quando Chico da Pesca retoma sua cadeira.

Fonte: Diário do Pará, 02/04/14