terça-feira, 28 de novembro de 2017

Zanin: bloqueio de bens de Lula afronta Constituição


O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificou como uma "afronta à Constituição" a decisão do TRF4 que manteve o bloqueio de bens de R$ 16 milhões do ex-presidente.

"A decisão impugnada é manifestamente ilegal porque o bloqueio de bens foi determinado pelo juiz de primeiro grau após o pedido do Ministério Público Federal ficar mais de 9 meses em sigilo e sem apreciação ("engavetado") e, ainda, sem qualquer prova de dilapidação de bens, que seria o pressuposto da medida", diz Zanin.

"Como Lula pode vir a ser obrigado a ressarcir a Petrobras se o próprio juiz reconhece que ele não recebeu valores da empresa?", questiona.

É de se ter vergonha do Ministério Público


"Triste fim do ministério público a que pertenci em atividade com tanta honra. Vulgarizou-se. Amesquinhou-se. Tornou-se um trambolho, um estorvo para as forças democráticas deste país", critica o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão ao avaliar o lançamento do manifesto dos procuradores da Lava Jato.

"Gordo e autossuficiente, deleita-se no seu bem-estar, sem preocupação com milhares de brasileiras e de brasileiros impactados pela baderna política e econômica que causaram. Será que os promotorezinhos e os procuradorezinhos pensam que essa população se alimenta de blá-blá-blá moralista? Acabaram os empregos, acabaram-se os direitos — "MAS temos o combate à corrupção!" 

É esse discurso que vai encher a barriga dos que foram esmagados pelo golpe do "mercado" e de seus interesseiros lacaios?", questiona.
Se o depoimento fosse num processo em que figurasse Aécio Neves ou outro golpista, o comportamento de Moro seria esse?

O juiz federal Sérgio Moro negou nesta terça-feira, 28, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran no processo sobre a veracidade de documentos obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio do sistema Drousys, usado pela Odebrecht para gerir o pagamento de propinas; em seu despacho, Moro disse que "não cabe ouvir testemunha em fase final de processo".

"Embora existam indícios de que Rodrigo Tacla Durant tenha prestado serviços para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, não há elemento probatório mínimo que indique o seu envolvimento específico nas operações que constituem objeto da presente ação penal", anotou o magistrado.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O Supremo e a bandidagem política


"Esse STF não merece o menor respeito. Como pode ser respeitada uma Suprema Corte cujos ministros se reúnem na calada da noite com aqueles que devem julgar? Como merece respeito quando se sabe que alguns ministros assessoram um presidente ilegítimo e denunciado de cometimento de vários crimes?", questiona o cientista político Aldo Fornazieri

"A salvação de Aécio foi um ato de covardia. Foi como se a maioria dos ministros, presididos pela sacerdotisa do mal, abrisse as portas da cidadela para que os corruptos", lembra ainda o professor.

Clarah Averbuck se filia ao PT em encontro de mulheres


Filiação aconteceu durante encontro com quase 500 mulheres no auditório da Câmara Municipal de São Paulo nesto domingo 26, que elegeu as novas representantes da Secretaria Municipal do Partido dos Trabalhadores da capital paulista.

O evento contou com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no Governo de Dilma, Eleonora Menicucci; "E eu sei que agora vão me xingar de petista e agora sou mesma! Nós não vamos arregar!", discursou a escritora feminista.

Justiça sem justiça ignora Cármen e envergonha Temis


"A deusa grega Temis deve estar muito envergonhada com o comportamento da Justiça brasileira que, colocada no banco dos réus em diversos países onde vigora o regime democrático, já foi condenada por renomados juristas por suas decisões escandalosamente políticas, que evidenciam dois pesos e duas medidas", afirma o colunista Ribamar Fonseca.

Para ele, a prova está na "negação da absolvição sumária de Marisa Letícia, já falecida, enquanto a mulher do ex-deputado Eduardo Cunha, Claudia Cruz, flagrada com contas no exterior, sequer foi presa".

O mesmo princípio vale para a perseguição contra Lula e o PT e o beneplácito para Aécio Neves e para o PSDB.

"Percebe-se, sem muita dificuldade, que em apenas dois anos Temer montou uma estrutura de poder que lhe garante – e a seus amigos e aliados – uma eficiente blindagem contra qualquer tentativa para apeá-lo do Planalto".

Moro diz que não se arrepende de ter divulgado áudio de Lula e Dilma

Cometer um erro e dizer que não se arrepende é pedir para ser disciplinado de conformidade com a lei


Juiz federal Sérgio Moro disse não se arrepender por ter divulgado o áudio de uma conversa travada em 2016 entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época recém-nomeado ministro da Casa Civil. 

"Não me arrependo de forma nenhuma, embora tenha ficado consternado com a celeuma que a divulgação causou", disse.

Na ocasião, diante da repercussão do caso, Moro chegou a pedir desculpas ao Supremo pela quebra do sigilo do áudio.

Damous diz que Moro é um justiceiro fora da lei


Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) rebate o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, sobre o que considera ser "mais uma de suas patéticas declarações".

Moro afirmou que estaria sendo alvo de jogo sujo por aqueles que não concordam com seus métodos e Damous se contrapôs: "Moro joga sujo contra a Constituição, joga sujo contra a democracia. Dizer que ele age na ilegalidade, fora da lei, dizer que ele praticou um crime não é jogar sujo, é apenas revelar fatos", diz ele em vídeo.

O parlamentar chama ainda o magistrado de "dublê de juiz e justiceiro"; nesta segunda-feira, em evento promovido pela revista Veja, Moro disse que não se arrepende de ter divulgado os áudios ilegais de Lula e Dilma.

domingo, 26 de novembro de 2017

Auditor convoca: Servidores públicos, reajam!

Viomundo, 25 de novembro de 2017 às 20h45

#Servidores públicos, reajam!


Augusto Bernardo Cecílio, via whats app


Espalhados por todo o território nacional, os servidores parecem não ter consciência do poder e da força que têm.

Sejam federais, estaduais ou municipais, eles são os responsáveis pela implementação das políticas públicas, o elo de ligação direta com a sociedade brasileira, o contato com aqueles que mais precisam da atenção do Estado brasileiro e dos serviços públicos.

No entanto, a cada dia que passa se tornam o alvo preferido dos que ocupam o poder, de norte a sul do Brasil, que tentam jogar em cima deles a responsabilidade por tantos desmandos administrativos, falcatruas, desvios de verbas, superfaturamentos, contas no exterior e “acertos milionários”.

Hoje, por exemplo, os servidores são acusados de serem os culpados pelo falso rombo da Previdência, quando sabemos que os maiores devedores são as empresas e até governos, todos publicados na lista dos 500 maiores devedores da Previdência, cujos valores bilionários não retornam aos cofres públicos, causando prejuízo direto à sociedade.

Em vez de valorizar quem trabalha na linha de frente, no atendimento ao público, o governo faz jorrar recursos públicos em peças e vídeos publicitários caríssimos para tentar ressuscitar a Reforma da Previdência, além de promover verdadeiro balcão de negócios para os aliados enterrarem a denúncia contra o presidente, dando a entender que ele teme por ser investigado.

Em vez de tentarem acabar com a Lava Jato – que pode investigar, punir e recuperar montanhas de dinheiro roubado – investem pesado contra os servidores, porque querem achar um bode expiatório para as mazelas que acabam com o Brasil.

No momento, os servidores (erradamente chamados pela mídia de funcionários) são vitimas de uma sórdida campanha nacional que visa o sucateamento e o esvaziamento dos serviços públicos, em busca do chamado Estado Mínimo, onde a população tem que se virar para pagar por atendimento médico, escolar e segurança, enfim, uma situação em que só os ricos poderão sobreviver.

Isso é um verdadeiro pacote de maldades, que se junta à terceirização e às novas leis trabalhistas, um “agrado” ao mercado financeiro e ao grande empresariado.

Bombeiros salvam vidas e patrimônios, professores ensinam a quem não pode pagar, médicos e enfermeiros salvam vidas nos hospitais de urgência, emergência e em postos, delegados e policiais se aventuram na proteção das famílias e muitos são assassinados.

Todos são exemplos de profissionais que estão aí para servirem ao público.

No entanto, o que se vê são propagandas, entrevistas e reportagens que jogam a população contra os servidores públicos, nutrindo o ódio por essa categoria de trabalhadores.

Quem são os verdadeiros culpados pelos buracos das cidades, pela violência, pelo desemprego, pelas filas em hospitais, por pessoas desassistidas?

Quem são os culpados pelas altas taxas de juros e pelos lucros milionários que a dívida pública brasileira dá aos grandes banqueiros?

Quem são os culpados pelo desabastecimento em hospitais públicos e pelo fim da farmácia popular?

Que se pare de jogar a culpa nos servidores.

Quem praticamente faliu a Petrobras? Quem pagou mensalão nacional e mensalinhos estaduais?

Quem foi flagrado com uma mala contendo R$ 500 mil?

Ora! Político não é servidor público, não faz concurso público, e os governantes são passageiros.

Enfim, servidores sofrem com o congelamento dos salários, com a inflação, com baixos vencimentos e atraso dos pagamentos, como vemos no Rio de Janeiro, totalmente saqueado pelos ocupantes do poder.

Aí vão jogar a culpa nos servidores?

*O autor é Auditor fiscal da Sefaz

Parente, a canoa vira... E vai ter um paredón...

Mishell vai doar as refinarias como doou o pré-sal à Shell

Conversa Afiada,  26/11/2017
Bruno Rosa e Ramona Ordoñez no Globo Overseas anunciam que o Pedro Malan Parente vai vender as refinarias - incluídas no monopólio estatal desde Vargas - pelo menor preço - como costuma fazer!
Ele vai vender a Landulpho Alves (a pioneira, de Vargas), na Bahia, a Alberto Pasqualini (RS), Getúlio Vargas (PR), Duque de Caxias (RJ), Gabriel Passos (MG) e Abreu e Lima que o Judge Murrow quebrou em Pernambuco.
Pelo jeito o Mishell só não vai vender a mãe!
Como se sabe, a canoa vai virar e o Conversa Afiada construirá um paredón, em que Pedro Malan Parente vai aparecer na primeira fila.
Em tempo: o Mishell não estará no paredón. Corre o risco de, antes, se entupir no Sírio e Libanês.
Em tempo2: cadê o PT, como também se perguntou o Ricardo Melo, ao tratar do "fodão"?
Em tempo3: cadê a FUP?
PHA

Igreja vai distribuir santinho de deputado que votar a Previdência!

D. Reginaldo, de Jales: “Levante-se diante de uma pessoa de cabelos brancos e honre o ancião!”

Conversa Afiada, 26/11/2017
Davi vence Golias, de Caravaggio
​O Conversa Afiada reproduz artigo de ​Dom Reginaldo Andrietta, bispo de Jales, SP, sobre a "reforma" da Previdência, para destinar dinheiro aos bancos e aos rentistas - como lembrou o Ministro Carlos Gabas - e entregar os brasileiros à previdência privada (dos bancos).

(O artigo será publicado nos sites da CNBB Nacional e Sul1).


Proteção social sem lógica mercantil  
             Dom Reginaldo Andrietta, Bispo Diocesano de Jales

O projeto de Reforma da Previdência Social será votado na Câmara dos Deputados tão logo se concluam as negociações do executivo com o legislativo, na forma de “compra de votos” por meio de cargos e emendas parlamentares. Este projeto reduz direitos constitucionais e ameaça a vida de milhões de brasileiros, de modo especial os socialmente vulneráveis.

A Constituição de 1988, ainda em vigor, assegurou um sistema avançado de proteção social, conquistado a duras penas pela classe trabalhadora no bojo das lutas pela redemocratização do Brasil. A classe dominante jamais aceitou esse e outros avanços que, em última instância, apenas asseguram as bases para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e justa.

O congelamento por 20 anos dos gastos com programas sociais e a recente reforma trabalhista ferem gravemente nossa “Constituição Cidadã”. Agora, a Proposta de Emenda Constitucional 287, que reforma a Previdência Social, se for aprovada, dificultará o acesso à aposentadoria de milhões de trabalhadores, especialmente rurais, reduzirá drasticamente o acesso ao Benefício de Prestação Continuada, que é o benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência, e cortará pela metade as pensões de viúvas e viúvos.

Os argumentos utilizados para essa reforma previdenciária são enganadores. O déficit alegado é falso. Essa constatação foi feita pela própria Comissão Parlamentar de Inquérito, constatando que a Previdência Social é, na realidade superavitária. Causa espanto um dos argumentos utilizados pelo Presidente da República para essa reforma, que o brasileiro daqui a pouco viverá 140 anos.

Nossa Lei Magna está sendo, assim, mutilada. Em consequência, os pobres, já crucificados, estão sendo ainda mais sacrificados com o desmonte descarado do sistema de proteção social. Instaura-se a barbárie. Perde-se a civilidade. O governo de plantão quer que o Estado adote a política de Pilatos. Este “lavou as mãos” na condenação de Jesus. Trata-se da política do “Estado Mínimo” que se exime de sua responsabilidade de proteger sobretudo os mais desvalidos.

O grau de respeito à dignidade humana de uma nação deve ser também medido por seu sistema de proteção social. A Doutrina Social da Igreja é clara na definição do papel do Estado de salvaguardar os direitos sobretudo dos mais pobres, garantindo, por exemplo, acesso a um sistema de proteção social que não esteja submetido à lógica mercantil. Afinal, proteção social deve ser comprada?

Um sinal muito particular de respeito humano é a proteção às pessoas idosas, a ser garantida, especialmente, por uma aposentadoria justa. Clamam aos céus o desprezo sofrido por elas. O Salmo 79,1 traduz, sabiamente, o clamor do idoso: “Não me rejeites na minha velhice; não me desampares quando forem acabando as minhas forças”. O livro de Levítico 19,32 exorta: “Levante-se diante de uma pessoa de cabelos brancos e honre o ancião...!”

Que tal, então, levantarmo-nos em respeito às pessoas idosas de hoje e de amanhã? Que seja um “levante popular”, evidentemente pacífico. Que tal, por exemplo, distribuirmos ostensivamente, “santinhos” com nomes, fotos e partidos políticos dos legisladores que votarem a favor dessa reforma da previdência, denunciando-os em seus “currais eleitorais”? David venceu Golias com uma simples funda. A força dos fracos está nas ações simples e contundentes.

Jales, 23 de novembro de 2017.

Cármen Lúcia: revisar o foro agilizará a Lava Jato

Ao acreditar que o ministro Dias Toffoli será célere em seu pedido de vista a presidente do Supremo parece desconhecer a realidade em que vivemos

Presidente do Supremo Tribunal Federal defende agilidade de julgamento dos processos da Lava Jato e diz que a revisão do foro privilegiado irá contribuir para isso.

A ministra, porém, alertou contra excessos na operação: "a corrupção precisa ser combatida, e a lei, cumprida. Em nome do combate à corrupção não se pode atropelar a Constituição nem a lei".

Sobre o pedido de vista do ministro Dias Toffoli na semana passada, depois que a Corte já havia decidido sobre o assunto por 7 a 1, recebeu uma alfinetada da ministra.

"É importante concluir [o julgamento]. O ministro Dias Toffoli tem direito à vista, mas tenho certeza de que vai dar a celeridade necessária para que isso volte imediatamente".

Com fim de contribuição, sindicatos demitem e cortam custos

Com o fim da contribuição, as entidades representativas terão dificuldades e as que existiam somente em função da contribuição tendem a sumir do mapa, deixando o patrimônio para os "seus donos"

Embora tenha prometido o oposto aos sindicalistas, o governo Temer extinguiu a contribuição sindical com a reforma trabalhista, e com isso, cerca de um terço dos recursos dessas entidades.

Com verba escassa, eles têm demitido e vendido ativos.

Até 2018, 100 mil trabalhadores diretos e indiretos devem ser afetados, estima o Dieese.

Gaspari cobra investigação sobre suicídio de reitor


A uma semana de se completar dois meses do suicídio do reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier, "não se conhecem os resultados das investigações que permitiriam 'maior aprofundamento na análise' das denúncias que levaram a Polícia Federal a pedir e a conseguir que a Justiça mandasse prendê-lo", afirma o jornalista Elio Gaspari.

"Não se trata apenas de saber o que o reitor fez de errado. Trata-se de saber em que resultou a investigação da 'Ouvidos Moucos'. Até agora, nada", diz ele.

Gil: o racismo, antes velado, agora é revelado


"A internet é um desses catalisadores, que fez com que se precipitassem muitas coisas que estavam escondidas no campo das individualidades remotas, envergonhadas, e que agora vêm pra frente. É quântico", afirma o compositor.

Em entrevista ao Globo, ele diz também que "a eleição de alguém como Bolsonaro ou qualquer outro que venha a representar ameaça às conquistas libertárias".

Mello Franco: mercado volta a fazer terrorismo contra Lula


Colunista comenta previsão da corretora XP, que disse que "uma vitória de Lula pode derrubar a Bolsa e levar o dólar a R$ 4".

"É a volta do terrorismo de mercado, que sempre tenta ditar o resultado das eleições", diz ele.

"No terrorismo de mercado, o truque é substituir a opinião de milhões de eleitores pelo desejo de um punhado de financistas", comenta.

Tom Cavalcante diz ter levado facada nas costas de Aécio


Ator e humorista, que gravou um vídeo em apoio ao então candidato à presidência Aécio Neves (PSDB) em 2014, diz hoje estar arrependido.

"Foi uma facada pelas costas de 52 milhões de brasileiros", comentou, em entrevista à jornalista Mônica Bergamo.

O tucano foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista, da JBS, e ainda mencionando a hipótese de matar quem recebesse o dinheiro antes que essa pessoa firmasse um acordo de delação premiada.

O intermediário do dinheiro era seu primo, Frederico Pacheco, que foi preso.

Tom classifica a deposição de Dilma Rousseff como "um golpe entre eles [políticos]".

Merval destaca propinas da Odebrecht a Alckmin


"Agora que se concretizou o pedido de abertura de inquérito ao STJ, Alckmin terá que correr contra o tempo para que a decisão não interfira na disposição de disputar a presidência. O governador de São Paulo, embora tenha um cacife eleitoral respeitável, passará a ser mais um envolvido em denúncias", afirma o colunista do Globo.

Dilma diz que Bolsonaro é produto da intolerância, do racismo, da misoginia

Ela tem toda razão!

Em entrevista exclusiva aos jornalistas Fernando Brito e Beth Costa, do Tijolaço, a presidente deposta pelo golpe Dilma Rousseff diz não acreditar que Jair Bolsonaro seja uma "ficção", nem um produto militar.

"As Forças Armadas não têm nada a ver com o Bolsonaro", diz.

"Ele faz parte desse processo golpista que desencadeia um processo de intolerância, racismo, misoginia e que cria um antagonismo dentro do país porque trata todas as questões sociais como sendo produto de uma mente que quer se aproveitar do pobre", afirma.

"Nós temos uma experiência de candidatos feitos pela mídia. Mas um outsider hoje está se mostrando cada vez mais difícil de decolar", acredita.

Lava ato tenta obrigar Andrade Gutierrez a delatar filho de Lula

Dá nojo perceber quais são os reais objetivos da Operação Lava Jato. Prenderam e sentenciaram um ou outro fora do PT, mas o objetivo é acabar com o PT, com as políticas de inclusão social, com a previdência social, com os direitos trabalhistas e alguns avanços da democracia

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato mandaram o seguinte recado a negociadores da Andrade Gutierrez: se Fábio Luiz Lula da Silva, o filho do ex-presidente, e sua empresa Gamecorp não entrarem na delação premiada do grupo, não há acordo que concede benefícios à empresa.

Os investigadores querem saber por que a Oi, controlada pela Andrade, entre outras empresas, investiu na empresa do filho mais velho de Lula.

A Andrade Gutierrez é a empreiteira mais próxima a Aécio Neves e se tornou sócia da Cemig na gestão do mineiro.

Sérgio Andrade, que preside o conselho do grupo, é citado como negociador de acertos em obras do setor elétrico e suposto pagador de propina ao tucano.

Caso que a Lava Jato quer envolver o filho de Lula sequer tem relação com a Petrobras.

sábado, 25 de novembro de 2017

Valério: o PSDB me ofereceu grana pra ficar calado

Depois a gente arranja um delator que a gente possa matar! Mas isso não vem ao caso porque nossos olhos estão voltados para a Dilma, o Lula e o PT

Conversa Afiada, 25/11/2017
detrito sólido de maré baixa, que só agora vai fazer jornalismoquá, quá, quá, publicou uma entrevista com Mara Gabrilli, do PSDB-SP, que, uma vez, deu a impressão de ter visto uma piscina jacuzzi e uma tevê tela plana de 32 polegadas na cela do Ministro José Dirceu, na Papuda.
Provavelmente foi um engano.
Agora, no detrito, ela parece decepcionada com seu partido:
- "Marcos Valério, o operador do mensalão (o do PT, porque o do PSDB sumiu debaixo da toga do Presidente Joaquim Barbosa - PHA), em uma das visitas que fiz a ele na cadeia, me contou que pessoas, em nome do PSDB, ofereceram dinheiro para que ele se calasse";
- Marcos Valério disse à nobre deputada: "você não tem medo de morrer?"
"Temer é corrupto!"
"Estou envergonhada. O Aécio me fez de boba!"
Em tempo: talvez venha ao caso lembrar do que o Mineirinho disse ao Joesley: depois a gente arranja um delator que a gente possa matar - PHA

"As mulheres não aceitam mais ser tratadas como minoria", diz Laís Bodanzki

Ela acredita que Lula irá vencer em 2018 e vai colaborar muito no combate ao preconceito

Em entrevista à TV 247, a diretora de Bicho de Sete Cabeças e Como Nossos Pais, filme mais premiado em Gramado neste ano, destaca o papel da mulher na sociedade e também na indústria do audiovisual, onde apenas 17% ocupam cargos de direção e roteiro.

"Metade do planeta se comporta como minoria porque ela se sente como minoria. Mas agora não se sente mais", diz.

Para Laís, "a forma como a Dilma foi tratada como presidenta foi desigual".

A cineasta paulistana critica os "retrocessos" da gestão João Doria e acredita que Lula irá vencer em 2018 e completa: "O Lula é um líder que não sei quando vai nascer outro igual. O que ele fez durante esses governos do PT é muito difícil tirar".

Show da Casa Grande continua e com mais racismo

Cada um mais preconceituoso e crápula que o outro!

"Apesar do vigoroso protesto de Pedro Cardoso na EBC, os últimos quinze dias mostraram o tamanho das dificuldades enfrentadas na luta contra o racismo", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247. 

Para PML, "passados os inevitáveis momentos de indignação inicial, o que se viu foi a reação da Casa Grande na defesa das prerrogativas e privilégios. Num espetáculo degradante, tenta-se responder ao racismo com mais racismo. Enquanto William Waack era retirado de cena, protegido, Taís Araujo era levada ao centro do palco, mãe transformada em Geni da boçalidade selvagem".

Aragão a Dodge: Sua Excelência não podia negar sua natureza


Ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão escreve sobre as alegações finais apresentadas pela Procuradora-geral da República contra Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo.

"Não surpreenderam as alegações finais apresentadas pela procuradora-geral da República, doutora Raquel Dodge, contra a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo. Como na parábola do escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza. Afinal, para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo eleito e com contas a prestar à sociedade. Contou tão e só com eleição corporativa na qual, para constar de ilegítima e ilegal lista tríplice, teve que prometer rios e fundos a seus colegas"

Lobista da Odebrecht visitou Jucá 75 vezes


Líder do governo no Senado e presidente nacional do PMDB, Romero Jucá (PMDB-RR) foi o senador mais visitado pelo lobista da Odebrecht Cláudio Melo Filho, delator da Lava Jato, no período em que tramitaram medidas provisórias de interesse da empresa que teriam sido aprovadas por meio de pagamento de propina a parlamentares, de acordo com delatores do grupo.

Nos dias em que essas MPs tramitaram no Congresso, Melo Filho entrou no Senado cerca de 20 vezes em direção ao gabinete de Jucá.

De 2009 a 2014, foram 75 vezes visitas ao senador. Os registros de entrada foram fornecidos pela Secretaria de Polícia do Senado e constam em inquérito da PF.

Capa de Veja aponta indústria das delações milionárias


Reportagem que mostra vida luxuosa dos advogados que defendem investigados na Lava Jato causou repercussão negativa na classe, que passou a questionar o conteúdo da revista.

O criminalista Adriano Bretas, que defende Antonio Palocci e sai na capa da publicação fumando um charuto, entrou para o time dos críticos se dizendo enganado sobre a pauta.

Ele também disse que as fotos foram feitas após o fim do expediente, em um momento de descontração.

O DNA punitivista do MPF


Para o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, "não surpreenderam as alegações finais apresentadas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo".

"Como na parábola do escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza. Afinal, para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo eleito e com contas a prestar à sociedade", destaca.

Para Aragão, "o Ministério Público Federal se livrou do aventureirismo de Janot, mas está longe de se livrar da praga do punitivismo que foi plantado contra o PT e acabou por se alastrar por toda a política, para ceifar, por igual, guerreiros democráticos como Gleisi Hoffmann e atores reacionários e antipopulares, que têm no patrimonialismo e no clientelismo corruptos sua prática cotidiana".

O código de processo penal não importa mais, diz desembargador


"A maioria de nós só quer viver num país melhor e é contra a corrupção, mas alguns de nós vêem no combate ao desvio de dinheiro público, não um processo de aplicação das leis para punir culpados, mas uma cruzada moral e religiosa onde tudo é permitido, inclusive degolar o investigado, linchar o acusado e esquecer o que nos faz modernos: aplicar a mesma regra independentemente de quem seja o sujeito", escreve Ney Campello, desembargador federal de Brasília.

Obstrução de Toffoli teve objetivo: foro privilegiado para Temer

Só o inocentes não pensaram nisso! Esta é a República dos conluios!

"Antes de pedir vistas do processo em que o STF decidiria sobre a limitação do foro especial para autoridades, o ministro Dias Toffoli encontrou-se com Michel Temer. Isso diz muito sobre o adiamento da decisão. Agora o assunto não volta à pauta tão cedo e até lá, o Congresso pode aprovar emenda constitucional, já em avançada tramitação", afirma Tereza Cruvinel.

Ela destaca que "a imediata aplicação da súmula teria vários inconvenientes para o bloco golpista no poder, como a ida dos casos dos ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha par a primeira instância.

Mas com a suspensão do julgamento, até o retorno da análise "o benefício vai favorecendo outros acusados com mandato, como aqueles que figuraram nas listas de Janot e cujos processos, até agora, não avançaram nada na corte congestionada pelo foro especial tão amplo que, graças a Toffoli, desta vez ainda não foi restringido", afirma.

Valério: o PSDB me ofereceu grana pra ficar calado


A entrevista da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP) ao site da revista Veja contém revelações bombásticas sobre os tucanos; Mara admite a decepção com a legenda: "Já tive vergonha de ser do PSDB, Talvez tenha sido ingênua em relação ao Aécio".

A informação mais impactante da entrevista é sobre Marcos Valério, operador do mensalão tucano.

Segundo Mara, em uma das visitas que ela fez a Valério na cadeia, o operador financeiro confessou que "pessoas, em nome do PSDB, ofereceram dinheiro para que ele se calasse".

O mensalão mineiro começou a ser julgado em 1997 e nenhum tucano foi punido. O processo irá prescrever em 2018.

Dilma diz que "se a mídia não for regulada, continuará a nos manipular"


Em entrevista exclusiva aos jornalistas Fernando Brito e Beth Costa, do Tijolaço, a presidente deposta pelo golpe Dilma Rousseff defende que "qualquer setor de oligopólio tem que ser regulado, porque ele manipula o consumidor. No caso da mídia, manipula nós, que recebemos a informação, porque vendem uma única versão".

"Tem de se falar no controle econômico da mídia, ela tem que ser controlada, como se tem que fazer em qualquer área, como na bancária", insiste Dilma.

Em outro trecho da entrevista, ela alfineta Luciano Huck ao dizer que "programa social não é programa de auditório".

PGR envia denúncia contra a Globo para MPF do Rio

O objetivo é fazer a Globo comer na mão do Temer

A procuradora geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denúncia de três partidos contra a Globo, sob acusação de pagamento de propina na compra de direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2006 e 2030, além de jogos da Libertadores e da Copa Sul-Americana; no Rio, a procuradoria vai decidir se abre investigação sobre o caso.

Aragão: Dodge não passa de um general de 64!

Vamos abrir a caixa preta da PGR!

Conversa Afiada,  25/11/2017

O Conversa Afiada reproduz artigo de Eugênio Aragão, ministro da Justiça durante o governo Dilma:

O DNA punitivista do MPF

Não surpreenderam as alegações finais apresentadas ontem pela Procuradora-geral da República, Doutora Raquel Dodge contra a Senadora Gleisi Hoffmann e o ex-Ministro Paulo Bernardo. Como na parábola do escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza. Afinal, para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo eleito e com contas a prestar à sociedade. Contou tão e só com eleição corporativa na qual, para constar de ilegítima e ilegal lista tríplice, teve que prometer rios e fundos a seus colegas, muitos dos quais não primam por sentimentos democráticos e fidelidade à constituição. A grande maioria do colégio eleitoral de Raquel Dodge aplaude o punitivismo tosco e redentor que fez a instituição descarrilhar e se alimenta da bronca antipetista disseminada pela mídia tupiniquim.

Não foi por outra razão que a Senhora Procuradora-geral da República escolheu para compor sua equipe criminal os procuradores da República José Alfredo, Raquel Branquinho e Alexandre Espinosa, todos eles do time de Antônio Fernando e Roberto Gurgel, que despontaram na elaboração da canhestra denúncia do Mensalão e em suas pornográficas alegações finais, ambas obras primas da ficção jurídica que talvez só encontrem par nas peças do processo Dreyfus, na França do final do século XIX.

A Doutora Raquel Dodge tem virtudes ausentes em seu antecessor. Não fica a tagarelar para a mídia. É comedida e assentada. Tem maior e melhor conhecimento técnico. Elabora mais. Não parece conspirar. Internamente, ninguém jamais teve dúvida sobre seu lado. Mas, por não saber se desvencilhar da marca genética de sua corporação, acaba por torná-la tão perniciosa quanto o ex-PGR para a democracia brasileira.

O Ministério Público Federal (MPF) se livrou do aventureirismo de Janot, mas está longe de se livrar da praga do punitivismo que foi plantado contra o PT e acabou por se alastrar por toda a política, para ceifar, por igual, guerreiros democráticos como Gleisi Hoffmann e atores reacionários e antipopulares, que têm no patrimonialismo e no clientelismo corruptos sua prática cotidiana.

Nisso o MPF não é diferente dos generais que reprimiram a sociedade brasileira por vinte e um anos. Também eles jogaram no mesmo saco pessoas que qualificavam de subversivas - os democratas - e os que rotulavam de degenerados ou corruptos. Decapitavam-nos por igual com uso de seus atos institucionais. E deixaram um triste legado para o processo de redemocratização, quando todos, anistiados também por igual, retornaram à vida pública podendo, sem distinção, se gabar de terem resistido à ditadura. Misturaram os heróis e mártires com os aproveitadores e canalhas que, por algum acaso mal calculado, tropeçaram na rede da repressão que haviam sustentado.

Nossa democracia pagou um preço alto por isso. Formou-se, ainda antes da Constituinte de 1987-1988, o centrão político infestado dos falsos resistentes da ditadura, que passou a chantagear todos os governos eleitos desde então. Plantaram, com essa anistia para os reacionários descomprometidos com a causa nacional, a semente o golpe de 2016.

Não tardará de a sociedade se conscientizar do estrago promovido pelos arroubos autoritários do MPF, que provocaram não só o maior terremoto político da jovem democracia pós-constituinte, mas destruíram um promissor projeto de inclusão social e, de lambuja, todo parque industrial da construção civil pesada, da engenharia naval, da produção petrolífera e da engenharia nuclear, sem falar da instalação do governo mais alheio à probidade da história do país. O problema, ao acordar desse pesadelo, será mais uma vez, como na anistia de 1979, distinguir entre os que lutaram contra o atraso e o golpismo dos que, aliados do golpe, foram igualmente apeados pelo MPF em sua fúria redentorista. Todos foram vítimas do arbítrio e do excesso de poder persecutório. Mas nem todos são bons para a reconstrução democrática.

Já passou da hora de acordarmos dessa letargia e de enfrentarmos esse processo de deformação de nosso esboço de Estado democrático de Direito. É urgente reavaliar o modo de o MPF trabalhar, com uso de ficções processuais e delações programadas, tendentes, apenas, a tornar hegemônica sua ideologia fascista de depuração moral e, com isso, realizar seu projeto de poder corporativo. A revisão constitucional do papel e dos poderes do ministério público é, do mesmo modo que a superação da ditadura militar, pressuposto para a recuperação das instituições democráticas e, quanto antes acontecer, menos dificuldade teremos para separar, na política, o joio do trigo, entre os vitimados pelo abuso de autoridade.

Dra. Dodge ferra a Gleisi e encobre o Alckmin

"Segredo de Justiça" por que?

Conversa Afiada, 25/11/2017

Breno Pires do Estadão (em estado comatoso) informa que a Procuradoria Geral da República, depois de séculos, despertou de tucana letargia e encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (que processa governadores) pedido para investigar o Santo da lista de alcunhas da Odebrecht, onde se destaca o Careca, o maior dos ladrões.

Como é do conhecimento do mundo mineral, diria o Mino Carta, Alckmin recebeu dinheiro da empreiteira através do cunhado: uma bagatela de R$ 10 milhões (o que, perto do Serra, é uma ninharia...).

O estarrecedor nesse episódio é que a Dra. Dodge não usa com Francisco a mesma vara com que bate em Chico.

Com relação à senadora Gleisi Hofmann, presidente do PT, ela mandou prender e tratou de escorraçá-la publicamente, no PiG!

No caso do Santo e seu santo cunhado, segundo Breno Pires, "o inquérito (foi) registrado em segredo de Justiça".

O processo de destruir o PT e o Lula, como se sabe, valeu-se, em grande parte, da deliberada estratégia desenhada pelo Judge Murrow de, primeiro, vazar para o PiG, condenar o malfeitor petista no PiG e DEPOIS simular um julgamento na Justissa!

A Gleisi é exposta às feras.

O Santo e seu cunhado ficam protegidos no escurinho do cinema.

PHA

Fato único na história do TCU: Quer distância do presidente da República

A instituição recusou convite de jantar natalino com o investigado Temer

Integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU), presidido pelo ministro Raimundo Carreiro, decidiram rejeitar um convite de jantar natalino feito por Michel Temer alegando desconforto em celebrar com um mandatário investigado e em situação de crise política.

Ciro Nogueira: “o Lula é o meu candidato a presidente”


Em entrevista nesta sexta-feira 24 ao site Meio Norte, do Piauí, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, declarou que "Lula é o melhor presidente da história deste país, principalmente, para o Piauí e o nordeste".

"Por mais que eu tenha que pensar no Brasil, não me vejo na eleição votando contra o Lula. Por tudo o que ele fez, por tudo o que ele tirou de miséria deste povo, porque foi realmente decisivo no combate à fome. Aqui, estou falando pelo Progressistas do Piauí, o Lula é o meu candidato a presidente", afirmou.

Gleisi questiona e desabafa: Onde há um ato meu de corrupção?


A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) postou um vídeo na noite de ontem, em que desabafou contra a denúncia apresentada pela procuradora-geral Raquel Dodge. "Estou estarrecida, indignada. Não me deram esse dinheiro, não peguei esse dinheiro. Eu quero saber que vantagem eu dei a esse Paulo Roberto Costa? 

Peguem todos os meus projetos de lei, todos os meus atos como ministra da Casa Civil. O que a gente mais fazia era brigar. Como eu posso ser acusada de corrupção passiva se não há nenhum ato meu de corrupção?", questiona.

Gleisi também atribuiu o fato de ter sido delatada pelo doleiro Alberto Youssef ao fato de seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, ter relações com o PSDB. "Todo mundo no Paraná sabia disso".

A dança da esquerda: Lula, Ciro e Manuela

Ciro é mesmo de esquerda?

"Quase 30 anos de casamento são mais que suficientes para que Lula conheça a alma dos Comunistas. Sabe que a influência do partido vai além de sua ainda reduzida expressão eleitoral. O ex-presidente "dançou" completamente à vontade no Congresso do PCdoB realizado no último final de semana", comenta o colunista Ricardo Cappelli.

"Ciro, convidado a participar do Congresso, desdenhou da "dança". Reforçou, infelizmente, sua imagem de temperamental, de um ator de difícil trato político, pouco afeito às construções e aos gestos simbólicos típicos da atividade", diz ainda.

Para ele, "a pré-candidata comunista mexeu pedras de forma mais inteligente. Tenta construir raia própria sem brigar ou se distanciar do Lulismo".

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PT se diz vítima de acusação falsa e perseguição no caso Gleisi


Executiva Nacional do PT classificou como "totalmente falsa" a denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann e seu esposo, o ex-ministro Paulo Bernardo, feita nesta sexta-feira, 24, pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no âmbito das investigações da operação Lava Jato.

"O Ministério Público montou a denúncia com base exclusivamente em delações contraditórias de réus interessados em obter benefícios penais, sem apresentar nenhuma prova, o que é contra a lei", diz o partido.

Para o PT, acusação é mais um capítulo de perseguição ao partido.

"A violência cometida contra a presidenta Nacional do PT mostra, mais uma vez, a perseguição contra o partido e suas lideranças, movida por setores do sistema judicial e da mídia".

Desabafo da senadora Kátia Abreu

A mesma comissão que me expulsou (do Partido) não abriu processo contra peemedebistas presos por corrupção!