sábado, 10 de junho de 2017

Rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, Temer diz estar pacificando o País


Após decisão do TSE, Michel Temer participou de um jantar na casa do deputado Alexandre Baldy (Podemos-GO), em comemoração ao aniversário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e disse que viu com "tranquilidade e serenidade" o resultado do julgamento.

Rejeitado quase por unanimidade, ele reiterou que vai "continuar pacificando o País".

Mello Franco diz que TSE serviu pizza requentada ao País


Colunista destaca que o julgamento no TSE que absolveu a chapa Dilma-Temer "foi previsível até no placar" e que, "ao confirmar o resultado, a Corte assinou um recibo de submissão ao Planalto e serviu uma pizza requentada ao País".

A surpresa, para o jornalista, "ficou restrita ao repertório" de Gilmar Mendes, que "acostumado a citar juristas em alemão", nesta sexta "recorreu a Américo Pisca-Pisca, o personagem do Monteiro Lobato".

Funaro promete entregar conta no exterior de Temer


Será curta a trégua de Michel Temer, após a vitória no Tribunal Superior Eleitoral.

Segundo informa a coluna Radar, o operador financeiro Lúcio Funaro prometeu entregar, em sua delação premiada, uma conta no exterior que seria usada por Temer e outras duas de Eduardo Cunha, que ainda não teriam sido descobertas.

Funaro também pretende detalhar pagamentos feitos a outros dois homens de confiança de Temer – o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o atual Moreira Franco – assim como esclarecer a história em que José Yunes, ex-assessor do Palácio do Planalto, disse ter entregue a ele um pacote de dinheiro recebido da Odebrecht.

Segundo assessores palacianos, Funaro é hoje a maior preocupação de Temer; as delações da JBS apontam que ele vinha sendo pago para se manter em silêncio.

Vem Pra Rua enterra Gilmar, a quem exaltou na época do golpe


Movimento que defendeu o impeachment de Dilma Rousseff e chegou a exaltar o ministro do TSE e do STF na época do golpe, agora enterra Gilmar Mendes, cuja decisão nesta sexta-feira 9 decidiu pela absolvição de Michel Temer.

Em um post no Facebook, o Vem Pra Rua diz que os ministros Gilmar Mendes, Admar Gonzaga, Napoleão Maia e Ta.rcísio Vieira "decretaram a morte do TSE ao absolverem a chapa Dilma-Temer".

Janot vai fazer mais de uma denúncia contra Temer e incluir quadrilhão


Jornalista Helena Chagas, do site Os Divergentes, destaca que a "maior preocupação" de Rodrigo Janot neste momento "é com seu lugar na história", uma vez que tem exatos três meses à frente da PGR.

"Evidentemente, quer passar como o procurador que não teve medo de denunciar o presidente da República e seu grupo político por corrupção. Mas também não haverá de querer a pecha de ter sido tendencioso ou parcial, acusado de tratar desigualmente os diversos nomes que aparecerem na versão brasiliense da Lava Jato", diz ainda

Em nota, procuradores da República repudiam Gilmar


A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) denunciou o "caráter inadequado e infundado das críticas assacadas contra o MPF, feitas pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, na tarde desta sexta-feira".

"O Brasil precisa de instituições que funcionem com serenidade, com impessoalidade, sem cores políticas e sem temor", critica a nota assinada pelo presidente da entidade, José Robalinho Cavalcanti.

Em nota duríssima, Supremo reage à ditadura Temer

"Gravíssimo crime contra o STF"

247 - Em nota duríssima, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, reagiu contra a denúncia de que Michel Temer teria usado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar a vida do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte.

"É inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo Tribunal Federal, contra a Democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes", diz o início do texto.

Segundo o portal Jota, Temer e o general Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do Brasil (GSI) ligaram ontem à noite para a ministra e disseram que não houve qualquer investigação sobre ministros do STF.

Denúncia feita nesta sexta-feira pela revista Veja aponta que Temer teria acionado o serviço secreto "para bisbilhotar a vida do ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato".

Temer é rejeitado por mais de 90% dos brasileiros e está prestes a ser denunciado.

Confira a íntegra da nota do STF:

Janot se diz perplexo com espionagem de Temer contra Fachin


O procurador geral da República, Rodrigo Janot, demonstrou preocupação neste sábado com o "aparato do Estado para intimidar a atuação das autoridades", em nota oficial por meio da qual comentou a informação de que a Agência Brasileira de Inteligência, a pedido de Michel Temer, estaria investigando a vida do ministro Edson Fachin, relator do inquérito contra ele no Supremo Tribunal Federal.

"É com perplexidade que se toma conhecimento de suposta utilização do aparato estatal para desmerecer um membro da mais alta corte do país, que tem pautado sua atuação com isenção e responsabilidade. O Ministério Público Brasileiro repudia com veemência essa prática e mantém seu irrestrito compromisso com o regime democrático e com o cumprimento da Constituição e das leis", disse Janot.

Resultado do TSE seguiu um roteiro do Planalto



A preservação do mandato de Michel Temer no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral foi o coroamento de uma articulação subterrânea que envolveu ministros, políticos e magistrados. O roteiro básico já estava esboçado no último mês de fevereiro. Foi exposto em notícia veiculada aqui.

Àquela altura, o relator do caso, ministro Herman Benjamin, pisava no acelerador para organizar a oitiva de delatores da Odebrecht sem atrasar demasiadamente o processo. Temer e seus operadores puxavam o freio de mão. Ainda estavam inseguros quanto à posição de alguns magistrados.

Dois dos sete ministros que compunham o plenário do TSE teriam de deixar o tribunal. Henrique Neves sairia em abril. Luciana Lóssio, em maio. Caberia a Temer indicar os substitutos. Estava entendido que ocupariam as vagas dois advogados que já atuavam como juízes substitutos no TSE: Admar Gonzaga e Tarcísio Vieira.

Ao farejar a manobra, o relator adiantou o relógio. Intimou delatores da Odebrecht para depor em plena Quarta-feira de Cinzas. E sinalizou a intenção de submeter seu voto ao julgamento do plenário do TSE antes da saída dos colegas Henrique Neves e Luciana Lóssio.

Atento à movimentação do relator, o Planalto providenciou um antídoto. Armou-se para acionar um pedido de vista. Ficou acertado que, caso fosse necessário empurrar o julgamento com a barriga, o ministro Napoleão Nunes Maia pediria prazo para estudar mais detidamente os autos.

Nessa ocasião, Gilmar Mendes, o polêmico presidente do TSE, já repisava o bordão segundo o qual o importante era conhecer a podridão da campanha, não cassar mandatos.

“Esse processo é extremamente importante, histórico, independentemente do resultado”, disse Gilmar em fevereiro. “No fundo, o que se investiga? Uma forma de fazer política, que nós esparamos que fique no passado. Então, mais do que a importância do resultado —cassação ou confirmação, improcedência ou procedência—, o importante é que haja esse documento histórico sobre como se fazia campanha no Brasil. Nesse caso, um retrato bastante autêntico, porque estamos falando de campanha presidencial. É uma campanha presidencial vencedora. Isso é o que me parece relevante.”

No final de março, Benjamin concluiu a redação do seu relatório final. Havia duas certezas nos porões de Brasília: 1) o relator votaria a favor da interrupção do mandato de Temer e da cassação dos direitos políticos de Dilma. 2) um grande acordo costurado nos bastidores salvaria Temer e, de cambulhada, pouparia Dilma.

No relatório de Benjamin, o miolo da picanha era o conjunto de revelações feitas pelos delatores da Odebrecht sobre os repasses de verbas de má origem para a campanha da chapa Dilma-Temer. Inimigos figadais, os réus se uniram num esforço para banir do processo tudo o que dissessse respeito à Odebrecht. Os advogados de Temer e Dilma trataram do tema nas “alegações finais” que entregaram a Benjamin.

Como queria o relator, o julgamento foi marcado para 4 de abril, quando ainda estavam no tribunal os ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio. Como tramava o Planalto, a sessão foi adiada antes que Benjamin pudesse iniciar a leitura do seu relatório. As defesas se queixaram de cerceamento. Obtiveram mais prazo para refazer suas petições finais: em vez de dois dias, cinco dias.

O Planalto nem precisou lançar mão do pedido de vista que o ministro Napoleão se dispusera a patrocinar. Graças a uma requisição de Nicolao dino, representante do Mnistério Público Federal, o TSE decidiu por 6 votos a 1 reabrir a fase de instrução do processo para interrogar o casal do marketing João Santana e Monica Moura, além de um funcionário da empresa da dupla. Aprovou-se também, a pedido da defesa de Dilma, a oitiva do ex-ministro petista Guido Mantega.

Benjamiu manifestou o receio de que o processo começasse a virar “um universo sem fim”. Ele declarou na ocasião: “Não vamos querer ouvir Adão e Eva e a serpente.” E seu colega Napoleão: “Eu também não quero retornar ao Paraíso, a não ser que fosse no período anterior à queda.”

Às vésperas do reinício do julgamento, a encenação ganhou um enredo para ser encenado no último ato. Conforme noticiado aqui há oito dias, o plenário do TSE, agora já adornado com as presenças de Admar e Tarcísio, os dois indicados de Temer, tramava excluir do processo todas as provas relacionadas às doações ilegais da Odebrecht. Exatamente como haviam requerido as defesas de Temer e Dilma.

Os advogados sustentaram —e quatro dos sete ministros engoliram— a tese segundo a qual o relator teria ultrapassado os limites das petições inciais do PSDB, autor das ações contra a chapa Dilma-Temer. Nessa versão, Benjamin não poderia ter interrogado os delatores da Odebrecht nem os marqueteiros Santana e Monica.

Para levar a manobra adiante, o TSE violou decisões que seus próprios ministros haviam tomado. O interrogatório de Santana e Monica fora aprovado em plenário no mês de abril. E as inquirições da Odebrecht escoravam-se em menções feitas na peça inicial do PSDB. Nela, requeria-se a investigação de doações tóxicas à campanha vencedora, feitas por empreiteiras que prestavam serviço à Petrobras.

Como se fosse pouco, o TSE aprovara em 2015, por um placar de 5 a 2, um voto redentor do ministro Gilmar Mendes, hoje presidente da Corte. Então relatora de uma das ações movidas pelo PSDB contra a chapa vitoriosa em 2014, a ministra Maria Thereza de Assis Moura, arquivara o processo.

Em voto divergente, Gilmar posicionou-se a favor da reabertura e, mais importante, pregou efusivamente a necessidade de aprofundar as investigações. Sua posição prevaleceu e virou um acórdão que Benjamin disse ter seguido como quem segue uma ''bíblia''. No julgamento encerrado na noite desta sexta-feira, quatro ministros deram de ombros para as deliberações anteriores do TSE, enterraram as provas testemunhais e documentais da Odebrecht, desconsideraram as revelações de Santana e Moura… E livraram Temer e Dilma de punições.

Integraram a maioria: Gilmar, amigo e conselheiro de Temer; Napoleão, que foi dispensado de levar à mesa um pedido de vista; e os dois ministros recém-indicados pelo presidente: Admar e Tarcísio. Votaram pela condenação da chapa, além de Benjamin, os ministros Luiz Fui e Rosa Weber. ''A Justiça prevaleceu'', disse, modéstia à parte, Michel Temer.


Fonte: Josias de Souza, 10/06/2017

Globo condena TSE


Em capa editorializada, jornal dos irmãos Marinho condena com veemência a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que absolveu Michel Temer; Globo lembrou que tribunal "desprezou as provas" e chamou TSE de "justiça cega".

Em texto analítico sobre o processo, veículo avalia que "decisão do TSE não deixa Temer mais forte, mas prolonga sua agonia".

"Apesar das acusações graves contra o presidente, ficou mais difícil a sua queda", diz, lembrando que, "fechada a porta da cassação pela Justiça, os caminhos que restam para tirá-lo do Palácio do Planalto são mais longos e tortuosos - e, ao menos por enquanto, estão interditados".

Vídeo flagra primo de Aécio recebendo propina da JBS


Imagens mostram Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que foi preso no último dia 18 na Operação Patmos, recebendo uma mala com R$ 500 mil de Ricardo Saud, executivo da J&F.

No vídeo realizado na chamada ação controlada da PF, Fred, como é conhecido, conta o dinheiro numa mesa.

Para a PF, Aécio era o destinatário do dinheiro.

Silêncio de Temer deve acelerar denúncia de Janot


A decisão tomada pela defesa de Michel Temer de ignorar as 82 questões formuladas pela Polícia Federal no inquérito que o investiga por corrupção, obstrução judicial e organização criminosa vai acelerar a denúncia do procurador-geral, Rodrigo Janot.

Isso significa que o Brasil terá, pela primeira vez em sua história, um ocupante da presidência da República denunciado por crimes tão graves.

O silêncio de Temer se deve ao receio da defesa de que ele voltasse a cair em contradições – como no caso do voo no jatinho da JBS, em que Temer chegou a ser desmentido pelo próprio piloto da aeronave.

"Embora todo investigado tenha o direito de permanecer em silêncio, essa escolha é politicamente desastrosa", diz o ex-ministro José Eduardo Cardozo.

Temer havia dito que ministros denunciados seriam afastados, mas avisou que esse critério não vale para ele.

O que já é ruim vai ficar pior


"Prepare o seu estômago para o que vem por aí. Vamos colher nas próximas semanas os frutos asquerosos do processo iniciado em 2013 com a negação da política como ferramenta de expressão da sociedade e de definição da direção de seu movimento", prevê o jornalista, editor do Tijolaço.

Ele diz que "no embate Janot x Temer que se tornou visível há três haverá um jogo de sujeira jamais visto nas relações jurídicas do poder, creiam".

PSDB está diante de uma sinuca de bico

FICAR COM A BASE OU SALVAR SEUS RÉUS E MORRER COM TEMER?

Nesta sexta-feira, o diretório paulista do PSDB, liderado por Pedro Tobias, aderiu ao Fora Temer, movimento que já tinha o apoio do diretório fluminense, comandado por Otávio Leite.

Os dois sabem que Temer representa hoje o beijo da morte e quem se colocar ao lado do político mais impopular da história do Brasil, que usurpou a presidência, provocou uma depressão econômica e está prestes a ser denunciado como chefe de quadrilha, estará liquidado politicamente.

Diante disso, a questão óbvia: por que o PSDB nacional, comandado por Tasso Jereissati, ainda não desembarcou? Eis a resposta: porque sofre a pressão de políticos investigados por corrupção, como Aécio Neves e Aloysio Nunes.

Na segunda-feira, os tucanos decidirão se ficam com sua base ou com seus investigados.

Saiba o que são Btcoins


Quando fazemos um pagamento com uma nota de 50 Reais, estamos fazendo um pagamento que é rápido, barato, e não requer intermediários. Rápido, porque o tempo para a transação ser finalizada é o tempo de entregar a cédula ao vendedor. Barato porque porque não há taxas nesta transação. Sem intermediários porque não é necessário que nenhuma outra empresa participe deste processo, nem do lado do comprador, nem do lado do vendedor.

Com o surgimento do comércio eletrôncio, há uma grande mudança no relacionamento entre compradores e vendedores. Se pegarmos como exemplo um pagamento com boleto, este deixa de ser rápido, pois além do comprador ter que fazer que se dirigir ao banco para fazer o pagamento, o vendedor só receberá o dinheiro alguns dias depois. Este pagamento também tem um custo maior, dado que além do custo do boleto, o vendedor precisa ter uma conta bancária e o comprador, às vezes, tem que se deslocar para pagá-lo. Finalmente, sempre há o banco intermediando a transação, e às vezes, outras empresas como o Paypal, por exemplo.

Entender o Bitcoin é simples. Ele é uma tecnologia digital que permite reproduzir em pagamentos eletrônicos a eficiência dos pagamento com cédulas descrita acima. Pagamentos com bitcoins são rápidos, baratos e sem intermediários. Além disso, eles podem ser feitos para qualquer pessoa, que esteja em qualquer lugar do planeta, sem limite mínimo ou máximo de valor.

A necessidade destas “cédulas vituais”, já era discutida desde a própria criação do e-commerce e se materializou com o Bitcoin, criado em 2009, por um anônimo.

A tecnologia vem ganhando muitos adeptos mundialmente. Recentemente Bill Gates em uma entrevista ao canal de negócios TV Bloomberg disse que “o Bitcoin é excitante porque é barato”.

Hoje é possível fazer doações em bitcoins para instituições globais como Greenpeace ou Wikipedia, ou comprar passagens aéreas na Expedia, ou dar entrada para um apartamento na Tecnica, tudo usando bitcoins.

Acreditamos que ele seja a tecnologia mais relevante sendo produzida na internet hoje. E está apenas no começo.

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Globo: TSE mudou depois que o PSDB, derrotado na urna, roubou o governo


Em editorial extraordinário publicado nesta noite, o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, diz que o TSE errou o passo e explica a mudança de posição da corte.

"O enredo é de realismo fantástico, no qual o partido que foi autor da petição inicial contra a chapa Dilma-Temer, o PSDB, tornou-se aliado do vice-presidente", diz o texto.

"O ministro Gilmar Mendes, o mesmo que, em 2015, se bateu, com razão, para reabrir o inquérito sobre o uso de dinheiro sujo na campanha de 2014, por Dilma-Temer, passou a aceitar a tese de que o relatório de Benjamin fosse rejeitado por incluir depoimentos da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura, devido a questiúnculas processuais".

Barroso diz que Temer usa estado para destruir JBS


Ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso reconheceu nesta sexta-feira 9 que o governo federal usa o Estado para destruir a empresa JBS, que delata Michel Temer na Lava Jato.

Segundo ele, o Estado brasileiro é "rancoroso e vingativo" e, em sua opinião, o frigorífico tende a sofrer retaliação após o empresário Joesley Batista ter denunciado Temer por participar de esquema de corrupção.

"Ninguém tem dúvida de que a JBS vai virar terra arrasada. Já está lá a Polícia Federal, a Receita Federal, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). De repente, todo mundo descobriu a JBS. É um Estado rancoroso e vingativo. Portanto, a gente tem que diminuir esse Estado, já que não pode se livrar dele", afirmou.

Marina diz que TSE deu prêmio à corrupção



Em nota, a Comissão Executiva da REDE Sustentabilidade, da ex-ministra Marina Silva, diz que os integrantes do partido estão "inconformados, assim como milhões de brasileiros e brasileiras", com a absolvição da chapa Dilma-Temer pelo TSE.

O texto anuncia que a legenda recorrerá "a todas as instâncias e de todas as formas legais para que a verdade seja contemplada e a vitória da burla não fique como legado deste período difícil e crítico que vivemos".

PMDB zomba do povo brasileiro após julgamento no TSE


Em sua conta no Twitter, PMDB nacional comemora resultado do julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); voto de Gilmar Mendes determinou o placar de 4 x 3 e absolveu Temer na ação sobre abuso de poder econômico e caixa 2 na eleição de 2014. " Esse é um resultado que traz novo vigor ao gov. do PMDB, tira uma angústia e mostra que nossa Constituição está sendo respeitada", diz o tuíte.

MPF reconhece, por escrito, que não tem provas contra Lula


Segundo Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, o reconhecimento do MPF foi feito recentemente em alegações finais ao juiz Sergio Moro.

"O Blog da Cidadania afirma que não há provas contra o ex-presidente com base na afirmação do Ministério Público, que diz ao juiz Sergio Moro que como não tem provas dos crimes dos quais acusa Lula, pede que ele seja condenado com base em 'provas indiciárias', ou seja, com base em meros indícios", diz o texto.

E se Dilma tivesse usado a máquina pública contra delatores da Lava Jato?


Jornal GGN mostra que a operação deflagrada pela Polícia Federal contra a JBS, nesta sexta (9), coordenada por uma autarquia ligada ao Ministério da Fazenda, chama atenção pelo "time": ocorre exatamente um dia após 3 deputados afirmarem ao jornalista Tales Faria, em off, que o governo Michel Temer tem um plano para dizimar a empresa de Joesley Batista, em retaliação à delação premiada que balançou a cadeira do presidente.

Constatação

A mídia tem dito reiteradamente que maio de 2017 teve a menor inflação em 10 anos. O que a mídia não diz é que essa inflação é a menor porque a sociedade comprou menos e comprou menos porque teve o seu poder de compra reduzido, devido a política econômica do governo que beneficia o capital em detrimento do trabalho.

Veja quem ganha e perde no julgamento do TSE

Josias de Souza, 09/06/2017

Ao julgar o processo sobre irregularidades atribuídas à chapa Dilma Rousseff–Michel Temer, o Tribunal Superior Eleitoral abdicou da possibilidade de fazer história. Preferiu assar pizzas.

Quando a posteridade puder falar sem pudores sobre strip-tease que o TSE teve de fazer para absolver por 4 votos a 3 a chapa vitoriosa em 2014, os livros de história irão realçar: a pretexto de salvar o mandato de Temer e os direitos políticos de Dilma, a Justica Eleitoral se autoimpôs uma derrota homérica.

Ouça o que Josias de Souza, pensa sobre o julgamento da chapa Dilma/Temer, votoriosa nas eleições de 2014, acessando o link Quem ganha e perde no julgamento do TSE  

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Tijolaço: Temer já não se importa em parecer um rato


"É direito de qualquer investigado de se recusar a responder perguntas antes de transformado em réu, mas o pedido de dilação do prazo que Temer dirigiu ao STF mostra que, como é de seu caráter, Temer usou de uma manobra desleal para ganhar tempo na provável ação judicial de que será objeto o seu relacionamento com Joesley Batista e o grupo JBS", escreve Fernando Brito.

"O ocupante da Presidência da República já não se importa em parecer um rato perante a opinião pública, talvez porque saiba que todos já perceberam que ele o é", completa.

Desesperado para não cair, Temer coloca o serviço secreto contra Fachin


Prestes a ser denunciado por corrupção, obstrução judicial e como chefe de quadrilha, Michel Temer partiu para o tudo ou nada.

Além de colocar toda a máquina do estado para quebrar as empresas do grupo J&F, dos irmãos Batista, que o delataram, ele também acionou o serviço secreto para investigar o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

Fachin substituiu Teori Zavascki como relator da Lava Jato e autorizou a ação controlada que flagrou Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer, recebendo uma mala com R$ 500 mil em propinas.

O dinheiro, segundo a JBS, era destinado ao próprio Temer.

Nesta noite, Temer foi salvo por Gilmar Mendes, mas ele dificilmente conseguirá manter o apoio de sua base aliada depois de ter partido ostensivamente para a tirania.

Gilmar Mendes salva Temer e desmoraliza o TSE



Dois anos depois de lutar para que prosperasse a ação proposta pelo senador afastado Aécio Neves contra a presidente legítima Dilma Rousseff, quando as contas da campanha presidencial de 2014, já haviam sido aprovadas, o ministro Gilmar Mendes deu o voto de Minerva no julgamento que absolveu a chapa Dilma-Temer por 4 a 3.

A mudança de posição se deve ao fato de o PSDB ter tomado o governo de assalto, nomeando quatro ministros.

Na decisão, Gilmar disse que deu força à ação "mas não para cassar mandato".

Temer foi salvo também por dois ministros que nomeou, Admar Gonzaga e Tarcísio Neto, além de Napoleão Nunes Maia Filho.

Gilmar Mendes, o Posto Ipiranga de Aécio e de Temer


"Gilmar Mendes é o Posto Ipiranga do PSDB, de Aécio Neves e de Michel Temer. Ele é, em alguns momentos, um simulacro de juiz do STF e do TSE e, na maior parte do tempo, um militante partidário faz-tudo do PSDB. O PSDB, Aécio, Temer e o bloco golpista sempre encontraram em Gilmar o lugar de abastecimento dos 'itens' necessários para cada passo da conspiração e do golpe que derrubou Dilma", diz o colunista Jeferson Miola.

"Gilmar Mendes não é somente um indivíduo.

Ele é um importante ator das classes dominantes que atua na arena política e, por isso, é a expressão da natureza podre desta burguesia que condena o Brasil ao atraso para preservar o poder a qualquer custo, como mantendo um governo de ladrões".

Presidente do PSDB de São Paulo defende Fora Aécio e Fora Temer


O presidente do PSDB de São Paulo, deputado estadual Pedro Tobias, defende o rompimento do partido com Michel Temer e o afastamento definitivo de Aécio Neves do comando da legenda.

Em entrevista ao jornalista Pedro Venceslau, ele afirmou que "Aécio deveria pedir para sair antes de ser expulso".

Gilmar amarra com PSDB e PMDB sua candidatura na eleição indireta


O ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, aceitou concorrer à presidência da República numa eleição indireta, após a provável queda de Michel Temer, que, mesmo que escape no TSE, se tornou insustentável no poder.

Quem afirma é o jornalista Fernando Rodrigues, em seu serviço de notícias Drive. 

"O eleitor comum pode não gostar do desenrolar do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE, com a provável absolvição de Michel Temer. Mas o presidente da Corte está se saindo muito bem junto ao eleitorado que realmente lhe interessa: o baixo clero do Congresso", diz ele.

Ou seja: Gilmar deu caneladas na Lava Jato, no Ministério Público e no relator Herman Benjamin porque pretende ser eleito pela maior bancada do Brasil: a dos políticos investigados.

Helena Chagas pergunta: A pedalada do TSE vai salvar Temer?


Jornalista helena Chagas, do blog Os Divergentes, avalia que mesmo que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vote de forma favorável a Michel Temer no processo que julga a cassação da chapa Dilma - Temer, a batalha política deverá continuar.

"Dependendo do clima pós-julgamento, há risco real de debandada. Afinal, quem está se saindo bem no debate, transmitido ao vivo, é o relator Herman Benjamin. Inesperadamente, Luiz Fux também está brilhando na defesa aguerrida da inclusão dos depoimentos da Odebrecht no processo. Tudo indica que o lado perdedor, ao qual se juntou Rosa Weber, levará a vitória moral", avalia.

Ministro Napoleão Nunes, do TSE, está na delação da OAS


O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Napoleão Nunes Maia Filho, que nesta manhã dará seu voto tido como contrário à cassação do mandato de Michel Temer, foi citado por executivos da OAS em acordos prévios para delação premiada; Napoleão Nunes é também ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Além dele, são citados os também ministros do STJ Benedito Gonçalves e Humberto Martins, que é vice-presidente da Corte, além de ex-ministros do tribunal, como o ex-presidente César Asfor Rocha, que se aposentou em setembro de 2012 do tribunal. As informações do jornal Valor Econômico.

Fonte: Brasil247, 09/06/2017

Se absolver Temer, TSE pode fechar, diz Miriam Leitão


A colunista Miriam Leitão criticou, em seu texto desta sexta, a atuação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que ameaça absolver Michel Temer.

"A Justiça Eleitoral pode terminar este processo com dificuldade de explicar sua existência. Nunca se viu tanta prova de corrupção numa campanha e mesmo assim, ontem, houve um ensaio de resultado final favorável ao presidente Michel Temer e à ex-presidente Dilma Rousseff. 

A leitura do voto foi atrasada por uma enervante manhã em que foi exibido um festival de sofismas e contorcionismos mentais", resume.

"Para encher o saco do PT". Um cafajeste provinciano destruiu o País


Num artigo ferino, publicado no Nocaute, o escritor Eric Nepomuceno aponta como senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), com aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, agiu criminosamente para destruir o Brasil.

"Para encher o saco do PT, esse playboy provinciano destruiu o país. Com o aval do Fernando Henrique Cardoso, com aval da cúpula do PSDB. Isso aí a gente não pode esquecer nunca. Há um dado curioso nisso tudo, porque parece que já estamos tomando atenção que essa questão merece". 

"As últimas pesquisas eleitorais indicam que Lula está com praticamente 50% dos votos. O Aécio Neves 1%. Por isso, eu não acredito que eles permitam eleições diretas. Porque afinal isso tudo não foi para acabar com o governo da Dilma. Isso tudo foi para liquidar o Lula e por no poder Aécio Neves, que agora está numa auto prisão domiciliar".

Piloto desmente Temer no caso do jatinho


O piloto do voo que levou Michel Temer e sua mulher, Marcela, de Comandatuba, na Bahia, a São Paulo, desmentiu o peemedebista e confirmou a versão contada por Joesley Batista à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o empréstimo do Learjet PR-JBS ao político, em janeiro de 2011.

Piloto de avião há 33 anos, José de Oliveira Cerqueira, de 61 anos, disse ter entregado pessoalmente a Marcela Temer um buquê de flores em sua chegada à aeronave.

"Mandaram entregar as flores no avião. A própria empresa me orientou a informar que quem enviou foi dona Flora" disse o piloto, numa referência à matriarca da família Batista, mãe de Joesley.

Relato do piloto deve complicar ainda mais situação de Michel Temer.

Tirania Temer destrói J&F e prepara o dossiê Fachin


Prestes a ser denunciado como chefe de quadrilha, por corrupção e também por obstrução judicial, Michel Temer pode ter cometido novos crimes de responsabilidade, ao colocar toda a máquina do estado para agir em seu benefício pessoal.

Segundo aponta a colunista Lydia Medeiros, do jornal O Globo, foram montadas forças-tarefa em órgãos públicos para destruir a J&F, holding controlada pelo empresário Joesley Batista, que delatou Michel Temer.

Em paralelo, a tropa de choque de Temer no Congresso começou a preparar um dossiê contra o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.

O golpe dos corruptos, que derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff, agora se volta contra empresários e qualquer um que ouse colocar em risco a permanência de Temer, rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, no poder.

Gilmar esvazia processo do TSE e vê 'ineficiência' nos órgãos de controle

Folha/Josias de Souza, 09/06/2017

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Gilmar Mendes ajudou a pavimentar a saída que salvará o mandato de Michel Temer no caso sobre irregularidades atribuídas à chapa vitoriosa em 2014.

Com o seu voto, excluíram-se do processo as provas relacionadas à Odebrecht.

Paradoxalmente, Gilmar animou-se atacar durante o julgamento os órgãos de controle do Estado, responsabilizando-os pela reiteração dos crimes de corrupção no país. Interrompendo a leitura do voto do relator Herman Benjamin, Gilmar chamou de “modelos coirmãos” os escândalos do mensalão e do petrolão.

“É muito curioso que tenha se desintegrado o modelo do mensalão, mas esse outro tenha fluído com tanta desenvoltura”, disse, antes de partir para o ataque: “Isso conta uma história ruim dos nossos órgãos de controle –todos, de alguma forma, ou corrompidos ou ineficientes.

” Para Gilmar, “os órgãos de controle falharam de maneira retumbante.” O ministro tem razão. Revelou-se uma espécie de abracadabra para a caverna de Ali-Babá o trabalho preventivo de órgãos como a Receita Federal e os departamentos de auditoria de estatais como a Petrobras e bancos públicos como o BNDES e a Caixa.

O diabo é que, em matéria de controle, o tribunal que Gilmar preside é parte do problema, não da solução.

No petrolão, partidos políticos e empreiteiras se uniram para fazer do TSE uma lavanderia de dinheiro sujo.

Corruptores e corruptos higienizaram como doações eleitorais milhões roubados do Estado. E o tribunal, diante da oportunidade de se agigantar num julgamento histórico, preferiu rebaixar o pé direito do plenário de sua suntuosa sede.

Com o reforço do voto de Gilmar, esboçou-se no TSE uma maioria de 4 a 3 que deve manter intacta a tradição de punir apenas políticos periféricos —prefeitos de cidades dos fundões do país e governadores do Norte e do Nordeste, por exemplo.

O relator Benjamin avalia que talvez não surja tão cedo outra chance igual. “É um milagre que nós estamos hoje aqui apurando esses fatos”, disse Benjamin.

“Não era pra ser. Não haverá outra oportunidade para apurar fatos desta natureza aqui. Para o TSE não vejo como. E sabe por que, meu caro presidente, eminentes ministros? Porque no caso específico da Odebrecht existia um sistema tal de proteção e de sofisticação que seria impossível nos apurarmos o que foi apurado aqui se não fosse a Lava Jato.”

Ironicamente, Herman Benjamin disse incontáveis vezes que se guiou durante toda a investigação por um voto proferido por Gilmar Mendes, em 2015. Aprovado por 5 a 2 no plenário do TSE, esse voto evitou o arquivamento de uma das ações contra a chapa Dilma-Temer.

Mais: determinou o aprofundamento das investigações.” As apurações foram tão profundas que a maioria da Corte achou melhor torná-las mais rasas.

Sem as provas testemunhais e documentais relacionadas à Odebrecht, qualificadas pelo relator de ''amazônicas'', o processo se transforma numa poça.

Excluindo-se também os depoimentos do casal do marketing João Santana e Monica Moura, a poça pode ser percorrida por uma formiga com a lama na altura das canelas.

Por mal dos pecados, a outiva de Santa e Monica foi aprovada por 6 a 1 pelo plenário do TSE há dois meses. Gilmar repetiu na noite desta quinta-feira algo que já havia reiterado na véspera.

“Minha preocupação não é a cassação de mandatos, mas conhecer de fato como as campanhas são feitas.”

À sua maneira, o presidente do TSE elogiou o trabalho do relator. “Me parece que não há subsidio melhor para a reflexão sobre a necessidade de uma reforma política do que um estudo como esse que Vossa Excelência fez.” Benjamin atalhou o colega: “Eu agradeço, mas tenho que confessar que não fiz estudo.

Fiz um voto. Sei que nas nossas decisões há sempre um valor educativo. Mas para mim, no Estado de Direito, o valor mais educativo é a aplicação da lei, inclusive com as suas consequências.”

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Relator pede cassação de Temer no TSE


O ministro Herman Benjamin, relator do processo da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indicou nesta quinta-feira seu voto a favor de condenar a coligação por ter cometido abuso de poder político e econômico ao usar recursos oriundos de propina na campanha presidencial de 2014.

"Há vasto argumento probatório nos autos em relação a outros partidos, mas eu, como relator e juiz, só posso analisar a coligação vencedora na eleição de 2014. Não se pense, por um segundo sequer, que isso que estou mostrando se tratou de anomalia exclusiva desses partidos", disse; a sessão foi encerrada e será retomada nesta sexta-feira, a partir das 9h e deve ser encerrada com o veredito.

Se os demais ministros acompanharem Herman Benjamin, o Brasil poderá se livrar de Michel Temer, que está prestes a ser denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

Temer pode recolocar Brasil no mapa da fome


O economista e pesquisador na Área de Pobreza e Segurança Alimentar da organização ActionAid no Brasil, Francisco Menezes, disse nesta quinta-feira que o Brasil corre o risco de reaparecer no mapa da fome mundial, em razão de uma série de retrocessos em andamento no país hoje governado Michel Temer.

“Estamos ameaçados de sermos reincluídos no mapa da fome”, disse Menezes, um dos convidados a participar de um seminário promovido pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que integra a Semana do Meio Ambiente na Câmara dos Deputados, em Brasília; ou seja: depois de sair do mapa da fome com Dilma Rousseff, a presidente legítima, o Brasil pode voltar a essa vergonhosa posição com aquele que usurpou seu cargo.

Operação em Furnas joga luz sobre esquema de Aécio no setor elétrico


Jornalista Joaquim Carvalho, do Diário do Centro do Mundo, afirmou que a operação Barão Gatuno, sobre a corrupção em Furnas não chegou ainda em Minas, onde está em "plena atividade um dos tentáculos desse esquema".

"Seja com contratos em Furnas, Eletrobras ou na Cemig, o elo político da Tabocas é Aécio Neves", diz Carvalho sobre a empresa quem Dimas Toledo como sócio.

Caso do avião mostra intimidade de Temer com Joesley


"Como se pode pensar que é possível voar num avião particular sem que haja um registro e ninguém ficar sabendo? Esse fato mostra a intimidade do presidente Temer com um empresário que está envolvido em muitos problemas", afirma Merval Pereira, em comentário na Globonews.

Barroso chora e pede desculpas a Joaquim Barbosa

Ministro do STF Luís Roberto Barroso pediu desculpas nesta quinta-feira (8) por ter chamado o ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa de "negro de primeira linha", na véspera, em cerimônia de inauguração da foto de Barbosa na galeria de ex-presidentes do tribunal.

Barroso alegou que a declaração foi "infeliz".

"Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar", disse o ministro.

"Vou pra cima do TCU", prometeu Henrique Eduardo Alves à OAS


Uma troca de mensagens entre o ex-ministro Henrique Eduardo Alves e o empresário Léo Pinheiro, da OAS, sugere que o político intercedeu junto ao Tribunal de Contas da União para evitar a paralisação das obras da Arena das Dunas.

O primeiro ministro a trair Dilma Rousseff na conspiração que colocou Michel Temer no poder, Alves foi preso por receber propinas de R$ 7 milhões.

Relator confirma voto para cassar Temer

O ministro Herman Benjamin, relator do processo da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta quinta-feira a favor de condenar a coligação por ter cometido abuso de poder político e econômico ao usar recursos oriundos de propina na campanha presidencial de 2014.

"Há vasto argumento probatório nos autos em relação a outros partidos, mas eu, como relator e juiz, só posso analisar a coligação vencedora na eleição de 2014. Não se pense, por um segundo sequer, que isso que estou mostrando se tratou de anomalia exclusiva desses partidos", disse.

Se os demais ministros acompanharem seu voto, o Brasil poderá se livrar de Michel Temer, que está prestes a ser denunciado por corrupção, organização criminosa e obstrução judicial.

Moreira comprou apoio da mídia a Temer com promessa de punição a tv paga


Mais uma denúncia gravíssima sobre o combalido governo de Michel Temer que mostra a associação com grupos de mídia para se manter no poder.

O ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, negociou com executivos da Record, SBT e RedeTV! apoio a Michel Temer em troca de uma punição, por parte da Anatel, às operadoras de TV por assinatura.

Os três grandes canais de televisão fariam cobertura favorável ao governo, se a Anatel mudasse seus pareceres para ser favorável ao ressarcimento de dinheiro aos assinantes que deixaram de receber as três redes via cabo ou satélite, em São Paulo e Brasília, no final de março.

A negociação envolvia também apoio no Congresso. As bancada das TVs teria 80 votos na Câmara.

Líder do PSDB na Câmara prevê queda de Temer


“Conversei com os senadores e a maioria deles defende a saída do governo e a entrega dos ministérios, mantendo o apoio à agenda de reformas”, disse o líder tucano na Câmara, Ricardo Tripoli (PSDB-SP).

“Alguns acham que não é o momento de sair. Mas há uma unanimidade, ou são quase todos, que acham que o Michel Temer não consegue terminar o governo”.

Henrique Alves recebeu propina pela conta da campanha de Temer


Procuradoria da República no Rio Grande do Norte afirma que a OAS pagou R$ 500 mil em propina ao ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PDMB-RN), que foi preso nesta terça-feira 6, por meio da conta do então vice-presidente da República, Michel Temer.

A informação está no pedido de prisão de Alves, no âmbito da Operação Manus, da PF.

O pagamento ocorreu em 2014, ano em que o peemedebista se candidatou ao governo do Estado.

Sua campanha recebeu recursos via propina e caixa 2 pela OAS e pela Odebrecht.

Direita não consegue resolver a crise que criou


"O esgotamento de Michel Temer mostra como a direita destrói seu próprio governo, sem ter construído alternativas. Numa atitude aventureira, derrubou um governo legalmente eleito para colocar um bando de ladrões para dirigir o Estado brasileiro. Agora está prestes a tirá-los do poder, mas sem ter alternativa com um mínimo de legitimidade e de apoio", analisa Emir Sader, para quem "o país paga um preço alto por essas aventuras da direita brasileira".

"A direita entrou num beco sem saída e termina fazendo com que o país, nas suas mãos, se encontre nessa mesma situação. Serão meses de disputa intensa, de caráter político e institucional, de massas, de ideias, da qual sairá um país distinto. Ou ela se aferra de qualquer maneira ao governo, tendo que aumentar a repressão e a violação das normas constitucionais e jurídicas, ou o país entra em um processo de redemocratização e reconstrução nacional, conduzido de novo pela esquerda", diz o cientista político.