sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Hora da serenidade

Há poucos dias, quando o governo Dilma, de certo modo, conseguiu baixar o fogo do impeachment e a situação parecia caminhar para o controle, alguns gestos de irresponsabilidade administrativa e política, criaram constrangimentos e complicadores, diante do já conturbado quadro de governabilidade.

Anézio Ribeiro
Com um amadorismo sem par, o governo pensou e recriou a proposta da CPMF, o famoso imposto do cheque. Ora, se "a maré não está para peixe" tenho que chamar todos a responsabilidade, questionar, propor, oportunizando a maior participação possivel. Mas o governo fez diferente, não convidou o vice, não chamou todos os líderes e como se fosse senhor da situação, enfiou de goela abaixo do Congresso, a proposta de orçamento com déficit. O governo deu discurso aos revoltados sem base. Parece que o governo não tem a maturidade suficiente para entender que está pisando em ovos, que tem contra si os canais de rádio e televisão e uma grande parte da sociedade que, despolitizada, credita a crise econômica a corrupção na máquina pública federal de responsabilidade do Poder Executivo, esquecendo que essa doença endêmica está presente no Brasil inteiro e supõe-se em todos os poderes e em todas as instâncias.

O governo não tem uma base aliada consolidada e os seus dois principais partidos de sustentação, vivem, talvez, seus piores momentos. O PT, que nasceu para dar representatividade política aos trabalhadores, de repente, tem que votar em propostas que desagradam os trabalhadores por conta do ajuste fiscal. O PMDB, uma frente de partidos, que sempre foi governo em todos os mandatos, quando o barco quer afundar, para não perder a boquinha, já dá sinais, de que está pronto para integrar uma nova aliança ou, quem sabe, seguir carreira solo.

Hoje, o PT tem que entender que "vão-se os anéis mas ficam os dedos", ou seja, tem que dividir a responsabilidade pela condução do País, diminuir e dividir mais o bolo, mesmo que as fatias sejam menores, tem que ter uma comunicação mais atuante e produtiva, ser duro sem perder a ternura e navegar com cuidado até a turbulência passar. 

A oposição aposta no quanto pior, melhor e apesar de saber que muitos países estão atravessando a mesma crise econômica que o Brasil, aposta na ignorância política de muita gente e no apoio exacerbado da mídia golpista, para crescer diante da crise. 

A meu ver, o PT não pode ser responsabilizado pela crise econômica. Ela é sistêmica, já afetou está afetando vários países. Já a crise política, foi criada e alimentada por Aécio Neves, um candidato derrotado que procura um jeito para se tornar presidente agora, porque depois ele não terá outra chance. A propolada corrupção é fato, é inegável mas qualquer pessoa ajuizada sabe que ela é histórica. Por outro lado, embora muita gente não perceba, mas é o governo do PT que tem atacado fortemente esse câncer chamado corrupção.

Não somos ingênuos e sabemos que em todos os partidos tem gente séria e gente que não perde uma oportunidade para desvirtuar o processo. Assim, as pessoas sérias, de todos os partidos, estão sendo desafiadas a se unir em favor do nosso País para superarmos juntos esse quadro preocupante.

Sensatez e serenidade, são qualidades importantes dos colaboradores da democracia. Neste momento, o enfrentamento traz prejuízos para toda a sociedade brasileira e pode fazer com que a liberdade que conquistamos a duras penas se perca no horizonte do reacionarismo.















Vice-presidente pisa na bola

PLANALTO E PMDB REPROVAM DECLARAÇÃO DE TEMER

A fala do vice-presidente Michel Temer, de que será difícil a presidente Dilma Rousseff resistir até o fim do mandato caso se mantenha com baixa popularidade, foi considerada "desastrosa" pelo Palácio do Planalto e por setores do PMDB.

Para muitos, a fala fortalece a tese de que Temer conspira para derrubar a presidente. Interlocutores do PMDB no Congresso consideram que Temer caiu numa armadilha ao participar de um evento organizado por movimento que defende o impeachment da petista, o "Acorda, Brasil". Nos bastidores, aliados do vice reconheceram que sua declaração foi "infeliz", mas "não conspiradora".

Medidas de Haddad diminuiu acidentes e melhorou o trânsito de São Paulo


Não foram só os acidentes com e sem vítimas que caíram em São Paulo desde que o prefeito Fernando Haddad reduziu a velocidade máxima das marginas. A velocidade média dos veículos também aumentou, fruto da queda no número de acidentes; "O que os números divulgados mostram é que, após seis semanas do início da redução da velocidade, os acidentes com vítimas caíram 27%, acidentes com mortes diminuíram 50% e o que é mais surpreendente, a lentidão caiu 22% no pico da tarde e, na cidade como um todo, a lentidão no período vespertino caiu 19%", diz o colunista Reinaldo del Dotore.

"É claro, portanto, que quanto menos acidentes maior a fluidez", diz ele; "além disso, a redução da velocidade máxima, abstraída a questão dos acidentes, tende a aumentar a velocidade média, pois mais veículos podem ocupar a mesma área da avenida ao mesmo tempo".

Pergunta que não quer calar

Os prováveis candidatos a prefeito de Itaituba, Hilton Aguiar/SD, Eliene Nunes/PSD, Paulo Gilson/PP e Ivan D'Almeida/PSDB, são todos do lado do governador. Jatene estará em todos os palanques ou em nenhum deles?

Discursar contra a corrupção é uma coisa, querer a mudança é outra bem diferente!

Procure realizar teus sonhos

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Água de cloreto de magnésio, a fonte da juventude: rejuvenesce e cura doenças

Você muito provavelmente já ouviu falar do cloreto de magnésio.

Quem já tomou esse medicamento natural sempre fica impressionado com os seus maravilhosos resultados.

Não é por menos.

O cloreto de magnésio produz equilíbrio mineral, impulsiona os órgãos e suas funções, como os rins, para eliminar o ácido úrico. 

Recupera as articulações, purifica o sangue, revitaliza o cérebro, rejuvenesce e conserva a juventude até alta idade.

A água de cloreto de magnésio é a melhor forma de consumir este remédio natural.

Não compre em cápsulas, que, além de mais caro, não tem a eficiência desta receita.

Qualquer boa loja de produto natural vende o cloreto de magnésio.

Um pacotinho de 33 gramas é baratinho, custa entre R$ 5,00 e R$ 10,00.

Mas tem que ser o cloreto de magnésio PA (a sigla significa "puro para análise").

O PA aparece na embalagem quando é esse tipo de cloreto de magnésio.

Ele não vicia o organismo, mas deixando de tomá-lo perde-se a proteção por caírem as reservas de magnésio. 

As doenças, dores e o desgaste natural serão bem atenuados ou até eliminados com o consumo da água de cloreto de magnésio.



A dose é um copinho de café, conforme a idade.

A tabela abaixo facilita:

Idade: 

De 10 a 40 anos: metade de uma dose pela manhã

de 40 a 70 anos: uma dose pela manhã

de 71 em diante: uma dose pela manhã e outra à noite

Seus principais efeitos são:

- Previne esclerose múltipla

- Previne gripes

- É um excelente reforço para o tratamento contra o câncer

- Previne o acúmulo de gordura localizada

- Combate a obesidade

- Atrasa o envelhecimento

- Elimina a prisão de ventre

- Cura hemorróidas e problemas de próstata

- Ajuda a curar artrite, artrose, reumatismo, bico de papagaio, esporão e problemas nas 

articulações, inclusive nos joelhos.

COMO PREPARAR A ÁGUA DE CLORETO DE MAGNÉSIO

Use uma água pura, sem cloro e, se possível, também sem flúor.

Dissolva numa jarra 33 gramas de cloreto de magnésio em 1 litro de água filtrada. 

Depois de bem misturado, colocar em uma jarra de vidro (não use recipiente de plástico). 

A dose é de um copinho de café, conforme a idade (ver tabela acima).

O cloreto de magnésio é contraindicado em casos de diarreia e de insuficiência renal. 

E o uso exagerado (grandes doses) pode causar náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal. 

Para um consumo mais seguro do cloreto de magnésio, consulte seu médico antes. 


Fonte:http://www.curapelanatureza.com.br/2015/09/agua-de-cloreto-de-magnesio-fonte-da.html#sthash.OJ0JyL26.dpuf

Caso Anastasia pode envolver prima de Aécio


O pedido da Polícia Federal para reabrir a investigação contra o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) se deve a um email que aponta a casa onde o policial federal Jayme Alves, o Careca, teria entregue cerca de R$ 1 milhão, a pedido do doleiro Alberto Youssef.

Segundo a PF, a casa pertenceria a uma prima do senador Aécio Neves (PSDB-MG), chamada Tânia Guimarães Campos; no entanto, os tucanos já divulgaram uma nova versão, em que se dizem vítima de armação e afirmam que a casa onde o dinheiro foi entregue é outra. 

"Foi uma denúncia de má-fé. Sou vítima de uma armação. Quero que o episódio seja investigado", disse o senador Aécio. Diante da contradição, caberá ao policial Careca, que já disse ter entregue a quantia a uma pessoa muito parecida com o senador Anastasia, identificar o local.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, continua prestigiado e, portanto, permanece


O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta quinta (3) que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não deixará o governo. "Evidente que Levy fica. Ele tem compromisso com o Brasil, tem compromisso com esse projeto, sabe a importância do trabalho que ele tem para a sétima economia do mundo como ministro da Fazenda. Não foi tratado esse assunto, tratamos de coisas objetivas e de uma agenda construtiva", declarou.

Para o ministro, a suposição de que Levy deixaria o governo é motivada por turbulência provocada por "gente especulando e tentando ganhar dinheiro".

Rio Tapajós em frente a cidade de Itaituba

Levy: não tenho intenção de deixar o governo


Declaração teria sido feita pelo ministro da Fazenda em entrevista ao El País na noite de quarta-feira 2. A íntegra da entrevista será publicada no próximo domingo pelo jornal espanhol. Afirmação é feita em meio a especulações na mídia do Brasil sobre o desgaste de Joaquim Levy no governo da presidente Dilma Rousseff e supostos desentendimentos sobre a proposta orçamentária de 2016. Nesta quinta-feira, ele cancelou uma viagem para a Turquia para se reunir com Dilma e o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Levy teria reclamado de 'isolamento' com Dilma.

PSDB votou a favor da continuidade de doações privadas paras as campanhas eleitorais

Ou seja, o Partido quer que tudo continue como está

Liderados por José Serra, Aécio Neves e Aloysio Nunes, todos os senadores tucanos votaram contra a emenda apresentada ao projeto de lei da reforma política, na noite desta quarta-feira, que previa o fim do financiamento de empresas privadas a campanhas eleitorais. Em discurso em que orientou a bancada e explicava seu ponto de vista, Serra cometeu ato falho sobre o financiamento privado: "ruim sem ele, pior com ele".

Aloysio definiu como "história da carochinha" a tese de que a corrupção vem do financiamento de campanha. Irritado com os resultados, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai tentar reverter decisões de ontem e retomar o texto original que havia sido aprovado pelos deputados.

Pergunta que não quer calar

Se Lula não pode defender os interesses das empresas brasileiras lá fora, porque Serra pode defender os interesses das empresas estrangeiras aqui dentro?

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Senado, ajuizado, põe fim a doações privadas de campanhas


Proposta aprovada por 36 votos a 31 na noite desta quarta-feira estabelece que somente pessoas físicas poderão doar dinheiro a campanhas eleitorais.

Aprovado inicialmente, o texto-base colocava um teto de R$ 10 milhões para doações de pessoas jurídicas, mas uma emenda aprovada em seguida, de autoria do senador Jorge Viana (PT-AC), proibiu totalmente esse tipo de doação. "Acabamos de aprovar uma grande vitória política agora há pouco aqui no @SenadoFederal: o fim do financiamento empresarial para campanha", publicou o parlamentar no Twitter. Matéria terá que voltar à Câmara, para nova análise dos deputados.

Mesmo contra a política econômica de Dilma, governador de Pernambuco não apoia "golpe paraguaio"

A presidente foi eleita, tem que cum prir o mandato
Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco e Dilma, presidente da República

Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco, defendeu "um grande entendimento em favor do Brasil", para que o País atravesse a crise política e econômica.

"O momento exige que a gente trabalhe muito. Não interessa a ninguém a situação em que o Brasil está hoje", observou; em entrevista, o socialista também se mostrou contrário ao "golpe paraguaio" ensejado pela defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff por parte da oposição.

"A presidente foi eleita. Ela tem um mandato a cumprir", afirmou; apesar disto, ele criticou a política econômica atual que, segundo ele, tem gerado inflação e desemprego.

Petrobras atinge um milhão de barris/dia no Pré-Sal

E pode frear projeto entreguista de Serra

Produção emblemática de 1 milhão de barris/dia, atingida nesta semana pela Petrobras, comandada por Aldemir Bendine, reduz o risco de que áreas do pré-sal sejam concedidas a empresas internacionais, como defende o senador José Serra (PSDB-SP).

"Não existe, em todo o mundo, nenhuma área de extração de petróleo em que a produção cresça nestes volumes e nestas taxas. É disso que vamos 'aliviar' a Petrobras?", questiona o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço.

"O projeto de Serra - assim como outros do PSDB - é terrivelmente danoso para a Petrobrás e para o país, e vai na contramão da tendência internacional, presente na maioria dos países produtores de petróleo, de ampliar o controle estatal sobre sua produção e reservas", diz.

Fonte: Brasil 247, 02/08/2015

Nesse momento de crise o Congresso Nacional vai cortar gastos?


"Não há nada que faça mais mal ao Brasil e ao povo brasileiro, hoje, do que o Congresso Nacional e, em especial, seus principais líderes. São duas casas legislativas integradas por pessoas que na média são medíocres – politicamente, intelectualmente, moralmente – e que apresentam produção legislativa pífia e em grande parte inútil. Tudo isso com alta improdutividade e custo altíssimo para os cofres públicos".

A constatação é do colunista do 247, Hélio Doyle; ele ressalta que, no quadro atual, a maioria dos parlamentares está trabalhando para inviabilizar o governo; neste contexto, o colunista sugere algumas medidas significativas: acabar com o cargo de vice, reduzir o número de parlamentares e comissionados, diminuir a quantidade de passagens para deputados e senadores e cortar a verba indenizatória. "Suas excelências poderiam começar a dar o exemplo", diz.

Fonte: Brasil 247, 02/08/2015

Não sei se é pra sorrir ou pra chorar!!!

Em acareação, Duque chama delator de mentiroso


O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, embora tenha optado por ficar em silêncio durante a acareação na CPI nesta quarta (2), rompeu a orientação do seu advogado para rebater as declarações do ex-executivo da Toyo Setal, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, que é um dos delatores do caso de corrupção na Petrobras.

"Vou me manter em silêncio, mas quero deixar ressaltado que o senhor Augusto é mentiroso. Ele mente na delação, sabe que está mentindo", disse Duque; “Eu confirmo tudo que eu disse nos meus depoimentos”, rebateu Mendonça; o ex-diretor da estatal insistiu que “é um absurdo confiar na delação de alguém que diz que entregou muito dinheiro a alguém de nome Tigrão”.

Nelson Barbosa já fala como Ministro da Fazenda


Enquanto o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou, em entrevista ao Valor, que o reequilíbrio fiscal exige a volta do crescimento econômico, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu uma meta fiscal de 0,7% do PIB, um dia depois de o orçamento federal ter sido entregue com previsão de déficit de 0,5% do PIB.

"Se não mantivermos a meta, vamos ter consequências. Olha quanto o dólar já subiu", disse Levy, durante uma audiência na Câmara; no entanto, é cada vez maior a percepção entre analistas políticos e econômicos de que a era Levy, marcada por uma forte retração econômica, pode estar chegando ao fim.

No Pará, professores sofrem com redução de remuneração


Os 19 sem-terras do Almir Gabriel agora são milhares de professores sem esperança e sem condições de trabalhar e sobreviver

Por: Válber Almeida*

Neste momento, um drama com componentes de tragédia coletiva está em marcha e conta com a cumplicidade de todas as autoridades legislativas, judiciárias e executivas: o massacre financeiro, moral e psicoemocional dos professores do ensino fundamental e médio do estado do Pará. Perpetrada pelo governador Simão Jatene, do PSDB, e seu secretário de educação, Helenilson Pontes -um acadêmico que parece ter vocação para jagunço- esta tragédia tem por principais componentes a abrupta queda da remuneração dos professores, da qualidade de vida das suas famílias, o hiperendividamento, o desespero e a depressão de grande parte destes profissionais. Humilhação é eufemismo para o caso em questão: o que o governo do Pará está fazendo é um atentado à dignidade e aos direitos humanos.

Os relatos no facebook não somente impressionam, eles chocam: “há dois meses que meu contra-cheque vem zerado”, diz uma professora; “há dois meses que recebo só 100 reais”, diz outra; “também estou tão desgastada quanto todos aqui... Merecemos respeito e não humilhação”; “eu estou no segundo mês com saldo negativo”; “estou sobrevivendo com ajuda da família e de amigos que tem mais de um emprego”; “não estou conseguindo pagar as contas do mês, cortei as despesas em tudo o que pude, mas mesmo assim não está dando”... “No desespero”, fiz isso... “no desespero”, fiz aquilo...

Relatos do tipo se multiplicam, mas a síntese do que tudo isso representa para a vida psíquica e profissional destes professores está neste relato: “estou tão deprimido que não consigo mais dar aula. Toda vez que chego na escola tenho ataque de pânico e depressão, pois me sinto tão humilhado que sinto que não faz mais sentido o meu trabalho... há semanas que não consigo dormir”.

Todo este sofrimento começou no início do ano, com a abrupta e forçada redução da carga horária dos professores que tinham extrapolação (acima de 200 horas por mês) pelo secretário de educação, numa flagrante violação do acordo firmado com a categoria de redução gradativa da extrapolação ao longo de cinco anos. Os professores que possuíam empréstimos com base nas margens do salário que ganhavam com a extrapolação viram seus vencimentos cair e, pior, as parcelas dos empréstimos adquiridos se manterem inalteradas.

Não bastasse a queda nos vencimentos, o controle sobre o tribunal de justiça do estado levou o governo a sucessivas vitórias sobre a categoria durante a greve promovida para reivindicar o cumprimento do piso salarial nacional e do acordo de redução gradativa da carga horária. Estas vitórias levaram à decretação da abusividade da greve e, pior, à legitimação do desconto dos dias de greve.

A consequência é esta tragédia que está se agravando e que se abate sobre a maioria destes professores e suas famílias. Os casos de depressão se multiplicam, muitos não estão conseguindo dar aula, sentem-se humilhados, envergonhados, desvalorizados, desesperançosos, inseguros quanto ao presente e ao futuro e incapazes de prover suas famílias...

No meio de toda esta tragédia, agrava-se a tragédia do ensino que, além das péssimas condições de infra-estrutura das escolas, agora conta com uma categoria cada vez mais desmotivada.

Os relatos são graves porque o que está acontecendo é grave. Não somente os direitos trabalhistas destes profissionais estão sendo violados, mas os seus direitos humanos, pois estão, muitos, às portas da inviabilização da própria subsistência pessoal e familiar, assim como diante de sofrimentos psíquicos que ameaçam sua saúde e inviabilizar sua vida profissional e social.

O caso de um professor que faleceu de ataque fulminante em decorrência desta violência perpetrada pelo governo Simão Jatene contra a categoria deveria ter servido de alerta para a gravidade desta questão. Autoridades do judiciário, notadamente o Ministério Público, responsáveis por proteger a sociedade contra as tiranias dos poderosos já deveriam ter exigido um basta. O que se observa, entretanto, é a cumplicidade destas e de todas as demais autoridades com este crime em massa. Os 19 Sem Terras do Almir Gabriel agora são milhares de professores Sem Esperança e sem condições de sobreviver e trabalhar.

* Doutor em Sociologia. Professor de Direito.

Fonte: Jornal GGN, 01/09/2015

Aécio é o ‘pai adotivo’ do advogado que ameaçou Dilma

Aécio e o PSDB semearam ódio e agora esperavam colher flores?

Sabe aquele sujeito que enche as pessoas de cachaça numa festa e depois reclama que elas se comportaram como bêbabas?

É Aécio falando do advogado desvairado que gravou um vídeo no qual ameaça Dilma de morte.

Desde que perdeu as eleições Aécio vem distribuindo cachaça a analfabetos políticos e desvairados em geral com sua patética inconformidade em aceitar que foi batido nas urnas.

E agora mostra espanto, finge indignação?

O envenenamento do ambiente político pós-eleições, a divisão crescentemente explosiva entre brasileiros – tudo isso deve muito a Aécio com seu comportamento de Presidente de Manicômio.

Desde o começo ele insuflou os antipetistas, os antibolivarianos, os anticomunistas e os idiotas em geral com a mentira de que as eleições foram roubadas.

Até as urnas eletrônicas foram colocadas em questão.

É cachaça e mais cachaça para a tigrada, e agora Aécio se surpreende com o vídeo criminoso de um filiado do PSDB?

Mesmo o moderado Alckmin, que concedeu chamar Dilma de “presidenta”, deu agora para falar que o PT é uma “praga”. Isso foi repercutir do blogueiro da Globo Noblat, que num de seus frequentes momentos de desvario patronal escreveu que é preciso jogar “pesticida” no governo.

Aécio herdou o sobrenome, mas não a maior virtude de seu avô Tancredo, um conciliador de enorme talento.

Já caminhando para os 60 anos, fato que procura disfarçar com botox, implante de cabelo e embranquecimento de dentes, age como um adolescente irresponsável, com a cumplicidade sinistra do octogenário FHC.

Quer ser presidente?

Faça algo que nunca fez: vá trabalhar. Percorra o Brasil, os rincões nacionais, e não só as praias e bares cariocas. Mostre aos eleitores humildes, os 99%, que pode melhorar sua vida e, com isso, reduzir a vergonhosa desigualdade social que enlameia o Brasil.

Talvez obtenha votos.

Mas em vez disso ele dá cachaça à turma numa festa de desequilibrados, e depois parece surpreender-se com o fato de que os bêbados agem como bêbados.

A fé é fundamental

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Aécio quer expulsar terrorista do PSDB

Lembrando que o sentimento de ódio é resultado do posicionamento político equivocado do próprio partido

247 - O senador Aécio Neves (PSDB) considerou que as ameaças feitas pelo advogado Matheus Sathler Garcia à presidente Dilma Rousseff são “manifestações violentas” e que não condizem com o pensamento dos tucanos.

O senador informou que vai solicitar ao Conselho de Ética do PSDB a abertura de processo disciplinar contra o advogado, que foi candidato a deputado federal pelo PSDB, em 2014. O objetivo do processo, de acordo com o senador, é de expulsá-lo do PSDB.

“As recentes manifestações de Sathler contra a presidente Dilma Rousseff não condizem com o que prega o programa do PSDB nem estão em sintonia com o que espera de um filiado do partido”, enfatizou Aécio.

O presidente do PSDB do Distrito Federal, deputado federal Izalci Lucas, informou que a manifestação de Matheus Sathler, que ameaçou "arrancar a cabeça" da presidente Dilma Rousseff caso ela não renunciasse, não reflete a posição do partido. O tucano acrescentou que o advogado deve ser mesmo alvo de processo no Conselho de Ética. "Recebi reclamação de vários filiados. Vamos receber a notificação e levá-la ao conselho. O objetivo dele é polemizar e aparecer. O PSDB nunca faria dessa forma", disse (leia mais aqui).

A Polícia Federal investigará o advogado (aqui).

Abaixo a nota de Aécio:

Nota à imprensa - presidente do PSDB abre processo contra Matheus Sathler

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, vai solicitar ao Conselho de Ética do PSDB a abertura de processo disciplinar contra Matheus Sathler Garcia com o objetivo de expulsá-lo do partido.

Na avaliação do senador, as recentes manifestações violentas de Sathler contra a presidente Dilma Rousseff não condizem com o que prega o programa do PSDB nem estão em sintonia com o que se espera de um filiado ao partido.

Fonte: Brasil 247, 01/09/2015

Lula se vê vítima da concentração da mídia

Que se caracteriza um poder a parte e, por suas ações , vinculada a interesses entreguistas


"Quando você vê uma notícia em vários lugares, tem certeza de que não são todos o mesmo?", questiona o ex-presidente Lula, em sua página no Facebook.

A nota se refere ao modo como a denúncia de Época, sobre a construção do Porto de Mariel, em Cuba, foi repercutida em outros programas e veículos da Globo, como Jornal Nacional, jornal O Globo, CBN etc; nos Estados Unidos, no entanto, é proibida a propriedade cruzada de meios de comunicação, justamente para impedir o pensamento único e o monopólio da informação.

Agora, um professor da Universidade de Brasília, Venício Lima, pretende usar o ranking da Forbes para propor novamente a democratização da mídia.

Na lista, a família Marinho, das Organizações Globo, aparece com patrimônio de R$ 23,8 bilhões, seguida, de longe, diga-se, por Edir Macedo (Record), com R$ 3,02 bilhões; família Civita (Grupo Abril), com R$ 2,18 bilhões; e Silvio Santos (SBT), com R$ 2,01 bilhões; “Não seriam esses dados indicadores do poder desmesurado que os grupos de mídia desfrutam no país?”, questiona Venício.

Fonte: Brasil 247, 01/09/2015

Retrato da sociedade



Eduardo Cunha prepara saída magistral da cena política

Cada vez mais isolado, dentro e fora de seu partido, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, prepara sua saída do cargo de forma magistral, segundo fontes adiantaram ao Correio do Brasil, nesta segunda-feira. Cunha não digeriu, até agora, o discurso de seu hoje ex-aliado no PSDB, o senador Aécio Neves (MG) e a expectativa, antes da possível queda nos próximos dias, é quem ele levará junto, na descida, após avisar aos navegantes: “Não vou cair sozinho”.
Eduardo Cunha foi citado em denúncia da
Procuradoria-Geral da República

Neves desembarcou da aventura golpista liderada por Cunha, ao perceber que a campanha para o impedimento da presidenta Dilma Rousseff fez água, no momento em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou a denúncia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a campanha da petista, em 2014.

O desembarque de Neves, no entanto, foi mais ruidoso do que Cunha esperava. A ponto de aguardar, sem sucesso, uma reparação do ex-aliado, na noite passada. Um grupo de 15 deputados já apresentou pedido de afastamento de Eduardo Cunha do comando da Casa e seu único ponto de apoio, com capacidade para segurá-lo no posto, cedeu. O PSDB, que até a semana passada dava sustentação ao parlamentar carioca, já passa a considerá-lo uma ameaça ao discurso jacobino da direita.

Até a proteção da mídia conservadora, que ainda mantinha Eduardo Cunha longe dos holofotes da opinião pública, começa a transparecer os primeiros sinais de fadiga. Na edição desta semana, a revistaÉpoca dispara mais um petardo contra o presidente da Câmara Federal, na reportagem intitulada A derrocada de Eduardo Cunha.

Em entrevista a um programa na TV aberta, neste domingo, o líder da bancada peemedebista na Câmara, Leonardo Picciani – principal aliado de Cunha no partido – tentou acalmar aqueles que preveem um período conturbado no Legislativo, caso o STF aceite a denúncia de Janot. O presidente da Câmara seguirá “os ritos democráticos, como não poderia deixar de ser”, segundo o parlamentar.

Fonte: Correio do Brasil, 31/08/2015

Caso Leda - suposto assassino será transferido para Itaituba

Dejacir ficou muito incomodado quando viu a fotografia de Altair dos Santos

A subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil, de Itaituba, e a própria secção estadual da ordem, espera que nos próximos dias Dejacir Ferreira de Souza seja encaminhado para este município para prestar depoimento a respeito do triplo assassinato que chocou o Pará.

A presidente da subsecção da ordem, em Itaituba, advogada Cristina Bueno, disse ao telejornal Focalizando, que no depoimento prestado por Dejacir, sexta-feira passada, em Estrela do Norte, Goiás, ele traiu-se em alguns momentos.
Dra. Cristina Bueno/OAB

Primeiro, disse que não era ele quem aparece nas imagens da câmera de uma compra de ouro ao lado da boutique onde o crime aconteceu; falou que não conhecia algumas pessoas citadas no inquérito; não conhecer Altair dos Santos, preso como suspeito de ser o mandante, mas, caiu em contradição.

Mais tarde, reconheceu que era ele mesmo que aparece nas imagens; que comprou uma faca no centro da cidade, mas, afirmou que não matou ninguém com ela e, quando viu imagens de Altair dos Santos ficou visivelmente incomodado, traindo-se pelo comportamento demonstrado, segundo informou o delegado Sílvio Birro, que estava em Estrela do Norte e manteve contato direto com a dra. Cristina Bueno.

A cúpula estadual da OAB esteve quase toda no aeroporto de Val de Cans, em Belém, aguardando a chegada de Dejacir, o que ocorreu na tarde de sábado.

Sua ida para a penitenciária de Americano, segundo a presidente da OAB/Itaituba, Cristina Bueno, foi por medida de segurança.

Fonte: Blog de José Parente de sousa, 31/01/2015

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Por que a Globo está atacando Lula com tanta fúria?



Vale tudo contra Lula

Valentemente, assim que os donos determinaram, os jornalistas da Globo pararam de falar no impeachment de Dilma.

Um deles, Erick Bretas, tratou até de trocar a foto de perfil de seu Facebook. Ele tinha colocado a inscrição “gave over” (fim de jogo), por ocasião de uma manifestação anti-Dilma, para a qual conclamara seus seguidores.

Trocou-a, com a nova orientação patronal, por uma bandeira do Brasil.

Agora, com a mesma valentia com que recuaram instantaneamente, os editores, colunistas e comentaristas da Globo avançam, novamente sob ordens patronais, contra Lula.

Todas as mídias da Globo vêm sendo usadas para investir contra Lula, por conta, naturalmente, de 2018.

Tevê, jornal, rádio, internet – são os Marinhos e seus porta-vozes contra Lula.

A novidade aí parece ser a substituição da Veja pela Época na repercussão dos sábados à noite do Jornal Nacional.

Nem para isso mais a Veja serve. Nem para servir de alavanca para o Jornal Nacional. É uma agonia miserável e solitária a da revista dos Civitas.

Lula, em seus anos no Planalto, nada fe para enfrentar a concentração de mídia da Globo, algo que é um câncer para a sociedade pelo potencial de manipulação da opinião pública.

E agora paga o preço por isso.

Verdade que, acertadamente, ele decidiu não ficar “parado”. Pássaro parado, disse Lula, é mais fácil de ser abatido.

E então Lula decidiu reagir.

Pelo site do Instituto Lula, ele tem rebatido as agressões dos Marinhos, minuciosamente.

E tem anunciado processos quando se sente injustiçado – um passo fundamental para colocar alguma pressão nos caluniadores e, também, nos juízes complacentes.

Há um tributo involuntário no movimento anti-Lula da Globo. É um reconhecimento, oblíquo que seja, de sua força.

É assim que o quadro deve ser entendido.

Quem pode ser o anti-Lula em 2018? Aécio, Alckmin e Serra, os nomes do PSDB, seriam provavelmente destruídos ainda no primeiro turno.

Imagine Lula debatendo com cada um deles.

Fora do PSDB, é um deserto ainda maior. De Marina a Bolsonaro, os potenciais adversários de Lula equivalem ao Vasco da Gama no Brasileirão.

Neste sentido, o boneco de Lula, o Lulão, surge mais como desespero da oposição do que como uma gesto criativo dos analfabetos políticos de movimentos como o Brasil Livre de Kim Kataguiri.

A Globo vem dando um destaque de superstar ao Lulão, como parte de sua operação de guerra.

E Lula tem respondido como jamais fez. No desmentido da capa da edição do final de semana da Época, ele citou um aporte milionário de 361 milhões de reais do BNDES na Globo, em 2001, no governo FHC.

Ali se revelou outra face dos sistemáticos assaltos da Globo ao dinheiro público: o caminho do BNDES. Não são apenas os 500 milhões de reais em média, ao ano, de propaganda federal. São também outros canais, como o BNDES.

Não é exagero dizer que a Globo, como a conhecemos (não como o jornaleco de província a que se resumiu por décadas) é fruto do dinheiro público.

Como Lula, caso volte à presidência em 2018, tratará a Globo?

É essa pergunta que atormenta os Marinhos, já suficientemente atordoados com o florescimento da internet em oposição à decadência da tevê.

E é isso que explica a heroica valentia patronal dos jornalistas da Globo.

Fonte: DCM, 31/08/2015

Ministro da Justiça rebate Gilmar Mendes: "Um equívoco histórico"

Cardozo afirma que o vice-presidente do TSE cometeu - em entrevista ao Correio publicada ontem - um equívoco histórico, "talvez motivado por uma paixão política". Magistrado disse que a corrupção no país é um método de governança

Denise Rothenburg

As afirmações do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes em entrevista publicada pelo Correio ontem enfureceram o governo e o PT, a ponto de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se prontificar a responder. “Ele comete um grave equívoco histórico, talvez motivado por uma paixão política que todos os cidadãos podem ter, mas não os juízes no exercício de suas funções”, rebateu Cardozo. O que mais irritou o governo, em especial a presidente Dilma Rousseff e os ministros, foi Mendes dizer que “o uso de recursos de estatais para atividade política não se trata de acidente, mas de um método de governança”.


Na entrevista ao Correio, Gilmar Mendes disse também que, na política, vivemos hoje uma hemorragia. Nas duas últimas semanas, ele pediu investigações sobre eventuais irregularidades no financiamento da campanha de Dilma. À reportagem, Mendes traçou um paralelo entre o mensalão e o petrolão. “A rigor, eles são irmãos gêmeos, é claro que o que se percebe no petrolão é que há uma abrangência muito maior.”

Para o governo, entretanto, Mendes ultrapassou todos os limites. “Um governo que tem como método a corrupção não se investiga nem cria mecanismos para essas investigações”, disse Cardozo. “Quem regulamentou as delações premiadas foi o nosso governo. Do governo Lula para cá não nomeamos engavetadores. Antes do governo Lula, tínhamos ausência efetiva de políticas e mecanismos de combate à corrupção, que, no Brasil, não nasceu hoje, é histórica.”

O ministro da Justiça afirmou ainda não se lembrar de um tempo em que o Supremo debatesse tantos casos de corrupção. “E não é que não tenha existido, e sim porque a maioria dos processos nem chegava lá. Eram engavetados antes”, comentou. Quanto à análise que o ministro Mendes faz das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff, Cardozo mencionou que os advogados do partido “entendem que Gilmar não poderia agir nesse caso até por decisões anteriores”. “Mas não vou me pronunciar sobre isso. Não tenho por hábito comentar manifestações de juízes, até por respeito à separação dos Poderes, mas, quando um magistrado envereda pelo campo da discussão política, como cidadão, me sinto autorizado a colocar a minha discordância. E ela se prende à análise política feita pelo cidadão Gilmar Mendes e se vê que a paixão distorce a realidade dos fatos”, afirmou.

Apoios

Os tucanos, por sua vez, aplaudiram Mendes. “O ministro do STF traduz um sentimento que está na sociedade. Vivemos um vendaval positivo de intolerância à corrupção. Assustou a dimensão do que se descobriu a partir da Lava-Jato, uma escala industrial, organizada e orgânica”, disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG). “Isso tem a cara do Zé Dirceu (ex-ministro da Casa Civil, preso em Curitiba) que é disciplinado e centralizador, vem da escola das organizações que ele frequentou”, completou Pestana.

Cardozo não comentou o arquivamento pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, do pedido do ministro Gilmar Mendes para investigar a gráfica VTPB, suspeita de ser uma empresa de fachada. A VTPB recebeu nas últimas eleições R$ 28 milhões, sendo R$ 16 milhões da campanha da presidente Dilma. A oposição considerou que o procurador estaria protegendo a presidente. Ontem, a própria procuradoria divulgou uma nota de esclarecimento para explicar que arquivamento se referia a um procedimento de maio e que, “conforme análise, não foram constatadas irregularidades praticadas pela empresa no que diz respeito às esferas eleitoral e penal”. “Os fatos narrados não trazem indícios de que os serviços gráficos não tenham sido prestados nem apontam majoração artificial de preços. Por isso, a PGE manifestou-se pelo arquivamento do procedimento. Cabe destacar que outras representações continuam em andamento na Procuradoria-Geral da República”, diz o texto.

Na entrevista ao Correio, Mendes citou outra empresa que considera suspeita, a Focal, que trabalha com comunicação visual.O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considera que “o governo do PT misturou partido com governo e governo com Estado”. “A Petrobras é uma empresa do Estado e não do governo”, disse, mas fez ressalvas às declarações de Mendes. “O ministro Gilmar até tem razão, mas vi uma contradição nas declarações dele. Ele está segurando a proposta que acaba com o financiamento de empresas para campanhas políticas. A empresa não é cidadã. Cidadãos são os eleitores. Ele, ao mesmo tempo em que fala em método de governança e aliança espúria, deveria liberar logo o voto dele”, cobrou Cristovam. O senador se referia ao voto de Mendes numa ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que deseja restringir as doações de campanha às pessoas físicas. Cristovam esteve com Mendes em junho, antes do recesso justamente para pedir que o ministro liberasse o voto sobre o tema. “Ele prometeu para logo, agosto, passou, chegamos a setembro e o voto não veio”, lembrou.

Ao Correio, Mendes disse que levaria seu voto ao plenário do Supremo em breve e que não pretendia esperar a decisão do Congresso sobre a reforma política. O ministro não antecipou seu voto, mas técnicos do Tribunal Superior Eleitoral já o alertaram para o risco de as doações de pessoas físicas dificultarem a fiscalização. Nada impede que os partidos façam uma verdadeira “caça aos CPFs”, ou seja, obtenham os recursos via caixa dois e procurem CPFs para legalizar essas doações. Colaborou Eduardo Militão

Fonte: Correio Braziliense, 31/08/2015

Carlos Araújo: agenda de Dilma é sair da crise

Ex-marido e conselheiro informal de Dilma Rousseff, Carlos Araújo diz que a presidente ficou abalada com a crise econômica e com a queda na popularidade, mas permanece tranquila por acreditar na recuperação do apoio ao governo com a volta do crescimento.

Segundo ele, apesar do “ajuste severo”, Dilma não vai embarcar em uma agenda conservadora que defenda a flexibilização dos direitos dos trabalhadores: “A agenda de Dilma é sair da crise”, afirma.

domingo, 30 de agosto de 2015

Obama sobre Lula : ” Adoro esse cara. É o político mais popular da terra “

Barack Obama diz que Lula "é o cara" em reunião do G20 


No encontro do G20, no dia 02 de Abril de 2009, em Londres, Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula: “Esse é o cara! Eu adoro esse cara!”.

Em seguida, enquanto Lula cumprimenta Rudd, Obama diz, novamente apontando para Lula : “Esse é o político mais popular da Terra”.

Rudd aproveita a deixa e diz : “O mais popular político de longo mandato”.

“É porque ele é boa pinta”, acrescenta Obama.

Fonte: Br29, 29/08/2015

Chegou a hora e a vez do respeito

Nenhuma autoridade, seja de que partido for, de que governo for, não pode ser desrespeitada, achincalhada por ignorantes, independente de suas colorações partidárias, ideologias ou vontades políticas. Mas, infelizmente, de vez em quando, os meios noticiosos divulgam fatos nada agradáveis relacionados a esse aspecto. 

A oposição pode e deve ser trabalhada sempre no campo das idéias, mas nunca no campo do desrespeito velado ao contrário.

A ofensa, a agressão, a violência cria um estado de animosidade extremamente prejudicial as nossas relações sociais. Os governos, os partidos políticos passam, a sociedade continua.

Chegamos a um ponto que não dá mais para ficar calado. Governo e pessoas que votaram em Dilma diariamente são ofendidas, reduzidas a seres que não pensam. Isso ocorrem de forma mais clara nas redes sociais, onde os ignorantes de plantão acusam, processam, julgam e condenam, como se fossem os donos da verdade. 

O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, surpreendido e vaiado por um grupo de manifestantes contrários ao governo, na cidade de São Paulo, disse: “Eu acho que passa um pouco do ponto, ou passa muito do ponto, do ponto de vista de se fazer imputações à honra de autoridades. As pessoas devem criticar. É legitimo que critiquem, que manifestem suas posições, mas há certas questões que são ofensivas, que atingem a imagem e a honra, acho que isso não se coloca de bom tom numa democracia que custamos tanto para conquistar”.

Pessoas que não conhecem a história, que não tem capacidade de discutir e entender o mínimo do processo político e administrativo, devem ter cuidado com o que dizem e o que fazem.

Uma coisa é certa, pessoas que não sabem ser oposição, não sabem respeitar os contrários, não entendem que não pode haver julgamento e condenação sem provas e sem o amplo direito a defesa e através da Justiça, são alienadas, reacionárias e colocam a nossa jovem democracia em risco. 

Questionar, se opor, manifestar sua contrariedade, apresentar proposta, é um direito que todo cidadão tem, sem esquecer que o meu direito termina onde começa o direito do outro.



Impasse fiscal exige acordo político


"O recuo da CPMF foi correto pois, diante do furor das reações, o governo estaria apenas cavando mais uma derrota política no Congresso. Mas sem os estimados R$ 80 bilhões que o tributo garantiria, não há como apresentar uma proposta sem déficit", diz a colunista Tereza Cruvinel, que prevê como consequência a perda do grau de investimento.

Segundo ela, "num país de elites responsáveis, teria chegado a hora do entendimento". Tereza argumenta que caberá ao Congresso encontrar uma solução para o rombo fiscal. "Politicamente seria muito ruim para o governo entregar o abacaxi para o Congresso descascar mas talvez possa vir por este caminho a construção de uma saída fiscal, quem sabe em torno da própria CPMF".

Enquanto Lula volta a voar, a Globo volta a bater

Considerando que o canal de televisão não pode ser contra este ou aquele governo ou partido e o fato de ser uma concessão do Estado, está na hora de colocar a Globo no seu devido lugar

No mesmo dia em que o ex-presidente Lula, ao lado do líder uruguaio José Pepe Mujica, abriu suas asas e disse que "voltou a voar", o grupo Globo, da família Marinho, apontou todas as suas armas contra ele. 

Na edição de ontem do Jornal Nacional, foram nada menos que seis minutos de reportagem, num tom claramente agressivo, que criminaliza as gestões de Lula para que o Brasil financiasse o Porto de Mariel, em Cuba, que foi construído pela Odebrecht.

Em entrevista a uma rádio mineira, Lula anunciou que concorrerá à presidência da República em 2018, caso seja necessário. Ele também mandou um recado aos adversários: “Você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no galho. Se ele voar, fica difícil. Eu voltei a voar outra vez”. 

Em nota do Instituto Lula questiona os ataques da Globo.

Fonte: Brasil 247, 29/08/2015

Ouve, Senhor, meu clamor e minha oração!


Acusação contra Aécio: pau que bate em Chico bate em Francisco?

Acusação a Aécio Neves foi completamente ignorada pelos jornais

No caso de Aécio Neves, o silêncio da imprensa ensurdece

Na batalha de Itararé, confronto inexistente, em que se transformou sua sabatina no Senado, o procurador-geral Rodrigo Janotrecorreu a um surrado ditado para jurar isenção e senso republicano: “Pau que bate em Chico bate em Francisco”. Foi uma resposta às provocações inúteis do senadorFernando Collor, denunciado no escândalo da Petrobras por Janot, a quem chama de Janó.

Reconduzido a mais dois anos de mandato por 59 votos a 12, o procurador negou um acordão com o Palácio do Planalto para denunciar Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e assim liquidar uma pedra no sapato do governo. Na longa sessão, driblou a oposição, ainda em busca de elementos para tentar derrubar Dilma Rousseff, e escapou dos petistas que reclamaram da seletividade do Ministério Público nas denúncias, pois próceres oposicionistas implicados no esquema têm sido solenemente ignorados, caso do senador tucano Aécio Neves.

No dia anterior, em depoimento à CPI da Petrobras, o doleiro Alberto Youssef voltara a afirmar que o presidenciável do PSDB recebia propina de Furnas, estatal do setor elétrico, conforme lhe relatara o falecido José Janene, ex-deputado do PP, compadre do contraventor e sócio no esquema. Youssef foi bem detalhista: seriam 150 mil reais por mês, repassados à irmã de Aécio Neves. É um relato muito mais preciso do que as referências ao ex-presidente Lula e a Dilma. Nesses casos, o doleiro afirmou acreditar que, dadas as circunstâncias e a magnitude da roubalheira, eles deveriam saber do esquema.

Ao menos em relação ao comportamento dos meios de comunicação, está provado: pau só dá mesmo em Chico, nunca em Francisco. Se as ilações contra Lula e Dilma mereceram extensa cobertura midiática às vésperas das eleições do ano passado, a acusação contra o tucano foi completamente ignorada pelos jornais. Silêncio ensurdecedor.

Fonte: Carta Capital, 29/08/2015