domingo, 8 de fevereiro de 2015

A Privataria Tucana e Lula - O resto é o silêncio ensurdecedor

O governo neoliberal de FHC foi o governo cavalaria de Átila, ou seja, por onde passava nem a grama nascia. Nunca vi tanta insensatez e ganância no que tange a vender o patrimônio público e a falta de respeito com o povo. E eles estão soltos

Há quinze anos, no mínimo, milhões de brasileiros sabiam e sabem que a venda do patrimônio público brasileiro no governo do presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, conhecido também como FHC, foi e continua a ser a maior roubalheira contra os interesses do Brasil e do seu povo trabalhador. Mesmo se as transações fossem legais e éticas, os homens e mulheres do PSDB, do DEM e do PPS não tinham o direito de alienar empresas gigantescas, rentáveis e principalmente estratégicas para a segurança e o desenvolvimento do povo brasileiro.

Sempre afirmei ainda que os tucanos emplumados e seus comparsas aliados de crimes de lesa pátria, o DEM e o PPS, que também participaram da privatização de estatais preciosas para a nossa independência e autonomia, como a Vale do Rio Doce e o sistema Telebrás, deveriam estar presos, na cadeia, e dessa forma expurgados da vida da política nacional, a bem do serviço público, além de a punição ser também uma satisfação ao povo brasileiro e às gerações passadas, que construíram o Brasil e depois ter de aturar pessoas completamente divorciadas dos interesses da Nação.

A alienação do bem público brasileiro, construído com dedicação, estudo, pesquisa, trabalho, suor e investimentos orçamentários no decorrer do século XX, principalmente a partir da ascensão, em 1930, do presidente nacionalista, o estadista Getúlio Vargas, foi uma rapinagem e pirataria, com o apoio, indelével, da imprensa privada brasileira, aquela mesma que até hoje considera os princípios do neoliberalismo a única solução para atender as demandas das sociedades, apesar do derretimento dos mercados de capital e imobiliário e da insolvência de estados nacionais como a Grécia, a Irlanda, Portugal, a Espanha, a Itália, com reflexos terríveis para países poderosos como a Alemanha, a França e a Inglaterra, que foi superada pelo Brasil no que concerne ao tamanho do PIB.

A doação de estatais estratégicas do Brasil foi um processo estudado e depois colocado em prática por aqueles que foram eleitos em meados da década de 1990 e nomeados para administrar e zelar pelos nossos interesses, o que, terminantemente, não ocorreu. A verdade é que esse processo dantesco de entrega das riquezas nacionais e da submissão do Brasil teve seu início no governo do presidente que renunciou para não ser cassado, Fernando Collor de Mello, que começou a abrir com maior vigor o nosso mercado interno, bem como colocar em prática o que foi estabelecido pelo Consenso de Washington de 1989, que começou a impor ao mundo o pensamento neoliberal, que é alicerçado em princípios que diminuem o estado, bem como prega a não intervenção estatal na economia.

Esses "dogmas" foram levados à cabo pelo ex-príncipe dos sociólogos, FHC, que se transformou no sapo do entreguismo e da aplicação nua e crua do neoliberalismo no Brasil, com a assessoria constante e influente do homem da bolinha de papel, o senhor José Serra, que realizou, em 2010, juntamente com a velha imprensa comercial e privada, a campanha presidencial de maior baixaria de todos os tempos.

Mesmo assim não conseguiu convencer o povo brasileiro, que nunca foi trouxa e muito menos alienado ao ponto de não perceber que o Brasil de Lula foi infinitamente melhor do que o Brasil do vendilhão e traidor da Pátria conhecido por FHC — um verdadeiro Joaquim Silvério dos Reis, o Judas do Brasil, o pai do neoliberalismo, sistema que, inclusive, extinguiu empregos em vez de criá-los.

Os governantes tucanos diminuíram as tarifas alfandegárias e retiraram quase todas as restrições comerciais para facilitar a entrada de produtos estrangeiros. A intenção era favorecer os grandes exportadores, o que, sobremaneira, não interessava ao nosso mercado interno, porque quando um País privilegia demais um setor da economia, como foi o caso do comércio exterior, os empregos são criados lá fora e não no mercado interno. As exportações têm de ser fortalecidas e consideradas, pois importantes, mas o mercado do Brasil é essencial para que possamos nos desenvolver. Não é à toa que o aquecimento do nosso comércio e indústria contribuiu, indubitavelmente, para que o Brasil não sentisse muito a crise internacional iniciada em 2008.

Não satisfeito em vender estatais poderosas e rentáveis como a Vale do Rio Doce, as siderúrgicas, a Telebras e as companhias de eletricidade, dentre muitas outras, os tucanos reduziram os gastos (na verdade, investimentos) em setores essenciais como a saúde, a educação, a moradia e a previdência. O propósito de não investir tinha a finalidade de desviar o dinheiro para o pagamento das dívidas externa e com os fornecedores do Governo, ou seja, os empresários e banqueiros. A falta de comprometimento e responsabilidade desses tucanos com o País fez com que esses setores entrassem em colapso, além de o País ainda ter de enfrentar o famoso "apagão" durante dez meses, bem como ter grande prejuízo com o afundamento de uma das maiores plataformas de petróleo do mundo, a P-36. Os trabalhadores sofreram também com o congelamento do salário mínimo e não recebiam reposições salariais, de acordo com o índice da inflação.

"O trabalhista Lula fortaleceu o mercado interno, criou empregos e pagou a dívida. FHC, o Neoliberal, vendeu o Brasil".

O Governo tucano e neoliberal de FHC foi o governo "cavalaria de Átila", ou seja, por onde passava nem a grama nascia. Nunca vi tanta insensatez e ganância no que tange a vender o patrimônio público e à falta de respeito e de consideração com o povo trabalhador brasileiro. A privatização do PSDB e do DEM foi a maior entre os países da América Latina. E eles estão soltos, como se nada tivesse acontecido. Esse pessoal tucano sempre considerou investimentos como gastos e por isso somente atendeu as exigências do FMI e o que foi estabelecido pelo Consenso de Washington. O neoliberalismo do Governo FHC foi tão radical que fez com que a "criadora" que colocou em prática o neoliberalismo em termos mundiais, a ex-primeira ministra britânica, Margaret Tatcher, sentir-se uma iniciante — aprendiz de fórmulas econômicas que permitissem a brutal concentração de renda e de riqueza.

Os tucanos foram generosos, evidentemente, ao conceder empréstimos a juros baixos via bancos de fomento, como o Banco do Brasil, o BNDES e a CEF. Empresários como Carlos Jereissati e Daniel Dantas agradeceram penhoradamente. Realmente, aconteceu no Brasil o que já tinha acontecido no México e no Chile, país este que foi cobaia ainda na década de 1970 do neoliberalismo, à frente desse vampiresco processo os chicago boys do ditador sanguinário Augusto Pinochet. O governo tucano entreguista e lacaio dos interesses dos europeus e dos EUA, não satisfeito com tanta desfaçatez, propôs ainda a redução de direitos trabalhistas e da força de negociação dos sindicatos. Eram metas a serem alcançadas pelo governo neoliberal, que, porém, não conseguiu alterar ou tirar direitos essenciais conquistados pelos trabalhadores desde os tempos do estadista gaúcho Getúlio Vargas.

O Programa Nacional de Desestatização, o Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações foram as senhas para a desestruturação do estado, por meio da venda de estatais à iniciativa privada. À frente da lavagem cerebral estavam a imprensa e o sistema midiático. A finalidade era fazer com que o povo brasileiro aceitasse a rapinagem, a pirataria, a roubalheira do patrimônio nacional. A propaganda era constante e os jornais televisivos e impressos repercutiam a alienação dos bens brasileiros como se fosse uma coisa necessária, normal, natural, primordial para o Brasil integrar um mundo "moderno", regulado por si mesmo, ou seja, auto-regulado e regulamentado, praticamente sem a intervenção do estado. A resumir: os banqueiros, os grandes empresários dos diversos setores da economia passariam como passaram a estabelecer as regras, as normas, inclusive no que concerne à fiscalização, à concorrência, ao combate ao dumping e à estabilidade dos preços. Seria cômico se não fosse trágico.

Os estados nacionais não podem e não devem deixar a raposa cuidar do galinheiro. Salutar se torna também não deixar o lobo cuidar das ovelhas. Do contrário, a vaca vai para o brejo. E foi. O foi em 2008. A crise internacional "lambeu" os princípios do deus mercado e os economistas, políticos, jornalistas, empresários e a classe média papagaio de pirata e de direita acabaram com os burros na água, e perceberam que o neoliberalismo não tinha e nunca teve princípios, porque não os tem, não os possui. Sua natureza é a exploração de poucos sobre muitos. Quem considera o mercado e os números mais importantes que o ser humano não pode vencer, porque a riqueza é intrínseca à condição humana, maior e única responsável pela riqueza ou pobreza da humanidade.

O Brasil teve a infelicidade de ser por quase quarenta anos comandado pelos monetaristas, a começar por Eugênio Gudin e Roberto Campos. Terminou mal, nas mãos de Pedro Malan, cujo chefe era o presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, que, além de estar solto, tem a cara-de-pau de dar palpites que ninguém quer ouvir, porque as pessoas não são bobas ou trouxas para sempre. Quem o ouve é a Folha de S. Paulo, a Veja, o O Globo e seus congêneres. Eles ainda estão nas décadas de 1970/80 e principalmente na de 1990, quando os tucanos venderam o País e eles apoiaram tal roubalheira sem pestanejar, afinal são golpistas desde os tempos de Getúlio Vargas.

O golpismo, o entreguismo, a subserviência, o complexo de vira-lata são o DNA deles, suas impressões digitais. Essa gente tem orgulho de ser colonizada e por isso não tem resquício de vergonha. O caso da Chevron que derramou óleo na Bacia de Campos e o golpe de estado em Honduras são episódios emblemáticos do servilismo e da mente imperialista dos donos dos meios de comunicação brasileiros e de seus jornalistas de confiança, que chegam ao cúmulo de não reconhecer os avanços do Brasil nos últimos anos apesar dos números gigantescos nos aspectos social e econômico.

Muitos afirmam que as ideologias acabaram e eles são extremamente ideológicos e de direita. A censura da imprensa velha, comercial, corporativa e privada (privada nos dois sentidos, tá?) ao livro "A Privataria Tucana" de autoria do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que vendeu em apenas quatro dias mais de 30 mil exemplares, demonstra que a imprensa, a mídia, não está interessada em combater a corrupção como ela apregoa no Governo Dilma e apregoou no Governo Lula. A imprensa, definitivamente, mostrou quem ela é e a quem ela serve. O poder midiático privado serve aos ricos, aos interesses do grande capital internacional e nacional e combate, ferrenhamente, todo e qualquer governo trabalhista do Brasil e do exterior. A imprensa censura a si mesma quando percebe que os interesses de grupos empresariais, inclusive os dela, estão em xeque, como ocorre no momento por causa do livro do Amaury.

O silêncio da imprensa é ensurdecedor e rompe os tímpanos do bom senso, da verdade, do jornalismo e do interesse público. Contudo, a imprensa de negócios privados censura a si mesma e silencia para que a corrupção tucana e dela mesma não se dissemine por todos os segmentos sociais. Essa realidade acontece porque a imprensa entreguista tem lado, é partidarizada, além de ser useira e vezeira em manipular, distorcer, dissimular e até mesmo mentir para ter seus interesses e dos grupos os quais representa sejam concretizados.

Os barões midiáticos não se fazem de rogados e impõem o silêncio ao povo brasileiro sem se preocuparem, entretanto, com sua credibilidade futura, porque apesar de a blogosfera sistematicamente desmenti-los, a velha imprensa alienígena continua a demonstrar sua falta de compromisso com o Brasil e o seu povo, e por isso vai continuar a exercer seu papel de ponta-de-lança dos interesses do capitalismo internacional, bem como ser indutora de conspirações, principalmente contra os nacionalistas e trabalhistas, que ocupam, no decorrer da história, a cadeira da Presidência da República. É isso aí.

Fonte: Brasil247, Davis Sena Filho, 28/02/2013

Petrobras confirma Bendine como sucessor de Graça Foster

Executivo renunciou ao cargo de presidente do Banco do Brasil. Nova diretoria tem outro ex-BB e quatro diretores interinos.

Novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine Foto de aquivo/Nacho Doce/Reuters)

A Petrobras confirmou na tarde desta sexta-feira (6) que o Conselho de Administração da companhia aprovou "por maioria" a eleição de Aldemir Bendine – até então presidente do Banco do Brasil – para a presidência da Petrobras. Ele substitui Graça Foster, cuja renúncia foi comunicada na quarta-feira. A troca acontece em meio às investigações de desvio de dinheiro da estatal naOperação Lava Jato.

Nesta manhã, a escolha do nome de Bendine já havia sido antecipado pelo Blog da Cristiana Lôbo.

Graça Foster também deixa o Conselho de Administração da companhia, sendo substituída por Bendine, que renunciou ao seu cargo no Banco do Brasil, segundo comunicado divulgado pelo banco.

Também foi anunciado Ivan de Souza Monteiro como novo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, em substituição a Almir Guilherme Barbassa. Monteiro era vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do BB, cargo ao qual também renunciou nesta sexta.

Reações 
O mercado reagiu mal desde que começaram os rumores da escolha de Bendine para a presidência da Petrobras. Segundo analistas, a frustração se deve ao fato dos investidores esperarem alguém com perfil menos político.

Tanto as ações da Petrobras como as do Banco do Brasil registraram queda logo após a confirmação do nome de Bendine.

No Congresso, a escolha foi criticada pelos parlamentares da oposição, que disseram esperar um nome de "mais credibilidade" para assumir a Petrobras. A base governista defendeu a escolha da presidente Dilma Rousseff, apesar de reconhecer que o nome de Bendine não agradou os investidores.

Até dentro da própria empresa houve críticas. Em nota, o representante dos acionistas minoritários no Conselho da Petrobras, Mauro Cunha, disse que a escolha de Bendine desrespeitou o Conselho, e indica que votou contra o novo presidente.

“O acionista controlador mais uma vez impõe sua vontade sobre os interesses da Petrobras, ignorando os apelos de investidores de longo prazo. Como diz o Fato Relevante [comunicado enviado pela empresa ao mercado], a decisão foi por maioria, e não por unanimidade – de onde se pode concluir a posição deste conselheiro”.

Diretores interinos
Outros quatro diretores da Petrobras que renunciaram junto com Graça Foster serão substituídos interinamente por Solange da Silva Guedes (Exploração e Produção), Jorge Celestino Ramos (abastecimento), Hugo Repsold Júnior (Gás e Energia) e Roberto Moro (Engenharia). Eles já eram gerentes-executivos da estatal e serão elevados temporariamente a cargos de diretoria.

No comunicado ao mercado, a Petrobras agradeceu ainda a Graça Foster e aos cinco diretores demissionários "pela competência técnica, o profissionalismo e a dedicação" no exercício dos cargos.

NOVA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRAS

PresidenteGuido Mantega

Representantes indicados pelo governo
Luciano Coutinho
Francisco Roberto de Albuquerque
Sérgio Franklin Quintella
Miriam Aparecida Belchior
Márcio Pereira Zimmermann 

Representante dos acionistas preferencialistas
José Guimarães Monforte

Representante dos acionistas minoritários
Mauro Gentile Rodrigues da Cunha

Representante dos empregados da empresa
Sílvio Sinedino Pinheiro

Com a troca de Graça Foster por Bendini, o Conselho de Administração da Petrobras passa a ter a seguinte formação: Guido Mantega (presidente do conselho), Aldemir Bendini, Luciano Coutinho, Francisco Roberto de Albuquerque, Márcio Zimmermann, Sérgio Franklin Quintella, Miriam Belchior, José Guimarães Monforte, Mauro Gentile Rodrigues da Cunha e Sílvio Sinedino Pinheiro.

Fora de horário
O comunicado da Petrobras sobre a troca de comando foi divulgado às 15h22. O horário é pouco usual, uma vez que esse tipo de divulgação, em geral, deve acontecer com o mercado fechado, conforme determina o manual da Bovespa.

"Sempre que possível, a divulgação de Ato ou Fato Relevante deverá ocorrer antes do início ou após o encerramento dos negócios nas Bolsas de Valores", diz o manual.

Perfil 
Aldemir Bendine está na presidência do Banco do Brasil desde abril de 2009. O executivo tem ligações com o Partido dos Trabalhadores (PT), mas não é filiado.

Segundo o jornal "O Globo", Bendine havia sido convidado em novembro de 2014 para assumir a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no lugar de Luciano Coutinho.

Formado em Administração de Empresas, foi gerente em Piracicaba (SP), assessor na Superintendência II de São Paulo, gerente-executivo da Diretoria de Varejo do BB (Soluções do mercado de cartões para o segmento corporativo), e secretário-executivo do Conselho Diretor do BB, chegando a vice-presidente do setor de Varejo do banco em dezembro de 2006.

Fonte: G1, 06/02/14




Paulo Moreira Leite: indicação de Bendine é mais positiva que parece

Bendine vai assumir Petrobras em substituição a Graça Foster

"Fala-se da queda dos papéis da Petrobras, após a nomeação de Bendine. como se este movimento, de caráter essencialmente especulativo, fosse diminuir a quantidade de arroz e feijão na mesa dos brasileiros", diz Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; "Do ponto de vista dos mercados, só interessava um presidente capaz de encaminhar medidas privatizantes no futuro da empresa — e até a mudança no controle, se fosse possível", avança; segundo ele, Bendine é o presidente ideal para equacionar a questão do balanço pendente e preservar a política de conteúdo nacional

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Segundo Datafolha, cai criticamente a avaliação positiva de Dilma, Alckmin e Haddad

Dilma e Alckmin porque enfrentam crises em seus governos. Haddad foi atingido por tabela Fotos da Folha de São Paulo
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,popularidade-de-dilma-alckmin-e-haddad-despenca-diz-datafolha,1631130
Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7) apontou que a avaliação negativa dos governos da presidente Dilma Rousseff (PT), do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito da capital Fernando Haddad (PT) teve alta.

Este foi o primeiro levantamento realizado pelo instituto desde o segundo turno das eleições de 2014, em 28 de outubro.

Denúncias de corrupção na esfera federal, aliada à crise de energia e à perspectiva de falta de água no estado de São Paulo abalaram os governantes.

De acordo com o estudo, Dilma tem avaliação ótimo/bom de 23%, contra 42% do levantamento anterior. A avaliação ruim/péssima agora soma 44% ante 24% da pesquisa anterior. 

A má avaliação da petista só não supera a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que em dezembro de 1999 atingiu a pior avaliação de um chefe do Executivo federal: 46%. 

Avaliação secando

Reeleito com 57% dos votos para um novo mandato a frente do governo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB) também viu sua popularidade secar. No quesito ótimo/bom, Alckmin é aprovado por 38% dos paulistas ante 48% medidos em outubro de 2014. É o mesmo índice registrado pelo tucano no auge dos protestos em junho de 2013. A avaliação negativa saltou de 17% para 24% do eleitorado, segundo o Datafolha.

Sobrou também para o prefeito da capital, Fernando Haddad. Segundo o Datafolha, o petista viu a avaliação negativa saltar de 33% para 44%. A avaliação positiva teve leve queda de 22% para 20%. 

Fonte: Último Segundo/iG, 07/02/2015 

Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, começa a produzir derivados de petróleo

Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, na região metropolitana de Recife
Rio, 06/12/2014 - A Petrobras iniciou neste sábado a produção de derivados de petróleo na Unidade de Destilação Atmosférica da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, na região metropolitana de Recife. Os produtos foram enviados para armazenamento em tanques e esferas da refinaria. Em nota, a Petrobras informou que a primeira carga de petróleo, após o processamento na UDA, gerou gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e resíduo atmosférico (RAT). Além dos derivados, foi produzido também gás combustível, que será utilizado nos processos da própria refinaria.

A Petrobras foi autorizada a iniciar a produção da refinaria nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para operar a Unidade de Coqueamento Retardado, responsável pela produção do diesel - o principal foco do complexo de refino.

A autorização, publicada no Diário Oficial da União, limita a capacidade de processamento da unidade. A agência reguladora determinou que a refinaria poderá processar volume de 11.765 m3/dia, o equivalente a 67% da capacidade nominal da refinaria. A Petrobras só poderá operar com carga máxima quando colocar em "perfeito funcionamento" uma unidade responsável pelo controle de resíduos, a Unidade de Abatimento de Emissões (Snox).

A Refinaria de Abreu e Lima, um dos alvos da operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobras, será a maior da estatal em capacidade de produção de diesel quando estiver atuando com capacidade máxima. Com custo inicial previsto de US$ 2 bilhões, a unidade custou US$ 18,8 bilhões.

Fonte: Jornal A Tarde, 07/02/15

BCS finaliza Semana Pedagógica com exito e vai iniciar as aulas na segunda-feira

Salas da Escola de Ensino Médio Benedito Correa de Souza prontas para o início das aulas

Ontem, sexta-feira, a Escola Benedito Correa de Souza, encerrou sua Semana Pedagógica com a formação de grupos de trabalho para analisar melhor as propostas de projetos a serem trabalhados no decorrer de 2015 e fazer as modificações necessárias. 

Os grupos têm um prazo para apresentar os projetos finais sistematizados e começar logo a execução dos mesmos.

As aulas terão início na próxima segunda-feira e na prática significam o encontro de todas as categorias da comunidade escolar beneditina, com o um objetivo geral claro: ampliar o conhecimento, cenarizar novos horizontes e preparar-se para vida social, valorizando a ética e a cidadania. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

BCS e Semana Pedagógica: o 3º dia da programação

Nessa quinta-feira, teve continuidade a programação da Semana Pedagógica da Escola Estadual Benedito Correa de Souza.

Abrindo a programação do dia, Margaret Aguiar mediou o tema Educação, aprendizagem e projetos, detalhando os passos desse processo que é tão importante em se tratando de educação.

Margaret Aguiar falando sobre a estrutura de um projeto

Momento de definir os projetos para 2015 e formar as equipes de frente.
Atenção e participação são binômios para uma boa produção

Uma visão geral dos professores participantes do evento de avaliação e propostas

2º dia da programação da Semana Pedagógica do BCS

 Profª Eliude Ribeiro mediando o tema Inclusão
escolar e os desafios da aprendizagem.
O 2º dia da Semana Pedagógica da Escola Estadual Benedito Correa de Souza tratou do tema mediando o tema Inclusão escolar e os desafios da tendo como palestrante a professora Eliude Ribeiro Garcez.


Na sequência a diretora da Escola, Profª Fátima Farias e a vice, Patricia Oliveira falaram sobre a Avaliação e Revisão de Projetos do Programa Jovem do Futuro, bem como a definição de projetos para escola para 2015.

Pelo visto os participantes estão gostando da programação que a Direção e o Corpo Técnico elaborou, visando o inicio das atividades letivas deste ano
A professora Lecy expondo a avaliação do grupo sobre a execução do projeto que participou: Tapajós, o Rio que passa na minha aldeia

Também, foi o momento de avaliar os Projetos desenvolvidos na escola em 2014. Com a palavra os professores Josué, Fatima Farias, Janilde Furtado, Eliana, Cleilda Moreira, Gessicleia, Ana Candida e Eliete Gaspar.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dia Mundial de Combate ao Câncer

Exame das mamas através de um aparelho de mamografia convencional ou digital

10 passos para se prevenir

Segundo o IBGE, o câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil - sendo responsável por 15,6% dos óbitos -, perdendo apenas para doenças cardiovasculares (como infarto e hipertensão). Isso se deve, principalmente, à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro, alimentação inadequada e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença. Para estimular a população na luta pelo controle e prevenção, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) lançou uma cartilha listando os dez passos que afastam a doença. 

Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer (4 de fevereiro), conheça quais os hábitos recomendados e por que eles são tão necessários para quem quer evitar um câncer.

1 - Não fume

Segundo estatísticas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. Ao queimar o cigarro, as consequências são sentidas não apenas por quem fuma, mas também por todos ao seu redor. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão tem o cigarro como responsável - os outros 10% são decorrentes do fumo passivo. O tabagismo também é o grande culpado por 30% da ocorrência de outros tipos de câncer, como boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia.

O cigarro carrega cerca de 4.720 substâncias, sendo mais de 400 delas altamente cancerígenas. Algumas delas, como o benzeno, estão ligada ao câncer de fígado e leucemia. Já o alcatrão está diretamente relacionado aos cânceres de pulmão, vias aéreas, brônquios e bexiga.

2 - Não abuse de bebidas alcoólicas

"O álcool aumenta a chance de desenvolvimento de alguns tumores, como intestino, esôfago e fígado. Mas o que mais se nota é que ele potencializa os efeitos do tabaco", justifica o oncologista Gilberto de Castro Jr., do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Ele explica que, por potencializar os efeitos do cigarro, o risco de um tumor localizado nos órgãos afetados pelo fumo é muito maior.

Além disso, estudos científicos têm relacionado o abuso do álcool com outros tipos de câncer. De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, a quantia de 18 gramas (aproximadamente duas doses) de álcool por dia eram suficientes para aumentar significantemente o risco de desenvolver câncer de mama. Com o consumo de 50 gramas diárias, o risco aumenta em 50%. Outro estudo, este realizado pelo Fred Hutchinson Cancer Research Center, especializado em pesquisas sobre câncer nos Estados Unidos, descobriu que as mesmas 50 gramas por dia, em homens, dobram as chances de desenvolver câncer de próstata.

3 - Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha

Hoje, sabe-se que o papiloma vírus humano (HPV) - doença sexualmente transmissível - é o principal responsável por alguns tipos de câncer como o câncer do colo do útero, vulva, pênis e orofaringe (garganta). Por isso, a importância de praticar sexo seguro e sempre com o uso da camisinha - até mesmo para o sexo oral.

4 - Proteja-se contra a hepatite

O sexo seguro também evita os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado. O uso da camisinha, além de reduzir as chances de cânceres no sistema reprodutor e orofaringe, também pode proteger seu fígado. Isso porque, explica Gilberto de Castro Jr., a hepatite B também é sexualmente transmissível. "Esse tipo de hepatite pode levar à cirrose e evoluir para um câncer do fígado", conta. No caso da hepatite C, o contágio costuma acontecer por contato sanguíneo, mas ela é igualmente um fator de risco a esse tipo de câncer.

5 - Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas

O açúcar, explica o nutrólogo Roberto Navarro, não tem relação direta com os diversos tipos de câncer. No entanto, quando é consumido em excesso, faz o organismo liberar muita insulina para metaboliza-lo. "A insulina muito alta aumenta a produção de uma substância chamada citocina pró-inflamatória. Aqui, está a relação com o câncer. Quanto maior a quantidade dessa substância, maiores as chances de câncer."

Já a carne vermelha, embora traga uma série de benefícios à saúde, não deve ser consumida com abusos. Segundo o nutrólogo, ainda não se sabe certamente quais elementos das carnes vermelhas (de boi e de porco) são cancerígenas. Porém supõe-se que se trata de uma substância chamada ácido aracdônico, presente na gordura dessas carnes. Ela seria responsável por estimular a produção das citocinas pró-inflamatórias.

Em relação às frutas, legumes e verduras, elas são ricas em fibras, o que, segundo o oncologista Gilberto de Castro Jr., protege o intestino contra o câncer.

6 - Evite o consumo de alimentos ricos em sódio e conservantes

Os alimentos processados - o que incluem enlatados e embutidos como mortadela, presunto, salame, mortadela, bacon e salsicha -, são ricos em uma substância chamada nitrosamina, que é cancerígena. Por isso, lembra o nutrólogo Roberto Navarro, é importante que esse tipo de alimento seja evitado ao máximo, assim como fast foods que, em geral, são ricos em processados.

Essa correlação já foi estudada pelo National Cancer Institute, nos Estados Unidos, que descobriu que os conservantes contidos nos embutidos, em especial o nitrato e o nitrito, são uma das causas do câncer de bexiga. Isso porque eles passam direto pela urina e podem interferir no tecido da bexiga, ajudando a desenvolver o câncer neste órgão.

7 - Cuidado com o sol. Use filtro solar diariamente e evite a exposição entre 10h e 16h

Os raios UVA e UVB, emanados pelo sol, são os responsáveis pelas alterações celulares que levam ao câncer de pele. Por isso proteger-se do sol é algo tão importante na luta contra o câncer. Além do protetor solar - que, alerta Gilberto de Castro Jr., deve ter o mínimo de fator 20 -, é preferível tomar sol apenas antes das 10h e depois das 16h e não abrir mão de barreiras físicas, como chapéus, guarda-sol, bonés e óculos escuros.

8 - Pratique atividades físicas todos os dias. A recomendação é de que o exercício tenha duração mínima de 30 minutos

A prática de atividades físicas promove um bem geral ao organismo e também protege contra o câncer. Roberto Navarro conta que isso se deve graças à capacidade, em especial de exercícios aeróbicos, de diminuir a circulação das citocinas pró-inflamatórias em nosso organismo.

Alguns estudos preveem esse benefício. Um deles, publicado no Journal of the National Cancer Institute, diz que adolescentes que praticam exercícios físicos estão mais distantes do câncer de mama. Neste caso, isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio que tem sido relacionado ao risco de câncer.

9 - Mantenha-se atento à sua saúde. Procure assistência especializada caso note qualquer anormalidade em seu corpo

abemos que o nosso corpo dá sinais quando algo não está certo. Isso também vale para casos de câncer. É importante que se preste atenção no corpo, pois só assim é possível notar a presença de algum caroço estranho, uma íngua, mancha na pele ou outro sinal. O oncologista do ICESP aconselha que, ao sinal de algo fora do usual, um médico seja procurado.

10 - Faça um check-up anual

É importante realizar todos os exames de diagnóstico precoce indicados pelo seu médico.
Existe uma série de exames que são fundamentais na hora de detectar os diversos tipos de cânceres. Entre eles, Gilberto de Castro Jr. lembra da mamografia, que deve ser feita a partir dos 50 anos para detectar o câncer de mama ou a coleta do PSA - exame de sangue que pode detectar câncer de próstata.

Aos 14, aluno de escola pública passa em medicina na Federal de Sergipe

Uol, 28/01/2015

José Victor, 14, aproveitou a matrícula para tirar diversas selfies e aparece aqui com seu amigo Marcos Gabriel, 17, que foi aprovado em engenharia /Jadilson Simões/UOL

Conquistar uma vaga numa faculdade de medicina já é uma vitória a qualquer vestibulando. E o se candidato em questão não tiver sequer terminado o ensino médio na escola pública? José Victor Menezes Teles, 14, obteve nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) suficiente para ser calouro do curso de medicina da UFS (Universidade Federal de Sergipe) esta semana.

O garoto de corpo franzino é aluno do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Murilo Braga, em Itabaiana (SE), a 52 km da capital, Aracaju. Ele conta que sempre gostou de ler, estudar e apontou os pais, ambos professores da língua portuguesa na rede pública, como principais motivadores. "Eles sempre acreditaram no meu potencial. Sempre me incentivaram e eu sempre corri atrás de meus objetivos", disse.

Segundo o garoto, ele se dedicava a 5 horas de estudos por dia, fora o tempo da escola. Para treinar, usou a estratégia recomendada por dez entre dez professores: fazer provas anteriores. Se ele percebia dificuldades, como foi o caso de assuntos de química e física, buscava reforço. "Durante as férias fiz cursinho aqui em Itabaiana e Aracaju", lembrou.

José Victor se diz um aficionado usuário de internet e a utilizou como uma ferramenta importante nos estudos. "A internet me ajudou muito através das vídeoaulas, nas consultas, nas dúvidas", disse o garoto, lembrando ainda que a rede mundial de computadores também lhe servia como fonte de lazer.

Afiado nas respostas, o itabaianense respondeu sem titubear que seus 14 anos não lhe atrapalhariam no desempenho no curso superior. "Não se mede a capacidade pela idade. Estou sim preparado para cursar medicina. Era meu sonho e estou perto", respondeu o adolescente, mais velho entre quatro irmãos.

Agora, ele aguarda uma decisão judicial para poder comemorar a vitória. O garoto, apesar da pontuação no Enem, não concluiu o ensino médio -- exigência da UFS para se matricular. "Não se coloca limite de idade para ingressar na Universidade Federal de Sergipe", afirmou o diretor do departamento de administração acadêmica da UFS, professor Antônio Edilson do Nascimento.

Já a secretaria estadual de Educação não pode lhe conceder o certificado de conclusão do ensino médio por causa da sua idade. Apenas jovens com mais de 18 anos, com pontuação de 450 e que não tenham zero na redação, podem pedir um certificação.

Os pais de José Victor entraram na Justiça pedindo para que a Secretaria de Estado da Educação conceda ao filho o direito de realizar a prova de proficiência e, portanto, um certificado que lhe ateste o ensino médio.

José Victor obteve 751,16 pontos na prova e 960 na redação.

Por que o mercado financeiro está nervoso? O que ele quer?

O mercado financeiro estava nervoso porque, a princípio, não havia sinais de que o Governo usaria um remédio amargo para mudar o cenário econômico.

O governo nomeou a equipe econômica que o mercado financeiro queria e remédio amargo foi usado, a cotação do dólar caiu e depois subiu loucamente!

O remédio amargo foi a mudança de algumas regras trabalhistas, o aumento de impostos e do preço da gasolina.

O Congresso Nacional acaba de engessar a presidente Dilma com a eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara Federal e de Renan Calheiros para a Presidência do Senado e o balcão de negócios pode ser instalado a qualquer momento.

O mercado financeiro queria mais e a presidente Dilma atendeu: Graça Foster e mais cinco diretores da Petrobras estão demissionários, mas o mercado continua nervoso. Olhei agora a cotação do dólar e está em 2, 727, com viés de alta. E agora, o que o mercado quer?

É perfeitamente compreensível a necessidade de ajustes, as mudanças localizadas e o fim da impunidade, mas atender a demandas descabidas não está na pauta!


Para passar, 1º lugar da UFRGS em medicina eliminou Facebook e WhatsApp

Uol, 04/02/2015

Bruna Sollitto, 21, passou em primeiro lugar na UFRGS por meio da nota do Enem 2014 e do Sisu

Acorda cedo, vai para o cursinho, almoça, participa de aulas especiais para quem quer prestar medicina, vai para casa, continua estudando, janta, dá mais uma lida na matéria, toma banho e dorme.

Essa foi a rotina diária diária de Bruna Sollitto, por quatro anos, para finalmente conseguir, neste ano, passar em medicina em uma universidade pública.

Para se classificar em 1º lugar na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ela deixou de lado baladas, amigos, namoro, filmes, shows de rock, Facebook e WhatsApp.

Para não entrar em colapso diante de uma carga tão intensa de estudos, a jovem de 21 anos buscou refúgio em um hobby antigo, o desenho. Nos poucos momentos de descanso, pegava um pedaço de papel e um lápis para rascunhar rostos e personagens.

"Gosto de desenhar. Sempre dava um tempinho. O desenho foi minha válvula de escape", afirmou a estudante que vive com os pais na Vila Mascote, zona sul de São Paulo.

Bruna fez a educação básica em escolas particulares em São Paulo. Quando terminou o ensino médio, encarou quatro anos de preparatório para o vestibular. Foram dois anos no Objetivo e os dois últimos no Poliedro. Mesmo assim, se surpreendeu com a primeira colocação na UFRGS que utiliza a nota do Enem pelo Sisu como processo seletivo.

"Foi uma surpresa. Não pensei que eu fosse passar em primeiro lugar. Eu sabia que tinha feito um bom Enem, mas medicina é medicina, né?", contou.

A estudante admite estar bastante apreensiva quanto a morar em Porto Alegre. Ela sempre viveu em São Paulo, com os pais. Além disso, vai visitar o Rio Grande do Sul pela primeira vez nesta semana, justamente no período de matrícula.



Escola Benedito Correa de Souza promove Semana Pedagógica

O reencontro de professores, técnicos e direção para planejar o ano letivo de 2015

A abraço do reencontro mostra a animação, a alegria do retorno as atividades escolares

Teve início hoje, 03/02, e se estende até sexta-feira, a Semana Pedagógica da Escola Estadual Benedito Correa de Souza. Na programação consta além da elaboração do planejamento por disciplina, atividades relativas ao comportamento da direção, do corpo técnico, professores, alunado, secretaria, serventes e vigilantes, durante o ano letivo de 2015.
  
Momento das informações e orientações da Secretaria da unidade escolar

A técnica Ana Cândida abordando o trabalho coletivo na escola

A colaboração, a colegialidade e a urbanidade ocupam lugar central no trabalho feito a todas as mãos na unidade escolar e esse foi o enfoque trabalhado pela técnica Ana Cândida ao tratar do trbalho coletivo na escola.

Professores do Ensino Médio atentos as falas dos diversos palestrantes 

Professor José Maria mediando as informações e dados sobre a Evasão Escolar

O professor José Maria Pereira, técnico da escola, apresentando e comparando os dados nacionais, estaduais, municipais e da escola, relacionados a evasão escolar de 2013.

Hora do intervalo para saborear um delicioso vatapá que se constituiu num jantar especial 

Palestra com a Psicóloga Nayra Coliope "Geração nova x geração velha"

Nayra, de forma bastante envolvente, abordou o tema da educação como fator de mudança tratando das diferenças existentes entre gerações, os conflitos que ocorrem, fatos históricos relevantes para definição de tipos comportais, o domínio da tecnologia como fator determinante do surgimento de novas formas de pensar e a conciliação em alguns pontos. Sua dinâmica grupal foi produtiva e ao final ela ressaltou a necessidade de compreendermos a importância que temos no contexto escolar e de trabalharmos cooperativamente para alcançar resultados.

Pose para a foto de encerramento da programação do primeiro dia de planejamento

Fátima Farias, a diretora da Escola encerrou a programação do primeiro dia agradecendo a participação e destacando a importância de se participar nos dias seguintes 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O mercado do voto

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma pesquisa sobre as eleições de 2014 que revelou um dado perigoso para a democracia: 28% dos eleitores entrevistados afirmaram ter testemunhado ou tomado conhecimento de compra de votos. A sondagem foi realizada pela Checon Pesquisa/Borghi Lowe e está disponível no portal da Corte.

De acordo com o levantamento por estado, Roraima é considerado o mais crítico do país, com 71% de percepção de compra de votos. O Rio de Janeiro aparece com 23%, enquanto São Paulo e Minas Gerais somam 22% cada um. Estados do Norte e Nordeste (com exceção do Piauí) estão acima da média. Rio Grande do Sul é o menor, com 18%.

Circulam pela internet diversas fotos e vídeos que pressupõem a compra de votos. No Rio de Janeiro, por exemplo, um vídeo mostra o “piquete” de um grupo de pessoas que acusava a campanha do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) de não pagá-los. A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) do Rio também apura outras denúncias.


Políticos não são os únicos culpados nessa relação promíscua. Se há quem compra votos é porque existem os que vendem. O eleitor consciente jamais poderia trocar seu direito de escolha por qualquer benefício material, como dinheiro, jogo de camisa, botijão de gás ou churrasco. O voto é uma decisão que envolve o futuro de todos.

Fonte: www.marcospereira.com

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Eduardo Cunha é o novo presidente da Câmara Federal e Renan Calheiros, do Senado

O significado das "vitórias" do PMDB no Congresso Nacional

Eduardo Cunha, deputado federal do PMDB-RJ teve 267 votos, dez a mais do que precisava para ganhar no primeiro turno; Arlindo Chinaglia, do PT-SP, apoiado pelo Planalto, recebeu 136 votos.

Para começo de conversa o PMDB não é um partido e sim, uma frente de partidos, onde os interesses são muitos e também, divergentes, mas de certo modo articulados. O enfrentamento do PMDB ao PT, jogando por terra a tradição da forma de escolha do presidente da Câmara Federal, é um claro sinal dos problemas que o Governo Federal terá pela frente neste segundo mandato de Dilma. 

Por outro lado, se questiona por que o PMDB se comporta assim. É óbvio, embora o partido tenha seis ministérios, a Vice-Presidência da República, muitos cargos no segundo e terceiro escalão, que ele quer mais espaço no governo. Ele quer mais e aqui, o partido se compara ao escorpião da travessia do rio que não satisfeito, sabe-se lá porque, tirou a vida de quem o salvava.

Ficou claro demais que como "parceiro do PT" e com "muito interesse" de reeleger Dilma Roussef, o PMDB se "esforçou muito" em todos os estados e municípios em favor da presidente/candidata. 

Eduardo Cunha, não representa os interesses nacionais, mas sim a si mesmo e o PMDB sabe disso. Mas isso não faz diferença para o partido, que sempre "acendeu uma vela para Deus e outra para o diabo".

Para o PMDB o que importa mesmo não são os meios e sim os fins.

Portanto, como não houve empenho do partido para a permanência de Dilma no poder, tanto faz se ela fica ou não, se ela terá ou não dificuldades no segundo mandato. O importante mesmo é fazer do Congresso um balcão de negócios.

Quanto a reeleição de Renan Calheiros para mais um mandato no Senado, nada fora do Script.

Uma coisa é certa, o PT tem o desafio de encontrar meios para superar o cenário que se apresenta ou Dilma será ainda mais refém do Congresso Nacional, que não representa a vontade do povo brasileiro, dada as suas atitudes ou a falta delas.

Alan Marques/Folhapress
Eduardo Cunha, novo presidente da Câmara, na sessão que abriu a Legislatura

Renan Calheiros vai ocupar a presidência do Senado pela 4ª vez

Senador do PMDB de Alagoas foi reeleito com a menor votação de sua carreira; 
ele teve 49 votos, contra 31 de Luiz Henrique, também do PMDB; houve um nulo.

Renan Calheiros vota na eleição que o reconduziu à presidência do Senado

Porque a mídia foca a Petrobrás e "esquece" a Sabesp?

Tudo sob controle para Alckmin, enquanto a sociedade paulista sofre com a falta de água

Um amigo meu pergunta no Facebook: “O que a Dilma quer? Convencer todo mundo de que a Petrobras tem que ser privatizada?”

Entrei na conversa.

“Acho que a pergunta certa é: o que a mídia quer com esse bombardeio? Compare com a Sabesp, que está prestes a deixar os paulistanos sem água para dar descarga e ninguém fala nada.”

A Petrobras, para os conservadores, deixou de ser uma empresa petrolífera. Ela se transformou no caminho mais curto para ataques a Dilma e ao PT.

É para isso que a Petrobras serve, hoje: é um instrumento para desestabilizar o governo petista.

Os fatos são minuciosamente escolhidos e manipulados.

Companhias gigantes com ações nas bolsas oscilam extraordinariamente de valor, em certas circunstâncias.

O petróleo enfrenta uma situação particularmente complicada: há um excesso de oferta.

Os preços desabaram.

Os países produtores, agrupados na OPEP, decidiram, até aqui, não responder ao problema com o mecanismo clássico de redução da oferta.

Dentro desse horizonte, todas as empresas do ramo sofrem.

Seu produto vale menos, e consequentemente suas ações também.

Este é o drama real da Petrobras – e de todas as empresas que produzem petróleo.

Todas elas valem menos agora do que valiem antes da recente crise petrolífera. São oscilações de bilhões de dólares.

Normalizada a situação, com o petróleo voltando aos patamares habituais, o valor das empresas oscilará positivamente em vários bilhões de dólares.

Por isso, não adianta você pegar um quadro atípico para tirar conclusões.

Mas é o que a mídia faz, não com o intuito de “salvar a Petrobras”, mas para afundar o PT.

Por mais doída e constrangedora que seja, a questão da corrupção responde apenas por uma parte mínima da perda de valor das ações da Petrobras.

Quando o mercado se normalizar, a Petrobras voltará a valer o que valia antes, bem como todas as corporações do ramo.

A diferença é que o processo de valorização não será notícia.

A Petrobras é sólida o bastante para enfrentar intempéries.

O barulho incessante em torno dela contrasta com o silêncio obsequioso em relação à Sabesp.

O cidadão não é diretamente afetado pela alta ou baixa do petróleo. Mas quando uma empresa que deveria fornecer água entra em colapso, aí sim você tem uma situação de calamidade.

É a escola que pode parar de funcionar. É o banho que pode deixar de ser tomado. É a empresa que pode carecer de água para funcionar.

O drama vinha vindo, sabe-se hoje. No entanto, não foram tomadas providências que reduziriam as ameaças que pairam agora sobre os paulistas.

O motivo da inação criminosa chama-se eleição.

Alckmin não queria correr o risco de perder votos caso houvesse algum tipo de corte na água da população.

Depois, a conta viria, como veio. Mas aí as eleições já teriam passado.

Em nenhum momento a imprensa, ao longo da campanha, cobrou de Alckmin atitudes de interesse público.

A explicação benevolente para isso é que a mídia não tinha noção da gravidade das coisas.

Aí seria um caso de inépcia monumental.

A explicação mais provável é que a imprensa não estava interessada em aprofundar um assunto que poderia custar o cargo do amigo Alckmin.

E assim chegamos ao que estamos vendo agora.

Todos os holofotes se concentram na Petrobras, para a qual tudo se normalizará assim que os preços do petróleo no mercado mundial se restabelecerem.

Enquanto isso, a Sabesp de Alckmin é uma nota de rodapé – ainda que possa faltar aos paulistas água para dar descarga.

Paulo Nogueira é jornalista, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Fonte: Diário do Centro do Mundo, 30/01/14