quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Desconfiança tucana e alívio petista com resultados das novas pesquisas


O resultado das pesquisas do Ibope e do Datafolha, divulgados na quarta-feira, foi recebido com desconfiança pela campanha tucana e com alívio pelos petistas. Aliados de Aécio acreditam que os apoios declarados nos últimos dias, de Marina Silva e da família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, falecido em agosto, ainda não tiveram efeito sobre as intenções de voto dos eleitores. Já os petistas comemoram que os fatos positivos para Aécio não tenham repercutido nos levantamentos.

Integrante da campanha de Aécio, o deputado Duarte Nogueira (PSDB-SP) diz acreditar que a mais recente pesquisa não teria captado ainda os efeitos do apoio de Marina e da família do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, declarados no último fim de semana. O deputado diz que o PT está usando uma estratégia agressiva porque está “desesperado” e que, mesmo assim, Aécio se mantém estável nas pesquisas. Duarte lembra, porém, que é preciso usar “sandálias da humildade” e evitar euforia de vitória antecipada.

— As pesquisas não captam o ato reflexivo do eleitor na reta final. A pesquisa que antecedeu a eleição mostrou isso claramente. Aécio vai crescer muito mais porque tem a seu lado o eleitor indignado com a corrupção, a inflação, o país que não cresce — afirmou.

O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirma que, apesar da campanha de “vale-tudo” que acusa do PT de estar fazendo, Aécio irá subir nos próximos levantamentos, e destaca que a campanha tucana continuará investindo em temas para polarizar contra o PT, como mudança na forma de fazer política, situação da economia, corrupção, em particular na Petrobras, gestão e liderança para executar reformas necessárias.

— Acho que os institutos estão com uma postura conservadora de não apostar em viés de decisão, mas temos notícia de uma situação mais favorável para o Aécio. Tivemos uma semana ainda não totalmente drenada pela sociedade, com o anúncio de apoio de Marina e da família Campos, o PSB, que ainda vai produzir um efeito grande. E teve uma pancadaria do PT em cima do Aécio, uma campanha extremamente radical, raivosa, mostra que eles sabem que estão muito atrás — pontuou Pestana.

DILMA NÃO FALOU TUDO AINDA, DIZ PETISTA

O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), afirmou que o resultado da pesquisa traz alívio para os petistas, que tinham uma expectativa de que os recentes anúncios de apoio a Aécio tivessem uma repercussão já neste levantamento. O deputado dá o tom de que o PT deverá continuar partindo para o ataque contra o tucano.

— Essa eleição vai se definindo a cada momento, a recomendação à militância é trabalhar até o último minuto a eleição da Dilma. Os dados trazem um alívio, pelo que se ouvia dizer por aí parecia que Aécio estava com 70, e Dilma com 30. Se está empatado, então é bom. Mostra que tem gente do PSB e da Marina se dividindo. Aécio está usando a mesma postura da Marina, tentando se colocar como vítima, e isso é ruim para ele. O povo não é bobo, o que a presidente Dilma fala tem comprovação, documentos, e o debate serve para isso. E ela não falou tudo ainda! — ameaça o petista.

O senador Humberto Costa, líder do PT no Senado, também comemorou o resultado. Para Costa, o acúmulo de fatos positivos ocorridos nos últimos dias para Aécio, com o anúncio de apoios e os fatos negativos para Dilma, com mais denúncias de corrupção na Petrobras poderiam ter produzido uma vantagem para o tucano, o que acabou não ocorrendo neste último levantamento.

— Achei excelente o resultado, pode até ser estranho, mas ao longo da última semana Aécio só acumulou fatos positivos e nós alguns negativos. Tudo que aconteceu semana passada foi favorável a ele. E mais, a rejeição dele cresceu e acho que depois do debate de ontem a tendência é a gente abrir vantagem — defende Costa.

Fonte:Msn Notícias, 16/10/14

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Aécio tem 51%, e Dilma, 49% dos votos válidos, apontam IBOPE e DataFolha

Levantamento com 3.010 eleitores foi feito entre os dias 12 e 14 de outubro. Margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Pesquisa IBOPE divulgada nesta quarta-feira (15) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
- Aécio Neves (PSDB): 51%
- Dilma Rousseff (PT): 49%

Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

A pesquisa foi encomendada pela TV Globo.

O Ibope afirma que o cenário para o segundo turno está indefinido e, neste momento, sem tendência visível de crescimento ou de queda para Aécio ou Dilma.

Votos totais
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

- Aécio Neves (PSDB): 45%
- Dilma Rousseff (PT): 43%
- Branco/nulo: 7%
- Não sabe/não respondeu: 5%


Na margem de erro, os candidatos estão empatados tecnicamente.


No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 9, Aécio tinha 46% e Dilma, 44%.


O Ibope ouviu 3.010 eleitores em 204 municípios entre os dias 12 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01097/2014. 

Rejeição
O Ibope perguntou, independentemente da intenção de voto, em qual candidato o eleitor não votaria de jeito nenhum. Veja os números:
Dilma - 36%
Aécio - 35%


Expectativa de vitória
O Ibope também perguntou aos entrevistados quem eles acham que será o próximo presidente da República, independentemente da intenção de voto. Para 47%, Dilma sairá vitoriosa; 41% acreditam que Aécio ganhará; 12% não sabem ou não responderam.

G1 - São Paulo, 15/10/14 

Relatórios anuais do TCE de Minas Gerais somem do site

Problema começou na noite desta terça-feira, quando Dilma pediu no debate da TV Bandeirantes que a população consultasse a página

JULIANA DAL PIVA

Rio - Os pareceres técnicos sobre as contas do governo de Minas Gerais de 2006 a 2012, que estavam disponíveis para consulta no site na instituição, foram retirados da consulta pública entre a noite de terça-feira e o início da tarde de ontem. Antes disso, a página web também ficou fora do ar no mesmo período por quase 12 horas. 

Os problemas ocorreram depois que a presidenta Dilma Rousseff (PT) acusou o adversário Aécio Neves (PSDB) no debate da Band na terça-feira de não cumprir o mínimo dos repasses na área de Saúde e convidou os telespectadores que acompanhavam o debate a checar o dado na página do TCE. 

“No que se refere à Saúde pode-se entrar no site do TCE e lá vai estar claro que o governo de Minas foi obrigado a assinar um termo de ajustamento de gestão e que considerou-se que vocês desviaram em torno de R$ 7,6 bilhões”, acusou Dilma. O valor corresponderia aos 12% do orçamento que deveria ter sido destinado. 

O DIA questionou o tribunal sobre a instabilidade verificada para o acesso ao site e ainda sobre a ausência dos arquivos na aba “Fiscalizando com o TCE” às 16h49 da tarde de ontem e uma hora depois o site foi atualizado novamente com o retorno dos arquivos de todos os anos. 

O tribunal alegou, por meio de nota, que ocorreu uma falha técnica devido ao aumento excessivo de visitantes na noite de terça-feira e que o sistema “não ficou indisponível, mas sim, instável”. “O TCE possui capacidade para atender acessos de seus 3.334 jurisdicionados e também as demandas das diversas áreas da sociedade. Diariamente, são registrados, em média, 2.500 acessos”, informa a nota. 

De acordo com o TCE, o número simultâneo de usuários que normalmente é de 30 chegou a 920 a partir das 22 horas da terça-feira. “De acordo com o Google Analytics (ferramenta utilizada para aferição de portais em todo o mundo), neste mesmo período, o Portal do TCEMG recebeu 53.491 (cinquenta e três mil quatrocentos e noventa e um) acessos, em decorrência de buscas na página “Fiscalizando com o TCE”, finaliza o texto. 

O governo de Minas Gerais assinou um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) em abril de 2012 para começar a cumprir o mínimo constitucional de 12% de emprego dos recursos na área da Saúde e de 25% na Educação. O plano apresentado pelo governo mineiro já na gestão de Antonio Anastasia, sucessor de Aécio, previa que apenas em 2014 o valor passaria a ser cumprido integralmente.No acordo, foram fixados os percentuais de 9,68% e 10,64% para a saúde e 22,82% e 23,91% para a educação, definidos para os anos de 2012 e 2013. 

O TCE informou na nota ainda que o termo depois de aprovado acabou arquivado pois o governo passou a cumprir os índices. A emenda 29, que estabeleceu o investimento mínimo nessas áreas, foi sancionada por Dilma em 2012. Ontem, ela voltou a criticar o assunto e disse que Aécio “não está acostumado a receber críticas porque tinha uma certa blindagem quando foi governador”.

Fonte: O dia, 15/10/14

Dilma jantou Aécio com palitinhos no debate da Band


O debate da Band costuma ser o que decide a eleição. Em 2006, Geraldo Alckmin parecia ter ganho o debate de Lula. Este blogueiro foi contra a corrente e disse que achava o contrário. Em 2010, Dilma foi pra cima de Serra quando a sua vantagem diminuía em relação a ele e estava em 4%. A carta do Paulo Preto lhe foi tascada na testa. E Serra tremeu. Hoje, Dilma jantou Aécio. Aeroporto de Cláudio, agressão a mulheres, condenação por não investir o necessário na saúde, entre outras coisas, fizeram o tucano ficar completamente fora do prumo.

O que estava em jogo neste debate da Band não era a massa de eleitores, mas as suas militâncias e o percurso da campanha. Ou seja, se a linha estava correta para os 10 dias que se seguem. Dilma venceu fácil esse desafio.

Aécio fez um discurso do “pois bem telespectador” e do “o Brasil quer mudança”. Dilma foi pra cima na desconstrução da imagem do candidato e na demonstração de que ele não tem o que apresentar para implementar se sair vitorioso.

No primeiro bloco, Aécio empatou com Dilma. Na hora de falar sozinha, sem confronto, Dilma não é tão boa.

Mas Na hora do pau a pau, do confronto cara a cara, deu pena de Aécio. Parecia a disputa entre a mulher que viveu uma vida dura e sabia sair das dificuldades contra o mauricinho do Leblon. O garotão que se acha bom porque sabe mentir na hora certa.

Quando Dilma lhe perguntou sobre a Lei Maria da Penha, Dilma falava da reportagem que Juca Kfouripublicou. Você pode ler aqui. Na época, estupefato, este blogueiro não deu bola para a defesa que um colega de blogosfera fez de Aécio e foi entrevistar Juca. Porque outros amigos haviam lhe confirmado a mesma coisa, que de fato havia tido agressão na festa.

Quando Dilma lhe acusou de não cumprir o orçamento da saúde, Aécio tentou desmentir. Mas o processo continua em aberto. E o candidato do PSDB tentou tirar essa matéria de Fórum do ar via Google, mas não conseguiu.

Foi um massacre. Dilma jantou Aécio com palitinhos. Não precisou nem de garfo e nem de facas. E mais do que isso, lhe enfiou um excelente apelido Aécio Fabulação. No universo de Aécio, ele fez o melhor governo da história de Minas. Mas perdeu a eleição por lá. A máscara de Aécio caiu no debate da Band. E esse debate é o decisivo. Se Dilma abrir vantagem agora, o debate da Globo conta muito pouco e passa a não valer muita coisa.

Aécio foi completamente derrotado. Dilma fez o que precisava. E animou a militância de esquerda que é a que está ao seu lado na sua eleição.

Fonte: Blog O Quarto Poder, 15/10/14

Debate dos Presidenciáveis na Band

Não é bem assim: veja as incorreções de Dilma e Aécio

Do UOL, em São Paulo15/10/2014, Vinícius Segalla

PauloWhitaker/Reuters
Candidatos fizeram perguntas entre si em todos os blocos do debate

O debate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) realizado na noite da última terça-feira (14) na Band privilegiou o confronto direto entre os presidenciáveis.

Sem perguntas de jornalistas, os participantes travaram um embate em que muitos números e fatos relacionados a administrações recentes do Brasil e de governos estaduais foram citados. Em meio a essas citações, os dois candidatos cometeram deslizes e incorreções em diversas oportunidades. Veja, abaixo, os principais deslizes de Dilma e Aécio no debate.

AÉCIO NEVES

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo


"O MPF [Ministério Público Federal] atestou a regularidade dessa obra [aeroporto de Claudio-MG]"

O tucano se referia ao aeroporto construído durante a sua gestão frente ao governo de Minas Gerais, erguido em terras de sua família, que foram desapropriadas para a construção da obra pública.

Na realidade, o que o MPF fez foi apenas rejeitar a representação criminal proposta pelo PT contra o candidato tucano, mas jamais atestou a regularidade da obra.

Ao invés disso, após a reportagem do jornal Folha de S.Paulo de agosto deste ano, sobre a construção do aeroporto, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou que o Ministério Público Federal em Minas Gerais investigasse eventuais indícios de improbidade administrativa no planejamento e construção do aeroporto.
"Minas Gerais tem o melhor ensino fundamental do Brasil"

Assim como fez em debate no primeiro turno, o tucano superdimensionou os índices relativos à educação em Minas Gerais. O ensino fundamental é dividido em dois ciclos: do 1º ao 5º (antiga 4ª série) e do 6º ao 9º ano (antiga 8ª série). Na primeira etapa, Minas Gerais tinha a melhor nota no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) em 2011, ano seguinte à saída de Aécio do governo mineiro. O posto foi alcançado no Ideb de 2009.

No segundo ciclo, porém, Minas Gerais, com nota 4,6, cai para o terceiro lugar, atrás de Santa Catarina (4,9) e São Paulo (4,7). Já no Ideb 2013, quando Aécio não era mais governador do Estado e divulgado este ano, Minas aparece em primeiro lugar com 4,8. É importante lembrar que o primeiro ciclo é oferecido preferencialmente pelas redes municipais, enquanto o segundo fica a cargo dos Estado.
"Vamos falar de Educação. Infelizmente, em todos os rankings internacionais, estamos na lanterna"

O Brasil não está na lanterna de todos os rankings internacionais de educação. De acordo com o ranking da educação da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), organismo internacional com sede na França, de um total de 65 países analisados, o Brasil está na 58ª, 55ª e 59ª posições na avaliação, respectivamente, do ensino das disciplinas de matemática, leitura e ciências.

DILMA ROUSSEFF

Andre Penner/AP

"Eu quero dizer que o nepotismo é crime. O senhor teve uma irmã no seu governo"

Andréa Neves da Cunha, irmã de Aécio Neves, jamais teve cargos em comissão, de confiança ou função gratificada no governo de Minas Gerais durante a administração de Aécio Neves (2003-2010).

A irmã do tucano foi, na realidade, coordenadora do Grupo Técnico de Comunicação Social da Secretaria de Governo de Minas Gerais, desde que o órgão foi criado, em 2003, por meio do decreto estadual 43.245/2003, até a saída de Aécio do governo mineiro.

O órgão que a irmã do pessedebista comandava tem por missão "coordenar, articular e acompanhar a alocação de recursos financeiros aplicados em publicidade na Administração Pública Direta e Indireta do Poder Executivo estadual".

Apesar disso, para efeito da legislação que rege a Administração Pública brasileira, Andréa nunca fez parte do serviço público mineiro, mas apenas de um grupo consultivo de uma das pastas do Estado.
"O meu governo garantiu uma inflação controlada dentro dos limites da meta"

Na realidade, a inflação medida nos últimos 12 meses está acima da meta estabelecida pelo governo federal. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,57% em setembro deste ano, o que representa mais do que o dobro do aumento de agosto, de 0,25%. 

Com esse resultado, a alta acumulada do IPCA nos últimos 12 meses atingiu 6,75%, acima do teto da meta de inflação anunciada pelo Banco Central (BC), que é de 6,5% ao ano. Foi a maior inflação em 12 meses registrada desde outubro de 2011 (6,97%).
"Vocês jamais aplicaram nenhum recurso em qualquer programa social"

A candidata se referia ao período em que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi presidente da República, entre 1995 e 2002. Durante o período, foram criados programas sociais, como o Bolsa Escola e o Vale Gás. 



14.out.2014 - Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) se cumprimentam antes do debate da Band, o primeiro entre os presidenciáveis que concorrem no segundo turno das eleições presidenciais, na noite desta terça-feira Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúd

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Vox Populi e Instituto Sensus: qual pesquisa está mentindo?

A edição do Jornal da Record de 13 de outubro divulgou pesquisa Vox Populi que foi a campo nos dias 11 e 12. Dilma Rousseff tem 45% dos votos absolutos e 51% dos votos válidos; Aécio Neves tem 44% no primeiro caso e 49% no segundo.

48 horas antes – na noite de sábado, 11 –, o instituto Sensus publicou pesquisa que mostrou Aécio com 52,4% dos votos absolutos e 58,8% dos votos válidos, e Dilma com 36,7% dos votos absolutos e 41,2% dos votos válidos.

Em votos válidos, são 17,6 pontos de diferença de Aécio para Dilma; no instituto Vox Populi, são 2 pontos de vantagem de Dilma sobre Aécio.

Quem está mentindo? Matéria publicada no mesmo dia no portal do jornal Mineiro O Tempo dá uma dica: o Sensus usou proporção incorreta de cidades onde Aécio venceu no primeiro turno. Ele venceu em 1/3 dos municípios brasileiros e Dilma, em 2/3. Mas o instituto usou amostragem com metade dos municípios em que o tucano venceu.

No primeiro turno, Dilma venceu em 3.648 municípios, enquanto Aécio ficou à frente em 1.821 cidades, e Marina obteve melhor votação em 99 municípios. Ou seja: Dilma venceu em 65,51% dos municípios, enquanto Aécio venceu em 32,70% e, Marina, em 1,77%.

No levantamento da Sensus, no entanto, das 136 cidades escolhidas, 66 deram vitória à presidente no primeiro turno, enquanto 61 deram vitória ao PSDB e 9 ao PSB. Portanto, na amostra do instituto, 48,52% das cidades foram “dilmistas” no primeiro turno, 44,85% foram aecistas e 6,61% preferiram Marina.

O caso é muito grave. Falsificação de pesquisas eleitorais é crime punível com prisão e multa. Essa situação tem que ser esclarecida. O Ministério Público Eleitoral ou a campanha de Dilma Rousseff deveriam propor uma investigação. Mesmo que não ocorra antes da eleição, Isso tem que ser esclarecido.

Não se consegue conceber que se possa promover algo como falsificar com tal suposta grosseria uma pesquisa que pode influir decisivamente em um processo eleitoral, como já ficou sobejamente provado em estudos de politólogos eminentes como Carlos Alberto de Almeida, autor de “A Cabeça do Eleitor”.

Alguém tem que tomar essa atitude em nome da cidadania brasileira.

Não se pode aceitar que promovam uma trapaça dessa magnitude em nosso país. Não somos uma república bananeira. Até parece que somos, mas não somos. Dilma não pode permitir que pesquisas fajutas elejam Aécio fazendo os brasileiros de trouxas.

Fonte: Brasil 247, 13/10/14

Roberto Amaral deixa presidência do PSB Nacional para apoiar Dilma

Quando se alia a Aécio Neves, o PSB renega seus compromissos programáticos e estatutários. Joga no lixo da história a oposição que moveu ao governo FHC e o esforço de seus fundadores para instalar no solo da paupérrima política local uma resistência de esquerda, socialista e democrática.

Nessa decisão em que o PSB jogou pela janela sua própria história e fez em pedaços a galeria de seus fundadores, movido pela busca do poder pelo poder, o partido renunciou ao seu futuro. Podendo ousar construir as bases do socialismo do século 21, democrático, optou pela cômoda rendição ao statu quo. O partido renunciou tanto à revolução como à reforma.

Um partido socialista não pode se conciliar com o capital em detrimento do trabalho, aceitar a pobreza nem a exploração do homem pelo homem, como se um fenômeno irrevogável fosse. Ora, ao dar apoio a Aécio Neves, o PSB resolveu se aliar à social-democracia de direita, abandonando o campo da esquerda.

O pressuposto de um partido socialista é o debate, o convívio com as diferenças e a prevalência da lealdade e da ética. Quando esse tronco se rompe, é impossível manter a copa de pé.

Anfitrião, recebi, segundo meus princípios éticos, o candidato escolhido pela maioria. Cumprido o papel, estou livre para lutar pelo Brasil que sonhamos, convencido de que apoiar a presidenta Dilma Rousseff é, hoje, nas circunstâncias, a única opção para a esquerda socialista, independentemente dos muitos erros do PT, no governo e fora dele.

Roberto Amaral é ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (governo Lula)

Roberto Amaral: PSB renunciou ao seu futuro

Quando se alia a Aécio Neves, o PSB renega seus compromissos e joga no lixo da história a oposição que moveu ao governo FHC

A recém-revelada disputa interna no PSB não tem como cerne a disputa da presidência do partido. O que está –e sempre esteve– em jogo é a definição do modelo de Brasil que queremos e, por consequência, do partido que queremos. É nesse ponto que as divergências são insuperáveis, pois entra em jogo uma categoria de valores incompatível com a pequena política.

Quando se alia a Aécio Neves, o PSB renega seus compromissos programáticos e estatutários. Joga no lixo da história a oposição que moveu ao governo FHC e o esforço de seus fundadores para instalar no solo da paupérrima política local uma resistência de esquerda, socialista e democrática.

No plano da política imediata, essa decisão que dividiu o PSB, talvez de forma definitiva, revoga a luta pela qual Eduardo Campos se fez candidato (e os pressupostos de sua tese, encampada lealmente por Marina Silva na campanha), a saber, a denúncia da velha, nociva e artificial polarização entre PT e PSDB, que só interessa, dizia ele, aos verdadeiros detentores do poder.

Como honrar esse legado tornando-se refém de uma de suas pernas, justamente a mais atrasada? O resto é a pequena política, miúda, a politicagem dos que, não podendo formular, reduzem o fazer político aos golpes e aos “golpinhos”, à conquista das pequenas sinecuras das estruturas partidárias e à promessa de recompensa nos desvãos do Estado. Insistir nesse tipo de prática é outro erro.

Que a crise do PT sirva ao menos de lição. E quem não aprende com a história está condenado a errar seguidamente. Aliás, estamos em face de uma das fontes da tragédia brasileira: a visão míope, tomando o que é acessório como o principal, o episódico como o estratégico, a miragem como a realidade.

Nessa decisão em que o PSB jogou pela janela sua própria história e fez em pedaços a galeria de seus fundadores, movido pela busca do poder pelo poder, o partido renunciou ao seu futuro. Podendo ousar construir as bases do socialismo do século 21, democrático, optou pela cômoda rendição ao statu quo. O partido renunciou tanto à revolução como à reforma.

Um partido socialista não pode se conciliar com o capital em detrimento do trabalho, aceitar a pobreza nem a exploração do homem pelo homem, como se um fenômeno irrevogável fosse. Um partido socialista não pode desaparelhar o Estado para melhor favorecer o grande capital, muito menos renunciar à sua soberania e aliar-se ao capital financeiro internacional, que constrói e que construirá crises necessárias à expansão do seu domínio. Ora, ao dar apoio a Aécio Neves, o PSB resolveu se aliar à social-democracia de direita, abandonando o campo da esquerda.

O pressuposto de um partido socialista é o debate, o convívio com as diferenças e a prevalência da lealdade e da ética. Quando esse tronco se rompe, é impossível manter a copa de pé.

A vida partidária exige liturgia. Como presidente do Partido Socialista Brasileiro, procurei me manter equidistante das disputas, embora tivesse minha opção. Isento, ouvi as correntes e dirigi a reunião da comissão executiva que optou pelo suicídio político-ideológico que não pude evitar.

Anfitrião, recebi, segundo meus princípios éticos, o candidato escolhido pela maioria. Cumprido o papel, estou livre para lutar pelo Brasil que sonhamos, convencido de que apoiar a presidenta Dilma Rousseff é, hoje, nas circunstâncias, a única opção para a esquerda socialista, independentemente dos muitos erros do PT, no governo e fora dele.

(Artigo publicado originalmente na Folha de S.Paulo)

Roberto Amaral é ex-presidente do Partido Socialista Brasileiro, foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (governo Lula)

Fonte: Site do PT, 14/10/14

PSB dará apoio a Dilma em 4 Estados

Mesmo já tendo declarado apoio formal candidatura de Aécio Neves (PSDB), o PSB irá fazer campanha pela reeleição de Dilma Rousseff (PT) em ao menos quatro Estados.

O partido fechou com Dilma no Acre, na Bahia, no Amapá e na Paraíba. Nos dois últimos, os governadores do PSB disputam o segundo turno com o PT nas chapas.

O PSB nacional aprovou na semana passada o apoio a Aécio, mas deixou espaço para que fossem "ressalvadas as realidades dos Estados".

A brecha, que liberou os governadores Camilo Capiberibe (AP) e Ricardo Coutinho (PB), foi seguida por correligionários de outros Estados.

O PSB baiano, liderado pela senadora Lídice da Mata, anunciou apoio a Dilma aproveitando, nas palavras dela, "uma brecha objetiva".

"O documento [de adesão a Aécio] faz ressalva a especificidades dos Estados e não determina quais são; portanto, não nos sentimos rompendo com o partido", disse Lídice, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo, atrás do eleito Rui Costa (PT) e de Paulo Souto (DEM).

Editoria de Arte/Folhapress 


Pesou na decisão a aliança entre o PSDB de Aécio e o DEM do ex-governador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), rival do PSB da BA.

O apoio a Dilma, no entanto, colocou Lídice em campo oposto ao da ex-ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon (PSB), com quem dividiu chapa.

Calmon disputou o Senado e também foi derrotada.

A ex-magistrada, ligada a Rede Sustentabilidade, partido que Marina Silva tentou fundar antes de se filiar ao PSB, anunciou apoio a Aécio e se colocou disposição para subir no palanque tucano.

"Eliana é uma grande companheira, mas nunca fez política no Estado. É diferente do PSB", minimizou Lídice.

A Rede havia defendido a neutralidade ou o apoio a Aécio entre seus militantes, medida que causou discórdia entre apoiadores da ex-senadora em vários Estados.

Em São Paulo, por exemplo, 7 dos 12 integrantes da executiva estadual da Rede deixaram a direção descontentes com a declaração de voto de Marina em Aécio.

SEM EXCLUSO

Escolhido nesta segunda (13) como novo presidente do PSB, Carlos Siqueira disse que a sigla "aceita a divergência", mas trabalhará para "levar adiante a vontade da esmagadora maioria, que decidiu pelo apoio ao Aécio".

Apesar de não se opor as opções divergentes no Amapá, na Bahia e na Paraíba, ele indicou que gostaria de "discutir com os companheiros" a decisão do PSB do Acre.

Na terra natal de Marina Silva, o partido integra a coligação do governador petista Tião Viana, que disputa o segundo turno contra Márcio Bittar (PSDB) e anunciou, na semana passada, que fará campanha para Dilma.

Segundo Siqueira, o apoio petista "não é assim tão unânime" no Estado, e o fato de o PSB não disputar cargos majoritários na chapa de Viana seria levado em conta.

O Acre foi um dos nicos Estados onde Marina venceu o primeiro turno. Ela teve 42% dos votos, ante 29% de Aécio e 28% de Dilma.

Fonte: Notícias Widi, 14/10/14

Marina ao decidir apoiar Aécio, pode acabar com dois partidos de uma só vez

A adesão de Marina Silva a Aécio Neves o seu caminho convencional, mas, para formular os argumentos vazios que invocou, não precisava de tantos dias, bastavam minutos. Além disso, Marina já tem convivência bastante com a política para saber que nenhuma condição exigida de Aécio tem valor algum: se eleito e por ela cobrado, no esqueceria o velho refrão político "as circunstâncias mudaram". Ao espichar as atenções por mais uns dias, no entanto, Marina instalou a implosão em dois partidos. Um feito, sem dúvida.

A demora de Marina proporcionou tempo para que uma ala do Partido Socialista Brasileiro, com o estandarte da viúva de Eduardo Campos, articulasse o abandono da linha tradicional do partido, de centro-esquerda, e a necessária derrubada dos dirigentes mais identificados com o PSB. Novo rumo: adesão a Aécio.

Em termos partidários, como se o PSB fosse extinto, com uma descaracterização que preserva apenas o nome e a sigla. Não de todo, aliás, com o humor já se referindo ao "novo PV": não de Partido Verde, mas Partido da Viúva.

O manifesto "A favor da nova política" tem argumentos consideráveis e reúne, em corrente própria, os que se integraram Rede Sustentabilidade, partido de Marina, para construir novos modos de fazer política. E consideram a adesão a Aécio, decidida por Marina, "grave erro" e contrária ao "projeto original da Rede Sustentabilidade", ao torná-la "parte da polarização PT x PSDB". A adesão agrava-se porque Aécio, diz o manifesto, tem "integração orgânica desconstituição de direitos, aos ruralistas e ao capital financeiro", três frentes a que a Rede se ope por princípio.

Para contornar a reação de correligionários valiosos, Marina Silva precisará de argumentos melhores do que lhe bastaram para aderir ao candidato do PSDB, em vez de "rejeitar as duas candidaturas". Rede se remenda. O PSB, não.

Fonte: Iberoamerica, Jânio Freitas, 14/10/14

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Movimentos sociais de Pernambuco decidem apoiar Dilma

Organizações da sociedade civil e movimentos Sociais de PE lançam, nesta segunda (13), manifesto de apoio a Dilma

reprodução

Organizações da sociedade civil e movimentos Sociais de Pernambuco lançam nesta segunda-feira, 13 de outubro, o Manifesto Pernambuco com Dilma 13. Será no auditório do SINTEPE, às 15h.

Alexandre Pires, coordenador do Centro Sabiá e um dos organizadores do evento, lista pelo menos três motivos para os movimentos sociais estarem fechados com Dilma Rousseff:

“A possibilidade de diálogo com os movimentos e organizações sociais, como vem ocorrendo nos últimos 12 anos, principalmente para que se avance ainda mais nas mudanças estruturais, como reforma política, reforma agrária e o debate sobre a democratização dos meios de comunicação”, diz.

“Temos sinalizações concretas do governo do PT nos últimos 12 anos de que as prioridades do governo estão de fato voltadas para as políticas e programas sociais em prol das comunidades mais pobres”, completa.

Pires prossegue afirmando que a população do campo e da periferia tem tido a oportunidade de viver com mais dignidade, sobretudo com a geração de trabalho e com a garantia da alimentação dessas pessoas, via políticas públicas como o Bolsa Família e o Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).

“Já temos confirmação da presença de 20 organizações, movimentos e fóruns do campo e da cidade, para participar do evento e assinar o manifesto”, conta.

Informações da assessoria do Manifesto PE com Dilma.

Fonte: Diário de Pernambuco, 13/10/14

O apoio de Marina a Aécio racha o PSB

O apoio a Aécio dividiu o PSB, sigla que abrigou Marina há um ano, quando a ex-senadora não conseguiu o registro da Rede na Justiça Eleitoral. Na semana passada, o PSB, que estiveram aliados ao PT de 2002 a 2013, no plano nacional, decidiu declarar apoio ao tucano.

Contrário ao apoio, o atual presidente da sigla, Roberto Amaral, acabou perdendo o posto e será substituído por Carlos Siqueira, escolhido em eleições internas realizadas hoje para substituí-lo. Fundador do PSB, Amaral foi ministro da Ciência e Tecnologia de Lula e sempre foi próximo ao PT.

Após ser preterido no comando da sigla, Amaral declarou apoio a Dilma e fez duras críticas ao correligionários, entre elas a de que já estão negociando ministérios num eventual governo tucano.

Antes de Amaral, a deputada federal Luíza Erundina (PSB-SP), favorável à neutralidade, já havia criticado a decisão do PSB, com o argumento de que apoiar o PSDB é incoerente com o discurso da nova política.

Os diretórios do PSB na Bahia, Acre, Paraíba e Amapá também apoiam Dilma. Nos dois últimos, o PT está na coligação que sustenta os candidatos ao governo --Ricardo Coutinho e Camilo Capiberibe. No Acre, o PSB apoia a reeleição do petista Tião Viana, amigo de Marina.

O diretório de Pernambuco, a mulher de Eduardo Campos, Renata, e os filhos do ex-governador, declararam apoio a Aécio. A prima de Eduardo, Marília Arraes, integrante da juventude do PSB, declarou voto em Dilma.

Com apoio de Marina a Aécio, membros da Rede deixam comando da sigla em SP

O apoio da ex-senadora Marina Silva (PSB) ao candidato do PSDB à sucessão presidencial, Aécio Neves, causou uma debandada na Executiva Estadual da Rede em São Paulo. 

Em carta, divulgada nesta segunda-feira (13), sete coordenadores do partido, que foi abrigado pelo PSB na disputa eleitoral deste ano, pediram renúncia de suas atribuições no comando estadual. 

No texto, o grupo afirma que o apoio a qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial que passaram para o segundo turno reforça a polarização entre PT e PSDB, a qual foi criticada pela Rede no primeiro turno da disputa presidencial. 

"Um apoio, explícito ou velado, por parte da Rede a qualquer um dos candidatos finalistas reforça o argumento daqueles que acusam a sigla de ser mais do mesmo, de ser só uma nova roupagem para a velha e corrupta política que tanto nos dispusemos a combater", disse. 

Em uma crítica ao PSDB, o grupo afirma que não pode servir indiretamente a um projeto de poder que "já foi testado" e com o qual ele não concorda. 

"As nossas esperanças de um Brasil mais justo, mais ético e mais sustentável mostraram-se como mercadorias, à venda por promessas que não surtirão resultados a médio e a longo prazo", ressaltou. 

Ao todo, deixaram a Executiva da Rede em São Paulo os coordenadores executivos Valfredo Pires e Marcelo Pilon; os coordenadores de comunicação Emílio Franco e Renato Ribeiro; os coordenadores de finanças Gérson Moura e Marcelo Saes e o coordenador de organização Washington Carvalho. 

"No primeiro turno, a Rede tinha como discurso sair da polaridade entre PSDB e PT. E, agora, quebra-se essa posição", criticou Valfredo Pires. 

Em nota, divulgada na quinta-feira (9), a Executiva Nacional da Rede manifestou como legítimos no segundo turno os voto de seus militantes "em branco, nulo ou em Aécio Neves". 

O porta-voz da Rede em São Paulo, Alexandre Zeitune, lamentou a renúncia dos integrantes do comando estadual do partido. 

"Houve um debate interno e foi decidido seguir a decisão nacional. Há um grupo que se sentiu incomodado e a gente lamenta", disse. 

Fonte: Folha de S. Paulo, 13/10/14

Era para ser um massacre contra Mantega, mas Fraga decepcionou, diz FT

FERNANDO NAKAGAWA / TWITTER @FNAKAGAWA

Estadão, 13.10.14


Blog de jornal britânico mostra decepção com desempenho de Armínio Fraga em debate contra Guido Mantega e diz que PSDB precisa desconstruir ideia de que “o que é bom para os mercados é ruim para as pessoas”

LONDRES – Era para ser um massacre a favor de Armínio Fraga, mas o resultado foi decepcionante. É assim que o blog do jornal britânico Financial Times sobre mercados emergentes, o BeyondBrics, avalia o debate entre os dois representantes econômicos das candidaturas de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Guido Mantega deveria ser um “alvo fácil”, mas Fraga pecou por um “pragmatismo frio e detalhes técnicos de um banqueiro central”, diz o blog.

Perfil. Mantega é “populista e coerente” e Fraga, “frio e técnico” / Divulgação

No texto “Em confronto com Mantega, Fraga decepciona”, o blog do FT comenta o debate entre Fraga e Mantega transmitido pela GloboNews na noite de quinta-feira. “Era para ser um dos maiores massacres da eleição do Brasil”, diz o texto que cita as fragilidades da atual gestão econômica, como o crescimento de “mísero 0,2%”, inflação acima da meta e o discurso do governo que culpa a crise internacional pelos problemas do Brasil. “Em suma, Mantega deveria ter sido um alvo fácil”.

O FT reconhece que o discurso de Fraga contra Mantega “certamente tinha os argumentos corretos”. “O governo precisa corrigir o modelo econômico, combater a inflação, aumentar o investimento, atrair capital, construir credibilidade e reduzir os empréstimos desnecessários do BNDES”, diz o blog ao enumerar os argumentos do assessor econômico do candidato tucano. “O que é música para os ouvidos dos investidores”.

Apesar disso, o resultado não foi tão favorável a Fraga. “Enquanto Mantega falou como um político confiante com narrativas populistas e coerentes (embora um pouco falhas), Fraga respondeu em grande parte com um pragmatismo frio e detalhes técnicos de um banqueiro central”, diz o FT. O blog reconhece que, após os anos do ministro Mantega, o mercado recebe positivamente esse pragmatismo de Fraga. “No entanto, não são essas pessoas que Fraga tem de convencer”, diz, ao comentar que a maioria do mercado já vota em Aécio.

“Fraga e o PSDB precisam encontrar uma maneira de transmitir a mensagem econômica para a média da população brasileira e desconstruir a crença comum de que o que é bom para os mercados é ruim para as pessoas e vice-versa”, diz o FT.

A corrupção é um câncer na vida do Brasil



O governo do PSDB, no passado, foi marcado pela corrupção. Portanto, não é o Aécio, do PSDB, que tem moral para falar contra a corrupção!

Governador da Bahia, Jaques Wagner diz: "Não reconheço em Aécio alguém que possa dar aula de ética"

Governador da Bahia, Jaques Wagner   Foto: Tácio Moreira / Metropress

Depois de ajudar a eleger Rui Costa o seu sucessor, o governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT, agora se preocupa com a reeleição da sua correligionário Dilma Rousseff, que disputa o segundo turno com Aécio Neves, do PSDB. Em entrevista à Folha de S.P., Jaques criticou o tucano e disse que ele não pode falar de ética. "Há muita hipocrisia. Não reconheço em Aécio alguém que possa dar aula de ética. O povo sabe que tem santo e diabo em todos os partidos.Ninguém ganha eleição dizendo 'sou honesto'", disse.

O governador reconheceu que faltou pulso ao PT para promover a reforma política. "O grande erro do PT foi não ter tido mais pulso para fazer a reforma política, porque ou destrói a máquina eleitoral do jeito que está hoje ou todo mundo vai para o ralo. E não vejo o Aécio propor [sobre reforma política], a única coisa que fala é sobre fim da reeleição, para atender a pedido do Alckmin [governador de São Paulo]", completou.

Jaques voltou a criticar o presidenciável da oposição e acusou o PSDB de dividir o Brasil entre ricos e pobres. "Um título verdadeiro ao ex-presidente Lula é o de grande conciliador nacional. Ao contrário do que Aécio mente na TV, quem sempre dividiu o Brasil entre ricos e pobres foi o PSDB, que nunca trabalhou na permeabilidade social. Pobre não tem raiva de rico, pobre tem raiva da exclusão. E nós incluímos 40 milhões", afirmou.


Fonte: Radio Metropole, 13/10/2014 

domingo, 12 de outubro de 2014

Aprendendo nossa língua

A corrupção está tomando conta do Brasil

Hoje, mais do que nunca sou um ser angustiado com o presente e o futuro do nosso País. Chegou o tempo em que as pessoas sérias não se sentem bem, pois a corrupção tornou-se algo banal. Falam que os políticos são corruptos, mas eles são corruptos porque os eleitores aceitam ser corrompidos. Em muitas situações são os próprios eleitores que são os corruptos e os políticos corrompidos. Seja qual for a situação, o corrupto e o corrompido estão praticando o mesmo crime.

A verdade é que o processo eleitoral da forma que está organizado propicia práticas que não são salutares a democracia e nem tão pouco garantem a representatividade no campo legislativo e executivo porque, na maioria absoluta das vezes, é o poder econômico que garante a eleição deste ou daquele candidato.

Ora, assim sendo, o investidor seja o próprio candidato ou patrocinadores das candidaturas, não investem pura e simplesmente num projeto político, mas na possibilidade real ter o retorno multiplicado do investimento realizado. 

E não se pode abrir mão de investimentos pois uma campanha para ter visibilidade e, passar a ter chances de vitória, precisa necessariamente de investimentos em recursos humanos, materiais e logísticos e esses custos são altos.

Por outro lado, num processo eleitoral há interesses inconfessáveis, que podem prejudicar projetos políticos viáveis do ponto de vista do interesse social.

Descobri, nesta eleição, um crime eleitoral que se dá de forma articulada. Uma pessoa recolhe os títulos eleitorais, negocia os votos com um determinado candidato, recebe o valor total e passa a metade ou menos da metade do valor para os donos dos documentos.

Mas a corrupção não se resume ao processo eleitoral e sim ao dia-a-dia da sociedade. Nas instituições, sejam ela governamentais ou não, a corrupção está presente. Quando alguém suborna um guardo de trânsito, compra uma carteira de habilitação, faz um "gato" na energia elétrica, muda uma sentença judicial, vota num candidato sabidamente corrupto e mais uma centenas de outras ações, está fortalecendo a corrupção, ramificando-a, criando um monstro que prejudica a todos indistintamente.

O pior é que muitas dessas pessoas têm a cara de pau de falar contra a corrupção como se elas tivessem moral para isso.

Cruzeiro e São Paulo. líder e vice-líder do Brasileirão, perdem, Inter e Atlético Mineiro avançam


Flamengo goleou o Cruzeiro no Maracanã por 3 a 0

Luan, do Atlético marcou contra o S. Paulo. O jogo foi 1 a 0 no Estádio Independência
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Inter venceu Fluminense e agora é o 2º colocado do Brasileirão. A partida terminou em 2 a 1

Congresso: quase 40% dos parlamentares eleitos são investigados pela Justiça

Agência O Globo - 12/10/14

BRASÍLIA - Quase 40% dos deputados federais campeões de votos e dos senadores eleitos no último domingo são investigados em procedimentos na Justiça a partir de acusações da polícia e do Ministério Público (MP), com suspeitas que vão de desvios de recursos e improbidade administrativa a crime de tortura e desrespeito à Lei Seca. Levantamento do GLOBO revela que 40 dos 108 parlamentares mais votados são acusados de diferentes crimes em instâncias judiciais. Boa parte deles é de novatos que, a despeito do sucesso nas urnas, já chegam ao Congresso com a possibilidade de serem investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para onde são transferidos os processos e inquéritos de autoridades com foro privilegiado - benefício assegurado a partir da posse, em fevereiro de 2015.

O levantamento levou em conta os três deputados federais mais votados em cada estado e o senador que conquistou a vaga disputada nesta eleição. Aparecem na lista dos processados ex-ministros, ex-governadores e ex-prefeitos. Há ainda parentes de políticos e neófitos que já chegam ao parlamento com explicações a dar. A acusação mais comum é de improbidade administrativa, quando ações tomadas em cargos públicos são questionadas.

A nova bancada da bala, reforçada por campeões de votos que fazem propostas de apelo eleitoral, como a redução da maioridade penal, tem diversos problemas com a Justiça. Os três deputados mais votados no Pará, em Goiás e no Distrito Federal são policiais e assumirão seus mandatos na Câmara tendo de esclarecer acusações do MP. O delegado Eder Mauro (PSD-PA) foi denunciado por crime de tortura, envolvendo pai e filha - uma criança de dez anos - como supostas vítimas. A Justiça entendeu que a criança sofreu ameaça e, diante da prescrição, a acusação referente a ela acabou arquivada. A denúncia relacionada ao adulto continua sob investigação. A assessoria do PSD na Câmara informou que o delegado está em viagem e não foi localizado.

Delegado Waldir (PSDB), o deputado mais votado em Goiás, é réu numa ação civil pública por improbidade administrativa. Segundo ele, a ação se refere a sua atuação como delegado-adjunto da Delegacia de Roubos em Goiânia. A perícia num carro roubado e adulterado demorou 4 horas para ser feita porque, segundo Waldir, havia só um perito na delegacia.

- A ação foi movida por conta do meu trabalho policial. Só não foi arquivada por causa da demora da Justiça - disse Waldir.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que já exerceu o cargo na Câmara, é réu em ação de improbidade, em ação penal por peculato, é investigado por crime previsto na Lei de Licitações e já foi condenado por porte ilegal de armas. Campeão de votos no DF, ele é suspeito de remunerar a empregada com recursos da Câmara. No exercício da atividade policial, ele já foi acusado de homicídio.

- Fui ouvido na semana passada e levei a minha empregada, mostrei a carteira assinada. Já a arma apreendida num mandado de busca foi plantada no cofre do apartamento, que era frequentado por oito pessoas diferentes. Dos meus inquéritos do tempo de polícia, eu tenho orgulho.

Novidade na Câmara, Shéridan (PSDB) foi a mais votada de Roraima e chega à Casa com o apoio do marido, o ex-governador José de Anchieta (PSDB). Os dois são alvo de uma ação impetrada em setembro pelo MP sobre titularidade de terras. Segundo a denúncia, Anchieta concedeu a ela um título definitivo de propriedade rural dentro de um programa de regularização de terras. Shéridan já era secretária estadual. A assessoria da deputada afirmou que ela não foi citada e não tem conhecimento da ação.

Um dos campeões de processos é o mais votado em Mato Grosso do Sul, Zeca do PT. Ele é citado em dez ações de improbidade que tramitam na Justiça, com um suposto dano ao erário de R$ 7,5 milhões. Zeca é vereador em Campo Grande e ex-governador do estado. O advogado do parlamentar, Newley Amarilla, disse que as ações penais do "escândalo da farra da publicidade" no governo local foram trancadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) porque não se comprovou qualquer vinculação com Zeca do PT. No caso de 12 ações de improbidade na esfera cível, o advogado disse que Zeca já se livrou de 2 - denúncias nem teriam sido recebidas.

Mais votado no Rio, o deputado Jair Bolsonaro (PP) responde a um inquérito no STF por crime ambiental, mais especificamente pesca ilegal em Angra dos Reis. Ele nega qualquer ilegalidade. Já o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), filho da senadora reeleita e presidente da Confederação Nacional de Agricultura (CNA), Kátia Abreu (PMDB-TO), tentou na Justiça anular uma multa de R$ 85 mil aplicada pelo Ibama por conta de um desmatamento ilegal em sua fazenda. Em 2012, a Justiça Federal negou a anulação da multa. Em nota ao GLOBO, ele afirmou que a multa foi "arbitrária" e que acabou "judicialmente suspensa". A assessoria de Abreu enviou uma certidão negativa de débito junto ao Ibama.

O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento acabou desistindo de continuar no Senado após as denúncias que custaram o seu cargo no processo da faxina no início do governo Dilma Rousseff, mas recebeu dos amazonenses expressiva votação ficando em 3º lugar para a Câmara. O processo sobre as irregularidades na pasta foi arquivado, mas é investigado no STF por falsidade ideológica e crime de responsabilidade quando era prefeito de Manaus. Responde a outros processos de improbidade no Amazonas. A assessoria de Nascimento não conseguiu localizá-lo para falar sobre o tema.

Campeão de votos do Amapá, o ex-prefeito de Macapá Roberto Góes (PDT) chegou a ser preso pela Polícia Federal numa operação de combate a desvio de recursos públicos. Hoje, responde a seis ações por improbidade e a uma ação penal. A assessoria não deu retorno à reportagem.

Terceiro mais votado em São Paulo, o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) responde a inquérito no STF por supostamente ter funcionários fantasmas em seu gabinete. Seriam pessoas ligadas a suas igrejas que recebem da Câmara sem prestar serviço. No último despacho, o ministro Celso de Mello autorizou a Procuradoria-Geral da República a ouvir um ex-funcionário que corrobora a acusação. Seu chefe de gabinete, Talma Bauer, afirma que se trata de uma apuração e que os funcionários efetivamente trabalhavam para o mandato.

Na lista há um deputado que conseguiu uma liminar para não ser barrado pela Lei da Ficha Limpa. João Rodrigues (PSD) foi o segundo mais votado em Santa Catarina mesmo tendo sido condenado em 2010 pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região por direcionamento de licitação para a compra de retroescavadeiras. Ele conseguiu uma liminar do STJ para suspender o efeito da condenação e conseguiu se candidatar. Seu advogado, Marlon Bertol, afirma que na decisão do TRF ficou registrado que não houve dolo nem dano ao erário. Diz que a jurisprudência "evoluiu" desde então e que seu cliente deve ser absolvido no STJ.

A deputada Iracema Portella (PP-PI) responde a uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal do Piauí. Ela é acusada de ter usado no início deste ano o jornal de divulgação do mandato do seu marido, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), para fazer promoção pessoal. Antes do recebimento da denúncia pela Justiça, Iracema e Ciro negaram ato de improbidade administrativa. Segundo eles, a publicação servia para a divulgação de atividades parlamentares e a deputada sequer era pré-candidata.

O deputado eleito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) tem 21 ações por improbidade administrativa na Justiça paraibana, referentes ao período em que foi prefeito de Campina Grande, entre 2005 e 2012. Em março, o MP entrou com uma ação contra Veneziano por entender que houve irregularidades na doação de terrenos públicos do município. O GLOBO ligou e enviou mensagem SMS para Veneziano, mas ele não deu retorno.

Dilma diz que exploração eleitoral de suposta propina na Petrobras é "leviana"

A petista convocou coletiva de imprensa para afastar danos das denúncias da sua campanha de reeleição. Ela defendeu a apuração

Grasielle Castro - Correio Braziliense, 10/10/2014

Depois da repercussão negativa dos depoimentos do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, a presidente Dilma Rousseff (PT) convocou coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (10/10), para tentar afastar possíveis danos das acusações à sua campanha de reeleição. A petista repetiu que tem "tolerância zero" com a corrupção e defendeu uma apuração rigososa das denúncias de pagamento de propina ao PT, PMDB e PP por empreiteiras com contratos na empresa.

A presidente disse que foi surpreendida pelo conteúdo dos depoimentos e relacionou a divulgação das denúncias ao período eleitoral. "Acho muito estranho e muito estarrecedor que, no meio de uma campanha eleitoral, façam esse tipo de divulgação. Acredito que, para o Brasil, é muito importante, para que de fato a gente combata a corrupção, que a gente não deixe uma coisa se misturar com a outra. Que haja de fato interesse legítimo, real, concreto de punir corruptos e corruptores. Agora, que não se use isso de forma leviana em períodos eleitorais e de forma incompleta, porque nós não temos acesso a todas as informações", disse.

Ela repetiu discurso que tem usado durante a campanha de que não aceita corrupção em seu governo. "Queria reafirmar que tenho tolerância zero com a corrupção ou com qualquer outro tipo de irregularidade", disse Dilma. A petista disse que, como presidente, "tomou medidas para que garantir que nem a Polícia Federal nem o Ministério Público, no que se refere ao procurador-geral da República, tivessem aparelhamentos e fossem induzidos nessa ou naquela direção".

A presidente aproveitou para atacar o PSDB, de seu adversário nas urnas, Aécio Neves. "Quero lembrar que nem sempre foi assim no Brasil. A Polícia Federal foi aparelhada sim. Foi dirigida durante um tempo por pessoas que tinham filiação ao PSDB", disse. A petista completou lembrando que o ex-procurador-geral da República Geraldo Brindeiro, que atuou durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ficou conhecido como engavetador-geral da República.

Em depoimento à 13ª Vara Federal, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse também que o Partido dos Trabalhadores ficava com 2% a 3% dos valores dos contratos superfaturados na empresa. Segundo seu depoimento, o PT era o partido que tinha mais diretorias na estatal e, por isso, o que recebia mais recursos por meio de corrupção em contratos com as maiores empreiteiras do país.

Rapidinhas

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff assinou neste domingo (12) o documento "Presidente Amiga da Criança", da Fundação Abrinq, se comprometendo a trabalhar pelos diretos da criança. Dilma encontra-se no Centro de Educação Unificado (Céu) Jambeiro, em Guaianazes, na zona leste da capital paulista. Segundo Dilma, há várias medidas para saber se um país se desenvolveu, mas uma forma importante é saber como este país trata suas crianças.

O deputado Hilton Aguiar, do Solidariedade, reeleito graças a Valmir Climaco, deve ficar em cima do muro, na disputa de segundo turno para o governo do Pará. O motivo é que metade de seus votos vieram de eleitores que votaram em Jatene e a outra metade de eleitores que votaram em Hélder. Por isso, ele é o deputado híbrido, algo que resulta da mistura de dois ou mais elementos.

Se o efeito Petrobras não contaminar o processo eleitoral, Dilma vencerá nos oitos estados da Região Norte, em um da Centro Oeste, em oito da Nordeste, em um da Sul e em três da Sudeste, totalizando 21 estados, enquanto Aécio vencerá em cinco estados e no Distrito Federal.

Quem pensa que a próxima eleição para prefeito de Itaituba já está decidida, está enganado. A ingratidão será um prato cheio e os rejeitados não serão aliados.

Uma semana após o primeiro turno da eleição presidencial, a candidata derrotada pelo PSB, Marina Silva, acaba de declarar seu apoio a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial. No Norte, há um temor de que Marina dê as cartas sobre meio ambiente num possível governo de Aécio. Por isso, a tendência é que Dilma ganhe em todos os estados da região Norte.