quinta-feira, 12 de junho de 2014

Qual a diferença entre tributo, imposto e taxa?

Todos os dias ouvimos que "pagamos muitos impostos", mas nem tudo que pagamos é imposto

Por que pagamos tributo?

Os tributos estão por todos os lados, em quase todas as atividades e todas os atos de consumo do diaadia. Ele é uma construção conceitual que remonta ao próprio conceito de Estado e guarda relação com os custos da máquina. Sem considerar as [inúmeras] críticas que podem ser feitas ao Sistema Tributário Brasileiro sobre a sua carga excessiva, este artigo tem a intenção de elucidar alguns conceitos básicos, traçando os devidos limites e desfazendo algumas confusões.

O Estado precisa de recursos para manter a sua máquina funcionando. Se antes ele requisitava as coisas e os serviços que precisava diretamente dos seus servos e súditos, hoje, com o desenvolvimento da complexidade das relações sociais foi necessário criar algo mais eficiente e prático. O Direito Tributário vai surgir exatamente da necessidade de regular - enquanto direito positivo - e estudar e formular conceitos técnicos - enquanto Ciência do Direito Tributário e Financeiro - sobre a atividade de recolhimento das prestações para manutenção do funcionamento estatal.
O que é tributo?

Nesse sentido, tributo é uma prestação compulsória, independe da vontade do sujeito passivo da obrigação tributária. Atualmente, não mais se verifica a prestação com objetos ou produtos in natura, mas somente a prestação pecuniária.

Embora seja uma cobrança compulsória, o ato estatal de recolhimento não se dá pela verificação de um ato ilícito. Como dito antes, a finalidade é arrecadatória e depende de uma atividade administrativa e não, num primeiro plano, jurisdicional.

A legislação tributária resume o conceito de tributo, no Art. do Código Tributário Nacional (CTN) da seguinte maneira:

Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
 
E pra onde vão os impostos?

É comum ouvir que "pagamos muitos impostos e não vemos retorno algum" mas o mais correto é dizer que pagamos muito tributo. Isso porque tributo é o gênero que envolve as espécies: taxa, contribuição de melhoria e outras contribuições (previdenciárias, etc.), empréstimo compulsório e...

... Finalmente o imposto, que é arrecadado independentemente de uma atividade estatal específica. Ou seja, o imposto é um tributo por excelência, ele existe para abastecer os cofres públicos e manter o funcionamento das competências de cada ente federativo e os compromissos constitucionais.

O Código Tributário dispõe o seguinte:

Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Explicando de modo simples: pagamos imposto porque o Estado precisa se manter e ao nos expormos em algumas relações sociais e jurídicas demonstramos certa capacidade para isso.

Por exemplo: se adquirimos um carro, em tese temos condição razoável para mantê-lo. Assim, ainda em tese, o pensamento é o de que o imposto pode ser cobrado, pois fica demonstrada uma certa ideia de produção de riqueza. Daí, a cobrança de um dos impostos mais comuns que fica a cargo dos Estados e Distrito Federal: o IPVA.

Veja o que diz a Constituição:

Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

(...)

III - propriedade de veículos automotores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)

O mesmo raciocínio pode ser aplicado a um imóvel rural ou urbano, a uma exportação, transmissão por causa de morte e outros inúmeros impostos, cada qual com competência distribuída a um determinado ente federativo.

O imposto não tem qualquer afinidade com uma prestação. A taxa, sim.
As taxas

As taxas são devidas em razão de uma prestação estatal de serviços efetiva ou potencialmente usufruídos pelo cidadão ou pelo exercício do poder de polícia.

A conceituação legal fica por conta do CTN

Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

Os serviços prestados devem ser divisíveis, isto é, poderão ser utilizados por cada usuário individualmente. Outra característica é a especificidade, pois elas devem poder ser destacadas em unidades autônomas de intervenção, unidade ou necessidade pública.


Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:

I - utilizados pelo contribuinte:

a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;

b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;

III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

As bases de cálculo de taxas não podem ser iguais às dos impostos. A base de cálculo é o valor econômico sobre o que se calculará, após aplicada a alíquota, o valor devido a título de obrigação tributária e, no caso das taxas, deve ser baseada no custo do serviço prestado ou do exercício do poder de polícia.

A título de exemplo, a jurisprudência do TRF-1:


PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. TAXA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA. ANVISA. LEI 9.782/1999. RESOLUÇÃO-RDC 346/2003. NATUREZA JURÍDICA. TAXA. BASE DE CÁLCULO DE IMPOSTO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS. ILEGALIDADE.

1. A cobrança, pela ANVISA, do registro e da renovação de licença das marcas de produtos derivados do tabaco, na forma prevista na Lei 9.782/1999, decorre do exercício de seu poder de polícia, e por essa razão, tem natureza jurídica de taxa.

2. A atividade estatal, no caso, visa ao interesse público e tem o intuito de controlar e fiscalizar os produtos e serviços que envolvam risco à saúde pública.

3. À taxa é conferido regime jurídico de direito público tributário. Sujeita-se aos princípios tributários, como os da proporcionalidade, da razoabilidade e da igualdade.

4. A base de cálculo das taxas deve representar correlação ou equivalência razoável entre o valor pago e o custo da ação estatal.

5. Arguição de inconstitucionalidade do item 9.1 do Anexo II da Lei 9.782/1999 acolhida.
Resumindo

Nem tudo que pagamos ao estado compulsoriamente é imposto, existem inúmeros outros tributos e nem todos foram expostos aqui. Diferente das taxas os impostos não têm vinculação com uma prestação direta por parte do Governo. Por isso não necessariamente uma estrada deveria estar excelente porque pagamos IPVA - o que não nega que elas deveriam estar em boas condições!

As preferências e direcionamento dos recursos são dadas pela Administração, que deve basear sempre na eficiência da máquina. O melhor é, esperamos, que tudo esteja bem distribuído, que o recolhimento propicie um eficiente investimento em obras imparciais e impessoais.

Colaboração de Matheus Galvão/Estudante de Direito

Itaituba recebe verbas para implantar um Núcleo de Justiça Comunitária

O objetivo da divulgação desses dados é ampliar a transparência pública e estimular a participação e o controle social.

Os dados dos convênios aqui relacionados foram extraídos do SIAFI, no dia 09/06/2014. Caso deseje saber o total liberado, consulte o detalhamento do convênio no Portal da Transparência

Os convênios do município de ITAITUBA/PA que receberam seu último repasse no período de 02/06/2014 a 09/06/2014 estão relacionados abaixo:

Número Convênio: 792530
Objeto: O presente projeto tem por finalidade a implementação de 01 Núcleo de Justiça Comunitária na cidade de Itaituba Para, no Bairro Bom Remédio e adjacências, objetivando contribuir para a democratização do acesso a justiça, por meio da mobilização e capacitação de agentes comunitários em mediação de conflitos, animação de redes e educação para os direitos, contratação de equipes multidisciplinares, aquisição de equipamentos
 
Órgão Superior: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA, Convenente: MUNICÍPIO DE ITAITUBA
Valor Total: R$ 367.212,90, Data da Última Liberação: 05/06/2014, Valor: R$ 135.274,90

Consulte periodicamente o Portal da Transparência (www.portaldatransparencia.gov.br) para acompanhar outros repasses de recursos federais a seu município.
 
Fonte: Portal da Transparência, 11/06/14

Vereador Iamax repudia deputado Hilton Aguiar

Foto: Jota Parente
Costumeiramente comedido nos seus pronunciamentos, hoje o vereador Iamax Prado (PMN) subiu muito o tom de sua fala, direcionando munição pesada tendo como alvo o deputado estadual Hilton Aguiar (SDD).

“Tudo que vem do governo para Itaituba, o deputado Hilton Aguiar diz que foi iniciativa dele. Ele mandou assessores me procurarem para que eu o apoiasse na próxima eleição, mas, eu não simpatizo com seu modo de fazer política”. Disse.

“O deputado Hilton Aguiar mandou gente sua falar mal de mim no Paraná Mirim. Isso eu não posso aceitar calado.

“Eu repudio o deputado Hilton Aguiar por causa desse comportamento”, finalizou o vereador do PMN.
 
Fonte: Blog do Jota Parente, 11/06/14

terça-feira, 10 de junho de 2014

Nova pesquisa do Ibope mostra Dilma com 38%, Aécio com 22% e Campos com 13%

Em pesquisa realizada pelo IBOPE, que ouviu 2.002 eleitores, entre os dias 4 e 7 junho, a presidente Dilma Rousseff mantém a liderança das intenções de voto, seguida por Aécio Neves, do PSDB, segundo pesquisa do Ibope, encomendada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp).

Dilma ficou na frente com 38%, Aécio ficou com 22% e Eduardo Campos (PSB), com 13%. O pastor Everaldo (PSC) tem 3%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Quando se trata de rejeição, Dilma também lidera com 38%, seguida por Aécio e o pastor Everaldo, com 18% cada. A rejeição a Campos soma 13%.

Num eventual segundo turno, Dilma venceria Aécio por 42 a 33% e Campos por 41 a 30%.
 

Em assembleia dividida, metroviários decidem suspender greve

Governo não voltou atrás da decisão de demitir 42 funcionários
"Divididos, trabalhadores decidiram voltar ao trabalho nesta terça" José Patrício/Estadão
 
Após cinco dias de greve, e de o governo do Estado definir a demissão de 42 funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), os metroviários decidiram, na noite desta segunda-feira, 9, suspender a paralisação pelo menos até quinta-feira. Nesta terça e quarta, as cinco linhas devem voltar a funcionar normalmente (nesta segunda, houve operação parcial na 1, na 2 e na 3) e o rodízio de veículos volta a valer. Uma nova assembleia deverá ocorrer na quarta, mas a categoria já definiu paralisação na quinta, data da abertura da Copa do Mundo.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres, afirma que a única reivindicação a partir de agora é o retorno dos demitidos. “A intenção do governo é intimidar, demitindo só 42 e não todos os funcionários que pararam.”

“Informamos o seu desligamento da Companhia por justa causa a partir de 9/6/2014”, dizia o telegrama enviado a 42 funcionários pela manhã. “É um abalo muito grande. Estou sendo demitido por lutar pelas condições de trabalho para todo mundo”, afirmou um dos operadores, que pediu para não ser identificado. Segundo ele, a demissão de operadores foi uma estratégia para enfraquecer o movimento, sem negociar.

À tarde, durante reunião na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) entre a Secretaria de Transportes Metropolitanos e sindicalistas, o representante do Ministério do Trabalho, Luiz Antônio de Medeiros, afirmou que o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, estava até disposto a readmitir 40 dos 42. Mas a iniciativa foi barrada pelo Palácio dos Bandeirantes. Em nota, o Metrô destacou que a greve foi declarada abusiva pela Justiça no domingo - o que justificaria as demissões.

Tensão. Presidente do sindicato, Prazeres foi voto vencido durante a assembleia. Ele orientou a categoria a manter a paralisação. A votação foi tumultuada e houve empurra-empurra. Os metroviários que quiseram retornar foram, principalmente, condutores e seguranças.

Ao registrar a confusão, o fotógrafo André Liohn, blogueiro do Estado, recebeu uma “gravata” de um dos grevistas. Coube ao próprio presidente do sindicato acalmar os ânimos. “O que quer que seja decidido aqui, será acatado por todos”, disse.

O sindicato informou que ainda vai avaliar o que fazer sobre a multa por descumprir a ordem de parar a greve. Embora o Ministério Público do Trabalho tenha decidido aguardar o fim das negociações para cobrá-la, os bens do sindicato foram congelados nesta segunda por decisão do Tribunal Regional do Trabalho. 


Fonte:Msn, 10/06/14

domingo, 8 de junho de 2014

Dados sobre a disputa eleitoral no Pará para 2014

Eleições no Pará

Vagas para Senador                                       1
Vagas para Deputados Federais                17
Vagas para Deputados Estaduais               41
Eleitores                                             5.135.767
População                                          7.969.654
Atual Governador Simão Jatene (PSDB)

Pré-Candidatos a Governador do Pará
Araceli Lemos/PSOL / PA

Araceli Lemos é pré-candidata ao cargo de Governadora do Pará pelo PSOL. Sua pré-candidatura foi definida pelo diretório estadual do partido em fevereiro de 2014, juntamente com alguns candidatos a deputado

Helder Barbalho/PMDB / PA

Helder Barbalho é pré-candidato ao cargo de Governador do Pará pelo PMDB. Ex-prefeito de Ananindeua e vice-presidente do PMDB no Estado do Pará, Helder é filho de Jader Barbalho, presidente do PMDB no Pará e Senador da República.
 
Simão Jatene/PSDB / PA

Simão Jatene é pré-candidato à reeleição ao cargo de Governador do Pará pelo PSDB. O atual governador do Pará tinha declarado inicialmente que renunciaria ao cargo para concorrer à reeleição, mas passado o prazo, estabelecido por ele, mudou de idéia.



Asfalto de má qualidade, serviços ruins e falta de pontes de concreto e trechos de estrada de chão, dificultam a chegada aos portos de Miritituba



 
A BR 163 e a BR 230 têm muitos trechos com necessidade de manutenção
Ponte em estado crítico, sobre o igarapé Samurai, na Rod. Transamazônica, a 17 km de Itaituba
 

MIRITITUBA (PA). Uma ladeira de menos de 100 metros de distância virou o grande entrave a ser superado pelos caminhoneiros que chegam ao terminal da Bunge, em Miritituba (PA). Basta um chuvisco para interromper o tráfego de caminhões na BR-230, mais conhecida como Transamazônica. Ali, a poucos quilômetros do destino, as carretas bitrens, de 70 toneladas, carregadas de soja, só passam se forem rebocadas por retroescavadeiras, que ficam de plantão no local à espera de ajuda.

A rota é nova e os motoristas também. Muitos têm entre 28 e 30 anos e fazem a viagem pela primeira vez. A recente inauguração da Estação de Transbordo de Miritituba, da Bunge, atraiu vários caminhoneiros acostumados a fazer viagens menores, entre a fazenda e os pátios da ferrovia, em Rondonópolis, em Mato Grosso.

Maurivan Severiano de Almeida, de 28 anos, por exemplo, estava na sua primeira experiência pela BR-163 e Transamazônica. Ele era um dos dez motoristas que aguardavam na manhã daquela sexta-feira – quando a reportagem esteve na região – para ser rebocado pela retroescavadeira. “Não dá para arriscar. O caminhão não consegue subir esse trecho e posso provocar um acidente.” Apesar de o preço do frete ser mais vantajoso que a remuneração local, ele reclamou das condições da rodovia e da falta de infraestrutura para os motoristas.

A BR-163 é a única via de acesso entre Mato Grosso e Miritituba. Saindo de Sorriso, a maior cidade produtora de soja do Brasil, são 1.100 km de estrada. Em Mato Grosso, toda a extensão da rodovia está pavimentada, segundo informação do Ministério dos Transportes. Nos 676 km entre a divisa de Mato Grosso e Pará até Miritituba, há 184 km concluídos e 492 km em obras. A previsão é que 427 km estejam concluídos até o fim do ano e 65 km sejam finalizados em dezembro de 2015.

“Tem um monte de estrada com asfalto e um monte sem asfalto. É essa parte sem asfalto que dá uma dor de cabeça danada pra gente”, afirma Welton Soares da Silva, de 30 anos, que está na terceira viagem para Miritituba. Ele conta que, mesmo na parte pavimentada da BR-163, recém construída, há trechos delicados. Como não existe acostamento e as chuvas nessa época do ano são constantes, parte do asfalto já foi corroído. Ainda não há sinalização vertical ou horizontal, nem faixas centrais dividindo as pistas.

A pavimentação da BR está no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e seu cronograma já foi revisto inúmeras vezes. Alguns trechos deveriam ter sido concluídos em 2010, mas continuam em obras. Para o início de operação da nova rota de transportes, algumas empresas produtoras de grãos se reuniram para recuperar o trecho sem asfalto. “Elas compraram o material e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) entrou com a mão de obra”, afirma o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Ricardo Tomczwk. “Não está 100%, mas não tem atoleiro.”

Em comparação com o passado, houve melhorias indiscutíveis. A rodovia, aberta na década de 70, durante o governo militar, mais parecia uma trilha, com lamaçais intermináveis, atoleiros e pontes de madeira improvisadas com troncos de árvores. Ali, durante anos, donos de terras cobravam pedágio para carros e caminhões passarem em suas propriedades, com a justificativa de que o caminho era melhor. Na realidade, era tão ruim quanto a rodovia.

A nova geração de motoristas não chegou a viajar pela BR-163 nessa época, mas conheceu a fama negativa da estrada. Hoje, mesmo com a melhora, eles não estão contentes com o estado da rodovia nem com a falta de estrutura para comer e tomar banho. As refeições, por exemplo, são feitas na chamada “caixa” do caminhão. “Mas quando chove nem isso dá pra fazer”, diz Emerson Davi Aguiar, de 32 anos.

Nos 30 km da Transamazônica, que dão acesso a Miritituba, também há trechos com problemas. Curiosamente, eles surgem nas partes mais perigosas, nas descidas e subidas próximas de pontes, algumas de madeira. Quando são surpreendidos pelo fim do asfalto e início da rodovia de terra, molhada e lisa, muitos caminhões freiam e acabam atravessados na pista. Aí vão horas para serem removidos e a estrada fica interditada.

Enquanto o acesso terrestre ainda carece de modernização, na outra ponta, a Estação de Transbordo, nesse caso da Bunge, prima pela automatização das instalações. Os grãos são descarregados dos caminhões e armazenados em grandes silos. Mais tarde, quando for formado o comboio para o transporte via hidrovia, a soja ou o milho são transferidos para as barcaças via esteiras automatizadas que exigem pouca mão de obra.

No terminal, o controle é total. Para manter a ordem na região, os caminhões aguardam a sua vez num enorme estacionamento construído à beira da Transamazônica. Quando chega a vez, eles seguem para o terminal para descarregar – método que vem sendo testado em Santos e já funciona em Paranaguá. A dúvida é se tanta organização vai funcionar quando os demais projetos forem tirados do papel. 

Com informações e fotos do Estadão, 08/06/14

Terras urbanas e rurais relacionadas a movimentação dos Portos de Miritituba estão inflacionadas


A corrida de grandes empresas para construir terminais na beira do Rio Tapajós tem inflacionado as terras em Miritituba e Santarenzinho, pertencentes à Itaituba. Ali terrenos que há dois anos eram vendidos por R$ 50 mil agora não saem por menos de R$ 2 milhões. Os números enchem os olhos de proprietários antigos da região, que compraram terras com o dinheiro do garimpo.

Maria de Lourdes da Silva, de 75 anos, tem três lotes na área onde estão sendo construídos os terminais. Com medo de ser enganada, ela não quis intermediário na venda dos terrenos. Sozinha, atravessou o Rio Tapajós de balsa para tratar da venda diretamente com os interessados. “Dizem que a minha área vale mais de R$ 1 milhão. Mas os corretores querem pagar menos.”
 
Em Novo Progresso, município cortado pela Rodovia Cuiabá/Santarém, a BR 163, distante de Miritituba, 400 km, os preços de imóveis dispararam. Em Campo Verde, um empresário comprou recentemente uma área de terras de 100 hectares, por 250 mil reais, transformou parte dela em loteamento e está vendendo o metro quadro quadrado a 300 reais. Um terreno de 250m quadrados equivale a 75 mil reais.
 
Em Itaituba, na área comercial, os donos de casas antigas em terrenos de 150 a 200 metros quadrados, não se acanham em pedir 500 mil reais.

Nesse contexto, a relação entre proprietários e corretores tem sido difícil. Com os valores milionários, os donos das terras se recusam a pagar comissões altas. A solução tem sido fazer acordos, como fez o corretor Ivenildo Cohen Claudio Rodrigues. O dono dos lotes pediu R$ 4 milhões por 680 hectares de terra. “O que conseguisse acima disso, era meu.” Ninguém imaginava que ele conseguiria uma oferta de R$ 8 milhões. Ou seja, se o acordo for cumprido, ele se tornará o novo milionário de Itaituba, com R$ 4 milhões no bolso.

Além das área na beira do rio, terrenos mais afastados, localizados na margem da Transamazônica, também são disputados. Vislumbrando a demanda com a construção dos demais terminais, os endinheirados de Itaituba decidiram construir hotéis, estacionamentos e áreas de convivência.

O engenheiro Nilson Guerra conta que está elaborando o projeto de um complexo de estabelecimentos comerciais voltados para motoristas e visitantes da região. “Haverá um estacionamento para 800 carretas, um hotel com 150 apartamentos e uma área de convivência para os caminhoneiros, com restaurantes e banheiros.”

Esse não deve ser o único empreendimento. Há outros em estudo. O que a administração de Itaituba reclama é que toda a economia vai movimentar do outro lado do rio. Com os hotéis e restaurantes, quem for para Miritituba nem precisa atravessar o rio.
 
Com informações do Estadão, 08/06/14

Complexo portuário de Miritituba, município de Itaituba, no Pará impulsiona outros projetos

Renée Pereira (texto) Sérgio Castro (fotos)
Porto da Bunge, no Distrito Industrial de Miritituba

MIRITITUBA (PA). O estrangulamento do sistema portuário das Regiões Sul e Sudeste acelerou os planos da iniciativa privada para abrir um novo corredor de exportação, mais curto e até 35% mais barato. Sonho antigo dos empresários do agronegócio, a chamada “saída pelo norte” começou a virar realidade no fim de abril, quando a americana Bunge inaugurou o complexo portuário em Miritituba e Barcarena, no Pará. Daqui para a frente, uma série de outros projetos estão programados para sair do papel.

Dados da Secretaria de Portos (SEP) mostram que há mais de R$ 5,5 bilhões de investimentos na Amazônia, entre áreas que serão arrendadas pelo governo federal e Terminais de Uso Privativo já autorizados. Há ainda uma série de projetos aguardando autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) ou ainda em estudos que não estão computados nessa conta, como os projetos da Cianport, Odebrecht, Unirios e Caramuru Alimentos. “O corredor norte é a maior obra de expansão do País”, afirma o ministro de Portos, Antonio Henrique Pinheiro Silveira.

A busca por novas alternativas logística virou prioridade com a mudança geográfica do agronegócio. Com os maiores produtores de grãos instalados no norte de Mato Grosso, a saída natural eram os portos do Norte. Mas, com a falta de capacidade dos terminais, quase toda a safra era – e ainda é – escoada pelos portos do Sul e Sudeste, em especial Santos e Paranaguá (distantes 2.250 km e 2.350 km, respectivamente, de Sorriso). Cansados de conviver com congestionamentos gigantes, que todo ano se formam nas rodovias que ligam esses portos, várias empresas deram início a uma série de projetos.

Em três anos, o volume de movimentação de grãos pelo Norte deverá quadruplicar, saindo de 5 milhões de toneladas para até 20 milhões de toneladas, afirma o ministro de portos. Segundo ele, os sistema do Sul e Sudeste não vão perder carga, mas todo o acréscimo de safra será transportado pelo novo corredor, que consolida no País o conceito de intermodalidade. A rota de exportação pelo Norte interliga rodovia, rio e mar.

Miritituba e Santarenzinho, na margem do rio Tapajós, município de Itaituba, são os locais com maior número de projetos, afirma o coordenador executivo do Movimento Pró Logística, Edeon Vaz Ferreira. Segundo ele, a lista de empresas inclui Cianport, Hidrovias do Brasil (do Pátria), Cargill, Unirios, Amaggi, Dreyfus, Odebrecht e Bertolini. Alguns desses investidores também apostam em terminais na ponta final.

O complexo da Cianport, empresa formada por Agrosoja e Fiagril, prevê uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal em Santana, no Amapá. O projeto, de R$ 350 milhões, aguarda autorização da Antaq e licença de instalação para iniciar as obras, diz o diretor-presidente da companhia, Cláudio José Zancanaro. A previsão é que cada comboio de barcaças transporte 32 mil toneladas de grãos, o que representa tirar 850 caminhões das estradas. “De Miritituba, as barcaças vão percorrer 300 km pelo rio Tapajós e 550 km pelo Amazonas até Santana.”

A gigante americana ADM também escolheu Barcarena para instalar seu terminal, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas na primeira fase. O empreendimento já foi concluído e aguarda as últimas licenças para iniciar operação. Na segunda fase, prevista para 2016, o terminal poderá movimentar 6 milhões de toneladas. A multinacional disse que está finalizando um projeto na região de Miritituba para fazer o transporte pelo Rio Tapajós.

Na opinião do consultor Frederico Bussinger, diante de tanta prosperidade o País não pode cair na mesma armadilha do último ciclo de investimento da Amazônia. “É preciso ter uma visão de médio e longo prazos para incluir a população nesse desenvolvimento. Por enquanto, as cidades não participam desse avanço.”


Fonte: Estadão, 08/06/14

Alienação

sábado, 7 de junho de 2014

Opinião: O Pará no rumo certo

A propósito da coligação que está se configurando, tendo Helder Barbalho/PMDB, como candidato a governador do Pará e Lira Maia, como vice-governador, faço as seguintes considerações:

O governo Jatene, sem o apoio do governo federal, sem a mínima expressão política, compôs um governo técnico, o pior dos últimos tempos e não responde pelas necessidades do Pará.

Herder ganhando, terá apoio do governo federal e seu pai, um dos maiores caciques políticos que o Pará já teve (para o bem ou para o mal – entenda da forma que quiser), possui força política para trazer as grandes obras para o Pará. 

Essa coligação amplia o espaço de campanha para Dilma, elimina qualquer manobra do PSD no estado, tira o Pará da oposição ao Governo Federal, facilita a eleição de PAULO ROCHA para o Senado, tirando a vaga que o PSDB detém.

Em Santarém, Alexandre Von está se queimando sozinho, mesmo com oposição fraquíssima na Câmara de Vereadores de Santarém, o que implicará num crescimento eleitoral de CARLOS MARTINS, que eleito agora para federal, será o candidato natural apoiado por HÉLDER e por MAIA, para prefeito de Santarém, em 2016.

O PT voltará a governar Santarém e isso é natural, pois pelo acordo MAIA vai querer garantir alguma coisa, por mínima que seja, na administração do futuro prefeito CARLOS MARTINS.
 

Será bom para Santarém porque Hélder ganhando Maia vai ajudar Alexandre Von a fazer um governo decente.
 
Depois de dois anos CARLOS MARTINS assumirá a prefeitura e com apoio de Dilma, Hélder, Maia, Nelio Aguiar e Paulo Rocha tem de tudo para ser o melhor prefeito de Santarém dos últimos tempos, pois terá a seu favor uma grande aliança.

A vice governadoria para Lira Maia será ótima pois terá tempo de fazer suas articulações políticas em todo o estado.

A meu ver, acho que chegou o grande momento para o povo do oeste do Pará se unir e formar uma grande bancada na Assembléia Legislativa do Estado e na Câmara dos Deputados Federais, ganha o Oeste do Pará.


Opinião de Daniel Freitas, 07/06/14

Flávio Dino agrega militantes do PT em todo o Maranhão

 

Pré-candidato a governador e líder nas intenções de votos nas pesquisas eleitorais, Flávio Dino (PCdoB) tem recebido grande apoio popular e de diversos partidos. Reunindo nove siglas, o grupo de oposição está fortalecido e vai marchar unido para enfrentar as urnas em outubro. Além dos partidos que comporão oficialmente a aliança na coligação de apoio à sua candidatura, Flávio Dino tem a seu lado militantes do PT em todo o estado.

Com eventos realizados ao longo de um ano e meio, o movimento Diálogos pelo Maranhão tem retratado a grande adesão de petistas ao projeto político da oposição, que tem como cerne principal superar o modelo político oligárquico e implantar políticas públicas no Maranhão que tenham como meta melhorar os índices socioeconômicos do estado.

No último final de semana, por exemplo, o prefeito do município de Lagoa Grande, Dr. Jorge (PT), foi um dos representantes do Partido dos Trabalhadores que estiveram nos eventos. Flávio Dino esteve na região junto a apoiadores de sua pré-candidatura e protagonizou eventos com forte participação popular e política.

Maria Lira falou da participação dos movimentos sociais maranhenses no projeto de mudança para o estado e ratificou: “Pra ter luta, tem que ter soldado. Eu tenho um voto que é o meu, mas sou uma soldada da luta mobilizadora no meio de um exército que onde estiver acampado estará lutando em prol da candidatura de Flávio Dino”. Foi de autoria do vereador Henrique Paraibano do PT de Lago da Pedra a entrega do título de cidadão honorífico de Lago da Pedra entregue a Flávio Dino em visita ao município.

Segundo o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry Barroso, a participação de grande parte da militância petista em atividades em apoio à mudança no Maranhão é decorrente da história de lutas sociais que o PT possui. “A presença de militantes petistas e de movimentos sociais em nosso movimento é quase uma constante. Já percorremos mais de 100 municípios e na maior parte deles contamos com a presença e a ação dos companheiros do PT na luta por um Maranhão mais justo,” afirmou. 
Fonte: O Quarto Poder, 07/06/14

Mais uma baixa no governo da prefeita de Eliene Nunes

A secretária de Educação, professora Ana Paula, foi dispensada do cargo

Ana Paula, destacada militante do PT e do SINTEPP, um dos quadros da Educação Municipal há muitos anos, que assumia a Secretaria Municipal de Educação de Itaituba, desde o início da administração da prefeita Eliene Nunes, não é mais a secretária de educação.

Ao chamar Ana Paula para compor a sua administração, o objetivo da prefeita Eliene Nunes era justamente silenciar o SINTEPP, acalmar os ânimos de uma categoria aguerrida, que tem muitas histórias para contar.

Por outro lado, expectativas não foram alcançadas e é natural que haja um descrédito deste ou daquele ocupante de cargo político. Não foi diferente com Ana Paula que mesmo assim continuava na pasta, quando vários colegas do primeiro escalão foram dispensados com os mais diversos pretextos.

Muito desgastada, a prefeita Eliene Nunes, parece buscar alternativas. Os problemas na sua administração como um todo ocasionaram desgastes políticos irrecuperáveis e não será essa substituição que vai mudar o quadro.

Brasil vence amistoso contra Sérvia com lindo gol de Fred

 
Com Dani Alves, Fred celebra primeiro gol do Brasil, no segundo tempo, contra a Sérvia, em amistoso no Morumbi, nesta sexta-feira. 
 
Depois de um primeiro tempo muito ruim da seleção brasileira, o atacante do Fluminense marcou um golaço e garantiu a vitória brasileira no último amistoso antes da estreia do time no Mundial. Hulk chegou a marcar mais um para o Brasil, mas o bandeirinha marcou impedimento de forma equivocada e o gol foi anulado

Não foi a última apresentação que todos esperavam. Em seu amistoso final antes da Copa do Mundo, a seleção brasileira teve uma atuação apagada. Parou na marcação da Sérvia e sofreu para vencer por apenas 1 a 0, nesta sexta-feira, em São Paulo. Razão para vaias da exigente torcida paulista que lotou o Morumbi.

De um modo geral podemos dizer que o pior foi Oscar, que não reencontrou seu bom futebol. Lento, errou muitos passes e acabou substituído por Willian. O ex-corintiano, que tem sido destaque nos treinos, foi bem novamente e colocou uma dúvida na cabeça de Felipão para a estreia.   O melhor foi David Luiz, que segurou o ataque sérvio.
 
Diante de uma atuação ruim da seleção, a torcida paulista presente no Morumbi gritou o nome de Luís Fabiano, atacante do São Paulo, que não foi convocado por Felipão. 
 
Fonte: Bol, 06/06/14

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Não tem jeito, Lira Maia vai mesmo ser o vice de Helder

Foto: Não teve jeito: Lira Maia vai mesmo ser vice de Helder Barbalho. Sites e blogs em todo o Estado confirmam o fechamento da aliança. 

O pragmatismo petista chega ao seu ponto culminante. Sem grande liderança no Pará depois do desastre chamado Ana Júlia, o partido acatou a decisão vinda de Brasília de estender a mão ao grande cacique da política paraense Jader Barbalho, e compor com seu filho Helder Barbalho, em busca de uma bancada forte no Congresso Nacional.

Se essa atitude por si só descontentava simpatizantes do PT histórico, a aceitação de Lira Maia aprofunda esse descontentamento. O pior é que Maia além de ser do DEM, partido tradicionalmente oposto ideologicamente ao PT, Lira Maia é inimigo visceral da família Martins (dos irmãos Maria do Carmo, Everaldo e Carlos) no Oeste do Pará, essa que é aliada de primeira hora de Paulo Rocha. O ex-gráfico e líder da tendência petista Unidade na Luta, faz de tudo para estar no Senado.

A pergunta que fica é: eleito Helder e Paulo Rocha ficando de fora (ou por falta de votos ou por questionamento judicial), o que fará o PT que nem a vice do futuro Governo terá em suas mãos? E como fica a relação com o governo municipal do principal aliado de maia, Alexandre Von?

Esperava-se que o PT lançasse uma candidatura própria mesmo que num segundo turno apoiasse a candidatura de Helder caso seu candidato não chegasse lá. Agora, o partido aposta todas as fichas na eleição de Helder Barbalho e do aumento de sua bancada federal, para tentar se recolocar no cenário político regional como verdadeira força partidária. 

Junto com o PT, entra nessa coligação seu "partido-satélite", o PCdoB, que em Santarém, incrivelmente trabalha apoiando um candidato de um partido da coligação jatenista, o vereador Maurício Corrêa, do PSD, aliado do empresário Paulo Barrudada que comanda os "comunistas" liderados por Diego Pinho seu funcionário, além de Joao Paiva, Wanderley Lisboa e J Luiz Martins, tudo isso com aval do presidente estadual do partido Jorge Panzera, que quer se eleger deputado federal com a mesma base de apoio logístico e financeiro...

Do ponto de vista estratégico, para os objetivos dos Barbalho, o fechamento com a candidatura de Lira Maia pode ser um ponto decisivo para consagrar sua vitória sobre Simão Jatene. Apesar do prontuário sujo, Lira Maia é bom de voto principalmente nesta região. É o "Paulo Maluf ao tucupi" que nosso eleitorado faz por merecer (por falar nisso, o PT já se aproximou do Maluf em São Paulo com os mesmo objetivos pragmáticos...).

E ficamos com a opção de votar no passado barbalhista ou continuar com o jatenismo incompetente, principalmente para a região do Tapajós...

Manuel Dutra, Jeso Carneiro, Marcos Santos, Paulo Leandro Leal, José Maria Piteira, Florencio Almeida Vaz Filho, Lelio Costa da Silva.Não teve jeito: Lira Maia vai mesmo ser vice de Helder Barbalho. Sites e blogs em todo o Estado confirmam o fechamento da aliança. 

O pragmatismo petista chega ao seu ponto culminante. Sem grande liderança no Pará depois do desastre chamado Ana Júlia, o partido acatou a decisão vinda de Brasília de estender a mão ao grande cacique da política paraense Jader Barbalho, e compor com seu filho Helder Barbalho, em busca de uma bancada forte no Congresso Nacional.

Se essa atitude por si só descontentava simpatizantes do PT histórico, a aceitação de Lira Maia aprofunda esse descontentamento. O pior é que Maia além de ser do DEM, partido tradicionalmente oposto ideologicamente ao PT, Lira Maia é inimigo visceral da família Martins (dos irmãos Maria do Carmo, Everaldo e Carlos) no Oeste do Pará, essa que é aliada de primeira hora de Paulo Rocha. O ex-gráfico e líder da tendência petista Unidade na Luta, faz de tudo para estar no Senado.

A pergunta que fica é: eleito Helder e Paulo Rocha ficando de fora (ou por falta de votos ou por questionamento judicial), o que fará o PT que nem a vice do futuro Governo terá em suas mãos? E como fica a relação com o governo municipal do principal aliado de Maia, Alexandre Von?

Esperava-se que o PT lançasse uma candidatura própria mesmo que num segundo turno apoiasse a candidatura de Helder caso seu candidato não chegasse lá. Agora, o partido aposta todas as fichas na eleição de Helder Barbalho e do aumento de sua bancada federal, para tentar se recolocar no cenário político regional como verdadeira força partidária.

Junto com o PT, entra nessa coligação seu "partido-satélite", o PCdoB, que em Santarém, incrivelmente trabalha apoiando um candidato de um partido da coligação jatenista, o vereador Maurício Corrêa, do PSD, aliado do empresário Paulo Barrudada que comanda os "comunistas" liderados por Diego Pinho seu funcionário, além de João PaivaWanderley Lisboa e J Luiz Martins, tudo isso com aval do presidente estadual do partido Jorge Panzera, que quer se eleger deputado federal com a mesma base de apoio logístico e financeiro...

Do ponto de vista estratégico, para os objetivos dos Barbalho, o fechamento com a candidatura de Lira Maia pode ser um ponto decisivo para consagrar sua vitória sobre Simão Jatene. Apesar do prontuário sujo, Lira Maia é bom de voto principalmente nesta região. É o "Paulo Maluf ao tucupi" que nosso eleitorado faz por merecer (por falar nisso, o PT já se aproximou do Maluf em São Paulo com os mesmo objetivos pragmáticos...).

E ficamos com a opção de votar no passado barbalhista ou continuar com o jatenismo incompetente, principalmente para a região do Tapajós...( Jornalista Jota Ninos)
 
Fonte: Blog do Jota Parente, 05/06/14

Justiça Eleitoral reprocessou votação de 2012, em Itaituba

Peninha, volta a cena política como vereador, na próxima semana

Na manhã de hoje, entrando pela tarde, a Justiça Eleitoral de Itaituba (34ª) Zona Eleitoral, reprocessou os votos das eleições de 2012. A cerimonia foi presidida pelo juiz Cleytonei Passos Ferreira e a soma dos votos do vereador Peninha provocou a saída do vereador Manuel Dentista, que tinha sido eleito pela média de sua coligação.

No resultado do reprocessamento, Peninha foi eleito em 5º lugar, entre os 15 vereadores eleitos e reeleitos, com 1.136 votos. O reprocessamento dos votos das eleições de 2012 é inédito na região, já que nunca tinha ocorrido caso desta natureza.

O vereador Peninha será diplomado em seguida e na próxima semana assume o cargo na Câmara Municipal de Itaituba

Dr. Antunes, advogado e o vereador Peninha
 
Relação de vereadores eleitos em 2012 e reprocessada hoje com pequena modificação

Fonte: Blog do Peninha, 05/06/14

'Educação dá passado, presente e futuro', diz Alexandre Garcia


Comentarista destaca a importância da educação para resistir a crises econômicas e políticas. Coreia do Sul e Chile são alguns dos exemplos.

Bom dia Brasil/TV Globo, 04/06/2014

É muito bom ter dinheiro para a educação, ela ser prioridade no papel, mas a qualidade do resultado deixa a gente boquiaberto. No Brasil, a mais óbvia das prioridades, a base de tudo, precisa ser escrita em uma lei para parecer prioridade.

O óbvio ululante, como alfabetizar todo brasileiro e valorizar os professores, fica bem escrito no papel, na nossa cultura que valoriza mais as palavras que as ações.

Em relação a Chile, Uruguai e Argentina, só para citar próximos, estamos tentando fazer o que eles fizeram há 150 anos: uma revolução na educação, que lhes deu a base para resistir a crises políticas e econômicas. Aqui, ainda falta fazer essa revolução. E como demora.

Até parece que nossas lideranças temem que o conhecimento e o consequente discernimento se democratize, porque liberta dos cabrestos e dos clientelismos. O próprio projeto demorou: tramita desde 2010 e prevê chegar a 10% do PIB para educação até 2024, mas ninguém vai ser punido se as metas não forem atingidas.

A China, que hoje rivaliza com Estados Unidos, era igual ao Brasil, há 40 anos, mas investiu no conhecimento, na educação, e deu o salto que deu a Coreia, depois de arrasada por guerra.

A Educação é onde se assentam a Saúde, a Segurança, o cumprimento das leis, o voto consciente, o trabalho qualificado e a consequente prosperidade. Educação dá passado, presente e futuro. E uma coisa muito séria, não é recreio.

Pergunta que não quer calar: Qual pré-candidato a presidência da República é melhor para o Brasil?

 

Kassab, ex-prefeito de S. Paulo e presidente nacional do PSD, é condenado por improbidade

Estadão, 04.06.2014

O ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), foi condenado por improbidade administrativa por não respeitar a ordem judicial para pagar R$ 240,7 milhões em precatórios alimentares – dívidas da administração com salários, pensões e outros pagamentos destinados aos funcionários públicos – em 2006.

A condenação ocorre no momento em que o ex-prefeito negocia o apoio do seu partido na eleição para o governo do Estado.

Em decisão de 16 páginas, o juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara da fazenda Pública da Capital, condenou Kassab a pagar multa civil equivalente a 30 vezes sua remuneração recebida no último mês de seu exercício enquanto prefeito em 2006. O ex-prefeito também teve os direitos políticos suspensos por três anos e não poderá contratar com o poder público pelo mesmo prazo. A decisão ainda cabe recurso.

Na prática, a suspensão dos direitos políticos só terá validade imediata se a condenação for confirmada em segunda instância – o que o enquadraria na Lei da Ficha Limpa – ou se a sentença transitar em julgado.

Como revelou o Estado em 2009, a gestão Kassab descumpriu ordens judiciais para o pagamento de precatórios entre 2006 e 2008. Os calotes e remanejamentos ilegais do Executivo no dinheiro destinado a essas ações fizeram o débito do Município com os precatórios em geral dobrar entre 2006 e 2009 .

Na ação proposta pelo Ministério Público, o ex-prefeito é acusado de ter recebido ordem em 2006 para o pagamento de R$ 240,7 milhões em precatórios alimentares. O valor foi estimado na previsão orçamentária, mas apenas R$ 122 milhões foram pagos. Segundo o MP, a diferença de valor teria sido desviada, por meio de decretos, para outras finalidades.

Naquele ano, o então prefeito baixou dois decretos que permitiram o pagamento de precatórios anteriores a 2006, e de aposentadoria e pensões de servidores municipais. “Independente destas manobras infralegais e contábeis realizadas, constata-se que o Município deixou indevidamente de efetuar os pagamentos dos precatórios, considerando a existência de verba disponível para tanto, o que permitiu terminar o exercício de 2006 com um saldo positivo, considerando a diferença entre a receita e a despesa realizadas”, afirma o juiz na sentença.

COM A PALAVRA, A DEFESA:

Por meio de nota, o advogado de Kassab, Igor Tamasauskas, afirmou que o ex-prefeito ainda não foi notificado da sentença e que, na época, o município não tinha capacidade financeira para arcar com todas as dívidas. Eis a nota:

“O ex-Prefeito Gilberto Kassab ainda não foi cientificado da sentença relacionada à ação que questiona as dificuldades da Prefeitura Municipal de São Paulo em relação ao pagamento de precatórios judiciais. Todavia, não se pode acusar o administrador público de agir com improbidade se não há capacidade financeira da Prefeitura para arcar com todas as dívidas herdadas de administrações anteriores; o pagamento dessas dívidas encontra limite na capacidade dos contribuintes pagar os impostos municipais; não existe mágica. E, no caso específico da gestão Kassab, durante 7 anos, houve o maior esforço para regularizar as dívidas municipais, pagando-se o máximo possível de precatórios judiciais.

Senado aprova lei contra maus-tratos a crianças

Segue para sanção projeto que evita violência de pais ou responsáveis. Cursos e orientação psicológica estão entre os procedimentos a serem indicados pelo conselho tutelar
 
A apresentadora Xuxa Meneghel, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, e a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, acompanharam a votação.

O projeto vinha sendo chamada de Lei da Palmada e foi rebatizado para Lei Menino Bernardo, em homenagem ao garoto gaúcho Bernardo Boldrini, de 11 anos, cujo corpo foi encontrado em abril, enterrado às margens de uma estrada em Frederico Westphalen (RS). O pai e a madrasta são suspeitos de participarem da morte do garoto.

— A pessoa que deu uma palmada vai ser presa? Não! Nós queremos mostrar que as pessoas podem e devem ensinar uma criança sem usar violência. É só isso que estamos pedindo. É isto que a lei faz: que a criança seja vista com os mesmos direitos que nós, adultos — disse Xuxa.

Críticas
De acordo com Magno Malta (PR-ES), cerca de 80% do projeto já está contemplado no Estatuto da Criança e do Adolescente. Ele criticou a subjetividade do texto e pediu clareza para separar “educação de filhos” da “violência”. Malta lembrou que uma de suas batalhas de vida é lutar contra a pedofilia e pela recuperação de dependentes químicos, o que lhe daria legitimidade para tratar do assunto. Ele leu um artigo do jornalista Ricardo Kostcho, com críticas à Lei Menino Bernardo. Segundo o artigo, o uso da palmada vem diminuindo, mas nem por isso a violência deixou de crescer.

Malta afirmou que a Justiça precisa agir em, no máximo, 24 horas para evitar que agressores escapem. Ele reclamou que o texto do projeto “dormiu quatro anos na Câmara”, mas não foi debatido de forma profunda no Senado. Ele registrou que teve apenas “uma hora” para examinar o texto.

— O que o Senado está fazendo é um crime contra ele mesmo — declarou.

Fonte: Jornal do Senado, 05/06/14

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Nova chance


Rapidinhas...

Enquanto isso, na terra do tudo pode...no Porto da Balsa

Uma casa está em construção na orla da cidade de Itaituba, exatamente em um local por onde deverá passar a segunda etapa da obra que dará prosseguimento ao embelezamento da frente da cidade.Não existe placa alguma identificando a edificação. Pelo visto, também não há licenciamento da prefeitura, muito menos do CREA/PA. Então, quem é responsável por sua execução? cadê a placa de identificação, seja a construção, particular ou pública? Se for particular, até onde a prefeitura tem competência para permitir que isso seja feito? (Blog do Jota Parente)

Agência da SEFA, de Itaituba, continua fechada

O chefe da SEFA - Secretaria da Fazenda do Estado do Pará, Agência de Itaituba, saiu de férias, trocou o cadeado da porta, fechou a agência e levou a chave. O fechamento intempestivo da agência da Secretaria de fazenda do Estado, (SEFA) está trazendo prejuízos imensos para os escritórios de contabilidades, empresas e para a população de um modo em geral que precisa de sua prestação de serviços. (Blog do Nazarenos Santos)

João Paulo fala de problemas da administração

O vereador João Paulo falou de problemas n estrada de Barreiras. Ponte do do km 28: a prefeitura colocou dois paus. Uma camionete caiu. Foi à Seminfra e viu carros e máquinas parados por falta de combustível. Lembrou que a Eletrobras doou 200 mil litros de óleo diesel. (Blog do Jota Parente)

Edmilson Rodrigues, do PSOL, será o vice de Elder Barbalho?

Composição na chapa de Helder Barbalho, ainda está indefinida. Edmilson Rodrigues, do Psol é um dos nomes cotados. Como sempre, o Oeste do Pará, através de Santarém, é lembrado para compor chapa em eleições majoritárias para o executivo para governo do Estado do Pará, mas esperamos que dessa vez não fique somente nessa honrosa lembrança, posto que os dois últimos vice-governadores nada de substancial trouxeram para nossa região, inclusive se negando a participar-apoiar a luta pela emancipação de nossa região. (Blog do Norton)

Telefone para mulher vítima de violência: 180

A Câmara dos Deputados aprovou segunda-feira (03/06), em votação simbólica, projeto de lei que passa o serviço telefônico de atendimento a mulheres vítimas de violência à Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), operada pelo Executivo. A medida foi proposta pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. (Blog do Jeso Carneiro)

Itaituba é destaque em O Estadão, de SP

A matéria produzida pela repórter Renée Pereira e o fotografo Sérgio Castro, em O Estadão, de São Paulo, destaca o receio dos moradores da Vila Pimental de não saber ainda onde vão morar, pois a comunidade vai ser alagada com a construção da hidrelétrica de São Luís do Tapajós. A matéria também destaca a falta de infraestrutura da cidade de Itaituba que pode ver sua população dar um salto de 100 para 180 mil habitantes. A equipe esteve no município no período de 20 à 23 de maio e entrevistou vários moradores da cidade como o presidente da CDL, Davi Menezes; o cacique Amâncio Munduruku da aldeia do Mangue. (Blog do Wálter Tertulino)

Degradação sócio-cultural e política do Brasil

Acredito que seja de grande tristeza e preocupação, para as poucas pessoas de bom senso que ainda restam nesse nosso Brasil, quando observam pela ótica do patriotismo e orgulho nacional, a degradação e a desqualificação do “sistema educacional” do nosso país, somado ao não compromisso e a falta da “fome de conhecimentos” de nossos jovens estudantes onde se observa que a grande população desses educando está em uma queda lenta e gradual, mas contínua quanto ao interesse da absorção espontânea da cultura didática, científico e de conhecimentos gerais. (Blog Quarto Poder)

Peninha, o "Salvador da Pátria", deve retornar a Câmara Municipal amanhã, quinta-feira, na condição de vereador eleito, em 2012

Foi uma batalha pesada, dizem que teve até “despacho de macumba, com farofa e galinha preta”, além das filigranas jurídicas, mas nada foi capaz de deter a marcha triunfal do retorno do vereador Peninha que entre ser amado ou odiado provou mais uma vez seu carisma político de quem conseguiu ser detentor de sete mandados.Por trás dessa aventura volátil e efêmera de curto prazo rolou muita grana e conversa de bastidores aonde duas instâncias de justiça entraram em contradição, quando uma decisão superior aprovada por sete ministro decidiu que Peninha tinha todas as condições legais de concorrer a vereança. (Blog do Peninha)

Vereadores cobram governo de Eliene

Primeiro foi o vereador Diniz, depois foi João Paulo, seguido por Isaac e agora Orismar pedem que a prefeita Eliene Nunes ouças as críticas construtivas. (Blog do Jota Parente)

Sindicato pede mestrado em Sociologia na Ufopa

O Sinsop (Sindicato dos Sociólogos do Oeste do Pará) formalizou ontem (3) à Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) pedido de criação de um curso de mestrado em Sociologia ou Ciências Sociais. O pedido foi entregue pelo presidente do Sinsop, Hermes Bessa, em reunião que contou com a presença do vice-reitor da UFOPA, Dr. Anselmo Colares.