domingo, 11 de agosto de 2013

O Governo de todos os buracos!

Infelizmente, essa tem sido a regra, não a exceção, no governo da prefeita Eliene Nunes


Buraco na esquina da 7ª Rua com a Travessa 15 de Agosto, em uma passagem de água. Esse trabalho foi feito há poucos semanas e já está desse jeito. Com a palavra a Secretaria Municipal de Infraestrutura


Aqui, onde um dia existiu a escola Alice Carneiro, foi prometida a construção de um camelódromo. Por enquanto está desse jeito.

Fonte: Blog do Jota Parente

Fortes indícios de corrupção


A ONÇA TÁ O "CARAIO" COM OS LARÁPIOS!
CADÊ O MEU CAMARO?


EMPRESA  C.C.M  EMBOLSOU MAIS DE R$ 113 MILHÕES PARA RECUPERAR TRANSAMAZÔNICA


“A CCM RECEBEU MAIS DE R$ 49 MILHÕES SÓ EM ADITIVOS”
A Empresa CCM-Construtora Centro Minas LTDA, ganhou varias licitações realizadas pelo DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, nos anos de 2008 e 2009 para fazer a recuperação e manutenção da Rodovia BR-230, Rodovia Transamazônica, que vai do subtrecho Fim Trav. Rio Tapajós-Igarapé Nambuaí até o Igarapé Palmares. Essas licitações geraram contratos de números 00131/2008, 00128/2008, 00130/2008, 00129/2008 e 00378/2009 e estes contratos somaram em R$ 60.856.242,51.
Entretanto a empresa CCM foi beneficiada com vários aditivos em todos os contratos, que somaram aos cofres públicos em torno de R$ 49.515,838,44, que  renderam a empresa o total de R$ 113.404.354,05. Todos os contratos receberam até 8 (oito) termos de aditivos, segundo cópias dos contratos celebrados entre o DNIT e a CCM que estão em nosso poder. Em todos os contratos, os aditivos sempre eram em torno de 23% a 24,36%, o que é permitido por Lei, desde que sejam justificados os motivos relevantes para tal ajuste, o que não ocorreu. Também eram feitos reajustamentos sobre os valores, autorizados sempre pela Superintendência do DNIT do Pará, segundo os documentos e tudo isto visa a empresa fazer os serviços até o dia 26 de Novembro de 2013.
Onde foi parar tanto dinheiro?

Apesar dos vultosos recursos já recebidos, a empresa tem feito apenas um paliativo, tapando buracos e fazendo o serviço de terraplenagem em alguns trechos. Nos contratos, diz que a empresa não pode paralisar os serviços. No entanto, a empresa vem descumprindo os contratos, e não vem mantendo equipes trabalhando na estrada. Durante os três dias de viagem por esta estrada, não encontramos nenhum maquinário e nem equipe da empresa trabalhando.
Tanto dinheiro e para pouco serviço.
E as estradas continuam em péssimo estado de conservação.
Nosso Comentário:

É lamentável e vergonhosa essa violação do cofre público, do superfaturamento e do descaso das autoridades que competem fiscalizar serviços como este. O povo paga seus impostos e espera o retorno aos investimentos a que se tem direito. Mas o descaso e a corrupção imperam numa região onde os recursos são sempre canalizados para atender os interesses particulares e não coletivo. E o povo é quem sofre e quem paga por tudo isso. 
Lembrando as palavras do famoso e querido cantor Zezé de Camargo em seu show na cidade de Itaituba, no dia 04 de Agosto/2013, os recursos vêm, a aplicação é que não é feita corretamente e que o povo daqui merece coisa melhor. Segundo o cantor, no Centro-Sul se propaga que a rodovia Transamazônica já é asfaltada
Lamentou a trafegabilidade precária da rodovia, a penúria e o maltrato sofridos pela população que vive na região. É uma crítica às autoridades de todas as esferas e uma alerta para o povo. Valeu o lembrete Zezé de Camargo!
Fonte: Blog do Wálter Tertulino, 10/08/13

Dito e feito! O que, seu Jatene???

 
Se o governo da dona Eliene Nunes vai mal das pernas, o que dizer o desgoverno do seu Simão Jatene?

Neste momento está difícil decidir quem está pior na foto.

Isso aí é tudo que foi feito até agora na tão propagandeada obra do Hospital Regional do Tapajós, no terreno do antigo estádio Teófilo Olegário Furtado.

Agora nós somos os sem Hospital Regional e os sem estádio.

Está mais do que claro que o governador vai querer usar isso como uma obra eleitoreira.

A placa diz que o prazo para entrega da obra concluída é de 540 dias. Isso significa que, caso a construtora responsável pela obra trabalhar todos os dias restantes deste ano, e mais todos os dias do ano que vem, incluíndo Sexta-feira da Paixão, 7 de Setembro, Natal e Ano Novo, ainda assim só daria 506 dias corridos. Ficariam faltando mais 34 dias. Ou seja, somente no dia 3 de fevereiro de 2015 a obra estaria estaria pronta.

Caso se trabalhe somente nos dias úteis, essa data será esticada para o dia 30 de setembro de 2015. Nesse caso, haverá 720 dias corridos, 222 em finais de semana e 25 feriados.

Como Jatene determinou que toda obra iniciada em seu governo deverá estar concluída até 31 de dezembro de 2014, de duas, uma. Ou ele está mentindo, ou não está sendo obecido.

 
 
 
Fonte: Blog do Jota Parente, 10/08/13
 

Amigos???


sábado, 10 de agosto de 2013

Crescimento da mineração no Brasil é tema de audiência

Ciclo de debates aborda expansão do setor mineral 

Intitulado Mineração: governança e logística, ciclo promovido pela Comissão de Infraestrutura quer reunir propostas para modernização e aumento da competitividade dos serviços de mineração no Brasil
 
Mina em Carajás, Pará: série de debates contribui com elementos para o projeto que cria o marco regulatório da mineração Foto: Agência Vale
 
Os caminhos para o desenvolvimento do potencial mineral brasileiro serão tema do terceiro painel sobre mineração promovido pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI). O painel é parte do ciclo Mineração: governança e logística, que a comissão promove. A audiência está marcada para hoje, às 18h.

De acordo com o presidente da comissão, Fernando Collor (PTB-AL), o objetivo das audiências é ouvir propostas referentes à modernização e expansão dos serviços; ao aumento da competitividade; ao crescimento da economia e do bem-estar da população; e à utilização de investimentos e de novas formas de gestão.

O debate reunirá o professor Caetano Juliani, da ­Universidade de São Paulo; o secretário-executivo da Agência para o Desenvolvimento Tecnológico da Indústria Mineral Brasileira, Onildo João Marini; o professor Mario Ernesto, da Universidade Federal de Sergipe; e a coordenadora de Programas Mobilizadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Tássia de Melo Arraes.

Fonte: Jornal do Senado, 10/08/13

 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Audiência evidencia limites de proposta para mineração

Regulação da produção mineral é tema complexo e especialistas esperam que projeto deixe de tramitar com urgência, conforme sinalizou ministro de Minas e Energia
Representante do Pará, Maria Amélia alerta a Collor sobre “armadilha da commodity” Foto: Geraldo Magela

Senadores da Comissão de Infraestrutura do Senado (CI) se mostraram surpresos com críticas ao novo marco regulatório da mineração feitas pelos participantes da audiência pública de ontem. A reunião, que tratava da modernização da legislação mineral, mostrou que não houve um diálogo entre o governo federal, autor da proposta de modificação do código, e os setores envolvidos.

O presidente da comissão, Fernando Collor (PTB-AL), disse que ficou profundamente impactado com a falta de conexão entre o setor mineral, a sociedade civil e o governo federal. Ricardo Ferraço (PMDB-ES) sugeriu que a comissão explore os contraditórios apresentados na audiência pública.

Os senadores e palestrantes também manifestaram expectativa de que a presidente Dilma Rousseff retire a urgência da tramitação do projeto, conforme sinalizou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em audiência na segunda-feira, na comissão.

A proposta (PL 5.807/2013) pretende elevar a participação do setor mineral no produto interno bruto do país, que hoje é de apenas 4%. A complexidade do tema fez com que, apenas na Câmara, a proposta já recebesse 372 emendas.

O presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), José Coura, disse que sugeriu uma emenda para que os produtos exportados não tenham a mesma Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cefem) de produtos com valor agregado.

— Uma empresa que transforma o seu minério em ferro-gusa e em aço não pode ter a mesma Cefem da exportação. Senão nós não faremos o papel de estimular a agregação de valor à mineração no Brasil — afirmou Coura.

Para a secretaria-adjunta de Indústria, Comércio e Mineração do Pará, Maria Amélia Enríquez, o Brasil caiu na “armadilha da commodity” e precisa valorizar os produtos com valor agregado, ­industrializados.

— A política tributária mineral premia o exportador de commodities e pune quem agrega valor no território nacional. A gente precisa inverter essa lógica, o que fazem os países que querem avançar na estratégia de industrialização — afirmou.

Jornal do Senado, 08/08/13

PEC sobre perda do mandato parlamentar recebe três emendas

Pedro Taques, Aloysio Nunes e Antonio Carlos Rodrigues, ontem na CCJ Foto: Geraldo Magela
Três emendas foram apresentadas, até ontem, à proposta de emenda à Constituição (PEC 18/2013) que determina a perda automática de mandato parlamentar em caso de condenação judicial definitiva por improbidade administrativa ou crimes contra a administração pública.

O relator, Eduardo Braga (PMDB-AM), já havia decidido acolher a emenda de Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), mas não teve condições de analisar as sugestões de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) a tempo de liberar a matéria para votação.

Além de acrescentar os crimes hediondos à lista de motivos para perda de mandato, a emenda de Rodrigues condiciona a punição — na condenação por improbidade — à imposição da pena de perda do cargo ou da função pública pela Justiça.

— Sempre fui favorável à PEC 18/2013 e o meu objetivo, com a emenda, é evitar sua contestação por uma Adin [ação direta de inconstitucionalidade] — afirmou Rodrigues, que chegou a sugerir a realização de audiência pública sobre a matéria.

Antes de defender suas emendas, Aloysio Nunes elogiou as mudanças sugeridas por Rodrigues, que teriam aperfeiçoado tanto a PEC 18/2013 quanto o substitutivo de Braga. O tucano considerou pertinente inserir mais uma motivação para perda automática do mandato: condenação criminal regulada pelo Código Penal que implique perda ou suspensão de direitos políticos. Também recomendou a fixação de prazo de 72 horas para Câmara ou Senado declararem a perda do mandato.

Por sua vez, Pedro Taques (PDT-MT) apontou uma distorção na PEC: a incompatibilidade com o artigo 15 da Constituição, que inclui a condenação criminal transitada em julgado entre as hipóteses causadoras de perda ou suspensão de direitos políticos.

— Como é possível exercer um mandato eletivo se teve suspensão de direitos políticos? — indagou Taques, que pretende chegar a um entendimento sobre a questão com o relator.

Fonte: Jornal do Senado, 08/08/13

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

É preciso preservar o meio ambiente


Greenpeace pensa diferente da Fiesp com relação a construção de hidrelétricas na Amazônia


Há duas semanas, a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) publicou uma ilusão em três páginas de um grande jornal paulista: o anúncio publicitário defendia as hidrelétricas com reservatório como a grande solução para a geração de energia elétrica no país, dizendo ser a opção mais barata, segura e sustentável.

Nesta segunda-feira, o Greenpeace publicou uma anúncio-paródia, explicando que a realidade não é bem assim. A Fiesp não colocou na conta os custos para as pessoas, a biodiversidade e o clima. Nem citou que, quando incentivadas, outras fontes como a eólica já competem lado a lado com as barragens.
O argumento da segurança também é frágil, já que as hidrelétricas não driblam o problema das secas, cada vez mais comuns num contexto de mudanças climáticas. E o título de sustentável cai por terra quando se olha para o rastro de conflitos e devastação que os recentes projetos de grandes barragens têm deixado na Amazônia.

Reconhecemos a importância das hidrelétricas que já foram construídas, mas antes de voltar a pensar nelas, o Brasil precisa investir em outras fontes de energia renováveis, diversificando nossa matriz e gerando menos impactos.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Trabalhadores, uni-vos!


                           Esta mensagem é para estimular o fortalecimento do Sindicato!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Deus quer o melhor para nós


Morre, Dominguinhos!



São Paulo – O corpo do sanfoneiro, compositor e cantor Dominguinhos está sendo velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na zona sul da capital, desde as 6h. Ele morreu nesta terça-feira (23/7), aos 72 anos, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. O cantor estava internado no Hospital Sírio-Libanês, desde o dia 13 de janeiro, quando foi transferido do Hospital Santa Joana, no Recife.

O corpo de Dominguinhos será velado em São Paulo até as 16h, e em seguida levado para Recife de avião. Na capital pernambucana, o corpo do músico será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco. De acordo com a viúva, Guadalupe Mendonça, o enterro não deve ocorrer antes de sexta-feira (26/7). “O povo não vai deixar sepultar antes, porque o povo é louco por ele, há uma admiração e um amor muito grande do povo de lá por ele”. O voo que levará o corpo de Dominguinhos para Recife parte às 23h10 do Aeroporto Internacional de Cumbica,
em Guarulhos.

O filho de Dominguinhos, Mauro José Silva de Moraes, destacou a importância do pai na música brasileira. “Ele era muito humilde, respeitava muito as pessoas, fora a musicalidade que para mim não tem igual. Acho que vai ser difícil encontrar um músico como ele”, acrescentando que apesar de morarem em cidades distantes, sempre conversavam por telefone.

Ao chegar na assembleia, o cantor Frank Aguiar disse que o Brasil perde um dos maiores patrimônios musicais e lembrou a influência do sanfoneiro nas carreiras de demais artistas. “Ele era uma pessoa muito afável, querida, humilde, simples, rico de alma. O jeito de tocar, a forma harmoniosa. Ele era um músico de mão cheia. Era gostoso ouvir Dominguinhos tocar e cantar. Ele cantou o amor, a poesia, o regionalismo. Ele cantou a música com a nossa cara”.

Há cerca de seis anos, o sanfoneiro se tratava de um câncer no pulmão. Dominguinhos foi internado na Unidade de Terapia Intensiva Coronariana do Hospital Santa Joana, no Recife, no dia 17 de dezembro, com um quadro de infecção respiratória e arritmia cardíaca. Depois, foi transferido, em janeiro, para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Um exemplo de epidemia


terça-feira, 23 de julho de 2013

O tempo dá respostas


A pergunta que não quer calar: Presidente ou Presidenta?

A nossa aula de português de hoje é muito oportuna e foi elaborada para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem sobre o termo presidente ou presidenta.

A presidenta foi estudanta? Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto? No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
 
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, de hoje em diante não se usa mais o termo PRESIDENTA
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Masturbação: como praticar de maneira saudável?


Entenda se existe idade certa e quais os problemas do excesso

Por Carolina Gonçalves - publicado em 11/07/2013

"Do ponto de vista da fisiologia e da saúde, a masturbação é algo natural, parte do desenvolvimento da sexualidade das mulheres e homens", declara o urologista Valter Javaroni, do Departamento de Andrologia da Sociedade Brasileira de Urologia. Um estudo realizado pela Gossard Lingerie, empresa britânica de roupas íntimas, descobriu que 92% das mulheres praticam masturbação. A pesquisa foi feita com mais de 1.000 mulheres com idade entre 18 e 30 anos no Reino Unido, e revelou que nove em cada 10 mulheres admitiram terem se masturbado pelo menos uma vez naquele ano, enquanto dois terços delas davam prazer a si mesmas pelo menos três vezes por semana. Diante desses números é possível afirmar que a prática não é uma exclusividade masculina, tampouco restrita a um pequeno grupo - e como tal deve ser feita com os cuidados adequados, evitando doenças e infecções. Tire suas dúvidas sobre a masturbação com os especialistas:
 
A masturbação é prejudicial à saúde?
Não. Segundo o urologista Valter Javaroni, a masturbação é uma forma de se conhecer melhor, que permite ao homem e à mulher aprenderem a perceber as áreas de maior excitabilidade e as formas de gerar prazer desde o início da vida sexual. "Trata-se de uma prática tão natural que ninguém precisa ser ensinado, aprende-se experimentando, tocando e se conhecendo", diz. A masturbação é uma forma de se preparar para a relação a dois, ou então passar por períodos de ausência de parceiro e ainda sim ter orgasmos. Sendo assim, ela não tem idade para começar e nem para terminar.

Por outro lado, a masturbação não é necessária ou fase obrigatória na vida de todos. "Para alguns, não existe sentido em atingir o orgasmo de maneira solitária, sendo mais agradável com a presença de um parceiro ou parceira", explica o urologista. Fato é que não existem regras quando o assunto é sexo e sexualidade, e que a masturbação pura e simplesmente não traz qualquer malefício à saúde.
 
A masturbação em excesso faz mal?
Qualquer extremo é prejudicial. Se masturbar em excesso ou nunca se masturbar são problemas. "Se você não se masturba nunca porque foi ensinado que não deveria ou sem justificativa racional, isso interfere negativamente na descoberta e formação da sexualidade", explica o urologista Valter. É claro que, como dito anteriormente, a masturbação não é algo obrigatório, mas sua prática ou falta dela deve partir de uma escolha do indivíduo baseada em seus gostos pessoais, não na percepção de que a prática é errada ou lhe fará mal. "Por outro lado, quando a masturbação se torna tão importante que inibe ou diminui a vida social, bem como a descoberta e conquista de parceiros que dividam momento íntimo, ela pode afetar negativamente a saúde sexual", alerta o especialista. Infelizmente, não existe um limite padronizado para o exagero - vai de cada um avaliar se a prática está ou não interferindo em outros aspectos de sua vida. "Um ponto de partida seria perceber se a masturbação solitária está sendo preferida ao relacionamento com parceiro."
 
Usar objetos para masturbação pode causar ferimentos e inflamações?
"Muitas pessoas são felizes utilizando acessórios na masturbação solitária ou junto com o parceiro, não tendo nada de errado com a prática em si", diz a ginecologista Caroline Alexandra Pereira de Souza, especialista em reprodução humana e endoscopia ginecológica. No entanto, é importante que os acessórios sejam feitos para essa finalidade. Devemos ter em mente que a anatomia dos órgãos genitais e regiões erógenas foi feita para aumentar a chance de reprodução e perpetuação da espécie. Por isso o pênis tem uma proteção na ponta, que é macia e suaviza o trauma e impacto do coito, enquanto a vagina é distensível e lubrifica-se para receber o pênis. "Dessa forma, quando vamos usar objetos ou acessórios para aumentar o prazer, é necessário ter cuidados e se certificar de que ele é apropriado para a prática e atende essa anatomia", diz o urologista Valter.

Existem vários acessórios que podem acrescentar algo diferente à prática para escapar da rotina e que são 100% seguros. "Evite improvisar ou adaptar nessa área, pois as complicações são sérias e podem obrigar longos períodos de abstinência para a recuperação", lembra o urologista Valter. Além disso, problemas gerados pelo mau uso de acessórios durante a masturbação levam o paciente ao pronto socorro, situação que pode causar constrangimento. Busque acessórios de qualidade vendidos em lojas especializadas, desenhados e fabricados com essa finalidade e evite usar objetos do cotidiano ou mobília para a prática - você corre o risco de causar feridas em seu órgão sexual e até mesmo infecções.
 
Preciso usar camisinha na masturbação solitária?
Não necessariamente. Havendo higienização dos objetos e lubrificação adequada, a camisinha é dispensável para a masturbação. Mas vale a ressalva: caso a mulher se estimule tanto pela vagina quanto pelo ânus, o ideal seria colocar nas mãos ou no objeto uma camisinha diferente para cada uma das práticas. Dessa forma, mantém-se a higiene e evita que a pessoa interrompa a masturbação para fazer essa lavagem.
 
É necessário usar lubrificante na masturbação?
Depende de cada um. "A própria excitação sexual determina a produção de líquidos fisiológicos que são lubrificantes naturais, tanto no pênis quanto na vagina", explica o urologista Valter. Mas a situação muda quando a masturbação é anal. "Nesse caso é importante utilizar, pois o ânus não possui lubrificação nem quando a pessoa está excitada", diz a ginecologista Caroline. Procure um lubrificante à base de água e nunca use outros produtos, especialmente com álcool na composição. E mesmo na masturbação com a vagina ou pênis, nada impede que seja usado um lubrificante - tudo depende da preferência e conforto de cada um.
 
Posso perder a virgindade me masturbando?
O conceito de virgindade é entendido como ausência de relação sexual com um parceiro. Dessa forma, é impossível uma pessoa perder a virgindade se masturbando. Por outro lado, qualquer estímulo pode ser suficiente para a ruptura do hímen, que é um critério utilizado em perícia para determinar se uma mulher é ou não virgem - mas esse conceito é equivocado. "Uma mulher pode nascer sem hímen, ou ele pode se romper em contato com o dedo, com o vibrador ou até espontaneamente em situações menos comuns", explica o urologista Valter. Dito isso, a ausência de hímen não deve ser considerada um critério para a virgindade feminina, e tampouco a masturbação solitária tirará a virgindade de alguém.
 
Existe risco de contrair alguma DST ao fazer uma masturbação?
Depende. É possível acontecer uma contaminação quando há masturbação mútua e os fluidos sexuais estejam contaminados. "Várias doenças sexualmente transmissíveis não exigem a penetração para ocorrer a transmissão, basta o contato íntimo ou uma ferida nas mãos e dedos da pessoa", explica o urologista Valter, que aponta como exemplo clássico o HPV, vírus que é transmitido apenas pelo contato pele com pele. Caso você não saiba se o seu parceiro ou sua parceira possui alguma DST, prefira fazer o estímulo com camisinha ou então não masturbar a pessoa, praticando apenas o sexo seguro.
 
A masturbação interfere no formato ou no tamanho do órgão genital?
Não. "Essas características são determinadas por fatores genéticos e pelo ambiente intrauterino e pós-nascimento, relacionado com estímulos hormonais e nutrientes necessários para que as diferentes fases de evolução da genitália ocorram de forma normal", explica Valter Javaroni. O desenvolvimento do órgão genital se dá desde o feto até a adolescência, e as variações de tamanho ou formato dependem da saúde do indivíduo.
 
A masturbação pode causar mudanças em nosso corpo?
Não. Frases como "masturbação fará os pelos crescerem" ou "fará os seios se desenvolverem" e outros ditos do tipo não passam de crença, de acordo com os especialistas. "Durante muito tempo, esses mitos foram usados para condenar a prática da masturbação, seja por questões religiosas ou pessoais", diz o urologista Valter. No entanto, a masturbação é uma prática extremamente normal, que se feita com os devidos cuidados não causa qualquer tipo de problema.
 
Quais são os sinais de que há algo errado após ou durante a masturbação?
A dor durante ou depois da prática é o principal indício. "Feridas que não desaparecem espontaneamente 24 horas depois do estímulo também merecem atenção, e o mais recomendado é mostrar para o urologista ou ginecologista o quanto antes", ressalta o urologista Valter. Caso você sinta algo diferente, procure descobrir o que motivou o problema e busque um especialista.
 
A higiene é importante? Como deve ser feita da forma correta?
Uma higiene adequada é de extrema importância, pois só assim é possível estar seguro contra infecções, inflamações e até mesmo doenças. Para homens e mulheres, a higiene antes e depois da prática deve ser feita com água e sabonete neutro, tanto das mãos quanto do órgão genital. "Evite produtos bactericidas ou germicidas que vão acabar destruindo a flora natural da região genital", lembra o urologista Valter. O especialista afirma que um erro comum é o de homens usarem sabonetes íntimos femininos para fazer a higiene. "São situações totalmente diferentes, órgão com formatos diferentes e pH é diferente", completa. O ideal mesmo, para ambos os sexos, é a água com sabonete neutro, inclusive para higienizar os acessórios sexuais.

A atenção fica redobrada quando a masturbação é anal. Nesse caso, precisamos lembrar que as bactérias e germes do reto não devem ser introduzidas na vagina. "O correto é não misturar as coisas, ou então usar preservativo para a introdução anal e retirá-lo ou colocar um novo para praticar o estímulo vaginal." 
 
Fonte:Minha vida, 11/07/2013

Estão brincando com nossa inteligência!


Fonte: Globo TV, 21/06/2013

domingo, 21 de julho de 2013

Telexfree ofereceu garantias de mais R$ 659 milhões para voltar a funcionar


Com bens e valores bloqueados e impedida de operar em todo o Brasil desde o dia 18 de junho por decisão da Justiça do Acre, a empresa Telexfree divulgou neste sábado (20), uma nota de esclarecimento onde informa o oferecimento de garantias financeiras no valor de mais de R$ 659 milhões ao Juízo da 2ª Vara Cível de Rio Branco na tentativa de desbloquear suas contas e recomeçar as operações e como forma de garantir o ressarcimento dos investidores.

A empresa aguarda uma resposta do Judiciário acreano sobre o pedido, que ainda não foi aceito, segundo a nota, porque na semana em que foi protocolado 'todos os juízes das cinco varas cíveis de Rio Branco encontravam-se de férias, e a magistrada substituta vive na cidade de Manoel Urbano, comarca 226 Km distante de Rio Branco'.

A Telexfree e seus divulgadores estão aguardando também o julgamento do mérito do recurso interposto pela empresa, que deve acontecer, segundo o advogado que defende a empresa no Acre, Roberto Duarte, 'provavelmente' no próximo dia 29. Ele afirma que mais detalhes sobre o pedido, para dispor a garantia financeira, poderiam ser conhecidos a partir da próxima semana.

"Na segunda-feira posso dar mais detalhes. A nota de esclarecimento é bem clara nesse sentido. Não tenho como dar maiores informações nesse momento", limitou-se a comentar a defesa.

De acordo com a nota, em seu último parágrafo, 'a Telexfree está se defendendo de forma vigorosa perante o Poder Judiciário do Acre e confia plenamente na Justiça brasileira que certamente reparará uma das decisões judiciais mais danosas da história do empreendedorismo brasileiro'.
Fonte: G1, 20/07/13

A lógica japonesa e a brasileira


Aprovação escolar automática: qual sua posição a respeito?


O amor sempre merece revanche!

"Uma mágoa não é motivo pra outra mágoa. Uma lágrima não é motivo pra outra lágrima. Uma dor não é motivo pra outra dor. Só o riso, o amor e o prazer merecem revanche. O resto, mais que perda de tempo, é perda de vida."
                                                         Chico Xavier

sábado, 13 de julho de 2013

PEC que determina perda automática de mandato de condenados vai para a CCJ

Senadores tentarão votar na CCJ, na semana que vem, a proposta - apelidada como PEC dos mensaleiros - que determina a perda automática do mandato dos parlamentares condenados


João Valadares
Publicação: 13/07/2013 06:02 Atualização:

Vital do Rêgo, presidente da CCJ, busca quórum para votação da PEC 18 na próxima quarta-feira (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press - 29/8/12)
Vital do Rêgo, presidente da CCJ, busca quórum para votação da PEC 18 na próxima quarta-feira

Diante da possibilidade de recesso branco a partir de quinta-feira, um grupo de senadores ainda articula o último suspiro da chamada pauta positiva. A Proposta de Emenda Constitucional nº 18/2013, apelidada de PEC dos mensaleiros, que determina a perda automática de mandato parlamentar após condenação transitada em julgado por improbidade administrativa ou crime contra a administração pública, foi pautada para votação, quarta-feira, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Após forte pressão do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), autor da proposta, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) entregou ontem o relatório. Jarbas chegou a dizer que o Senado vive a falsa sensação de dever cumprido em relação às reivindicações das ruas e criticou o presidente da CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). De acordo com o ele, o colega de legenda fazia “ouvido de mercador em relação ao tema”. O parlamentar pernambucano queria Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) como relator da matéria.

Ontem, Vital do Rêgo disse não entender o ataque. “Peguei a proposta e distribuí. Aloysio Nunes estava sobrecarregado. É um dos que mais recebe matéria. O senador Jarbas tem instrumento para levar direto ao plenário, por meio de requerimento. Ele não fez”, afirmou. Vital acredita que, na quarta-feira, haverá quórum para votação. É necessária a presença de 14 dos 27 membros da comissão. O relatório de Eduardo Braga, concluído ontem, é favorável à PEC 18.
 
Fonte: Correio Braziliense, 13/07/2013

domingo, 7 de julho de 2013

Mensagem no facebook alerta que a Lei 12.830/2013 é a PEC 37 "disfarçada"

Postado por Daniela Novais 22:11:00 30/06/2013
Crédito : Reprodução Facebook

Nos últimos dias, muitas pessoas têm compartilhado nas redes uma mensagem informando sobre a Lei 12.830/2013, que dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo Delegado de Polícia, sancionada no dia 20 de junho e que seria um engodo e representaria o mesmo que propunha a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37/2011. 

No mesmo dia, as manifestações pelo país registraram o maior público e uma das demandas de muitos era exatamente a derrubada da proposta. O que falta informar é que o artigo da lei que limitava a atividade de investigação a delegados foi exatamente o alvo do veto da presidente Dilma Rousseff. 

No dia 25, a PEC 37 foi rejeitada pelo plenário da Câmara dos Deputados, por 430 votos contrários e 9 favoráveis, além de duas abstenções. Se fosse aprovada, o poder de investigação criminal seria exclusivo das polícias federal e civis, retirando esta atribuição de alguns órgãos e, sobretudo, do Ministério Público (MP). A Lei 12.830/2013 também tinha um dispositivo que previa basicamente a mesma coisa. O artigo § 3º dizia “O delegado de polícia conduzirá a investigação criminal de acordo com seu livre convencimento técnico-jurídico, com isenção e imparcialidade”.

Se fosse mantido, o artigo determinava com o termo “livre convencimento”, que o delegado poderia deixar de atender as requisições do Ministério Público ou do Poder Judiciário. O veto teve por fundamento a contrariedade ao interesse público, ao causar “conflito” com as atribuições de outras instituições.

Na mensagem Dilma destacou: “Da forma como o dispositivo foi redigido, a referência ao convencimento técnico-jurídico poderia sugerir um conflito com as atribuições investigativas de outras instituições, previstas na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Desta forma, é preciso buscar uma solução redacional que assegure as prerrogativas funcionais dos delegados de polícias e a convivência harmoniosa entre as instituições responsáveis pela persecução penal”.

Isso quer dizer que, ao contrário de ser um “engodo da presidência” para limitar a atuação do Ministério Público, o veto tem exatamente o efeito contrário. Confira o texto da Lei 12.830/2013 na íntegra aqui e a Mensagem de veto aqui.

Fonte: Brasilia em pauta, 308/06/2013

Peça com fé!


Pirâmide governamental


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Governo tem medo de povo consciente


Governador não vê indícios de crime por parte da Telexfree

O governador Tião Viana declarou apoio aos empreendedores da empresa de marketing multinível. “Eu não tenho nada contra o Telex-free e não vejo nada errado nele até que provem o contrário”, disse Tião Viana. “Apoio todo tipo de manifestação pacífica, mas entendo que o Estado não tem que se meter nestas relações da sociedade. Eu nunca vi ninguém reclamar que foi lesado pelo Telexfree e no Procon não há reclamação alguma”.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR


Aprovado projeto que torna corrupção crime hediondo

Depois de mais de duas horas de discussão, o Plenário do Senado aprovou, em votação simbólica, o projeto que inclui a corrupção ativa e passiva no rol de crimes hediondos. De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), a proposta faz parte da agenda legislativa elaborada para atender o que os senadores chamaram de "clamor das ruas", em referência às manifestações realizadas no país desde o início do mês.

O PLS 204/2011 foi relatado em Plenário pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que fez algumas mudanças no texto. Ele acatou, por exemplo, emenda do senador José Sarney (PMDB-AP) para também tornar o homicídio simples crime hediondo.

A matéria segue agora para a Câmara dos Deputados.
 
Fonte: Agência Senado, 26/06/13

PECs 33 e 37: freios sem contrapesos

Geder Luiz Rocha Gomes*
  • O monopólio da investigação criminal já seria sinônimo de aumento da impunidade
Estamos assistindo a um momento digno de preocupação quanto às atitudes do Parlamento brasileiro, em especial da Câmara Federal, a quem o artigo 45 da Constituição Federal (CF) delegou expressamente a representação do povo. O povo é a razão da existência do Estado que só se justifica se agir para a satisfação dos interesses do próprio povo, com atitudes e o patrocínio de bens e serviços essenciais aos valores pelo povo nutridos.

A instituição a quem foi dado o direito e a obrigação de representar o povo deverá legitimar-se através de um agir que retrate sintonia fina com a vontade e o interesse desse mesmo povo.

A estrutura do Estado brasileiro, por vontade do povo, elegeu a tripartição dos poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), de forma soberana e harmônica entre si, como o modelo democrático adequado (artigo 2º da CF). De igual modo, conferiu a determinadas instituições, como o Ministério Público, independência e autonomia funcional, a defesa da ordem jurídica e do regime democrático.

Contudo, tramitam no Parlamento duas propostas de emenda constitucional (PECs), as de nº 33 e 37, que parecem ignorar completamente a vontade e o desejo manifestado pelo povo.

A primeira, a PEC 33, busca restringir a soberania do Supremo Tribunal Federal quanto à declaração de inconstitucionalidade de leis; condiciona o efeito de súmulas vinculantes e submete ao Congresso Nacional a decisão que tratar da inconstitucionalidade de emendas à Constituição.

Tal iniciativa implica a tentativa absurda de rasgar-se a própria Constituição, num despropósito que salta aos olhos de todo brasileiro.

A segunda, a PEC 37, quer tornar monopólio da polícia o poder investigatório para os crimes, retirando este poder de diversas instituições que hoje também investigam, como o Banco Central, a Receita Federal, os Tribunais de Contas, o INSS, o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e principalmente o Ministério Público Federal e os estaduais.

O crime no Brasil é um grande mal que não se revela tão somente nas ocorrências nos centros urbanos relativas ao patrimônio e a violência física, ainda que letal, mas também nas infrações relacionadas ao abuso do poder econômico, político e público, normalmente não se alcançando seus responsáveis, em muito, por falta de autonomia e estrutura nos principais órgãos encarregados da apuração.

O monopólio da investigação criminal já seria sinônimo de aumento da impunidade, independentemente da instituição que o detivesse e recaindo sobre a polícia, com suas limitações estruturais e políticas, além de questões afetas a corrupção e abusos, embora não sendo a regra, aprofundará ainda mais a já propagada impunidade no País.

Registre-se que, com todas as instituições investigando, já é enorme a dificuldade de enfrentamento da criminalidade, quanto mais reservando a investigação somente a uma.

Observe-se que, em todo o planeta, somente três países não admitem a investigação pelo Ministério Público. E caso seja aprovada a PEC 37, também chamada de PEC da impunidade, muitos processos em andamento, que contaram com a investigação pelo Ministério Público ou outras instituições, correm o risco de ser declarados nulos, com efeitos extremamente prejudiciais para toda a sociedade brasileira.

Diante de tais episódios, a base constitucional que edifica uma nação democrática, erigida sobre o princípio dos freios e contrapesos, parece ameaçada justamente por aquela instituição a quem compete construí-la.

Relembre-se que movimentos infelizes como estes não costumam passar despercebidos pela população, principalmente em períodos próximos às eleições, haja vista a renovação em 44,8% da Câmara Federal, em 2010.

Assim, eis a questão: a quem interessa um Ministério Público impotente e um Judiciário estéril? 

Por certo não interessa ao povo brasileiro, que deseja, sim, um Ministério Público firme, forte e um Judiciário livre e fértil, para que se possa ver reproduzir a saudável e crescente cidadania tão desejada.
 
*Geder Luiz Rocha Gomes - promotor de Justiça do Estado da Bahia 
 
Fonte: A Tarde, 25/06/13

Nossa participação e mobilização fazendo a diferença

Ou ganhamos consciência, nos politizamos e participamos efetivamente ou vamos ter um Poder Executivo submisso ao Legislativo, que por sua vez, legisla contra os interesses maiores da sociedade.

A prova disso foi a derrota da PEC 37. Os deputados sabiam que se votassem contra o povo estariam perdidos.