domingo, 25 de julho de 2021

‘EUA vão armar um novo golpe contra Lula’, avisa Brian Mier

“A gente não pode pensar que só porque Lula está liderando em todas as pesquisas ele vai ser eleito presidente. Tem outra tentativa de golpe eleitoral sendo montada”, alertou o jornalista norte-americano em entrevista à TV 247. 

Brasil 247, 23/07/2021, 15:53 h Atualizado em 23/07/2021, 16:18
Brian Mier e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

O jornalista norte-americano Brian Mier falou à TV 247 sobre a declaração do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, acerca da preocupação de seu país com a corrupção no Brasil, e não com a democracia. Segundo o jornalista, os EUA já preparam um novo golpe contra o Brasil.

“Ele foi honesto. Os Estados Unidos não se preocupam com democracia, se preocupam com petróleo. Esse foi exatamente o motivo principal para o golpe de 2016, para privatizar o pré-sal”, disse Brian Mier sobre a fala de Chapman.

Para ele, é preciso ficar atento para uma nova investida norte-americana contra o Brasil, principalmente com o objetivo de impedir a volta do ex-presidente Lula ao poder. O jornalista recomendou que se arme uma defesa contra o que está por vir. “Se prepara para mais um golpe no ano que vem, se prepara para um bombardeamento nas mídias sociais contra o PT e contra o Lula, porque essa é a nova ferramenta da guerra do espectro total, originado dos Estados Unidos”.

“A gente precisa pensar em como vamos nos defender de um ataque dessa natureza. Está sendo tudo montado. A gente não pode pensar que só porque Lula está liderando em todas as pesquisas ele vai ser eleito presidente. Tem outra tentativa de golpe eleitoral sendo montada com ajuda dos Estados Unidos, com a CIA, provavelmente, que estava lá visitando o Bolsonaro, e eu fico um pouco preocupado”, completou.

Ciro Nogueira, indicado por Bolsonaro para a Casa Civil, é alvo em inquéritos por beneficiar empreiteiras

Indicado por Jair Bolsonaro para a chefia da Casa Civil, o líder do Centrão responde a cinco inquéritos

Brasil 247, 25/07/2021, 11:46 h Atualizado em 25/07/2021, 12:07
Senador Ciro Nogueira (PP-PI) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), um dos principais líderes do Centrão, escalado por Jair Bolsonaro para comandar a Casa Civil, responde a cinco inquéritos por beneficiar empreiteiras. Duas dessas investigações são sigilosas, informa o Congresso em Foco.

Em um dos casos até agora desconhecidos, o novo chefe do principal ministério do governo Bolsonaro é investigado pela suspeita de ter recebido pagamentos da OAS em troca de apoio a uma medida provisória no Senado.

No outro, os investigadores apuram se Ciro exerceu influência na liberação de um financiamento para a Engevix na Caixa Econômica Federal.

Ciro Nogueira já foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República duas vezes: em um caso é acusado de receber propina de R$ 7,3 milhões da Odebrecht em troca de apoio no Congresso; em outro, é suspeito de obstruir investigações ao atuar para mudar depoimento de um ex-assessor do PP que colaborava com a Justiça.

O advogado Antonio Carlos de Castro, o Kakay, que defende Ciro, afirma que as investigações são fruto de um processo de criminalização da política patrocinada pela Operação Lava Jato.

“Bolsonaro é quase um serial killer, comete crimes todos os dias”, diz governador Flávio Dino

Em entrevista à TV 247, o governador do Maranhão diz ainda que “Jair Bolsonaro é um caso que estudiosos de Direito Constitucional no mundo inteiro irão estudar ao falar sobre crimes de responsabilidade”. 

Brasil 247, 23/07/2021, 21:18 h Atualizado em 23/07/2021, 21:18
Flávio Dino e Jair Bolsonaro (Foto: GOVMA | Marcos Corrêa/PR)

Por Victor Castanho - O advogado e governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apontou como a retórica de Jair Messias Bolsonaro fere a Constituição brasileira e carrega consigo peso de criminalidade. “É muito difícil encontrar alguém que cometa tantos crimes de responsabilidade quanto ele. É quase um serial killer, comete crimes todos os dias”, disse.

Flávio Dino, que foi professor de Direito Constitucional da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) por 20 anos, além de juiz federal, destacou entre os crimes cometidos por Bolsonaro o desprezo que nutre pela verdade. “O desapreço à verdade e a aproximação com a mentira já constituem crimes de responsabilidade porque são condutas difamatórias da dignidade e decoro do cargo de presidente da República. Isso está tipificado no artigo 85 da Constituição e na lei 1079”, afirmou.

O portal Aos Fatos compila todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse e confere sua veracidade. Segundo essa base de dados, atualizada na quarta-feira (21), em 933 dias como presidente, Bolsonaro deu 3418 declarações falsas ou distorcidas. Dessa forma, são mais de três mentiras diárias ditas publicamente.

“Não acontece o impeachment não por falta de evidências”, aponta o governador Flávio Dino diante dessa conjuntura. Para o professor, Bolsonaro ganhou o parlamento quando passou às casas legislativas a alocação dos recursos públicos. “É o que eu tenho chamado de parlamentarização da despesa pública: o arbitramento de onde o dinheiro é gasto hoje está nos partidos, na liderança do Congresso e, dessa forma, não há interesse nem demanda para o impeachment”, acrescentou o governador.

“O impeachment é uma necessidade não apenas para o bom funcionamento do País, mas seria um exercício pedagógico ao povo brasileiro. Retirar Jair Bolsonaro demonstraria que os crimes no Brasil não saem impunes”, finalizou.

Jessé Souza: "Bolsonaro é o líder político da milícia"

Sociólogo e professor avalia em entrevista à TV 247 que Jair Bolsonaro age como um chefe de quadrilha, e lembrou que, há duas décadas, ele vem trabalhando em conjunto com as milícias. “Um país que elege Bolsonaro é como a Alemanha que elegeu Hitler. E não é apenas uma aproximação retórica. Estamos falando de dois absurdos humanos, dois monstros”, diz Jessé Souza. 

Brasil 247, 23/07/2021, 15:21 h Atualizado em 23/07/2021, 16:03
(Foto: Brasil247)

Os desmandos políticos e sociais cometidos por Jair Bolsonaro desde que assumiu a presidência da República e a sua ligação com organizações paramilitares deram o tom da entrevista do escritor, advogado e sociólogo Jessé Souza a Ricardo Nêggo Tom no programa “Um Tom de resistência” na TV 247.

Para Jessé, o projeto de poder do atual mandatário do País visa unificar milícias e forças de segurança do Estado para garantir a sua governabilidade. “Esse sempre foi o seu plano. E ele nunca deixou de explicitar isso. Bolsonaro é o líder político da milícia, e trabalha há duas décadas em conjunto com essa organização, tendo várias ligações entre eles. A forma como ele se utiliza da política, a questão das “rachadinhas”, que, certamente, foi ele quem ensinou aos filhos como se faz. Ele age como um chefe de quadrilha. Não tem outra definição melhor”.

O autor de “A elite do atraso” associa a suposta política de combate ao crime que levou Bolsonaro ao poder - e que conta com a operacionalidade das milícias como braço do Estado - à continuidade do genocídio da população preta brasileira, o que ele classificou como racismo. “Bolsonaro é o principal representante da mensagem miliciana, que propaga uma noção de guerra contra o crime, sob a forma de um racismo popular. Porque quem morre na guerra contra a polícia é o jovem negro. As balas disparadas pela polícia sempre escolhem o corpo negro como alvo. Nas classes populares, quando se fala de violência policial, de guerra contra o crime, guerra contra as drogas e etc, as pessoas sabem que isso é uma senha para a matança indiscriminada de jovens negros. Obviamente, isso é uma das formas de racismo. Quase sempre, o racismo precisa assumir uma forma, uma máscara, para que ele possa se exercitar dizendo que é outra coisa”.

O escritor aponta ainda o presidente da República como o homem escolhido pela elite burguesa para manter a estrutura social racista e excludente no País. “Bolsonaro é, e sempre foi o líder político desse racismo, que ele uniu ao racismo secular das classes dominantes brasileiras, que apoiaram Sérgio Moro no ‘combate à corrupção’. Que também é uma máscara para o racismo, excluindo a participação de negros e pobres, para estigmatização do povo, para criminalizar a soberania popular e os eventuais líderes que as classes populares, na sua maioria, negra e mestiça, possa colocar no poder”. Jessé Souza também avaliou a educação brasileira sob o governo de Jair Bolsonaro e classificou como “maldade em estado puro” o fato de o presidente ter recorrido ao STF para não ter que oferecer internet aos alunos da rede pública de ensino.

Jessé entende que “não há outra admissão para este fato. Bolsonaro não é apenas um político conservador como, por exemplo, Geraldo Alckmin, que governa para a elite, mas não é obrigatoriamente um monstro. Imagina um cara que recorre ao STF para impedir as crianças brasileiras que mais precisam de terem acesso à internet. Isso é algo que demonstra a monstruosidade do que está acontecendo no País, que está no seu pior instante. A questão é entender como 57 milhões de pessoas votaram para eleger esse monstro, que todos já sabiam que era assim. O que está vindo à tona sobre ele são detalhes. Porém, o que ele sempre foi e desejava já estava explícito. Estamos lidando com alguém que nunca escondeu quem ele era. E isso foi legitimado pela parte da sociedade que o elegeu. Uma prova de que estamos num país perverso e literalmente doente. Um país que elege Bolsonaro é como a Alemanha que elegeu Hitler. E não é apenas uma aproximação retórica. Estamos falando de dois absurdos humanos, dois monstros”.

Queiroz se queixa de abandonado por aliados de Bolsonaro e dá indireta: "metralhadora está cheia de balas"

“É! Faz tempo que eu não existo para esses três papagaios aí!”, disparou Queiroz ao reclamar de abandono por parte de três aliados próximos de Bolsonaro. Ele ainda deu uma indireta de que sua "metralhadora está cheia de balas" ao responder um comentário de um internauta

Brasil 247, 25/07/2021, 15:05 h Atualizado em 25/07/2021, 15:34
Queiroz manda recado para aliados de Bolsonaro e reclama de abandono

Por Guilherme Amado, no portal Metrópoles - Fabrício Queiroz, o ex-chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro, postou em suas redes sociais neste domingo (25/7) uma mensagem em que reclama do abandono por parte de três antigos amigos, hoje muito próximos de Jair Bolsonaro, o deputado Hélio Negão, o assessor presidencial Max de Moura e o assessor de Flávio Bolsonaro Fernando Nascimento Pessoa, investigado no inquérito das fake news.

“É! Faz tempo que eu não existo para esses três papagaios aí! Águas de salsicha literalmente! Vida segue…”, escreveu Queiroz.

Há um possível texto subjacente na postagem. Se Queiroz só reclama do abandono dos três “papagaios”, pode-se concluir que, com a figura principal da foto, segue tendo contato.

Ele ainda deu uma indireta de que sua "metralhadora está cheia de balas" ao responder um comentário de um internauta.

Aldo Rebelo diz que fogo em estátua de Borba Gato faz parte da guerra híbrida contra o Brasil

Ele compara o protesto ao movimento "não vai ter Copa", que surgiu na onda de junho de 2013

Brasil 247, 25/07/2021, 05:44 h Atualizado em 25/07/2021, 07:26
Aldo Rebelo (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
 
O ex-deputado federal Aldo Rebelo, que foi ministro da Defesa, da Articulação Política e do Esporte, nos governos do PT, condenou a ação de um grupo chamado Articulação Periférica, que surgiu em julho deste ano nas redes sociais e ateou fogo à estátua de Borba Gato, desviando o debate sobre os protestos do dia 24 de julho contra Jair Bolsonaro. Segundo ele, este tipo de ação faz parte da guerra híbrida contra o Brasil, que consiste em um conjunto de técnicas para desestabilizar países adversários, utilizada contra o Brasil a partir de junho de 2013, levando ao golpe de 2016. Confira:

Canalhas, bandidos, assassinos da memória nacional. Vejam que não molestam as dezenas de imitações de “estátuas da liberdade” espalhadas pelo Brasil, escolhem a obra de artista brasileiro, um símbolo da história e da identidade da cidade de São Paulo. https://t.co/RKZlamyb5e— Aldo Rebelo (@aldorebelo) July 24, 2021

“O que houve no Brasil foi uma clara intervenção do imperialismo norte-americano”, diz Deyvid Bacelar

Para o coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), “o principal interesse do imperialismo norte-americano aqui no Brasil são as novas fronteiras do pré-sal”. Assista na TV 247

Brasil 247, 23/07/2021, 15:57 h Atualizado em 23/07/2021, 16:18
Deyvid Bacelar (Foto: Reprodução | Reuters/Yuri Gripas)

Coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar falou à TV 247 sobre a interferência dos Estados Unidos no Brasil nos últimos anos, que gerou a operação Lava Jato, o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e culminou na eleição de Jair Bolsonaro.Na quinta-feira (22), o embaixador estadunidense no Brasil, Todd Chapman, admitiu que seu país não se preocupa com a democracia brasileira, e sim com o petróleo.

Bacelar listou diversas “movimentações” dos Estados Unidos no Brasil a partir do descobrimento do pré-sal que, segundo ele, evidenciam a clara intenção dos norte-americanos de interferir no cenário brasileiro. “O que ocorreu aqui no Brasil foi sim uma interferência do imperialismo norte-americano. A partir da descoberta do pré-sal, os Estados Unidos começaram a fazer uma série de movimentações aqui no Brasil. Todo mundo se lembra de treinamentos diversos que a Justiça norte-americana fez aqui no Brasil para policiais federais, delegados da Polícia Federal, a ‘República de Curitiba’ quase toda com aqueles procuradores que estão sumidos, o Sergio Moro, outros juízes da Justiça Federal com treinamentos feitos como se fossem agentes da CIA. Outras movimentações: a 4º frota naval norte-americana deslocada para cá, a mudança da embaixada norte-americana quando trazem a embaixadora que se envolveu em um golpe de Estado ali no Paraguai quando tiram o presidente Fernando Lugo, quando se envolvem diretamente no processo de espionagem da companheira Dilma Rousseff, no processo de espionagem de ministros do Estado, de espionagem da Petrobras”.

“É óbvio que o principal interesse do imperialismo norte-americano aqui no Brasil são as novas fronteiras do pré-sal brasileiro”, concluiu.

Polícia prende homem suspeito de participar de incêndio contra estátua de Borba Gato em SP

O homem, que não teve identidade revelada, é o motorista de um caminhão que conduziu parte do grupo até o endereço onde está localizada a estátua de Borba Gato, com pneus que foram usados no incêndio

Brasil 247, 25/07/2021, 12:18 h Atualizado em 25/07/2021, 12:31
Incêndio na estátua do Borba Gato, em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)

A Polícia Civil prendeu, na madrugada deste domingo (25), um homem suspeito de atuar no incêndio da estátua de Borba Gato, em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista, na tarde deste sábado (24). A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo as investigações do 11º DP (Santo Amaro), o suspeito é o motorista de um caminhão que conduziu parte do grupo até o endereço onde está localizada a estátua com pneus que foram usados no incêndio.

A polícia diz que o veículo usado também estava com as placas adulteradas. "As investigações prosseguem para identificar e localizar os demais autores", disse, por nota, o governo de João Doria (PSDB).

De acordo com nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a polícia busca imagens e outras informações que possam ajudar "na identificação e localização dos demais autores do ato de vandalismo".

A reportagem ainda informa que o que já se sabe é que, por volta das 13h30, um grupo desembarcou de um caminhão e espalhou pneus na avenida Santo Amaro e em torno do monumento, ateando fogo logo depois. Um movimento chamado Revolução Periférica assumiu a autoria do incêndio.

sábado, 24 de julho de 2021

Pazuello é representado no MP militar por negociar Coronavac com empresa intermediária

Apesar de ter dito à CPI da Covid que não cabe ao ministro negociar vacinas, vídeo mostra Pazuello tratando sobre a aquisição do imunizante da Sinovac com representantes de empresa ao triplo do preço oferecido pelo Instituto Butantan

Brasil 247, 23/07/2021, 20:50 h Atualizado em 23/07/2021, 21:18
(Foto: Divulgação)

Revista Fórum - O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) acionou uma série de órgãos para que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, seja investigado pelo crime de improbidade administrativa.

O motivo é o fato de Pazuello, conforme mostra vídeo divulgado na última semana, ter tentado negociar a vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, com uma empresa intermediária. A reunião aconteceu em 11 de março, fora da agenda oficial do então ministro.

Antes do vídeo vir à tona, o militar havia dito aos senadores da CPI do Genocídio que não caberia ao ministro da Saúde negociar imunizantes, mas sim à sua equipe. O vídeo, no entanto, mostra Pazuello tratando da aquisição das vacinas com representantes da World Brands, uma empresa de Santa Catarina que lida com comércio exterior.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

15 partidos são a favor ou sinalizam apoio ao impeachment de Bolsonaro

Os 15 partidos que apoiam ou sinalizam apoio têm 181 deputados e 25 senadores. Para que um pedido de impeachment seja aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados são necessários 342 votos

Brasil 247, 23/07/2021, 15:21 h Atualizado em 23/07/2021, 15:23
(Foto: ABr)

Levantamento feito pelo site Poder 360 aponta que pelo menos 12 dos 33 partidos são a favor do impeachment de Jair Bolsonaro. Outras 3 legendas sinalizam apoio.

Ainda segundo o levantamento, os 15 partidos que apoiam ou sinalizam apoio têm 181 deputados e 25 senadores. Para que um pedido de impeachment seja aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados são necessários 342 votos.

Oito partidos se declararam contrários ao processo: PTB, PSC, PROS, Patriota, PMB, PP, PRTB e DEM. Estes somam 100 deputados e 18 senadores.

Outras 5 siglas não se posicionaram contra ou a favor, entre as quais o PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018.

Para o PSDB, o impeachment pressupõe condições que ainda não estão postas, pois considera que Bolsonaro tem base ativa nas ruas e nas redes e acordos eficientes com Congresso.

O MDB defende que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), precisa deliberar sobre os mais de 120 pedidos apresentados. O assunto não está na pauta do Podemos. Já o PMN diz que “se houverem as condições formais” para o processo de impeachment, o partido é favorável à sanção.

Avante, PL, Republicanos, PTC e Solidariedade não responderam ao contato feito pelo Poder360.