segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Guedes prometeu pacotaço econômico, mas não combinou com Bolsonaro, que cancelou o anúncio

 Em uma reunião na tarde desta segunda-feira, 24, Jair Bolsonaro teve acesso ao pacotaço econômico de Paulo Guedes que seria anunciado nesta terça, 25, e decidiu cancelar o evento


Brasil 247, 24/08/2020, 20:23 h Atualizado em 24/08/2020, 20:34
     Modelo para previdência do Bolsonaro e Guedes assalta o trabalhador e rouba o Estado — E o ladrão é o Lula (Foto: Sérgio Moraes - Reuters)

Bolsonaro cancelou o anúncio do pacotaço econômico de Paulo Guedes, que seria apresentado nesta terça feira, 25. Segundo reportagem de Carla Araújo, do UOL, um auxiliar do governo disse que Guedes prometeu um grande anúncio, mas "faltou combinar com o chefe", Jair Bolsonaro.

Na reunião em que Paulo Guedes apresentou os detalhes da medidas, estavam presentes os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), além de técnicos e secretários da economia.

A matéria destaca que “no encontro, além de tratar dos programas Renda Brasil, o Bolsa Família ampliado, e Pró-Brasil, o presidente pediu atenção total para o auxílio emergencial”.

O portal ainda informa que “já é consenso que o benefício será estendido, pelo menos, até dezembro, e o debate principal é em torno do valor. Segundo um ministro, a possibilidade maior hoje é pagar a metade dos R$ 600, ou seja, as próximas parcelas seriam de R$ 300.”

Bolsonaro reproduz vídeo com versão falsa contra repórter que ele agrediu

 Jair Bolsonaro divulgou em seu canal no You Tube vídeo usado por simpatizantes para dizer falsamente que um jornalista do Globo teria feito referência à filha do presidente, antes de Bolsonaro ameaçar "encher de porrada" a boca do jornalista


Brasil 247, 24/08/2020, 20:01 h Atualizado em 24/08/2020, 20:13
  Jair Bolsonaro, durante o encontro “Brasil Vencendo a COVID-19” (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Jair Bolsonaro publicou nesta segunda-feira, 24, em seu canal no Youtube, um vídeo que reproduz uma versão falsa de que Bolsonaro teria reagido a uma provocação do jornalista Daniel Gullino, repórter do jornal O Globo, antes de dizer que a 'vontade que tenho é encher sua boca de porrada'. 

No vídeo, o profissional de imprensa teria dito que “vamos visitar sua filha na cadeia”. Os apoiadores de Bolsonaro que divulgaram o vídeo dizem que isso teria motivado a resposta do presidente, sugerindo a agressão física contra o profissional. 

A peça de fake news, que também foi publicada nas redes sociais do vereador Carlos Bolsonaro, não traz legendas e é intitulado "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!".

A agressão de Bolsonaro ao jornalista do Globo ocorreu nesse domingo, 23, em Brasília. Durante visita de Bolsonaro à Catedral de Brasília, o presidente foi questionado pelo repórter sobre os depósitos de R$ 89 mil que o ex-assessor Fabrício Queiroz e sua mulher fizeram na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O pesquisador da área de mídias sociais Fábio Malini fez nesta segunda-feira (24) uma série de postagens no Twitter apontando que Bolsonaro já recebeu 1.035.521 de mensagens nas redes sociais com internautas questionando: "Presidente, por que sua esposa, Michelle, recebeu R$ 89 mil do Queiroz?".

Datena rebate Bolsonaro: “Bundão é o senhor”

 Datena rebateu a declaração em rede nacional afirmando que “Bundão é o Jair. Bundão é o senhor. Eu não sou bundão, presidente"


Brasil 247, 24/08/2020, 18:58 h Atualizado em 24/08/2020, 20:13
   Bolsonaro dá entrevista a Datena, na Band (Foto: Reprodução)

O apresentador de televisão José Luiz Datena rebateu Jair Bolsonaro, que chamou os jornalistas de “bundões” durante evento no Palácio do Planalto, nesta segunda-feira, 24. Datena rebateu a declaração em rede nacional afirmando que “Bundão é o Jair. Bundão é o senhor. Eu não sou bundão, presidente“.

“Ele abre um caminho de duas mãos, porque ele não pode ofender qualquer cidadão brasileiro da forma que ele ofendeu. Eu, por exemplo, sou do jornalismo e não sou bundão”, falou o apresentador.

Com o Brasil registrando mais de 114 mil mortes em função da pandemia do novo coronavírus, Bolsonaro participou de um evento, intitulado "Vencendo a Covid-19". Durante sua participação, Bolsonaro não fez qualquer menção às vítimas da Covid-19 e voltou a atacar os jornalistas. “Quando pega num bundão de vocês a chance de sobreviver é bem menor", disse. 

Neste domingo ele disse ter vontade de “encher de porrada” a boca de um jornalista, após ser questionado sobre envolvimento de Michelle Bolsonaro com o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, em esquema de lavagem de dinheiro nas rachadinhas da Alerj.

domingo, 23 de agosto de 2020

Marília Arraes: Bolsonaro não vira liderança do Nordeste só com auxílio emergencial e outdoors

Pré-candidata à prefeitura de Recife pelo PT, Marília Arraes disse que Bolsonaro ainda precisa realizar muitos outros feitos para ter alguma notoriedade entre os nordestinos. “Lula não virou liderança do Nordeste somente porque fez o Bolsa Família”. 

21 de agosto de 2020, 18:23 h Atualizado em 21 de agosto de 2020, 20:10
   Marília Arraes (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Lucas Landau/Reuters)

A candidata à prefeitura de Recife pelo PT, Marília Arraes, falou à TV 247 que Jair Bolsonaro precisará de mais do que viagens ao nordeste e auxílio emergencial para conquistar alguma notoriedade política na região. Suas declarações foram feitas durante participação no Bom Dia 247.

Para exemplificar, Marília falou do ex-presidente Lula, que implementou diversas políticas no Nordeste para beneficiar a população local e só depois de grande esforço político recebeu reconhecimento como liderança da região. 

“Acho complicado o Bolsonaro virar liderança do Nordeste porque Lula não virou liderança do Nordeste somente porque fez o Bolsa Família, de maneira alguma. O Lula virou liderança do Nordeste porque instituiu uma política de diminuição das desigualdades regionais que nunca tinha acontecido no País. A gente não só teve o Bolsa Família, mas teve investimentos e um crescimento econômico que nunca se viu. Pernambuco mesmo teve refinaria, o próprio Porto de Suape que conseguiu engrenar, sair do papel, a interiorização do desenvolvimento, universidades, e eu falo de um passado muito recente”.

“Eu entrei na universidade federal no curso de Direito há menos de 20 anos, eu entrei em 2002, último ano do governo FHC. Quem quisesse estudar em uma universidade tinha que vir para o Recife, não podia ficar no interior. Hoje tem polos universitários ao longo do estado inteiro, institutos federais, universidade federal. Então foram várias políticas que foram instituídas. Bolsonaro não vira liderança do Nordeste só com auxílio emergencial e com outdoor que eles estão espalhando”, afirmou.

'Vontade que tenho é encher sua boca de porrada', diz Bolsonaro a jornalista

Bolsonaro se irritou quando questionado por um repórter do jornal O Globo acerca dos depósitos recebidos por Michelle Bolsonaro do ex-assessor Fabrício Queiroz

Brasil 247, 23/08/2020, 15:34 h Atualizado em 23/08/2020, 16:23
Bolsonaro fala com jornalistas no Palácio do Planalto 12/05/2020 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro destratou mais uma vez a imprensa neste domingo (23) ao ser perguntado por um repórter do jornal O Globo sobre os depósitos recebidos pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do ex-assessor Fabrício Queiroz, informa o UOL.

Quando questionado, Bolsonaro disparou: "A vontade que eu tenho é de encher sua boca de porrada". 

Jair Bolsonaro fazia uma visita à Catedral de Brasília quando se irritou.

sábado, 22 de agosto de 2020

Após 41 adiamentos, Fachin dá 72h para CNMP esclarecer caso de Lula contra Deltan

Ministro do STF cobrou do órgão informações sobre a tramitação de um pedido da defesa do ex-presidente Lula para apurar a conduta de Deltan Dallagnol na Lava Jato no âmbito do Power Point apresentado em 2016. Após 41 adiamentos, os advogados pedem que o caso seja analisado na próxima terça-feira (25)

Brasil 247, 21/08/2020, 21:46 h Atualizado em 22/08/2020, 06:56
   (Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin deu um prazo de 72 horas para que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) preste informações sobre a tramitação de um recurso da defesa do ex-presidente Lula contra o procurador Deltan Dallagnol.

Nesta semana, após 40 adiamentos, o órgão novamente não julgou um pedido de Lula que estava na pauta da sessão e que cobrava investigação sobre o comportamento parcial do coordenador da força-tarefa da Lava Jato na apresentação de um PowerPoint em 2016, quando acusou Lula de ser o comandante maior de um esquema de corrupção antes mesmo do julgamento. O advogado de Lula, Cristiano Zanin, quer que o caso seja analisado na próxima terça-feira (25).

“Em vista das alegações trazidas pelo requerente, solicitem-se informações da requerida, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, contadas em dias corridos. Intimem-se com a urgência necessária. Publique-se”, despachou o ministro Edson Fachin nesta sexta, de acordo com informações do site O Antagonista.

Na última segunda-feira (17), véspera do 41º adiamento do caso pelo órgão, os ministros Luiz Fux e Celso de Mello, do STF, manifestaram decisões favoráveis a Deltan.

‘Bannon é ponta de um novelo, que pode levar a um novo Watergate nos EUA’, diz Florestan Fernandes Jr.

Jornalista ainda avaliou que as investigações sobre o esquema de Steve Bannon podem chegar ao Brasil. “Quem sabe nesse novelo de lã a gente não chegue também aos brasileiros que apoiaram o governo fascista do Bolsonaro? O filho do Bolsonaro, o Eduardo, esteve cinco vezes publicamente com o Steve Bannon”, disse à TV 247. 

Brasil 247, 21/08/2020, 18:11 h Atualizado em 21/08/2020, 20:10
  Florestan Fernandes Jr. e Steve Bannon (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters/Andrew Kelly)

O jornalista Florestan Fernandes Jr., em entrevista à TV 247, afirmou que a prisão do ideólogo mundial da extrema direita Steve Bannon na última quinta-feira (20) pode desencadear um novo caso Watergate nos Estados Unidos, já que Bannon é ex-assessor do presidente norte-americano, Donald Trump, e foi um dos grandes responsáveis por sua eleição.

“Isso pode ser o início de um novelo de lã. As pessoas estão muito impactadas com a prisão dele, já está solto, mas enfim, foi detido, mas eu imagino que tenha um novelo de lã sendo desfeito e que pode se transformar em um Watergate. O Bannon tem uma ligação muito grande com a eleição do Trump e tem ramificações e esquemas que foram montados fora dos Estados Unidos”, disse o jornalista.

Florestan ainda avaliou que o caso pode chegar até o Brasil, isso porque Bannon influenciou também na eleição de Jair Bolsonaro em 2018. “O presidente Lula na entrevista para a TV Democracia disse que seria bom que o Olavo de Carvalho também fosse preso para o bem da democracia. Quem sabe nesse novelo de lã a gente não chegue também aos brasileiros que apoiaram o governo fascista do Bolsonaro? O filho do Bolsonaro, o Eduardo, esteve cinco vezes publicamente com o Steve Bannon e estava trabalhando com um operador do esquema do Bannon na América Latina”.

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Bolsonaro mostra quem é ao tirar dinheiro da Educação para Defesa

"O que já foi possível perceber até agora, além da falta de dinheiro para investimentos para a economia voltar a crescer, é que a nova peça será feita à imagem e semelhança de Jair Bolsonaro, voltada unicamente para seus interesses", diz Helena Chagas, do Jornalistas pela Democracia, sobre a proposta de Orçamento do governo Jair Bolsonaro para 2021

Brasil 247, 19/08/2020, 12:08 h Atualizado em 19/08/2020, 17:33
           Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Por Helena Chagas, para o Jornalistas pela Democracia

É natural que o Orçamento da União seja um território de múltiplas disputas entre governo, instituições políticas e forças da sociedade em torno da destinação do bolo de recursos arrecadados com os impostos. Faz parte do jogo que cada um queira puxar o máximo possível para seu ministério, que os deputados e senadores fiquem de olho em dinheiro para suas emendas, que representantes de setores e entidades ligados à Educação e à Saúde batalhem por mais verbas. A solução desses embates diz muito sobre a natureza de cada governo, cada Congresso, cada sociedade.

Em pouco mais de dez dias, o Executivo estará enviando sua proposta de Orçamento 2021 ao Congresso, e o que já foi possível perceber até agora, além da falta de dinheiro para investimentos para a economia voltar a crescer, é que a nova peça será feita à imagem e semelhança de Jair Bolsonaro, voltada unicamente para seus interesses. 

Já se teve notícias de que o orçamento da Defesa terá mais verbas do que o da Educação, um absurdo tal que levou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a dizer que não acredita nisso. Hoje, os jornais noticiam que os R$ 2 bilhões do Censo do IBGE de 2021 podem ser destinados aos militares para completar o orçamento de pessoal das Forças Armadas. E o Censo? Fica para 2022. Uma clara prioridade bolsonariana.

LIQUIDIFICADOR DO LEGISLATIVO

Da mesma forma, os recursos destinados à Educação e à Saúde, já submetidos ao teto de gastos, vão ficar abaixo dos patamares do ano anterior – ainda que descontados os gastos com a pandemia. Ou seja, diferentemente da área da Defesa, esses setores não tem maior importância para Bolsonaro. No campo social, deve haver dinheiro para o novo programa, o Renda Brasil, ainda que insuficiente para manter o patamar e o alcance do atual pagamento do auxílio emergencial. Mas isso também terá a digital de Bolsonaro, que viu sua popularidade crescer nos últimos meses com o auxílio e vê aí o caminho para tentar a reeleição. 

Tudo isso vai passar pelo liquidificador do Legislativo, e nessa batida muita coisa vai derreter ou ser esmagada. Outras prioridades serão incorporadas e diferentes setores ouvidos e considerados – ou não. Mas o Orçamento que um presidente manda ao Congresso deveria ser olhado com lupa por todos os seus eleitores antes do processamento parlamentar. Ao expor absurdos como tirar dinheiro da Educação para a Defesa, pois mostra claramente quem ele é.

Evangélicos criam frente progressista contra Bolsonaro e o conservadorismo da bancada religiosa

Bancada Evangélica Popular defende a adoção de políticas públicas que combatam a desigualdade social e a paz. "Estamos nessa mesma batalha do povo brasileiro pela democracia e justiça social", diz o pastor Ariovaldo Ramos, um dos coordenadores da bancada

19 de agosto de 2020, 08:08 h Atualizado em 19 de agosto de 2020, 10:35
Pastor Ariovaldo Ramos e Reverenda Alexya Salvador (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

Evangélicos ligados a setores da esquerda se uniram para apoiar candidaturas progressistas como uma alternativa ao conservadorismo da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso e pelo avanço da extrema direita, representada pelo bolsonarismo. “Não tem nada a ver com essa ênfase da bancada evangélica de representar a igreja, mas sim de marcar posição, para que todo o Brasil saiba que a igreja evangélica não é esse grupo hegemônico e que nós estamos nessa mesma batalha do povo brasileiro pela democracia e justiça social”, disse o pastor e coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Ariovaldo Ramos, ao jornal Folha de S. Paulo

Os coordenadores do movimento destacam que a Bancada Evangélica Popular, criada em julho, defende a adoção de políticas públicas que combatam a desigualdade social e, como Jesus Cristo, a paz. A religião, porém, não faz parte da lista de discussões do grupo uma vez que o Estado é laico. 

Ainda de acordo com a reportagem, a frente progressista começou a ganhar corpo no início do ano e desde então vem angariando adesões de pré-candidaturas ligadas a esquerda em diversos estados e cidades do país.

Um dos nomes que a bancada está apoiando para uma vaga na Câmara de Vereadores de São Paulo nas eleições deste ano é o da reverenda da Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) Alexya Salvador, primeira transexual da América Latina a se tornar clériga.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Palocci embolsou R$ 30 milhões para incriminar Lula, mas não agiu sozinho

A fraude da delação de Antonio Palocci tornada pública pela Polícia Federal desencadeou uma busca por seus cúmplices. O jornalista Joaquim de Carvalho, do DCM, destaca que o desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, participou da engrenagem criminosa que interferiu nas eleições de 2018

Brasil 247, 16/08/2020, 16:35 h Atualizado em 17/08/2020, 04:18
   (Foto: Reprodução/Youtube)

A consagração pública de que Antonio Palocci é um mentiroso não impediu que o jornalismo investigativo cavocasse mais e maiores problemas na aceitação e divulgação de sua delação. Segundo o jornalista Joaquim de Carvalho, durante mais de dois anos, Palocci se ofereceu a Moro para delatar. Ameaçou entregar a Globo e bancos, em depoimento que tratou de outro assunto.”

A matéria de Carvalho, publicada no site DCM, destaca que “até a força-tarefa de Curitiba rejeitou, talvez em uma estratégia que só se compreenderia mais tarde: terceirizar a responsabilidade. Na época, em chat privado, a procuradora Laura Tessler chegou a comentar sobre a farsa, como se saberia pela Vaza Jato. “Não só é difícil provar, como é impossível extrair algo da delação dele”, afirmou. “O melhor é que (Palocci) fala até daquilo que ele acha que pode ser que talvez seja”, acrescentou Antônio Carlos Welter.”

A matéria também sublinha a declaração da defesa de Lula sobre o episódio: “sempre dissemos que a delação de Palocci era um instrumento da Lava Jato para praticar lawfare contra o ex-presidente Lula. Na semana passada o Supremo Tribunal Federal acolheu um dos recursos que levamos à Corte para reconhecer que Moro agiu de forma ilegal e com viés político ao anexar, de ofício, essa delação ao processo de Lula seis dias antes do primeiro turno das eleições presidenciais de 2018. Agora a Polícia Federal concluiu que a mesma delação é um nada. Isso reforça que sempre estivemos na direção certa e que Moro e a Lava Jato praticaram intenso lawfare para tentar aniquilar Lula e para isso colocaram o país numa situação terrível”, afirmou Cristiano Zanin.