sábado, 25 de julho de 2020

TSE da Bolívia tenta salvar Añez e adia novamente eleições no país


Brasil 247, 24/07/2020, 17:44

Operamundi - Atendendo à solicitação da autoproclamada presidente Jeanine Ánez, o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia anunciou oficialmente, nesta quinta-feira (23), o adiamento das eleições presidenciais e do parlamento bicameral previstas para 6 de setembro. 

O pleito que já havia sido adiado do início de abril para setembro, agora foi remarcado para 29 de novembro, conforme afirmou o presidente do TSE, Salvador Romero, indicado por Áñez. 

A alegação utilizada é de que a decisão obedece a “informes médicos” que alertam que a pandemia de coronavírus — a mesma que não foi combatida pelo governo que busca vencer nas urnas — terá seu auge entre o final de agosto e o começo de setembro.

Desta forma, figuras como Luis Fernando Camacho e Jorge Quiroga, que participaram com a polícia e as Forças Armadas do assalto à presidência, matando dezenas de bolivianos, levando centenas à prisão e resultando na partida de Evo Morales para o exílio, se somaram a Áñez na empreitada.

O ex-presidente Evo, coordenador da campanha do ex-ministro da Economia, Luis Arce Catacora, candidato do MAS-IPSP (Movimento Ao Socialismo – Instrumento Político para a Soberania dos Povos), havia alertado horas antes do comunicado do TSE para o significado de uma nova postergação.

“Um adiamento da data das eleições somente prejudicará o povo pela ingovernabilidade em que se observa a pandemia, sem nenhum controle e a crise econômica”, frisou. A declaração tinha sido feita logo após a divulgação de uma pesquisa em que 72% dos bolivianos manifestaram que pretendiam votar em 6 de setembro.
"Adiamento ilegal e inconstitucional"

Na avaliação de Evo, o novo adiamento é “ilegal e inconstitucional”. “As leis 1297 e 1304 determinam os prazos para que as eleições se realizem. O único órgão de Estado que pode modificar este prazo é a Assembleia Legislativa Plurinacional”, acrescentou em suas redes sociais. 

Para Evo, o governo Áñez “quer ganhar mais tempo para continuar com a perseguição a dirigentes sociais e contra candidatos do MAS-IPSP (Movimento Ao Socialismo - Instrumento Político para a Soberania dos Povos)”, justamente no momento em que o seu candidato à presidência lidera por ampla margem todas as pesquisas de intenção de voto.

“Acredito que, a esta altura, o governo golpista se utiliza de todas as estratégias possíveis para tentar ganhar tempo a fim de desgastar a imagem de Luis Arce e barrar o amplo crescimento da sua candidatura”, denunciou o pesquisador e cientista social Porfirio Cochi. Na avaliação do estudioso boliviano, “o adiamento é uma clara manifestação de desespero, além de descompromisso com a democracia”.

Ex-chefe das Rádios dos Povos Originários (RPOs) do Ministério da Comunicação do governo Evo, Dolores Arce alerta que também estão buscando inabilitar a candidatura e anular a sigla do MAS por meio de uma equivocada interpretação de uma lei eleitoral, na qual não poderia haver sido divulgada uma pesquisa interna.

“Querem inventar um delito eleitoral onde não existe e, ao mesmo tempo, postergar as eleições para que não tenham rivais. Temos que lembrar que Salvador Romero, do TSE, foi nomeado por Áñez e o filho [dela] é sua mão direita. Há poucos dias todos os partidos de direita e os chamados Comitês Cívicos, liderados por grandes empresários, se somaram à mídia golpista para manipular e pressionar pelo retrocesso, como se fosse uma expressão de todos”, sublinhou Dolores, também ex-diretora-executiva do Centro de Educação e Produção Radiofônica da Bolívia (Cepra).

Considerando as pesquisas divulgadas esta semana, o especialista em opinião pública Julio Córdova concluiu que o MAS pode repetir sua votação de outubro do ano passado (47%), ganhando o pleito ainda no primeiro turno.

Estados rejeitam cloroquina doada por Trump e estoque de remédio vai para o Exército

O Brasil não tem o que fazer com os comprimidos de cloroquina que vêm sendo foco da propaganda constante de Jair Bolsonaro

25 de julho de 2020, 05:38 h Atualizado em 25 de julho de 2020, 06:23
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Comprimidos de hidroxicloroquina doados ao Brasil pelo governo dos Estados Unidos e por um laboratório foram enviados ao laboratório do Exército, depois que os secretários estaduais de Saúde se posicionarem contra o uso do medicamento mediante estudos que demonstram falta de eficácia contra a Covid-19 e registro de efeitos adversos.

A doação norte-americana foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro no final de maio, depois de uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O Brasil pediu ajuda dos EUA para combate à epidemia do novo coronavírus e recebeu a promessa do envio do medicamento, que é defendido por ambos os líderes para tratar a Covid-19, apesar da falta de comprovação de eficácia em diferentes estudos.

No entanto, a maior parte dos governos estaduais não chancela o uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19 e os secretários estaduais rejeitaram uma tentativa do governo federal de repassar aos Estados os custos para fracionar e reembalar os comprimidos, o que provocou um impasse.

O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira que os comprimidos doados —dois milhões enviados pelo governo norte-americano e um milhão pelo laboratório Novartis— foram enviados em parte ao laboratório do Exército, que já havia aumentando a produção própria de cloroquina a pedido de Bolsonaro.

sexta-feira, 24 de julho de 2020

"Não são pessoas de bem. São bandidos", afirma Barroso sobre autores de fake news

“São milícias, gangues que precisam ser neutralizadas e estamos fazendo todo o possível para enfrentá-los dentro da lei”, afirmou o ministro do STF e presidente do TSE, Luís Roberto Barroso

24 de julho de 2020, 20:55 h Atualizado em 24 de julho de 2020, 21:31
Reunião do min Luís Roberto Barroso com os presidentes dos TRs (Foto: Abdias inheiro/ASCOM/TSE)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que os autores de fake news e campanhas de ódios nas redes sociais "são bandidos".

A declaração foi feita durante uma live, na abertura do 1º Congresso Internacional de Direito Partidário realizado nesta sexta-feira (24), mesmo dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que contas de bolsonaristas investigados no inquérito das fake news fossem banidas do Twitter, .

“A democracia tem lugar para conservadores, liberais e progressistas. Só não tem lugar para a intolerância, a violência e a tentativa de destruir das instituições. Quando isso acontece, as instituições de bens têm de agir. Repito, não são pessoas de bem. São bandidos”, disse o ministro, segundo reportagem da Folha.

Barroso não citou especificamente o inquérito, mas defendeu a atuação das instituições no combate à disseminação de notícias falsas.

“Só elas (as instituições) têm a capacidade de fazer o controle das campanhas de desinformação, das campanhas de ódio, sem propriamente fazer m controle de conteúdo”, afirmou.

E acrescenta: “São milícias, gangues que precisam ser neutralizadas e estamos fazendo todo o possível para enfrentá-los dentro da lei”.

Jefferson, Hang, Winter e outros bolsonaristas perdem suas contas no Twitter

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no STF, bolsonaristas como o ex-deputado Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, a ativista de extrema direita Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos perderam suas contas

Brasil 247, 24/07/2020, 15:28 h Atualizado em 24/07/2020, 15:56
(Foto: Divulgação)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, determinou que o Twitter derrube as contas de diversos bolsonaristas e ativistas de extrema direita na rede social.

Entre os atingidos pela decisão de Moraes estão a ativista da extrema direita Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, o empresário Luciano Hang, e o blogueiro Allan dos Santos.

Em maio, o grupo já havia sido alvo de mandados de busca e apreensão autorizados por Moraes, no âmbito do inquérito que apura ameaças e ataques aos ministros da Corte e a disseminação de notícias falsas. 

Em junho, o ministro determinou que redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube forneçam dados de monetização de páginas bolsonaristas.

Na ocasião, o ministro havia determinado o bloqueio das contas nas redes sociais de 16 aliados e defensores do governo Jair Bolsonaro. 

Em nota, o Twitter disse ter agido “estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

Os advogados dos investigados disseram que irão recorrer da decisão.

Ministério da Justiça cria dossiê que mira professores e policiais antifascistas

Os servidores listados são monitorados por uma unidade do ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas), uma das cinco secretarias subordinadas ao ministro André Mendonça

24 de julho de 2020, 15:39 h Atualizado em 24 de julho de 2020, 17:44
Ministro da Justiça, André Mendonça (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O Ministério da Justiça deu início a uma caça às bruxas e sigilosamente desde junho criou um dossiê com nomes de 579 servidores federais e estaduais de segurança identificados como integrantes do "movimento antifascismo" e três professores universitários, um dos quais ex-secretário nacional de direitos humanos e atual relator da ONU sobre direitos humanos na Síria, todos críticos do governo de Jair Bolsonaro. 

A informação consta num dossiê do ministério obtido pelo site UOL que inclui nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas.

De acordo com a reportagem, o monitoramento é realizada por uma unidade do ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas), uma das cinco secretarias subordinadas ao ministro André Mendonça.

A secretaria é dirigida por um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal e tem uma Diretoria de Inteligência chefiada por um servidor com formação militar - ambos foram nomeados em maio por Mendonça.

A Seopi não submete todos os seus relatórios a um acompanhamento judicial por conta de um decreto de Jair Bolsonaro. O órgão age nos mesmos moldes dos outros órgãos que realizam normalmente há anos o trabalho de inteligência no governo, como o CIE (Centro de Inteligência do Exército) e o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Entre os nomes incluídos no dossiê estão o de servidores que assinaram manifestos em defesa da democracia e com críticas ao governo. Inclui até nomes que assenaram manifesto contra o impeachmente da presidenta Dilma, em 2016.

Uma tabela de arquivo Excel foi montada com uma "relação de servidores da área de segurança pública identificados como mais atuantes". Os 579 nomes foram divididos por estado da federação.

Além desse anexo, a Seopi incluiu os dois manifestos, de 2016 e 2020, uma série de "notícias relacionadas a policiais antifascismo" e cópias em PDF do livro "Antifa - o manual antifascista", do professor de história Mark Bray, e de um certo "manual de terrorismo BR".

Citado

O professor universitário e defensor dos direitos humanos Paulo Sérgio Pinheiro, de 76 anos, se disse "absolutamente perplexo" com a informação de que teve o seu nome incluso num dossiê feito pelo Ministério da Justiça em junho sobre o movimento antifascismo entre servidores.

Presidente do Banco do Brasil pede demissão sem conseguir privatizá-lo

O economista Rubem Novaes entregou o cargo a Jair Bolsonaro sem cumprir a tarefa dada a ele por Paulo Guedes

Brasil 247, 24/07/2020, 19:10 h Atualizado em 24/07/2020, 19:23
O Presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, decidiu renunciar ao cargo nesta sexta-feira (24) e já encaminhou uma carta de demissão a Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

O economista deixa o posto sem conseguir privatizar o banco, missão dada a ele por Paulo Guedes.

O Banco do Brasil comunicou que o "Sr. Rubem de Freitas Novaes entregou ao Exmo. Sr. Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro e ao Exmo. Ministro da Economia, Paulo Roberto Nunes Guedes, pedido de renúncia ao cargo de presidente do BB, com efeitos a partir de agosto, em data a ser definida e oportunamente comunicada ao mercado, entendendo que a Companhia precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de muitas inovações no sistema bancário”.

Caso Jair Bolsonaro aceite a renúncia, outro nome deve ser indicado para o cargo. “Sendo aceita a renúncia pelo Presidente da República, a indicação do novo presidente do BB deverá acontecer na forma do artigo 24, inciso I do Estatuto Social do BB".

Aliados de Bolsonaro indicam parentes para cargos no governo

Aos montes...

Conversa Afiada, 24/07/2020
         (Marcos Corrêa/PR)

A indicação da filha de Braga Netto, ministro da Casa Civil, para uma vaga na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - que só não se concretizou por causa da reação popular - não seria um caso isolado no governo de Jair Bolsonaro.

Como aponta reportagem do Globo desta sexta-feira 24/VII, persiste em seu mandato a velha prática de nomear parentes de deputados, senadores e outros aliados em cargos do governo federal.

Apenas na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde, o governo Bolsonaro nomeou a esposa do líder do PL, Wellington Roberto (PB), Deborah Roberto, e uma tia do deputado Gustinho Ribeiro (SD-SE), Maria Luiz Felix. Na superintendência do órgão na Paraíba, foi mantida a mãe do líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Virgínia Velloso Borges.

Além disso, o filho do senador Elmano Férrer (PODE-PI), Leonardo Férrer, virou ouvidor na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

E tem mais: o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), vice-líder do governo no Senado Federal, tem o filho, Sérgio Fernandes Ferreira, empregado em uma diretoria no Ministério do Turismo.

Vale destacar, ainda, que o deputado Julio Cesar (PSD-PI) conseguiu nomear sua irmã, Jacqueline Carvalho Maia, na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Ela é assessora da presidência da companhia, ligada ao Ministério da Agricultura.

Maia diz não estar convencido de que Bolsonaro cometeu crime

Ele não analisará pedidos de impeachment

Conversa Afiada, 24/07/2020
       (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a dizer, nesta sexta-feira 24/VII, que este não é o momento para tratar de um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. Além disso, Maia afirmou que só o faria se tivesse convicção de que há um crime de responsabilidade e depois de passada a emergência da epidemia do novo coronavírus.

"Não vejo espaço para esse assunto, nem condições para um deferimento", disse o parlamentar em entrevista à Rádio Eldorado.

No momento, existem 48 pedidos de impeachment contra Bolsonaro na Câmara - e cabe justamente ao presidente da Casa decidir se dá seguimento a um dos pedidos.

Maia afirmou ainda que qualquer decisão sobre o tema criaria um enfrentamento dentro do Congresso e no país e que este não é o momento adequado.

Olímpio: Bolsonaro faz toma-lá-dá-cá com verba para Covid-19

A oferta é escancarada

Conversa Afiada, 24/07/2020
        (Foto 1: Jefferson Rudy/Agência Senado - Foto 2: Carolina Antunes/PR)

O senador Major Olímpio (PSL-SP) afirmou ter recebido de um representante do governo Bolsonaro uma oferta de liberação R$ 30 milhões em recursos públicos para o combate à Covid-19. Mas, segundo ele, a oferta não vale para todos os senadores e não há critérios objetivos, e sim políticos, para a distribuição da verba parlamentar.

"No Senado foram oferecidos, sim, a inúmeros senadores, R$ 30 milhões para indicar nas suas bases políticas. Te mando a planilha com 11 itens e até com orientação para escrever na planilha 'Covid 19', no começo de junho para pagar e já pagou agora em julho", disse Olímpio à Globo News.

"Foi o toma lá, não teve o dá cá, mas com dinheiro do Covid, sim", acrescentou.

O senador disse que isso está ocorrendo no Senado. "Tem senadores que já confirmaram que fizeram distribuição nos seus estados, por critérios que o senador escolheu", declarou Olímpio.

"Bolsonaro se tornou um clássico mundo afora. Um exemplo a não ser seguido”, diz Haddad

Ex-prefeito Fernando Haddad usou as redes sociais para criticar o fato dos governistas acharem graça nas “palhaçadas” feitas por Jair Bolsonaro enquanto “a imagem do Brasil no exterior segue sendo destruída”

Brasil 247, 24/07/2020, 12:15 h Atualizado em 24/07/2020, 13:54

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, usou suas redes sociais nesta sexta-feira (24) para afirmar que Jair Bolsonaro “se tornou um clássico mundo afora. Um exemplo a não ser seguido”. Na postagem, ele criticou o fato dos governistas acharem graça nas “palhaçadas” feitas pelo ex-capitão enquanto “a imagem do Brasil no exterior segue sendo destruída”.

“Sei que que os governistas acham bonitinho as palhaçadas do seu mito, mas a imagem do Brasil no exterior segue sendo destruída pelo jornalismo sério e por programas humorísticos. Bolsonaro se tornou um clássico mundo afora. Um exemplo a não ser seguido”, postou Haddad no Twitter. 

Confira a postagem de Fernando Haddad sobre o assunto. 

Sei que que os governistas acham bonitinho as palhaçadas do seu mito, mas a imagem do Brasil no exterior segue sendo destruída pelo jornalismo sério e por programas humorísticos. Bolsonaro se tornou um clássico mundo afora. Um exemplo a não ser seguido.— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) July 24, 2020