sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Lula é imbatível. Moro é a nossa salvação!

Veja (o detrito sólido) está nervosa

Conversa Afiada, 06/01/2017

Com a pista do Esmael, o ansioso blogueiro tampou o nariz e foi ao detrito sólido de maré baixa:

É crescente a percepção de que a eleição presidencial de 2018 está nas mãos de Sergio Moro.

Segundo uma sondagem feita pela newsletter Relatório Reservado nas cidades de São Paulo, Rio e Salvador, que será divulgada na próxima segunda-feira, 71% dos 418 entrevistados cravaram que Lula será preso em 2017 ou no próximo ano.

No entanto, 58% das pessoas consultadas acreditam que, se o ex-presidente não cair nas garras de Moro, não só disputará as eleições como derrotará qualquer candidato.

Ainda segundo a enquete, realizada entre os dias 18 e 29 de dezembro, 51% entendem que Lula é culpado dos crimes que lhe são imputados.

Já percentual dos que consideram Lula inocente e vítima de um complô para evitar seu retorno ao Planalto é de 21%.

56 mortes no presídio de Manaus e hoje, mais 33 em Roraima. Ministro diz que situação está controlada


O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, afirmou nesta sexta-feira que as informações iniciais indicam que as 33 mortes ocorridas em um presídio de Roraima seriam um "acerto interno", descartando uma vingança da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) pelas 56 mortos em uma penitenciária de Manaus no início da semana.

"A informação que me foi passada inicialmente diz que se trata de acerto interno", disse Moraes em entrevista coletiva após apresentação do Plano Nacional de Segurança, no Palácio do Planalto.

Ele também afirmou que a situação nos presídios está sob controle, depois de uma semana com 89 mortes: 56 em Manaus e 33 em Roraima.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O Brasil precisa de um projeto nacional


"Os anos virtuosos que o Brasil viveu neste século foram devidos a um projeto nacional de desenvolvimento econômico com distribuição de renda. A popularidade de Lula e do seu governo foram devidas a esse projeto, que conquistou a adesão de amplos setores do País, seja porque foram beneficiados diretamente por ele, seja porque não poderiam ficar fora e contra um projeto com tamanha adesão nacional", diz o colunista Emir Sader.

"A definição do projeto nacional é que definirá os setores que devem ser abarcados para a reconstrução do bloco social e do bloco político que permita a esquerda voltar a se tornar hegemônica na sociedade. Uma intensa luta no plano das ideias é condição indispensável para que esse projeto possa triunfar de novo".

‘Reforma da Previdência é pior do que confisco da poupança feito por Collor’


A PEC 287 enviada ao Congresso por Michel Temer para de reformar a Previdência no País é mais uma tentativa de desconstrução das garantias sociais previstas na Carta de 1988; para o presidente da CUT, Vagner Freitas, a agenda de Temer está destruindo o Brasil.

"É pior do que o confisco da poupança feito por Collor. Não é com arrocho, desemprego e o fim das aposentadorias que o Brasil vai sair da crise. Isso só contribui para aumentar a pobreza, a violência e fazer o país andar para trás", afirma.

A pesquisa feita pelo Instituto Vox Populi revelou que 87% dos brasileros rejeitam a reforma da Previdência.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Cerra vai romper com o Vaticano!

Papa condena as degolas

Conversa Afiada, 04/01/2017

Via G1:

O Papa Francisco manifestou nesta quarta-feira (4) sua dor e preocupação após as 56 mortes durante uma rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) de Manaus, no Amazonas. A rebelião foi a mais violenta desde o Massacre do Carandiru, em 1992.

"Quero expressar tristeza e preocupação com o que aconteceu. Convido-vos a rezar pelos mortos, pelas suas famílias, por todos os detidos na prisão e por aqueles que trabalham nele", disse o papa durante uma audiência-geral no Vaticano.

"Eu gostaria de renovar o meu apelo para instituições prisionais sejam locais de reabilitação e reintegração social e que as condições de vida dos detidos sejam dignas de seres humanos", disse o pontífice. O Papa Francisco já recebeu detidos no Vaticano e, em suas viagens ao exterior, muitas vezes visitou prisões.

(...)

Como diz o ansioso blogueiro, o Padim Pade Cerra acredita em Deus tanto quanto na monogamia.

Mesmo assim, ele não vai perdoar essa intromissão do Papa nos assuntos internos do Brasil.

E vai proibir o embaixador do Brasil no Vaticano de ir ao Vaticano!

Por falar em Papa: onde anda o Cerra? Será que a ilustre colonista o localiza na Síria ou no Líbano?

PHA

Quem rasga a CLT mata todo dia!

Quem não deixa pobre se aposentar mata todo dia

Conversa Afiada, 04/01/2017

Reprodução: Tijolaço

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Anuncia Lauro Jardim que o Planalto abriu licitação para a escolha de agências de publicidade que se dedicarão à inglória tarefa de cuidar da imagem de um governo em ruínas.

Segundo a nota de O Globo, o tema proposto às agências é a crise, a recessão, a retomada da economia? Não…São os, acredite, Direitos Humanos, a proteção a LGBT, idosos e crianças e a pregação da igualdade racial e de gênero.

Embora estes temas sejam apenas para que se realize o exercício de comunicação, não necessariamente para serem as campanhas “para valer” é mais um curiosidade do Governo Temer: desagradar quem o apoia e ser debochado por quem o detesta.

Afinal este é um governo de homens, de brancos, conservador e, de quebra, ainda está propondo tesourar a aposentadoria rural, os benefícios a idosos e a crianças com deficiência e outras maldades contidas na reforma da Previdência. 

Num momento de crise, o discurso correto para a comunicação seria o da austeridade, da busca de alternativas para crescer, da restauração da confiança. 

Mas quando se perde o foco, a comunicação “despinguela” também e fica querendo ser o que é só uma microscópica parte dela: uma ideia supostamente genial. 

Propaganda “vende” desejo e benefício, não originalidade. Do contrário, cai no ridículo. 

Postei lá em cima dois dos “memes” de Facebook que, desde ontem, circulam nas redes sobre a campanha do Ministério dos Transportes com o tema “gente boa também mata”, em tese para mostrar que o uso de celular ao volante é perigosíssimo. 

Lógico que todo mundo que se acha “gente boa” sentiu-se agredido. 

E mais lógico ainda que o “gente boa” tinha de se virar contra Michel Temer. 

Como tenho dito aqui, o problema da publicidade do Governo Michel Temer é que ela se volta para fazer a imagem “dele”. 

Porque Temer se acha o “ó do borogodó”, no seu narcisismo. 

Tem dúvidas? 

Pois então olhe esta matéria da Folha, em agosto de 2015, onde Temer diz que o país precisa de “alguém que tenha a capacidade de reunificar a todos”. 

A autorreferência é tão óbvia quanto imodesta: “este cara sou eu”… 

Então procura ser o que não é, por estar convencido que vai ser. 

Sr. Temer, a faixa presidencial lhe caiu ao colo sem que o senhor tenha feito nada que não saiba fazer: articular, conspirar e trair. 

Já a popularidade não virá assim, por obra da hipocrisia. E seus marqueteiros parecem desconhecer o que James Carville disse na campanha de Bill Clinton e que o senhor não entende, parece:

- É a economia, estúpido.

Golpe foi para abafar a Lava Jato

O grampo do Sérgio Machado leva o Golpe ao IML de Manaus!

Conversa Afiada, 04/01/2017

O Conversa Afiada reproduz trechos de artigo na Fel-lha:

(...)

O afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff foi manobra estratégica (e de risco, pois desestabilizadora de regras essenciais do jogo democrático) imprescindível à elite política para responder à ameaça existencial da Lava Jato.

O motor da crise resulta do choque entre as práticas que regeram, até aqui, a relação entre o dinheiro e a política -transversais ao sistema partidário, como a delação da Odebrecht comprova- e o fortalecimento das instituições (Ministério Público, Justiça e Polícia Federal), que colocaram em xeque aquele "modus operandi".

Assim, a mudança de governo pela via "nuclear" do impeachment (a outra via, mais suave, com Lula no comando a partir da Casa Civil, foi abatida em pleno voo pelos vazamentos de Curitiba e por uma liminar monocrática do ministro Gilmar Mendes, jamais examinada pelo plenário do STF), ao conduzir ao poder o PMDB, peça central do sistema e emblema de suas práticas, só poderia ter como resultado a escalada do conflito.
O que foi revelado no diálogo entre o senador Romero Jucá e Sérgio Machado era um segredo de polichinelo. Sem um refluxo da Lava Jato, a colisão prossegue, em ondas sísmicas e sucessivas.

É incerto se o conflito irá se resolver pelos canais regulares. Disseminam-se, entre os atores envolvidos, métodos "heterodoxos" que desbordam dos parâmetros institucionais.

Se já há muito os vazamentos seletivos e ilegais e as prisões temporárias "permanentes" para obter delações "espontâneas" sofrem críticas, a recusa recente do presidente do Senado de cumprir determinação do STF, seguida do recuo, sem fundamento jurídico convincente, do tribunal, em meio a óbvias pressões políticas, potencializou a perplexidade.

O uso aberto da produção legal como artefato retaliatório também se incorporou ao cenário, assim como o incômodo simétrico de juízes e procuradores em submeterem salários e prerrogativas a limites razoáveis.

Há risco de corrosão da autoridade do STF, árbitro final do sistema. Sua incapacidade, potencializada pela crise, de criar previsibilidade quanto à sua agenda e ao "timing" de suas decisões, de estipular limites para atuação e a disputa individual de seus membros, de garantir o respeito destes às próprias normas legais e regimentais e de manter-se a uma distância regulamentar da disputa partidária tem efeitos disruptivos no sistema político.

A solidez institucional se assemelha à sinalização de trânsito. Enquanto os faróis funcionam, coordenam-se comportamentos e expectativas, fornecendo-se um mínimo de previsibilidade e segurança.

O Brasil dedicou-se em 2016 ao esporte de alto risco de apagar aos poucos seus semáforos. Este 2017 nos dirá das chances de reverter esse flerte letal com a escuridão.

SÉRGIO EDUARDO FERRAZ é doutor em ciência política pela USP e auditor do Tesouro da Secretaria da Fazenda de Pernambuco

N a v a l h a

O Conversa Afiada aproveita o gancho do Sergio Ferraz para reproduzir "os melhores momentos" do grampo do Sergio Machado, ex-tucano, em que aparecem "ministros do STF" - quem serão, e ainda por cima usam a suave expressão "essa porra", para se referir à sacrossanta Lava jato do Moro...? - Temer, Jucá, Renan, Aécio e a elite que se apropriou do poder no Golpe.

Ao grande brasileiro Sergio Machado: 

(...)

MACHADO - Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer].

JUCÁ - Só o Renan [Calheiros] que está contra essa porra. 'Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha'. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.

MACHADO - É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.

(...)

MACHADO - O Renan [Calheiros] é totalmente 'voador'. Ele ainda não compreendeu que a saída dele é o Michel e o Eduardo. Na hora que cassar o Eduardo, que ele tem ódio, o próximo alvo, principal, é ele. Então quanto mais vida, sobrevida, tiver o Eduardo, melhor pra ele. Ele não compreendeu isso não.

(...)

JUCÁ - Caiu. Todos eles. Aloysio [Nunes, senador], [o hoje ministro José] Serra, Aécio [Neves, senador].

(...)

MACHADO - O primeiro a ser comido vai ser o Aécio.

(...)

JUCÁ - Vá atrás. Eu acho que a gente não pode juntar todo mundo para conversar, viu? [...] Eu acho que você deve procurar o [ex-senador do PMDB José] Sarney, deve falar com o Renan, depois que você falar com os dois, colhe as coisas todas, e aí vamos falar nós dois do que você achou e o que eles ponderaram pra gente conversar.

(...)

MACHADO - É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...

JUCÁ - Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não.

MACHADO - O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...

(...)

JUCÁ - [Em voz baixa] Conversei ontem com alguns ministros do Supremo. Os caras dizem 'ó, só tem condições de [inaudível] sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca'. Entendeu? Então... Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar.

MACHADO - Eu acho o seguinte, a saída [para Dilma] é ou licença ou renúncia. A licença é mais suave. O Michel forma um governo de união nacional, faz um grande acordo, protege o Lula, protege todo mundo. Esse país volta à calma, ninguém aguenta mais. Essa cagada desses procuradores de São Paulo ajudou muito. [referência possível ao pedido de prisão de Lula pelo Ministério Público de SP e à condução coercitiva dele para depor no caso da Lava jato]

Papa condena massacre de Manaus e faz apelo por presídios decentes

Enquanto o Governo Federal nem comenta o caso

"Ontem recebemos a notícia dramática do massacre em uma prisão de Manaus, onde um confronto extremamente violento entre gangues rivais provocou dezenas de mortos. Estou sofrendo e preocupado com o que aconteceu", disse o papa Francisco durante um pronunciamento regular.

"Peço orações pelos mortos, por suas famílias, por todos os presos nessa prisão e por todos que trabalham lá. Também apelo novamente para que todas as instituições penitenciárias sejam locais de reeducação e reintrodução à sociedade, e para que os presos vivam em condições adequadas para seres humanos".

Ontem, Michel Temer decidiu que não irá comentar a tragédia.

Ação de Moro impulsionou impeachment, diz Cardoso


Ex-ministro da Justiça e responsável pela defesa de Dilma Rousseff na ação de impeachment, José Eduardo Cardozo sustenta que o impedimento da petista foi "propulsionado" por um ato ilegal: a divulgação de áudios de conversa da presidente; agora procurador do município de São Paulo, Cardozo foi enfático ao destacar o papel de Sérgio Moro no afastamento de Dilma, afirmando que suas decisões interferem nos processos políticos.

"Acredito que isso [a imparcialidade de Moro] tem que ser examinado de uma forma muito criteriosa. Se realmente as coisas se confirmarem que para alguns a lei vale e para outros a lei é só sorrisos [referência à foto em que Moro aparece sorrindo com Aécio em evento], acredito que efetivamente vai mal a coisa", afirmou.

Governo nega guerra de facções no presidio de Manaus

Mas as autoridades do Rio e SP estão em alerta

A guerra declarada entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) preocupa as autoridades em São Paulo e no Rio, berços desses grupos, respectivamente; a atenção sobre os líderes dentro das cadeias foi redobrada, para evitar represálias pelo País.

A guerra entre o PCC e o CV se intensificou em junho, depois do assassinato do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, de 56 anos, atribuído a integrantes do PCC.