segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Brasileiro da OMS diz que dengue é mais grave que chikungunya e zika juntos


Integrante do comitê de especialistas da OMS (Organização Mundial de Saúde), o virologista brasileiro Pedro Vasconcelos diz que "todos os países hoje sendo anunciados com zika também têm dengue e chikungunya. Há perda global da espécie humana para a espécie Aedes aegypti”.

Segundo ele, a principal questão deveria ser a crise da dengue: "A OMS estima a ocorrência de 300 milhões de infecções por dengue por ano, das quais 100 milhões com sintomas. Aproximadamente 50 mil doentes morrem por ano. A dengue é negligenciada. Parece banalizada no mundo todo. Mas é mais grave que chikungunya e zika juntos".

Siglas contestam lei que pode tirar Russomanno e Crivella das eleições

Porque querem os partidos livres para negociações, muitas vezes espúrias

Dirigentes de ao menos 33 partidos vão ao Supremo Tribunal Federal, logo após o Carnaval, contra resolução da Justiça Eleitoral que proíbe as agremiações de lançarem candidatos a prefeito e a participarem de alianças em cidades onde não haja diretório municipal registrado, segundo a colunista Natuza Nery.

Em São Paulo, o PRB de Celso Russomanno, líder nas pesquisas para a prefeitura, está cadastrado na Justiça Eleitoral com uma comissão provisória, o que inviabilizaria a candidatura; o mesmo acontece com o PRB no Rio, onde o partido trabalha para lançar o senador Marcelo Crivella à sucessão do peemedebista Eduardo Paes.

Detalhe, os partidos deveriam ser o que diz diz a lei, espaços de organização, discussão e formação política, mas os dirigentes nacionais e estaduais preferem nomear, ao sabor dos ventos, na maioria dos casos, as chamadas comissões provisórias, para ter sempre "o partido na mão" e, ainda usá-los para negociações espúrias.

Portanto, a medida tomada pelo Supremo pode ajudar na moralização política do País.  

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Constatação

PF suspeita que D. Marisa comprava presunto em vez de mortadela na padaria em Atibaia

Totonho

Para ombudsman, Folha protege Aécio na Lava Jato


Jornalista Vera Guimarães Martins, ombudsman da Folha de S. Paulo, criticou neste domingo, 7, a falta de destaque do jornal à declaração do lobista Fernando Moura, de que o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, recebia um terço do esquema de propinas montado em Furnas.

"A citação ao tucano apareceu com maior ou menor destaque na capa dos grandes diários, mas não deu as caras na "Primeira Página" da Folha", criticou.

Vera lembra que o senador tucano é o maior líder da oposição, "e nessa condição tem sido crítico contundente do governo petista a cada revelação trazida pelas investigações" e recomenda ao jornal dirigido por Otávio Frias Filho que "leve em conta as mudanças no país"

Quanto custa a caçada a Lula?


247 – O jornalista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, cobra transparência da Operação Lava Jato sobre os custos da investigação, que vêm sendo pagos pelo contribuinte. "Essa cobrança é ainda mais urgente quando se vê como está sendo gasto o dinheiro público", escreve ele em um texto publicado neste sábado 6.

"Quanto está custando a investigação em torno do já anedótico Sítio do Lula? Quantos agentes estão dedicados a essa tarefa? Quantos burocratas estão envolvidos? E então você vê uma canoa de 4 000 reais virar notícia. Ou seja: um ou mais policiais foram vasculhar lojas em busca de coisas ridículas como esta. Quanto custou isso?", questiona.

Ele pergunta ainda "quanto foi gasto na investigação sobre o apartamento" no Guarujá, que o Ministério Público Federal aponta ser de Lula, mas que o ex-presidente já negou. "Como tudo na vida, uma operação da Polícia Federal deve ter tempo para começar e tempo para terminar. Não pode prolongar-se até sabe-se lá quando. E deve obedecer também a orçamentos", defende Nogueira.

NY Times: zica chegou a NY antes do Brazil!

Tem a zica e a zica da Mara Gabrilli

Do New York Times:

Antes de chegar ao Brazil, o virus da zika chegou a Nova York. Trata-se de um misterio medico a explicar: 

Even before it reached Brazil, the Zika virus arrived in New York City. A global medical mystery explained.



A zika é uma tragédia mundial, que surgiu na Indonésia, aportou em Nova York antes do Brazil (é assim mesmo, amigo revisor - obrigado) e aqui faz milhares de vítimas, especialmente - não se sabe por que - em Pernambuco.

O Governo brasileiro tem feito esforços sobre-humanos para enfrentar a crise, com a mobilização da Presidenta Dilma, de forma incansável.

Os centros médicos de pesquisa do Brasil estão em contato com o eficiente NIH, o Oswaldo Cruz americano, para encontrar a vacina o mais rápido possível.

Essa é a zika.

Mas, tem a zika tucana, do PiG.

É a zika inoculada pela Dilma.

Como o impitim não deu certo, como os ataques furiosos ao Lula se transformaram numa ridicularia, como PiG vai fechar ... o jeito foi transformar a zica numa epidemia devastadora, que vai arruinar a Dilma e o lulopetismo do FHC.

Essa cruzada auto-destrutiva, desleal, politicamente desonesta se manifestou de forma solarmente clara na intervenção deseducada da cerrista Mara Gabrillino discurso da Presidenta Dilma, na abertura do ano legislativo: a culpa é da Dilma !

Os tucanos - de São Paulo - sobretudo - não sabem para onde correr.

Não sabem mais o que usar para destruir o lulopetismo.

Acabarão afogados num balde cheio de mosquitos.

Paulo Henrique Amorim, 07/02/2016

GILBERTO GIL: ‘NINGUÉM PODE NEGAR A DIMENSÃO DE LULA’


Durante o carnaval em Salvador, o cantor, compositor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil afirmou que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff morreu e que a política precisa se reeducar. Já sobre Lula, disse que tem esperanças de que o ex-presidente possa "se livrar dessas investigações".

“Que ele possa ter saídas, que não comprometam definitivamente sua estatura, sua presença, sua história, sua dimensão de homem público, defensor dos setores menos protegidos da sociedade brasileira”.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

SP pode fazer blitz ambiental no ‘Sítio de Lula’

Imagens de satélite do sítio frequentado pelo ex-presidente Lula e sua família, divulgadas pela imprensa, agora lançam a suspeita de que o espelho d'água do lago tenha sido aumentado sem permissão de órgãos ambientais. A autorização seria obrigatória pelo fato de a propriedade se localizar em Área de Preservação Permanente (APP).

Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (Daee), ambos subordinados ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), já disseram que não receberam pedido de autorização para intervenções no uso da água do sítio. Daee anunciou inclusive que nos próximos dias deverá fazer uma fiscalização no local

MPF: Para Odebrecht, Lava Jato é “Feira de Chicanas”

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato defendem junto ao juiz Sérgio Moro a rejeição, "por inúmeras razões", do pedido da empreiteira para anular as provas enviadas pelo Ministério Público suíço envolvendo o dono da empresa, Marcelo Odebrecht, um dos poucos empresários ainda presos no âmbito da investigação.

A defesa da Odebrecht sustenta que, se o envio das provas por meio de cooperação internacional foi considerado irregular pela Justiça da Suíça, os documentos não podem servir de base para a condenação dos réus ligados à companhia.

O MPF afirma que a defesa da empreiteira aposta em "teorias da conspiração" e argumentam que anular as provas seria "ser mais realista do que o rei"; advogados buscam fazer da Lava Jato “feira de chicanas ou fábrica de nulidades”, dizem ainda.

Por que Janot senta em cima de Furnas

Ele não investiga Aecím porque não quer


O Conversa Afiada lembra da missão de Rogério Correia e parlamentares de Minas queestiveram com Janot por uma hora e lhe entregaram TUDO sobre Aecím em Furnas.

Se faltasse algo, aí vai, direto do DCM:

por Joaquim de Carvalho

Trinta dias depois de iniciada a apuração sobre o escândalo da Lista de Furnas, elaboramos uma lista das principais questões sobre o caso.

1. O que é a Lista de Furnas?

É uma relação com o nome de 156 políticos e os respectivos valores recebidos na campanha eleitoral de 2002 do caixa 2 de empresas que prestaram serviços para a estatal.

2. Quais os principais nomes da lista?

Estão lá os principais políticos da base de apoio do governo de Fernando Henrique Cardoso, como José Serra, então candidato a presidente, Geraldo Alckmin, candidato a governador de São Paulo, Aécio Neves, candidato a governador de Minas Gerais, e Sérgio Cabral, candidato a senador pelo Rio de Janeiro, além de candidatos a deputado, como, Alberto Goldman, Walter Feldman e Gilberto Kassab por São Paulo; Eduardo Paes, Francisco Dornelles e Eduardo Cunha pelo Rio de Janeiro; Dimas Fabiano, Danilo de Castro e Anderson Adauto por Minas Gerais.

3. Por que Aécio Neves se tornou o principal nome da lista?

Além de receber diretamente para sua campanha R$ 5,5 milhões (13,1 milhões em valores corrigidos pelo IGP-M), o terceiro maior valor entre os 156 políticos beneficiados, seu nome é mencionado mais duas vezes – uma como autor da “autorização” para o repasse de R$ 350 mil (R$ 837 mil, em valores atualizados) para o candidato a senador Zezé Perrella e outro de R$ 695 mil (corrigido pelo IGP-M, R$ 1,6 milhão) como “valor avulso repassado para Andréa Neves, irmã de Aécio Neves, para os comitês e prefeitos do interior do Estado.”

4. O que mais vincula Aécio ao protagonismo em Furnas?

O pai dele, Aécio Cunha, pertenceu durante muito tempo ao Conselho de Administração da estatal, inclusive no governo do PT.

5. Há outras vinculações?

Sim. O doleiro Alberto Youssef, no termo de delação premiada número 21, disse que uma parte do dinheiro desviado de Furnas através de contrato superfaturado com a empresa de prestação Bauruense, de Bauru, interior de São Paulo, era entregue ao grupo de Aécio Neves. Youssef chega a citar uma irmã de Aécio que ia à empresa retirar dinheiro vivo.

6. Como o doleiro Youssef sabia disso?

Ele gerenciava o caixa 2 do então deputado José Janene, do PP do Paraná, e perguntou ao deputado sobre parte de propina que não tinha sido entregue pela Bauruense. Janene lhe teria respondido que essa parte era de Aécio Neves.

7. Por que dar crédito a Youssef?

Youssef era tão importante no esquema que, depois da morte de Janene, passou a gerenciar o caixa 2 sozinho, recebendo e distribuindo a propina de Furnas que cabia ao PP. Youssef tinha reuniões pessoas e exclusivas com o dono da Bauruense, Airton Daré?

8. Como ter certeza de que Aécio dava as cartas em Furnas?

Investigando, e indícios não faltam. Em 2005, na CPI dos Correios, o deputado Roberto Jefferson disse que não conseguia substituir um diretor de Furnas por pressão de Aécio Neves. Curioso é que, quando Jefferson denunciou o PT, naquela mesma época, a imprensa toda foi atrás. Quando ele citou Aécio, houve silêncio.

9. Aécio tinha influência em Furnas mesmo no governo do PT?

Não podemos esquecer do Lulécio, o voto inventado em Minas Gerais em 2006. Era Lula para presidente, Aécio para governador. Havia inclusive comitês no interior do Estado que pediam votos para Aécio. Também tem que se ter em mente que Aécio foi o primeiro político a defender a governabilidade no âmbito federal, quando estourou o escândalo do mensalão. Depois, costurou a aliança para que o PT e o PSDB tivessem candidato único para prefeito de Belo Horizonte.

10. E o que isso tem a ver com a Lista de Furnas?

A Lista de Furnas é um documento assinado em 2002 pelo então diretor de Planejamento, Engenharia e Construção de Furnas, Dimas Toledo, para que fosse entregue a Aécio Neves e este pressionasse o governo federal para que ele fosse mantido no cargo. Ele foi mantido e a pressão de Aécio existiu, como relatou Roberto Jefferson. Aécio, mesmo sendo do PSDB, por sua divergência com José Serra e Geraldo Alckmin, tinha um pé no governo Lula, para conveniência dele e também do PT.

11. Mas a Lista de Furnas não é falsa?

Não. Quem divulgou que ela poderia ser falsa foi o PSDB de Minas Gerais, com base em pareces de peritos contratos e num laudo da Polícia Federal feitos em cima de uma das cópias divulgadas por Nilton Monteiro, o homem que confessou atuar em Furnas como operador do caixa 2. Quando a tese da falsidade prosperava, Nílton Monteiro entregou à Polícia Federal o documento original foi periciada. A conclusão foi que se tratava de um documento autêntico, assinado por Dimas Toledo e sem indício de montagem.

12. Além disso, há outras evidências da veracidade da lista?

Sim. Dois dos nomes citados confirmam que receberam exatamente os valores relacionados na lista. Trata-se do deputado Roberto Jefferson e do ex-deputado estadual de Minas, hoje prefeito de Pará de Minas, Antônio Júnior.

13. Com base nesses indícios, houve investigação do caixa 2 de Furnas?

Houve. Por determinação da Procuradoria Geral da República, em Brasília, uma procuradora da república no Rio de Janeiro, sede de Furnas, denunciou 11 pessoas pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Quando a denúncia foi entregue à Justiça Federal, a procuradora Andrea Bayão foi afastada do caso, através de uma promoção a procuradora regional, para trabalhar em Brasília. O juiz federal que recebeu a denúncia entendeu que se tratava de um caso para a Justiça estadual e remeteu toda a investigação para lá. Isso foi em 2012, e o inquérito está parado na Delegacia Fazendária do Rio até hoje.

14. E os políticos foram investigados?

Só Roberto Jefferson foi investigado, mas ele já havia sido cassado. Os demais, que tinham ou têm foro especial por prerrogativa de função, nunca foram incomodados.

15. Nem com a denúncia recente de Alberto Youssef?

Nem com a denúncia de Youssef. O procurador Rodrigo Janot disse que seria difícil investigar Aécio Neves porque tanto o deputado Janene quanto o dono da Bauruense, Airton Daré, já morreram. Na verdade, é possível investigar, sim, pois a Bauruense tem outros proprietários e o caminho da propina de Furnas pode ser traçado por quem confessou entregar mala de dinheiro para o grupo de Aécio Neves, inclusive para sua irmã, Andrea. É Nílton Monteiro. Ele me deu essa declaração em entrevista gravada. Roberto Jefferson também pode falar sobre a pressão de Aécio para manter na direção de Furnas um homem que acabaria denunciado por corrupção ativa e corrupção ativa, Dimas Monteiro, que hoje vive dias tranquilos, entre seu apartamento na Barra da Tijuca, no Rio, e sua fazenda, no interior de Minas. O filho é deputado. Eu procurei Dimas no Rio, mas ele não se recusa a dar entrevista. A Procuradoria poderia também procurar as empresas citadas na Lista de Furnas. Muitas delas são as mesmas que integram o escândalo do Metrô em São Paulo, outras estão vinculadas ao escândalo da Petrobras. Enfim, opção de investigação há. O que parece faltar é vontade da Procuradoria Geral da República de buscar a verdade.

Fonte: Conversa Afiada, 21/10/2015