quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

CUT não gosta do Barbosa porque acha ele igual ao Levy

Pelo fim do ajuste fiscal, e uma nova política econômica


O Conversa Afiada reproduz artigo de Vagner Freitas, presidente nacional da CUT:

A CUT quer a Dilma que o povo elegeu
Em 29 de dezembro do ano passado, a sociedade brasileira foi surpreendida com o pacote de maldades do governo, o chamado ajuste fiscal, que tirou direitos da classe trabalhadora, paralisou a economia e gerou juros altos, recessão e desemprego.

Durante este ano, a CUT lutou, negociou e reivindicou nas ruas mudanças na política econômica e a não retirada de direitos dos/as trabalhadores/as. Simultaneamente, o mandato da Presidenta Dilma Rousseff sofreu ataques dos golpistas, aqueles que não aceitaram o resultado das eleições de 2014. E a CUT, novamente, foi às ruas defender o projeto que ajudou a eleger, a democracia e o respeito à vontade popular que se expressou nas urnas elegendo Dilma.

Nós não temos dúvida nenhuma que foi por conta da reação do povo nas ruas que o mandato de Dilma não foi cassado este ano. Mas, queremos que fique claro, não existe cheque em branco. O povo quer a Dilma que elegeu. Esse foi o canto que ecoou nas ruas em todas as manifestações que fizemos, especialmente, a do último dia 16, quando milhares de pessoas foram às ruas de mais de 70 cidades do Brasil e o Distrito Federal dizer que quer a Dilma que elegeu.

Agora, novamente no fim do ano, assisto atônito as mesmas cenas do ano passado. Muda o ministro da economia, mas não muda a política econômica. Era justamente isso que temíamos. Isso não vai acontecer.

A primeira fala do novo ministro da Fazenda, Nélson Barbosa, é semelhante à primeira de Joaquim Levy. Ele falou em reforma da Previdência Social, retirada de direitos da classe trabalhadora, flexibilização da CLT e ajustes. Há outras possibilidades. Para equilibrar as contas públicas, ao invés de tirar dos/as trabalhadores/as é preciso tirar do capital. Do contrário, gera desconfiança na classe trabalhadora.

Exigimos, e temos autoridade política e sindical para fazê-lo, que nos próximos dias, ao invés desse discurso conservador ultrapassado e subordinado ao mercado, o governo anuncie medidas de interesse da classe trabalhadora, como a retomada do crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda.

2016 só será um ano diferente, se o governo agir diferente. Caso contrário, acredito que o governo não terá a mesma sorte que teve em 2015. Os golpistas estão de plantão com pedidos de impeachment ou renúncia. E as ruas só vão defender o projeto democrático popular se tiverem o que defender. A continuidade da atual política econômica, voltada aos interesses do mercado, vai gerar mais inflação, desemprego e cortes nas políticas sociais. 

Para a CUT, qualquer discussão sobre direitos sociais, dos/as trabalhadores/as e Previdência Social tem de ser debatida no âmbito do Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda, criado pelo governo este ano, espaço onde os/as trabalhadores/as e a sociedade podem se manifestar e defender seus direitos e interesses.

Nenhum direito menos. Não ao golpe. 

E pelo fim do ajuste fiscal, e uma nova política econômica.

Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, em Conversa Afiada, 24/12/2015

FHC responde: Não! O PSDB não é bandido!

O Moro comprova a santidade do PSDB!


O Conversa Afiada republica e-mail que recebeu do amigo navegante Francisco Higyenopolis Coxinha:

"Protesto veementemente contra a acusação assacada por esse sub-poeta, sub-cantor, nada que se compare aos meus inigualáveis Chitãozinho e Xororó.

Além do mais, se faz romancista, com a arrogância de querer igualar-se ao dileto Rubem Fonseca!

Não, o PSDB não é bandido!  Se tem um bandido, morreu!

A prova de nossas virtudes cristãs está conservada, em sangue, na Capela do Tesouro de San Gennaro, em Napoles, quer dizer, em Curitiba.

Não há um único tucano sequer suspeito!  O Tarja Preta, por exemplo. Está claro que o Tarja Preta é o Lula.

Essa Conceição Lemes é uma repórter de quinta categoria: nada que se compare aos nossos investigativos infatigáveis: o que entrevistou o sósia do Felipão e o que escondeu os Frias na lista do HSBC!

A nossa Privataria foi abençoada pelo FMI, nossa Jerusalém!

Quem me deu a fazendola foi o obulo da imensa militância do PSDB.

E a fortuna do Cerra ele adquiriu com os lucros obtidos na sorveteria da filha!

Protesto!  Bandido é quem me tomou o Bolsa Família! Bandido é quem dá Minha Casa a pobre!

Bandido é quem bota filho de pobre na faculdade, para tirar o emprego do neto do Garnero!

Basta!

FHC, da Avenue Foch

Fonte: Conversa Afiada, 24/12/2015

Se a crise são espinhos, a flor do mandacaru vai vicejar!

A presidenta Dilma posa para foto com operários da obra. Atualmente, o Pisf conta com 10 mil trabalhadores (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)


Saiu no Blog do Planalto:


A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta terça-feira (22), da cerimônia de entrada em operação da 2ª Estação de Bombeamento-EBV-2, do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf), em Floresta (PE). No evento, Dilma afirmou que o Pisf é a obra mais prioritária do governo e garantiu concluir do projeto em 2016.

“A integração do São Francisco é uma realidade muito importante para o Brasil e eu considero que, no meu período de governo, é a obra mais prioritária do ponto de vista do efeito que ela terá na vida de milhões de moradores aqui do semiárido”.

As estações de bombeamento são responsáveis por impulsionar a água de um terreno mais baixo para outro, mais alto. Com o funcionamento da estrutura, a água do Rio São Francisco avançará até o reservatório de Mandantes, o terceiro do Eixo Leste, percorrendo 32,4 quilômetros.

Segundo a presidenta, as águas do rio vão avançar pelos canais e transformar para sempre a paisagem e a vida das pessoas no semiárido nordestino. “A integração do São Francisco avança e não há nada que pare essa interligação”, destacou.

A presidenta enalteceu o tamanho do Pisf, que vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de nordestinos em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, além de empregar atualmente 10 mil pessoas. “Acredito na força do povo brasileiro para elevar esse País às alturas do desenvolvimento. E com segurança hídrica, vocês podem ter certeza, a prosperidade vai crescer nessa terra”.

Dilma se inspirou no mandacaru do sertão para garantir que o governo vai continuar enfrentando a crise. “Sempre olho para o mandacaru e acho muito bonito o fato de que uma flor tão bonita viceja no meio de espinhos. Ou seja, se os espinhos são a crise, a flor do mandacaru vai vicejar com a água aqui do São Francisco”.

A obra atingiu 81,8% de execução física. O projeto é composto por 477 quilômetros de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: Norte, com 260 quilômetros, e o Leste, com 217.

Fonte: Conversa Afiada, 24/12/2015

BC acusa Cunha de omitir contas e de 'embaraçar investigações', diz revista

Que nega a existência de conta em Israel

Documentos do Banco Central entregues a procuradores da Lava Jato acusam o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, de omitir contas no exterior e de "embaraçar" investigações a respeito promovidas pela autoridade monetária.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
durante sessão da Casa Legislativa
Segundo a revista "Época", o parlamentar e sua mulher, Cláudia Cruz, estão sendo investigados por suspeitas de crime de evasão de divisas, de omissão de informações e por atrapalhar a apuração dos processos e inquéritos em curso contra eles.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante sessão da Casa Legislativa

Ainda de acordo com a reportagem, as novas acusações deram base à instauração de um processo administrativo no Banco Central que inclui análise de novas contas do parlamentar no exterior e devem reforçar o pedido da procuradoria para o afastamento de Cunha da presidência da Câmara.

O texto afirma que em novembro, após o deputado dar entrevistas confirmando ter recursos no exterior, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício ao Banco Central questionando que medidas a instituição havia tomado.

Um levantamento do BC na base de dados de capitais no exterior entre dezembro de 2001 e dezembro de 2014 teria permitido, então, constatar "a ausência de declaração para quaisquer desses períodos".

Em 18 de novembro, a autoridade monetária enviou notificação para Cunha e sua mulher pedindo esclarecimentos. Segundo as regras do Banco Central, todo brasileiro residente no Brasil que tenha quantia igual ou superior a US$ 100 mil depositada no exterior deve declará-la anualmente, sob pena de punições criminal e administrativa.

Os advogados de Cunha teriam declinado responder ao BC, sob a justificativa de que o objeto de investigação é o mesmo do inquérito no Supremo Tribunal Federal ao qual não tiveram acesso integral.

Em dezembro, o procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, enviou relatório à Procuradoria-Geral da República no qual afirma que o presidente da Câmara se omitiu "por 14 anos do dever de declarar ao BCB os valores de bens ou diretos existentes fora do território nacional".

O documento também chamou a atenção para uma conta de Cunha no Israel Discount Bank que seria utilizada para receber propinas de contratos do FI-FGTS.

O documento assinado pelo procurador-geral do BC destaca também que Cunha agiu com "deslealdade processual" ao se negar a responder. "Sob o ângulo da seriedade institucional", afirma, "o Sr. Eduardo Consentino da Cunha procedeu com 'reprovável subterfúgio destinado a embaraçar as investigações'".

"A resposta ao BCB revela conduta não condizente com os deveres impostos ao administrado, pois, ao afirmar não dispor dos elementos necessários à prestação das informações requeridas, tentou induzir a Autoridade Monetária a erro, agindo com deslealdade processual e lançando mão de proceder temerário", segue.

A procuradoria-geral da República vai decidir agora se instaura um novo inquérito sobre evasão de divisas contra o deputado e sua mulher, o que reforçaria o pedido de seu afastamento do cargo.

OUTRO LADO

Procurado pela revista, o deputado Eduardo Cunha afirmou que seus advogados já responderam aos questionamentos na forma de petição e ameaçou retaliar o vazamento do documento: "cabe ressaltar que se trata de matéria protegida por sigilo fiscal, e o fato de haver vazamentos de informações sobre o assunto pode ensejar ação judicial".

Ele afirmou ainda que não tem conta em qualquer banco de Israel: "desminto com veemência essa informação e desafio quem quer que seja a prová-la".

Folha de São Paulo, 24/12/2015

Polícia Federal põe 18 vezes nome de Lula em interrogatório de Bumlai

Pra quem tinha dúvida, agora ficou muito claro: a PF quer, de qualquer jeito, "botar as mãos em Lula"

24/12/2015

O pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é escoltado por policiais federais

A Polícia Federal lançou 18 vezes o nome do ex-presidente Lula no termo do novo interrogatório do empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do petista desde 2002.
O interrogatório é o terceiro em série a que foi submetido Bumlai desde que a PF o prendeu dia 24 de novembro na Operação Passe Livre, desdobramento da Lava Jato que investiga o emblemático empréstimo de R$ 12 milhões tomado pelo pecuarista junto ao Banco Schahin, em outubro de 2004 - o real destinatário do dinheiro foi o PT, segundo Bumlai. O inquérito é dirigido pelo delegado da PF Filipe Hille Pace.

Um longo trecho do interrogatório, realizado na segunda-feira (21), é dedicado às relações do pecuarista com Lula, que teve seu nome registrado 18 vezes no termo. O Instituto Lula, criado pelo ex-presidente quando deixou o Palácio do Planalto, no início de 2003, foi citado três vezes.

A linha de questionamentos da PF a Bumlai revela que os investigadores buscam algum indício de envolvimento do ex-presidente e do PT nos negócios do pecuarista. Em todas as vezes em que a PF o indagou sobre Lula, o prisioneiro blindou o ex-presidente - como já o fizera nos relatos anteriores.

Sobre o capítulo Schahin, o pecuarista disse que o empréstimo foi negociado na presença do então tesoureiro do PT, Delúbio Soares - mais tarde réu e condenado no processo do Mensalão. A PF também questionou Bumlai sobre e-mail dele para o secretário da Embaixada do Catar em Brasília, em fevereiro de 2014, em que o pecuarista demonstra empenho em agendar uma reunião com o ex-presidente.

Indagado sobre se a presença de Delúbio Soares na sede do Banco Schahin representava para o reinterrogando o interesse de Luiz Inácio Lula da Silva na realização do empréstimo, disse que não. "Na verdade, sua (Delúbio) presença traduzia o interesse do Partido dos Trabalhadores."

Que indagado 'se está tentando proteger figuras públicas de responsabilidade no episódio, tais como o ex-presidente da República e outros dirigentes do Partido dos Trabalhadores, tais como seu presidente à época José Genoíno, respondeu que não está tentando proteger ninguém'.

Que indagado 'se se sentiria constrangido em não atender a uma solicitação do então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, disse, em suas palavras: "que solicitação ele poderia me fazer? Ele não precisava de mim para nada. Acho que ele não me pediria nada. Ele tinha as pessoas de confiança dele. Eu não era uma pessoa assim."

Que indagado 'se seria uma pessoa de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva, disse acreditar que sim, exceto em assuntos relativos a negócios'.

Que indagado 'se, em verdade, o suposto constrangimento que sofreu não advinha do fato de que o pedido para que o reinterrogando tomasse o empréstimo em prol do Partido dos Trabalhadores teria partido do então presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ou de outros dirigentes da agremiação política, respondeu negativamente'.

Que indagado 'se realmente nunca tratou de questões comerciais ou políticas com Luiz Inácio Lula da Silva, respondeu que não'.

Que perguntado 'se exercia funções de secretário de Luiz Inácio Lula da Silva disse que não'.

Que perguntado 'sobre a forma de comunicação que mantinha com Luiz Inácio Lula da Silva disse que entrava em contato através do número de sua esposa'.

Que 'pelo que o reinterrogando sabe Luiz Inácio Lula da Silva nunca possuiu um número de celular próprio'.

Que 'durante os anos de 2014 e 2015, não repassou qualquer demanda de interessados em solicitar reuniões, palestras e outros pleitos a Luiz Inácio Lula da Silva'.

Que 'indagado novamente se confirma que nunca tratou de assuntos comerciais ou políticos com Luiz Inácio Lula da Silva respondeu que, além do caso narrado acima (e-mail da Embaixada do Catar), não se recorda de outros episódios, contudo, gostaria de esclarecer que não possui relações comerciais com Lula'.

Que 'indagado qual o motivo que a autoridade policial tem para acreditar na versão dos fatos dado pelo reinterrogando se ele continua a omitir e mentir sobre fatos relevantes para a investigação, respondeu que o caso anterior (Embaixada do Catar) reflete a necessidade de elucidação de fatos que chegam ao conhecimento das autoridades com o avançar das investigações'.

Que 'gostaria de afirmar que não existirão tantos outros fatos a serem elucidados'.

Que 'considerando que, no entender da autoridade policial, o reinterrogando faltou com a verdade ao afirmar que nunca tratara de assuntos comerciais e políticos com Luiz Inácio Lula da Silva, indagado se confirma que nunca conversou com o ex-presidente sobre o problema que enfrentava com a Schahin, disse que nunca conversou sobre este tema com ele'.

Que 'indagado se mantém sua última afirmação, uma vez que lhe foi demandado que dissesse se tem certeza sobre o fato de que nunca tratou de seu empréstimo com Lula, disse que acredita e que tem quase certeza de que nunca tratou deste tema com o ex-presidente'.

O Instituto Lula não comentou.

2016, um ano de esperanças para o povo brasileiro

O ano de 2015 está terminando e certamente este, foi um ano para ficar na história. A economia brasileira desandou, entrou em crise. Crise essa que foi agravada pela crise política gerada pela mente doentia de um candidato derrotado a Presidência da República, que não aceitou o resultado do pleito e foi buscar para o seu intento - o impeachment de Dilma - os aliados de primeira hora, todos defensores de interesses escusos, salvos aqueles que se deixaram levar por discursos mentirosos.

Nesse contexto é preciso dizer que o capitalismo sofre crises cíclicas. Isso ocorreu em 1929 com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e afetou o mundo inteiro. Também em 1997 com a quebra da Bolsa de Valores de Hong Kong, o mundo tremeu nas bases. 

Em 2009, a crise imobiliária dos Estados Unidos provocou muitos estragos mundo afora. A Grécia quebrou, a Espanha está em crise, com o índice de desemprego na casa dos 25%; Portugal está tentando encontrar o caminho há quase uma década e a China está enfrentando problemas econômicos sérios. Na América do Sul, Argentina sofre bastante há algum tempo e a Venezuela vê sua moeda virar pó.

O Brasil faz parte do mundo, é um país capitalista e não poderia ficar imune. É a bola da vez. Não tenho dúvidas de que algumas ações e estratégias devam ser revistas, mas o problema maior é que a crise econômica foi agravada pela crise política.  

Em Brasília a presidente Dilma Rousseff se tornou refém do PMDB, que através de Cunha visualizou em Aécio o parceiro ideal para derrubá-la, com a conspiração de Temer. Por sua vez Cunha, um chantagista de carteirinha, jogava com os dois lados e o governo ficou engessado, submisso a seus caprichos, até ele se revelar de vez. Parte da situação juntou-se a oposição e a cada dia tinha um discurso novo para bater de frente com o governo. Como parte dos opositores do Brasil a mídia golpista capitaneada pelas organizações Globo vem cumprindo seu papel. Vazamentos de noticias seletivas tem sido uma constante.

Seria infantil se negasse que não há corrupção no governo, mas em todos os governos  e em todos os poderes há indícios deste câncer. Combatê-lo é uma necessidade, mas fazer dele um cavalo de batalha e acusar o PT de inventor da corrupção é de um mal-caratismo sem par, é desconhecer a história do Brasil. Foi esse discurso mentiroso repetido diariamente na tv que levou a baixa popularidade da presidente Dilma. Portanto, Dilma não colheu o que plantou.

Hoje, o povo brasileiro começa a entender que esse enredo de impeachment trata-se de uma música com uma nota só, trata-se de capricho, trata-se de tomar o poder e não permitir a continuidade das investigações em torno da Petrobras. Para se ter uma idéia, basta dizer que mais da metade dos integrantes da chapa cunhista para derrubar Dilma, responde processos no Supremo. 

O Supremo tomou as rédeas do processo, Cunha é coisa do passado, a economia vai se reerguer e Dilma não sairá pela porta dos fundos como querem os céticos.

Em Itaituba, Eliene Nunes, ganhou a eleição, a exemplo de Dilma, com pequena vantagem e aqui como lá, o machismo também fala alto.  No início do mandato me opus a composição de seu governo e creio que nesse aspecto ela melhorou um pouco. Não se ganha uma eleição com apoio dos políticos e depois, despreza-os, mas confesso que Eliene está fazendo um governo muito melhor que seu antecessor. A infraestrutura da cidade melhorou consideravelmente e mais obras serão inauguradas para o bem da população.

Tenho críticas ao governo de Eliene, mas entendo que ela supera seus correntes na eleição de 2016. quanto aos apoios que ela perdeu na Câmara, a sociedade sabe porque isso ocorreu.

Sem impeachment, sem engessamento, sem chantagistas e livre do bebê chorão, o segundo mandato da presidente Dilma vai começar. Os ajustes são uma necessidade, mas a política desenvolvimentista ocupará um lugar de destaque e o Brasil vai superar a crise. 

Quanto aos céticos existem três possibilidades: a primeira mudar de opinião, a segunda conviver com os contrários - regra básica da democracia - e a terceira mudar do Brasil.

Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda, prevê retomada da economia em 2016


São Paulo – O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira não acredita que a crise econômica brasileira se prolongue indefinidamente, nem mesmo que persista em 2016, aposta dos setores que veem nos problemas da economia uma forte oportunidade para enfraquecer o governo Dilma Rousseff. Para ele, a crise deve começar a ser superada no próximo ano, embora o Produto Interno Bruto (PIB) ainda tenha a tendência de ser manter negativo. “Como eu acho que a economia vai começar a recuperar, então espero que no final do ano (de 2016), se o PIB ainda for negativo, e é bem possível que seja, será muito menos que este ano”, diz. “A economia já estará claramente retomando o crescimento, mas (a partir) de quase estagnação.”

Para o ex-ministro da Fazenda em 1987, no governo de José Sarney, porém, os problemas da economia do país não são apenas conjunturais, mas estruturais: “Meu entendimento é de que a economia brasileira é semiestagnada desde 1980. A renda per capita brasileira vem crescendo menos que 1% por ano, quando crescia 4,1% entre 1950 e 1980”.

Segundo a análise de Bresser-Pereira, o Brasil tem dois grandes problemas, que afetam sua capacidade de crescimento e o impedem de desenvolver uma política econômica forte e sustentável no longo prazo: a “alta preferência pelo consumo imediato”, fator do qual decorrem políticas que incentivam o déficit em conta corrente ou o câmbio apreciado “para poder consumir mais”, e a perda da “ideia de nação”.

Hospitais do Rio recebem primeiro lote de insumos doados pela União


Após decretar estado de emergência na saúde na noite de quarta-feira (23), o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, recebeu nesta manhã, no Hospital da Lagoa, material médico doado pelo Ministério da Saúde.

Um caminhão com o primeiro lote de insumos foi levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, de onde o material também será distribuído para os hospitais Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e Alberto Torres, em São Gonçalo, na região metropolitana.

No total, o ministério vai doar R$ 20 milhões em produtos destinados à saúde para o governo do estado.

Quem pariu o impeachment que o embale


"O impeachment, que parecia ser uma solução, virou um problema. O problema é o que fazer com ele. O que prova, mais uma vez, a sua superficialidade e desnecessidade. 

O que fazer do impeachment? Como abortá-lo? Ele virou pó. Vale a pena perturbar o clima olímpico – que vai trazer divisas importantes num momento em que o país precisa aquecer a economia – e o ano eleitoral de 2016 num processo sem fundamento, sem rua e sem votos? 

Cunha é um emérito blefador, mas não tem cacife para reunir 342 votos contra o governo se os tucanos não votarem com ele. 

Se tudo o que é sólido desmancha no ar, imagine-se algo insólito como esse impeachment. O problema é como abortá-lo. A palavra de ordem em Brasília é: quem pariu o impeachment que o embale".

Rapidinhas

Munição extra Petistas esperam contar com mais um ingrediente para afastar Eduardo Cunha da presidência da Câmara: a abertura do processo contra ele na Lava Jato. Dirigentes da sigla acreditam que, se isso ocorrer, podem convencer procuradores a acionar novamente o STF com o argumento de que o peemedebista faz parte da linha sucessória de Dilma Rousseff. Como há um processo de impeachment em curso, ele teria de ser afastado do cargo diante de uma denúncia criminal aceita pela corte.

Gaveta Eduardo Cunha arquivou nesta quarta-feira (23) o primeiro pedido de impeachment de Michel Temer, proposto pelo deputado Cabo Daciolo (ex-PSOL-RJ). Ele apontava responsabilidade do vice em decretos de abertura de crédito sem autorização do Legislativo.

A fila anda A Casa recebeu novo pedido, assinado por um advogado, que também se baseia nos decretos. Cunha rejeitará. “Quando assinou, Dilma tinha conhecimento de estar em desacordo com a lei. A situação de Temer é diferente”, argumenta.

Coincidência Aos olhos do PT, não se trata de “obra do destino” que o parecer do TCU isentando Temer tenha saído na terça-feira e o arquivamento do pedido de impeachment, um dia depois.

Contrariados Apesar do discurso de que não se importaram com a decisão do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, de abrir para a imprensa a audiência com Cunha, aliados do peemedebista se queixaram de “tentativa de constrangimento”.

Mamãe Noel Dilma decidiu fazer um agrado especial às mulheres no indulto de Natal: vai conceder o benefício às condenadas a até oito anos por crime sem violência que tenham filhos menores ou com necessidades especiais.

Pindaíba A penúria financeira do PSDB em SP acirrou os ânimos de aliados de Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves. Os paulistas se queixam de que o comando nacional não ajuda a quitar a dívida de R$ 17 milhões da campanha de 2012. Falta dinheiro até para o aluguel da casa que abriga o diretório.

Vem pra urna Nas contas dos tucanos, dos cerca de 27 mil filiados, 8 mil devem participar das prévias para a escolha do candidato a prefeito da capital paulista. Ou 2.000 a mais do que em 2012.

Repeteco? Movimentos sociais já olham torto para o novo ministro da Fazenda, que levantou a bandeira das reformas trabalhista e previdenciária logo nos primeiros dias no cargo. “Passamos o ano gritando ‘Fora, Levy’. Teremos de entoar ‘Fora, Barbosa’?’’, diz um líder social.


‌Óleo quente Mal esquentou a cadeira de chefe da equipe econômica e Nelson Barbosa já está sendo chamado nas internas do governo de “ministro torresmo”: aquele que é “frito o tempo todo”.

Tem limite Bancos credores da Sete Brasil, criada pelo governo para fornecer sondas à Petrobras, dizem que o prazo limite para a definição de um acordo de pagamento é fevereiro de 2016. O vencimento do empréstimo, de cerca de R$ 14 bilhões, já foi prorrogado cinco vezes.

Pepino federal O Banco do Brasil e a Caixa fazem parte do sindicato de bancos que concedeu o financiamento. Itaú, Bradesco e Santander completam o time.

Banho-maria 1 Segundo um experiente advogado que atua em casos de recuperação judicial, a queda de braço entre bancos e empresas só começou.

Banho-maria 2 “Hoje o banco cobra, mas não executa a dívida. E a empresa pede prazo, mas sabe que não tem como pagar. Em breve, alguém terá de tomar uma decisão”, diz.

Presságio Ele diz que, depois do recorde deste ano, o número de recuperações judiciais deve explodir em 2016.