terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Crise do PT? E a do PSDB?

Dória apresenta ricos a politicos e politicos a ricos

O rico é o Dória (D)

O Ataulpho Merval anuncia três vezes por semana que o PT acabou.

E o PSDB ? Quem será o candidato do PSDB à Presidência em 2018 ? O Cerra do vinho na cara, o clandestino , segundo o Ciro ? O Farol de Alexandria, o traidor, segundo o Ciro, que não controla mais nem a própria vaidade ? O Aecím WaldorfO Geraldinho Cantareira, o murista, segundo o Ciro ?  Quem é o candidato do PSDB ao Governo de São Paulo, que os tucanos controlam há 30 anos.

Outro dia, o ansioso blogueiro foi a Sorocaba lançar “O Quarto Poder”, no Sindicato dos Metalúrgicos, que convidam o Levy e o Moro para dar um pulinho lá. Quando chagamos à cidade, o Jotinha, o motorista, se virou pra mim e disse: essa é a única obra que os tucanos fizeram em São Paulo durante esse tempo que eles estão no poder. É um prédio do Poupa Tempo. 

Depois, me contaram que os metalúrgicos fizeram uma festa com bolo de aniversário na porta, para comemorar quatro anos de obra incompleta. São uns jenios.

Não tem candidato do PSDB à sucessão do Alckmin. Eles vão perder o único poder que lhes restou: a capitania de São Paulo. E quem será o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB ?

O Alckmin apoiou a “pré”- candidatura do João Dória. Joao Dória é aquele “empresário” que simboliza a criatividade dos tucanos paulistas. O produto dele é apresentar ricos a políticos e políticos a ricos. Ele produz vácuo.

O pré-lançamento foi anunciado, exatamente, numa mansão empresarial cujo proprietário quase foi capturado pela Lei. - O Alckmin está louco, lançar o João Dória, que não ganha nem no Jardim Europa ?

- Louco, não. O Alckmin revelou que, além de tudo, ele é mau, respondeu o Profeta Tirésias que, mesmo cego, vê longe.
 - Por que mau, Profeta ? - Porque ele sabe que o Doria não vence nem a Dança dos Famosos. 
- Então, por que lançou ?
- Porque ele é mau. Ele não quer ninguém que faça sombra a ele, na prefeitura de São Paulo.

Pano rápido.

Paulo Henrique Amorim

Golpe tucano perde Cunha, seu condutor. E agora?


O que dirá o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diante da queda do aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? Qual será a posição de Paulinho da Força (SD-SP), que dizia estar disposto a se manter até o fim ao lado do presidente da Câmara? E Carlos Sampaio (PSDB-SP)? Os três são protagonistas do golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff, que pode levar o vice Michel Temer ao poder, e se associaram a Cunha com este fim.

A tendência é que todos se afastem do antigo aliado e tentem emplacar um novo nome na presidência da Câmara, para tocar o processo de impeachment. A aposta mais provável é Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

A única coisa certa é que não há mais impeachment sob a regência de Eduardo Cunha, alvo principal da Operação Catilinária, da PF.

A casa caiu


"Um ministro do STF não autoriza a Polícia Federal a realizar buscas nas casas e no gabinete de um presidente da Câmara dos Deputados por um motivo trivial. Ele só toma uma atitude dessa gravidade quando há fortes indícios de que ali estão as provas dos crimes que decretarão a sua prisão", diz o colunista Alex Solnik.

"Cunha vai alegar que essa é mais uma prova de que ele é vítima de perseguição do governo, mas nem os microfones acreditam mais no que ele fala", prossegue o colunista, que faz ainda uma provocação ao principal incitador do movimento golpista; "E o Aécio? Qual será seu discurso agora? Continua apoiando Cunha?".

Por 11 votos a 9, Conselho de Ética segue processo contra Eduardo Cunha

UOL, 15/12/2015

Dois meses após a chegada da denúncia, o Conselho de Ética aprovou por 11 votos a 9 o parecer pela continuidade do processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O novo relator do processo, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apresentou parecer favorável ao prosseguimento do processo


Este foi apenas o parecer prévio do relator. Depois de admitida a abertura de investigação, Cunha terá dez dias úteis para apresentar sua defesa, após ser notificado. O prazo faz com que o caso seja empurrado para o próximo ano, pois o Congresso entra em recesso no próximo dia 23.

Depois da defesa ser apresentada, Rogério irá ouvir testemunhas e juntar documentos à investigação, mas boa parte do prazo original para esta fase já foi esgotado.

O conselho tem 60 dias úteis para votar o parecer final do relator, e a Câmara, 90 dias para votar o parecer final do conselho, mas os prazos começam a contar da instauração do processo, no dia 3 de novembro.

Cunha pode recorrer contra supostas falhas no processo à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A derrota de Cunha no Conselho de Ética ocorre no mesmo dia em que a Polícia Federal, em nova etapa da Operação Lava Jato, realizou operação de busca e apreensão nas residências do deputado.

Essa foi a oitava reunião do conselho após ter sido apresentado o parecer favorável ao processo Cunha pelo antigo relator, Fausto Pinato (PRB-SP). A votação foi adiada seguidamente devido a manobras de Cunha e deputados aliados e ele para atrasar os procedimentos. Em uma das manobras, Pinato foi afastado da relatoria após recurso de Manoel Junior (PMDB-PB), um dos aliados de Cunha.

Ao apresentar seu voto, Rogério afirmou que nesta fase do processo cabe apenas verificar se há elementos mínimos para a abertura de investigação. Só então é apurado se as irregularidades apontadas na representação foram de fato cometidas.

"É evidente que somente a instrução [investigação] será capaz de permitir a este colegiado concluir pela procedência da representação e pelo nível de gravidade das condutas imputadas", afirmou Rogério.

Minutos antes da votação, aliados do peemedebista chegaram a procurar seus adversários no Conselho para tentar fazer um acordo e jogar para quarta-feira (16) a votação da admissibilidade do processo. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), considerou que não houve consenso sobre a proposta do deputado Paulo Azi (DEM-BA) de buscar um acordo de adiamento.

Dois ministros são alvo da PF: Pansera e Henrique Alves


Na ação batizada de Catilinárias, que faz parte da Operação Lava Jato, Polícia Federal também cumpriu na manhã desta terça-feira (15) mandado de busca e apreensão na residência do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e dos ministros, Celso Pansera (PMDB-RJ), de Ciência e Tecnologia, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Turismo.
]
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) foi alvo desta fase das investigações, assim como Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro indicado pelo PMDB.

Na Folha, Bumlai perde o nome e vira "amigo de Lula"

O objetivo claro é atingir Lula, prejudicá-lo politicamente
'

A Folha de S. Paulo, mais uma vez, conseguiu se superar, em sua perseguição implacável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A manchete desta terça-feira, sobre a denúncia contra o pecuarista José Carlos Bumlai substitui o nome do empresário por "amigo de Lula".

Recentemente, a Folha já havia ilustrado uma manchete sobre o senador Delcídio Amaral com foto de Lula.

O jogo de manipulações evidencia que o jornal da família Frias fará de tudo para impedir que o ex-presidente retorne com força à cena política.

Curiosamente, na semana passada, uma agenda do empresário Natalino Bertin, parceiro de negócios de Bumlai, revelou doações para políticos como Ronaldo Caiado, do DEM, Aloysio Nunes, do PSDB, e até Michel Temer, do PMDB; Lula, o "amigo" não está na lista.

PF faz busca em endereços de Cunha e de ministros em nova fase da Lava Jato

Pedro Ladeira/Folhapress 
Agentes da PF fazem busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha em Brasília em fase da Lava Jato

Em mais uma fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (15) mandados de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ambos do PMDB.

Fábio Cleto, aliado de Cunha que ocupava uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal até a semana passada, também foi alvo de busca, em São Paulo. Ele é um dos principais operadores do presidente da Câmara.

Houve buscas também na na diretoria-geral da Câmara, órgão responsável por fechar contratos e ordenar despesas.

A ação da PF ainda atinge o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), apontado como interlocutor do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nos desvios da Petrobras, do senador e ex-ministro Edison Lobão (PMDB-MA), que é investigado no Supremo Tribunal Federal pela Lava Jato, de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, e em endereços ligados ao senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), em Pernambuco.

Com Cunha, ministros e parlamentares na mira, a operação da PF atingiu em cheio o PMDB. Embora não seja alvo direto de um mandado de busca, o presidente do Senado também é objeto desta operação. Um dos inquéritos investigados nesta fase é o dele.

A operação atinge pessoas com foro privilegiado ou ligadas a eles.

Em julho, depois de a Polícia Federal ter realizado ações de busca e apreensãona residência de três senadores investigados na Lava Jato, Cunha fez uma provocação ao dizer que a corporação pode ir à sua casa "a hora que quiser".

Na ocasião, questionado sobre o que pensava da ação da PF e se temia que sua casa fosse alvo de uma das operações, Cunha respondeu: "Eu não sei o que eles querem comigo, mas a porta da minha casa está aberta. Vão a hora que quiser. Eu acordo às 6h. Que não cheguem antes das 6h para não me acordar".

PROTEÇÃO DE PROVAS

Segundo a PF, as buscas ocorrem em endereços funcionais de investigados, sedes de empresas, escritórios de advocacia e órgãos públicos com o objetivo de "evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados".

Ainda segundo a PF, também foi autorizada apreensão de bens "que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa".

Além de Brasília, mandados de busca e apreensão contra Cunha, que é alvo em dois inquéritos por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras, são cumpridos em todos os endereços dele no Rio de Janeiro.

Celso Pansera é alvo de busca em Duque de Caxias (RJ), e Henrique Eduardo Alves, no Rio Grande do Norte.

CASAS CERCADAS

A residência de Cunha –ele mora na Península dos Ministros, onde fica a residência oficial da presidência da Câmara– amanheceu cercada por diversas viaturas policiais.

O movimento está sendo acompanhado pelo advogado Alexandre de Souza, filho do ex-procurador-geral da República. A ação foi pedida pela Procuradoria-Geral da República e teve aval do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

As casas dos congressistas em Brasília também estão cercadas.

Não há, ao menos por ora, prisões na etapa atual da operação, chamada Catilinárias.

O nome da operação é referência a uma série de discursos proferidos pelo cônsul romano Cícero por volta de 63 AC contra o senador Catilina, acusado de tentar derrubar a República.

Fonte: Folha, 15/12/2015

Cunha goleia ética e todos se fingem de mortos

Josias de Souza/Uol,15/12/2015



O vexame da Copa —Alemanha 7 X 1 Brasil— foi recebido pela nação como uma feroz humilhação. Nas esquinas, nos botecos, nas escolas, nas repartições públicas, nas fábricas, nos lares… Por toda parte, uma sensação de orfandade. Quando soou o apito final, lia-se na cara de todos o brasileiros a pergunta: “Por quê? Por quê?”.

Corta para a grande área da Câmara. Ali, Eduardo Cunha e seu escrete de milicianos impõem ao Conselho de Ética uma goleada épica. O placar parcial é de 6 a zero. Nesta terça-feira, o ruim deve ficar pior. Nova monobra pode resultar no sétimo adiamento do início do processo de cassação do presidente da Câmara.

No futebol, a capitulação diante da Alemanha foi tomada como uma humilhação mundial. Não pelo resultado. Qualquer time perde, ganha ou empata. A Seleção já entrara por muitos canos. Mas não havia o ridículo. Contra os alemães, os jogadores brasileiros não jogaram, eis a verdade que maltrata a alma nacional.

Na Câmara, a perspectiva da tragédia —Cunha 7 X 0 Ética— não é suficiente para deixar a cara dos brasileiros a meio pau. A vergonha está estampada no enredo do jogo. É muito parecido com o futebol. Mas canelada marca ponto a favor, vale gol de mão e o juiz é um ladrão que expulsa do jogo relator que ousa contrariá-lo. E nada acontece!

Ah, que país maravilhoso seria o Brasil se a ética merecesse dos brasileiros a mesma atenção dedicada à bola! Hoje, Felipão treina o Guangzhou Evergrande, na China. Sem mandato, Cunha talvez fosse candidato a comandante do time da penitenciária.

Nome de nova fase da Lava Jato refere-se a tentativa de golpe em Roma

UOL, 15/12/2015

Pedro Ladeira/Folhapress
Polícia Federal cerca residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em Brasília

Nome da nova fase da operação Lava Jato, "Catilinárias" são uma série de quatro discursos que Cícero, o cônsul romano Marco Túlio Cícero, proferiu no Senado romano. Nesta terça (15), a Polícia Federal iniciou uma ação de busca e apreensão na residência oficial da presidência da Câmara, atualmente ocupada pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A ação também é feita nas casas dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo).

Os textos de Cícero referem-se a Lúcio Catilina, que teria comandado uma revolução para dissolver o Senado e tomar o poder em Roma em 63 a.C.. Uma das frases mais conhecidas do discurso é a seguinte: "até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?".

Segundo registros históricos, na noite de 6 para 7 de novembro de 63 a.C., Catilina reuniu dirigentes da conspiração para tomarem as últimas decisões antes de uma nova tentativa de golpe em Roma.

Ao saber disso, Cícero teria decidido convocar o Senado. Na reunião, o cônsul teria ficado indignado com a presença de Catilina e acusou-o através do primeiro da série de discursos, que veio a ser conhecida como "Catilinárias". A fala de Cícero teria convencido o Senado de uma possível conspiração de Catilina.

Em dezembro, após o quarto discurso de Cícero e já condenado à morte, Catilina recusou-se a entregar-se. Em janeiro de 62 a.C., Catilina foi morto em um campo de batalha.
Leia um trecho do primeiro discurso das "Catilinárias":

"Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência?

Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura?

A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio?

Nem a guarda do Palatino, nem a ronda nocturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do

Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te?

Não sentes que os teus planos estão à vista de todos?

Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?

Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas?"

A Procuradoria Geral da República denunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao STF (Supremo Tribunal Federal), em agosto de 2015, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção, supostamente praticados dentro do esquema investigado pela Operação Lava Jato. A denúncia ainda precisa ser aceita pelo STF para que Cunha seja considerado réu no processo. O principal indício do suposto envolvimento de Cunha é o depoimento do lobista Júlio Camargo à Justiça Federal do Paraná. Camargo é um dos delatores da Lava Jato e disse ter pago US$ 5 milhões em propina a Eduardo Cunha por meio do também lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o principal operador do esquema junto ao PMDB. Em sua delação premiada, Fernando Baiano teria confirmado a informação. 

PF visita casa de Cunha. Acabou a serventia, mano!

O risco é achar o Pauzinho do Dantas e o Gilmar (PSDB-MT) lá dentro!


Saiu na Fel-lha:

Em mais uma fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (15) mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é alvo em dois inquéritos por suspeita de ligação com o esquema de corrupção da Petrobras.

A residência do parlamentar –ele mora na Península dos Ministros, onde fica a residência oficial da presidência da Câmara– amanheceu cercada por diversas viaturas policiais.

A defesa de Cunha também está no local. A ação, cuja operação chama-se Catilinária, foi pedida pela Procuradoria-Geral da República e teve aval do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki. 

(...)

Navalha

Como se sabe, o Pauzinho do Dantas e o Ministro Gilmar (PSDB-MT) frequentam a casa do Cunha para tomar café da manhã e conspirar contra o regime constitucional.

Em tempo: segundo o G1, também foram realizadas buscas nas residências do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA).

Em tempo2: leia aqui e aqui quem são os deputados da bancada do Cunha no Congresso.

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 15/12/2015