quinta-feira, 2 de abril de 2015

Giro da notícia

Gilmar Mendes é denunciado por crime de responsabilidade

: A organização política Brigadas Populares entrou com uma denúncia judicial no Senado contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), porque ele posterga há um ano o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade que acaba com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais; para a entidade, o ministro comete crime de responsabilidade. "As próprias regras do STF estabelecem que o ministro que pedir vista dos autos deverá devolvê-los no prazo de dez dias, prorrogáveis por no máximo outros dez. Gilmar  (brasil247.com.br, 02/04/2015).

Começam a surgir os nomes de pretensos candidatos a prefeito de Itaituba

A movimentação para as eleições de 2016 em Itaituba já começou, surgindo assim os primeiros nomes de pretensos candidatos à prefeitura de Itaituba.  Até agora já são oito pretensos candidatos, a saber:  Valmir Clímaco/ PMDB, Margarete Soares/PMDB, Eliene Nunes/PSD, Davi MenezesDr. BotelhoHilton Aguiar/SDD, Paulo Gilson, sem partido e Ivan D'Almeida.

Pelo visto teremos uma luta de titans. Resta saber se não é só fogo de palha. Se for pra valer, o eleitorado de Itaituba terá muitas alternativas. (Blog do Anézio Ribeiro, 10/02/2015)

Requião ao 247: 'Plano Serra é entreguismo total'

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) garantiu, em entrevista exclusiva ao 247, que o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que abre o pré-sal para empresas internacionais não tem a menor chance de avançar no Senado; "é o fim do mundo", diz ele; "ainda mais agora que a China decidiu fazer seu 'Plano Marshall', financiando a Petrobras", afirma, referindo-se ao empréstimo de US$ 3,5 bilhões concedido pelo Banco de Desenvolvimento da China; Requião diz ainda que irá publicar todo o conteúdo divulgado pelo wikileaks sobre o Brasil; "as conversas do Serra com a Chevron estão lá" (brasil247.com.br, 02/04/2015)

Vitória de mobilização dos professores do Paraná amplia unidade da categoria
Depois de 29 dias, terminou a greve de dos professores do ensino público estadual do Paraná (9) em Curitiba. 

A APP Sindicato, entidade que representa os professores estaduais paranaenses, conseguiu: reverter a dispensa de milhares de professores temporários que não seriam recontratados este ano; garantir a posse de mais de mil pedagogos concursados que foram convocados e dias depois dispensados pelo governo no ano passado; forçar o governo a pagar as indenizações atrasadas aos professores temporários dispensados no fim de 2014; garantias de que serão depositados no fim de março os terços de férias, que deveriam ter sido pagos em novembro e dezembro do ano passado; e um cronograma de implementação e pagamento das promoções e progressões devidas pelo governo desde o início de 2014. Além disso, a APP Sindicato convenceu o governo a promover uma reorganização escolar que levará à reabertura de turmas e até mesmo de escolas que teriam sido fechadas se a mobilização não tivesse ocorrido. (Rede Brasil Atual, 09/03/2015)








Carro com som acima dos limites foi apreendido em Santarém

Veículo com aparelhagem foi apreendido em frente ao Museu João Fonna

Em uma operação de rotina realizada na madrugada de domingo (29/03) por volta das 03h50, fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) apreenderam um aparelho de som automotivo, por ocasionar poluição sonora. A apreensão ocorreu em frente ao Museu João Fona, situado na Rua Adriano Pimentel. Na ocasião, o infrator que conduzia o veículo tentou obstruir o trabalho da equipe. A Polícia Militar foi acionada e conduziu o responsável para a Delegacia de Polícia Civil (Depol), para os procedimentos legais.

De acordo com o chefe de fiscalização, Arlen Lemos, apesar das rigorosas ações de fiscalização ambiental, ainda existem pessoas que insistem em descumprir as normas e a legislação.

“A SEMMA vem intensificando as ações de fiscalização, mas ainda temos pessoas que não respeitam a lei. Fizemos o flagrante e o infrator estava com o volume do som acima do permitido. A aferição constatou 93.3 decibéis. Para aquela área, os limites de ruídos permitidos pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), são de 55 decibéis durante o dia e 50 decibéis no período noturno”, disse.

Conforme a Lei 9.605/98 de Crimes Ambientais, a multa para quem descumprir essa normativa varia de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

Fonte: O Impacto, 02/04/2015

Secretário de educação chama professores de miseráveis

Declarações de Helenilson Pontes foram repudiadas por Márcio Pinto e Manoel Martins

Declarações do secretário Helenilson Pontes foram repudiadas pelo professor Márcio Pinto e pelo autônomo Manoel Martins

“Professores terminem a greve! A Educação é mais importante que míseros reais no contracheque”. Esta foi a infeliz declaração do titular da pasta da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), Helenilson Pontes, em entrevista concedida a imprensa da Capital do Estado, no último fim de semana.

Após ouvir a declaração do Secretário, professores da rede pública estadual de Santarém afirmaram que vão continuar a greve, que iniciou na semana passada, motivada, sobretudo, pelo não pagamento do piso nacional para a categoria.

A fala do secretário Helenilson Pontes feita por conta do início da greve na rede estadual, segundo os professores, é reveladora. Eles reafirmam que para o Secretário, as aulas suplementares, as quais a Seduc pretende retirar da remuneração, não passam de moedas. Os professores enfatizam que Helenilson é mais um que defende a tese de que a classe deve trabalhar apenas por amor. “Infelizmente amor não paga contas. Um desrespeito!”, disse, em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp).

De acordo com o Sintepp, se a greve fosse exclusivamente por melhorias salariais, e se de fato o governo cumprir o acordo, ela estaria encerrada. “No entanto, existe toda uma demanda por parte dos outros setores que compõem os trabalhadores da educação, que até o momento o governo não dá nenhum indicativo de diálogo. Sendo assim, é preciso continuar a greve, mesmo que o governo pague o reajuste do piso nacional do magistério”, concluiu a nota do Sintepp.

MÁRCIO PINTO DIZ QUE DECLARAÇÃO FOI INFELIZ

Durante esta semana, dezenas de professores de Santarém mostraram indignação com a declaração do Secretário. “Depois desta infeliz declaração, bem que poderíamos realizar um ato em Santarém, berço do atual Secretário de Educação, para dizer a ele que os ‘míseros reais’ que ele parece desprezar são vitais para satisfazer nossas necessidades. Que tal?”, sugeriu o coordenador do Sintepp de Santarém, professor Márcio Pinto.

Pinto analisa que para um Secretário de Estado que atua na área de educação, é complicado usar esse tipo de frase, especificamente no momento em que estava se decidindo sobre deflagração de greve e, que estava apenas no primeiro dia, onde muitos municípios ainda iam discutir a questão da paralisação.

“A frase em si acabou sendo como gasolina jogada num incêndio, porque mexeu muito com o sentimento das pessoas. Há modificações sendo propostas dentro da Seduc e, é importante que a gente diga que não somos contra qualquer tipo de modificação, mas que seja para beneficiar o processo de ensino e aprendizagem e, para beneficiar as pessoas que estão dentro da escola pública. Porém, o Secretário surgiu com esse tipo de frase”, disparou o professor.

“O que eles denominam de ‘míseros reais’ faz muita diferença no bolso do trabalhador, que enfrenta todas as dificuldades em sala de aula, já que nem o mínimo fornecem para uma ‘educação de qualidade’. Tinham mais é que se envergonhar da situação crítica. Eu apoio a greve sim! Não é só o dinheiro não, caro Helenilson, é uma cobrança de respeito!”, disparou a professora Evelyn Glória.

“A educação é realmente mais importante que uns míseros centavos. Mas se é assim, por que o profissional, o professor é tão sacaneado? A greve não é só por aumento. Tem, também, um monte de outras reivindicações, como reformas nas escolas, concurso público, que eu estou esperando para sair… Essa coisa de dizer que é só pelo dinheiro é uma jogada para desviar o significado da greve, fazer com que o professor pareça um miserável que conta tostões. Sempre é assim”, desabafou o professor Raphael Guimarães.

GREVE

O indicativo de greve foi aprovado no início do mês de março, em assembléia realizada pelo Sintepp, após uma seqüência de tentativas de negociação com o governo Estadual para o atendimento da pauta de 30 reivindicações dos docentes, que inclui pagamento do piso salarial retroativo a janeiro desse ano, a realização de concurso público e cumprimento integral dos termos do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Segundo o Sintepp, não existe acordo em relação ao sistema de lotação que vem sendo praticado pelo atual governo, de 150 horas – quando antes existiam cinco regências, variando entre 200 horas e 280 horas mensais.

A diminuição da carga horária chega a acarretar uma perda salarial de quase R$ 3 mil, para o caso do docente em regime de 280 horas. A categoria percorreu as escolas na capital e no interior comunicando e convocando para o ato, a fim de que as aulas fossem suspensas por tempo indeterminado.

No comunicado sobre a greve, foi informado que o secretário de Estado de Educação, Helenilson Pontes, recebeu os professores no dia 16 de março, momento em que falou sobre “estar arrumando a gestão”. No entanto, a Ata divulgada pela pasta seria de conteúdo diverso em relação ao que foi negociado com a sindical.

“A categoria chega ao seu limite no momento que recebe da Seduc a orientação de que nenhum professor poderá extrapolar as 150 horas e diante de mais um engodo quanto ao pagamento do piso nacional. O governo sinaliza que apresentará uma data a partir de 15 de abril. Enquanto isso padeceremos com redução salarial. Isso é inaceitável!”, anuncia o mesmo comunicado. A última paralisação dos professores estaduais ocorreu no final de 2013 e durou 53 dias.

REVOLTA

Além dos professores, profissionais de outras áreas informaram que ficaram indignados com a declaração do secretário Helenilson Pontes. O autônomo Manoel Martins professou que achou fraqueza de espírito para um doutor que se formou em uma universidade em São Paulo, agredir verbalmente a classe dos professores.

“Sabemos que ele é doutor em tributos federais. Ele foi vice-Governador e não fez absolutamente nada pela região e, agora, ele se chama secretário de Educação do Estado. Então, ele veio com essa expressão relacionada ao professor, que é aquele que educa e, que ele chegou onde está graças aos professores. Ou ele aprendeu com a mãe d’água?. Segundo a lenda Amazônica, a mãe d’água é mestra dos aquáticos”, aponta Martins.

De acordo com ele, isso significa que parece que o secretário Helenilson nunca aprendeu em sala de aula com um professor, para hoje chegar ao poder, mandar os docentes voltar para as salas de aula e deixar de brigar por míseros reais no contracheque. “Eu gostaria, doutor Helenilson, que o senhor sobrevivesse hoje com o salário que ganha um professor. O senhor ia passar muita fome, ia sofrer muito, não ia ter lazer. É muito triste um professor ter sido tratado dessa forma por um doutor. Ele veio agredir verbalmente essa classe, que é tão humilde”, desabafou Manoel Martins.

Fonte: O Impacto, 02/04/2015

5 exercícios para tonificar o bumbum

Desfilar por aí com um bumbum durinho e sem celulite é o sonho da maioria das mulheres vaidosas. Para isso, é preciso, além de uma boa genética, de uma dieta equilibrada e uma rotina de malhação

No mundo fitness existem diversos exercícios para os glúteos que ajudam na conquista do bumbum dos sonhos. O 'agachamento', assim como o 'quatro apoios', por exemplo, é ótimo para deixar o bumbum nos trinks e durinho.

O Guia da Semana listou 5 tipos de exercícios para os glúteos e coxas que prometem te ajudar na conquista do bumbum perfeito. Se liga:

1. AGACHAMENTO

Com as pernas afastadas, coluna ereta e olhar sempre para frente, flexione lentamente os joelhos e projete o quadril para trás, como se fosse sentar em uma cadeira imaginária, até formar um ângulo de 90 graus – os joelhos devem permanecer na mesma linha dos pés, sem "fechar" nem "abrir". Volte para a posição inicial e repita o movimento. Em relação à respiração, inspire para descer e expire para subir.

2. QUATRO APOIOS

Fique na posição de quatro apoios: apoie os joelhos e os cotovelos no chão. Mantenha os cotovelos e os joelhos na mesma direção dos ombros e as costas retas. Eleve uma das pernas flexionando o joelho e contraindo a musculatura dos glúteos até ultrapassar a linha do quadril. Retorne sem deixar o joelho tocar o solo. Quando finalizar a série, inverta a perna.

3. ABDUÇÃO DE PERNA

Deitada(o) de lado em uma superfície plana, deixe a perna de baixo flexionada na altura dos quadris e o braço de baixo estendido sob a cabeça. Apoie a outra mão no chão, deixando os ombros relaxados e o abdômen e o glúteo contraídos. Nesta posição, eleve a perna de cima esticada e retorne à posição inicial sem tocar o chão. Ao elevar a perna, cuidado para não girar o tronco. Em relação à respiração, expire para subir e inspire para descer.

4. ELEVAÇÃO DE QUADRIL

Com as costas no chão, pés abertos na largura dos quadris, joelhos flexionados, abdômen e glúteos contraídos, braços alongados ao lado do corpo e cervical relaxada, levante o quadril de modo a descolar o bumbum do chão. Procure manter a coluna sempre ereta. Em relação à respiração, inspire para descer e expire para subir. 


5. AVANÇO/AFUNDO

De pé, coloque uma das pernas à frente, como se você tivesse dado um passo. Desça o corpo em um movimento único até que o joelho da perna de trás se aproxime do chão e o da frente forme um ângulo de 90 graus. Quando finalizar a série, inverta a perna.

Fonte: Msn, 02/04/2015

Policiais fazem campanha contra redução da maioridade penal

Um grupo de investigadores e funcionários da Polícia Civil de Ouro Preto (MG) lançou nesta semana uma campanha independente contra a redução da maioridade penal

Em fotos publicadas nas redes sociais, vestindo uniformes da corporação, eles mostram cartazes pedindo “menos cadeias e mais escolas”. Segundo os recrutas, o objetivo é romper estereótipos e gerar uma “discussão diferenciada” entre os próprios agentes de segurança pública.

Os criadores dizem que a iniciativa é independente e não reflete necessariamente a posição da corporação. Procurada, a Polícia Civil de Minas Gerais disse “respeitar a liberdade de expressão, como prevê a Constituição”.

A campanha surge como resposta à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tenta reduzir de 18 para 16 anos a idade a partir da qual infratores passariam a ser julgados como adultos.

Favorável à redução da maioridade penal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou uma comissão especial que terá 40 sessões para para discutir a PEC.

Após este período, se considerada viável, a pauta também precisará ser avaliada em plenário.

Para o investigador Leandro César, um dos criadores da campanha, o posicionamento contrário à redução da maioridade penal reforça sua “responsabilidade social enquanto policial”.

“Somos garantidores do direitos. Sob nosso ponto de vista, a tentativa de reduzir a maioridade penal vai resultar em um encarceramento em massa de uma classe que já é assolada pela desigualdade social”, diz. “Não quero me tornar uma ferramenta pra isso”, completa.

O investigador Fernando Marliere, também à frente iniciativa, lembra que todos os recrutas têm aulas de Direitos Humanos dentro das academias de polícia.

“Normalmente isso é visto como “bla bla blá”, como besteira. Mas esse posicionamento é essencial pra quebrar o paradigma de polícia violenta, de polícia que não faz seu serviço de investigação e apela para a truculência”, diz.

Repercussão

Segundo os envolvidos na campanha, as fotos geraram debate entre policiais de diferentes Estados pelo Facebook.

“Teve outros policiais defendendo a redução. Usaram aquele argumento do ‘tá com dó, leva para casa’. Esse é o discurso mais raso que tem”, critica Marliere. “O Estado não pode se omitir de suas obrigações com saúde, educação, cidadania, e deixar tudo isso a cargo da segurança pública.”

Também houve quem concordasse com a campanha. “Vi gente dizendo que o Estado vai se tornar mais omisso ainda se colocar esses adolescentes em cadeias superlotadas”, afirma.

Para o investigador Leandro César, as sanções impostas a jovens que cometem infrações não são efetivas. “O que ocorre aqui na maioria das vezes é a prestação de serviços comunitários. Isso às vezes expõe o adolescente perante a comunidade”, afirma.

Marliere conta que, em operações de busca e apreensão que envolvem menores, costuma encontrar famílias desestruturadas e lares sob condições precárias de luz e saneamento.

“Muitas vezes são garotos que não têm pais, ou têm parentes viciados. A assistência social não chega nesses lares, só chega quando esses jovens cometem crimes graves. O problema é que aí já é tarde”, diz.

“O que vemos aqui em Ouro Preto, como na maioria dos lugares, é que as medidas socioeducativas não são eficazes e os adolescentes perdem a oportunidade de se ressocializarem”, afirma Leandro César.

O investigador Marliere lembra do caso de um menor de idade com diversas passagens pela delegacia por brigas, tráfico e desordem.

“Ele era liberado por ser menor e nunca nenhum trabalho social foi realizado na casa dele. Ele nunca foi encaminhado a uma pena alternativa. Um dia, numa briga em um bar, quebrou uma garrafa e passou no pescoço de um cara. Foi uma tentativa de homicídio. Aí botaram ele em uma instituição”, conta. “Tarde demais.”

Fonte: BBC Brasil, 02/04/2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

3 motivos para o recorde de rejeição ao governo Dilma

São Paulo - A má avaliação ao governo da presidente Dilma Rousseff disparou para 64% em março, segundo a pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quarta-feira. Este é o maior índice de desaprovação registrado desde o início do governo da petista, em 2011. 

© Ricardo Moraes/Reuters 
Os eleitores de Dilma decepcionados com o início do segundo mandato da petista puxaram para baixo a avaliação do governo federal

O elevado crescimento em apenas 3 meses - em dezembro, o índice estava em 27% - pode ter sido motivado por uma série de fatores, como o escândalo de corrupção na Petrobras, a crise econômica e o anúncio do ajuste fiscal, mas o que mais pesou parece ter sido a decepção dos próprios eleitores de Dilma com este início de segundo mandato. 

Entre as ações do governo, as questões econômicas lideram a reprovação dos entrevistados: nove em cada dez brasileiros desaprovam a política de juros altos do país.

A insatisfação se refletiu também no índice de confiança da população em relação à Dilma: 74% dos entrevistados disseram não confiar na presidente e apenas 14% disse acreditar que o restante do governo será ótimo ou bom.

Eleitores decepcionados

A queda da popularidade da presidente Dilma ocorreu tanto entre os que votaram em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições do ano passado quanto entre os próprios eleitores da petista.

Segundo os dados divulgados pela CNI, o percentual de aprovação do governo entre os entrevistados que declararam ter votado em Dilma caiu de 80%, em dezembro, para 34% no mês passado. 

Entre os eleitores do tucano, a avaliação do governo como ótima ou boa caiu para 2% - em dezembro, o índice estava em 12%.
Questões econômicas lideram insatisfação

O estudo feito pela CNI avaliou também o nível de aprovação das políticas públicas do governo federal. As áreas com as piores avaliações são políticas de juros e impostos: a desaprovação é de 89% e 90% da população, respectivamente.

Em todas as nove áreas de atuação do governo avaliadas na pesquisa, o percentual de desaprovação é superior a 60% dos entrevistados. 

A área com a melhor avaliação é a do combate à fome a à pobreza, que tem 33% de aprovação - mesmo assim, a desaprovação chega a 64%. 

Notícias desfavoráveis na mídia

O clima desfavorável ao governo foi percebido pelos entrevistados também através das notícias veiculadas pelos meios de comunicação. Mais de 70% dos entrevistados consideram que as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo. Há três meses, as notícias sobre o governo eram consideradas desfavoráveis por 44% da população.

As notícias sobre as manifestações populares e sobre a corrupção foram as mais lembradas pelos entrevistados. Elas foram citadas espontaneamente por, respectivamente, 40% e 32% deles.

Fonte: Msn, 01/04/2015

Na contramão do Brasil, EUA reduzem punição a jovens infratores

Enquanto no Brasil o Congresso discute reduzir a maioridade penal, nos Estados Unidos o número de menores presos tem diminuído ano após ano, e o Judiciário e legisladores de vários Estados vêm criando restrições à punição de menores como se fossem adultos.

Segundo a ONG americana Campaign for Youth Justice, desde 2005, 29 Estados americanos e a capital Washington aprovaram leis que tornam mais difícil processar e punir adolescentes como se fossem maiores de idade.

Com isso, o número de jovens em prisões de adultos vem caindo em quase todos os Estados. Segundo o Council of State Governments Justice Center, outra ONG americana, o total de menores de 18 anos nessas penitenciárias baixou 65% entre 2007 e 2012.

Leia mais: Um terço dos presos no mundo não passou por julgamento, diz estudo

A ONG estima que todos os anos 250 mil menores sejam julgados e punidos como adultos nos Estados Unidos. No país, que tem as maiores populações de jovens e adultos encarcerados do mundo, cada Estado tem relativa autonomia para definir sua legislação punitiva.

Em alguns locais e a depender da gravidade do crime, menores podem ser julgados e condenados como adultos, cumprindo pena em prisões regulares. Há casos de menores que foram condenados à prisão perpétua em penitenciárias estaduais quando tinham 12 ou 13 anos de idade.

No Brasil, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em discussão no Congresso prevê baixar de 18 para 16 anos a idade a partir da qual infratores passariam a ser julgados como adultos.

Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara avaliou que a proposta não fere a Constituição. Com isso, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou uma comissão especial para discutir o conteúdo da matéria ao longo dos próximos meses. Só ao fim desse processo a proposta poderá ser posta em votação.
Prisões reduzem crimes?

"A redução massiva do envio de jovens para prisões de adultos ocorreu após estudos mostrarem que prender não tem um efeito considerável nos índices de crimes", diz à BBC Brasil Mike Tapia, professor do Departamento de Justiça Criminal da Universidade do Texas e autor de um livro sobre o perfil dos jovens encarcerados nos Estados Unidos.

Para ele, a melhor prática para lidar com menores infratores é mantê-los em suas comunidades e famílias, "que são chave no processo de reabilitação".

Fora das celas, diz ele, os jovens correm menos riscos de cometer novos crimes ao fim da pena e se livram dos abusos, da corrupção e da violência comuns a carceragens nos Estados Unidos.

Leia mais: Ex-detento ensina presos de colarinho branco a sobreviver na prisão

As restrições à punição de jovens infratores nos Estados Unidos também se devem a decisões da Suprema Corte. Em 2005, os juízes proibiram condenar menores à prisão perpétua e, em 2010, a corte manteve a pena máxima apenas para jovens que tivessem cometido homicídio.

Agora os Estados discutem se a medida deve se aplicar a crimes cometidos antes da decisão. Estima-se que 2,5 mil presos nos Estados Unidos cumpram prisão perpétua por crimes cometidos enquanto eram menores.
Onda punitiva

O afrouxamento das punições a jovens nos Estados Unidos reverte uma tendência iniciada nos anos 1990, quando o aumento no índice de crimes cometidos por menores levou 47 dos 50 Estados americanos a ampliar as penas para esses atos.

O endurecimento das leis se embasou numa crença, amplamente difundida por pesquisadores e políticos da época, de que com o tempo os jovens americanos cometeriam cada vez mais crimes.

Mas não foi o que ocorreu. Em estudo publicado em 2013 pela Universidade de Ohio, os criminologistas Franklin E. Zimring e Stephen Rushin dizem que as taxas de homicídios cometidos por jovens americanos despencaram entre 1993 e 2010.

Uma corrente de pesquisadores avalia que a redução se deveu ao endurecimento das punições de jovens infratores. Para esses acadêmicos, as penas mais duras desencorajaram muitos crimes que teriam sido cometidos sem a mudança.

Mas os autores da pesquisa apontaram que, no mesmo período analisado, os índices de homicídios cometidos por jovens adultos americanos tiveram uma queda equivalente, sem que as punições para esse grupo tivessem aumentado significativamente.

Os autores concluíram que as leis mais rígidas tinham pouco efeito nos índices de crimes entre jovens e aconselharam os Estados a rever a prática de encarcerar menores infratores por prazos longos.

Fonte: Msn, 01/04/2015

São Paulo jogou bem, mas perdeu para o San Lorenzo, na Argentina

© Foto: Juan Mabromata/AFP
Pato disputa bola com zagueiro do San Lorenzo

Torcida e cartolas mais exaltados cobravam uma mudança de postura do São Paulo. Diante do caldeirão do Nuevo Gasómetro, o Tricolor não desapontou e foi aguerrido. Melhor aplicação tática também foi vista diante do sólido San Lorenzo (ARG). O problema é que para os revoltados são-paulinos, ganhar era uma obrigação e, mesmo em seu melhor jogo no ano, o time de Muricy Ramalho foi derrotado por 1 a 0. Agora, tudo volta a ficar empatado no Grupo 2 da Copa Libertadores da América: paulistas e argentinos com seis pontos, com vantagem brasileira no saldo de gols (2 a 0).

A pressão das arquibancadas caiu no toque sem pressa dos paulistas, que aos poucos controlaram o jogo. Ganso, quem imaginaria, era um dos mais dedicados. Corria e pensava. Souza e Denilson, acompanhados dos esforçados Hudson e Reinaldo, fecharam as portas por todos os lados para os argentinos.

Muricy corrigiu tudo aquilo o que vinha sendo criticado. O São Paulo protegeu as laterais com as mudanças feitas pelo técnico, comandante de um time de tática definida em campo durante todo o tempo. Quando Alan Kardec, um dos pilares da formação, machucou o joelho direito, o treinador leu bem o cenário no Nuevo Gasómetro e lançou Centurión para explorar as laterais desguarnecidas dos rivais.

O problema é que Edgardo Bauza também mostrou suas armas. Saiu Pipi Romagnoli, craque do time, e o grandalhão Cauteruccio entrou para formar dupla de área com Matos. Parecia que o San Lorenzo ficaria acéfalo sem Pipi e Kalinski, lesionado no primeiro tempo, mas foi nessa formação que os atuais campeões da América se encontraram. Da bola esticada, Lucão perdeu sua primeira disputa pelo alto. Rafael Toloi também errou: foi vítima fatal para o chapéu de Cauteruccio e só pôde lamentar o chute certeiro contra Ceni aos 25 minutos da etapa final. Golaço! Fim de jogo!



Deputados pra quê?

Na última eleição Itaituba contribuiu muito para eleger três deputados estaduais - Hilton Aguiar, Eraldo Pimenta e Airton Faleiro -  e dois federais - Chapadinha e Zé Geraldo. Já que eles nos representam ( ou não representam?) O que eles têm a dizer ou a fazer ou a sugerir sobre essa violência que assola o nosso município?

'Cadeia não conserta ninguém', diz ministro sobre redução da maioridade

Marco Aurélio Mello, do STF, avalia que mudança não é inconstitucional. CCJ da Câmara deu aval para proposta que reduz maioridade para 16 anos


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (1º) que a redução da maioridade penal, debatida atualmente no Congresso Nacional, não deve diminuir a violência no país. O magistrado, no entanto, considera que a eventual mudança na idade mínima para cidadãos responderem criminalmente por seus atos não contraria a Constituição.

“Não vamos dar uma esperança vã à sociedade, como se pudéssemos ter melhores dias alterando a responsabilidade penal, uma faixa etária para se ser responsável nesse campo. Cadeia não conserta ninguém”, afirmou o ministro, após participar de evento que comemorou os 207 anos da Justiça Militar, em Brasília.

Nesta terça, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deu aval para que a proposta que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos tramite no Legislativo. Com a decisão, os deputados avaliam que o texto da PEC está adequado à Constituição.
Os deputados contrários à redução argumentam que a proposta é inconstitucional porque consideram a regra dos 18 anos uma garantia individual, que, segundo a própria Constituição, é uma cláusula pétrea, isto é, uma regra que não pode ser mudada pelo Congresso.

Parlamentares do PT pretendem apresentar uma ação ao STF para impedir a tramitação da proposta no parlamento, usando a tese de que a Constituição também impede que seja “objeto de deliberação” proposta tendente a abolir direitos e garantias individuais. Embora tenha dito que, a priori, não considera a proposta de redução da maioridade inconstitucional, Marco Aurélio Mello observou que, no futuro, pode vir a reconsiderar a opinião.