domingo, 8 de junho de 2014

Complexo portuário de Miritituba, município de Itaituba, no Pará impulsiona outros projetos

Renée Pereira (texto) Sérgio Castro (fotos)
Porto da Bunge, no Distrito Industrial de Miritituba

MIRITITUBA (PA). O estrangulamento do sistema portuário das Regiões Sul e Sudeste acelerou os planos da iniciativa privada para abrir um novo corredor de exportação, mais curto e até 35% mais barato. Sonho antigo dos empresários do agronegócio, a chamada “saída pelo norte” começou a virar realidade no fim de abril, quando a americana Bunge inaugurou o complexo portuário em Miritituba e Barcarena, no Pará. Daqui para a frente, uma série de outros projetos estão programados para sair do papel.

Dados da Secretaria de Portos (SEP) mostram que há mais de R$ 5,5 bilhões de investimentos na Amazônia, entre áreas que serão arrendadas pelo governo federal e Terminais de Uso Privativo já autorizados. Há ainda uma série de projetos aguardando autorização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) ou ainda em estudos que não estão computados nessa conta, como os projetos da Cianport, Odebrecht, Unirios e Caramuru Alimentos. “O corredor norte é a maior obra de expansão do País”, afirma o ministro de Portos, Antonio Henrique Pinheiro Silveira.

A busca por novas alternativas logística virou prioridade com a mudança geográfica do agronegócio. Com os maiores produtores de grãos instalados no norte de Mato Grosso, a saída natural eram os portos do Norte. Mas, com a falta de capacidade dos terminais, quase toda a safra era – e ainda é – escoada pelos portos do Sul e Sudeste, em especial Santos e Paranaguá (distantes 2.250 km e 2.350 km, respectivamente, de Sorriso). Cansados de conviver com congestionamentos gigantes, que todo ano se formam nas rodovias que ligam esses portos, várias empresas deram início a uma série de projetos.

Em três anos, o volume de movimentação de grãos pelo Norte deverá quadruplicar, saindo de 5 milhões de toneladas para até 20 milhões de toneladas, afirma o ministro de portos. Segundo ele, os sistema do Sul e Sudeste não vão perder carga, mas todo o acréscimo de safra será transportado pelo novo corredor, que consolida no País o conceito de intermodalidade. A rota de exportação pelo Norte interliga rodovia, rio e mar.

Miritituba e Santarenzinho, na margem do rio Tapajós, município de Itaituba, são os locais com maior número de projetos, afirma o coordenador executivo do Movimento Pró Logística, Edeon Vaz Ferreira. Segundo ele, a lista de empresas inclui Cianport, Hidrovias do Brasil (do Pátria), Cargill, Unirios, Amaggi, Dreyfus, Odebrecht e Bertolini. Alguns desses investidores também apostam em terminais na ponta final.

O complexo da Cianport, empresa formada por Agrosoja e Fiagril, prevê uma estação de transbordo em Miritituba e um terminal em Santana, no Amapá. O projeto, de R$ 350 milhões, aguarda autorização da Antaq e licença de instalação para iniciar as obras, diz o diretor-presidente da companhia, Cláudio José Zancanaro. A previsão é que cada comboio de barcaças transporte 32 mil toneladas de grãos, o que representa tirar 850 caminhões das estradas. “De Miritituba, as barcaças vão percorrer 300 km pelo rio Tapajós e 550 km pelo Amazonas até Santana.”

A gigante americana ADM também escolheu Barcarena para instalar seu terminal, com capacidade para 1,5 milhão de toneladas na primeira fase. O empreendimento já foi concluído e aguarda as últimas licenças para iniciar operação. Na segunda fase, prevista para 2016, o terminal poderá movimentar 6 milhões de toneladas. A multinacional disse que está finalizando um projeto na região de Miritituba para fazer o transporte pelo Rio Tapajós.

Na opinião do consultor Frederico Bussinger, diante de tanta prosperidade o País não pode cair na mesma armadilha do último ciclo de investimento da Amazônia. “É preciso ter uma visão de médio e longo prazos para incluir a população nesse desenvolvimento. Por enquanto, as cidades não participam desse avanço.”


Fonte: Estadão, 08/06/14

Alienação

sábado, 7 de junho de 2014

Opinião: O Pará no rumo certo

A propósito da coligação que está se configurando, tendo Helder Barbalho/PMDB, como candidato a governador do Pará e Lira Maia, como vice-governador, faço as seguintes considerações:

O governo Jatene, sem o apoio do governo federal, sem a mínima expressão política, compôs um governo técnico, o pior dos últimos tempos e não responde pelas necessidades do Pará.

Herder ganhando, terá apoio do governo federal e seu pai, um dos maiores caciques políticos que o Pará já teve (para o bem ou para o mal – entenda da forma que quiser), possui força política para trazer as grandes obras para o Pará. 

Essa coligação amplia o espaço de campanha para Dilma, elimina qualquer manobra do PSD no estado, tira o Pará da oposição ao Governo Federal, facilita a eleição de PAULO ROCHA para o Senado, tirando a vaga que o PSDB detém.

Em Santarém, Alexandre Von está se queimando sozinho, mesmo com oposição fraquíssima na Câmara de Vereadores de Santarém, o que implicará num crescimento eleitoral de CARLOS MARTINS, que eleito agora para federal, será o candidato natural apoiado por HÉLDER e por MAIA, para prefeito de Santarém, em 2016.

O PT voltará a governar Santarém e isso é natural, pois pelo acordo MAIA vai querer garantir alguma coisa, por mínima que seja, na administração do futuro prefeito CARLOS MARTINS.
 

Será bom para Santarém porque Hélder ganhando Maia vai ajudar Alexandre Von a fazer um governo decente.
 
Depois de dois anos CARLOS MARTINS assumirá a prefeitura e com apoio de Dilma, Hélder, Maia, Nelio Aguiar e Paulo Rocha tem de tudo para ser o melhor prefeito de Santarém dos últimos tempos, pois terá a seu favor uma grande aliança.

A vice governadoria para Lira Maia será ótima pois terá tempo de fazer suas articulações políticas em todo o estado.

A meu ver, acho que chegou o grande momento para o povo do oeste do Pará se unir e formar uma grande bancada na Assembléia Legislativa do Estado e na Câmara dos Deputados Federais, ganha o Oeste do Pará.


Opinião de Daniel Freitas, 07/06/14

Flávio Dino agrega militantes do PT em todo o Maranhão

 

Pré-candidato a governador e líder nas intenções de votos nas pesquisas eleitorais, Flávio Dino (PCdoB) tem recebido grande apoio popular e de diversos partidos. Reunindo nove siglas, o grupo de oposição está fortalecido e vai marchar unido para enfrentar as urnas em outubro. Além dos partidos que comporão oficialmente a aliança na coligação de apoio à sua candidatura, Flávio Dino tem a seu lado militantes do PT em todo o estado.

Com eventos realizados ao longo de um ano e meio, o movimento Diálogos pelo Maranhão tem retratado a grande adesão de petistas ao projeto político da oposição, que tem como cerne principal superar o modelo político oligárquico e implantar políticas públicas no Maranhão que tenham como meta melhorar os índices socioeconômicos do estado.

No último final de semana, por exemplo, o prefeito do município de Lagoa Grande, Dr. Jorge (PT), foi um dos representantes do Partido dos Trabalhadores que estiveram nos eventos. Flávio Dino esteve na região junto a apoiadores de sua pré-candidatura e protagonizou eventos com forte participação popular e política.

Maria Lira falou da participação dos movimentos sociais maranhenses no projeto de mudança para o estado e ratificou: “Pra ter luta, tem que ter soldado. Eu tenho um voto que é o meu, mas sou uma soldada da luta mobilizadora no meio de um exército que onde estiver acampado estará lutando em prol da candidatura de Flávio Dino”. Foi de autoria do vereador Henrique Paraibano do PT de Lago da Pedra a entrega do título de cidadão honorífico de Lago da Pedra entregue a Flávio Dino em visita ao município.

Segundo o presidente estadual do PCdoB, Márcio Jerry Barroso, a participação de grande parte da militância petista em atividades em apoio à mudança no Maranhão é decorrente da história de lutas sociais que o PT possui. “A presença de militantes petistas e de movimentos sociais em nosso movimento é quase uma constante. Já percorremos mais de 100 municípios e na maior parte deles contamos com a presença e a ação dos companheiros do PT na luta por um Maranhão mais justo,” afirmou. 
Fonte: O Quarto Poder, 07/06/14

Mais uma baixa no governo da prefeita de Eliene Nunes

A secretária de Educação, professora Ana Paula, foi dispensada do cargo

Ana Paula, destacada militante do PT e do SINTEPP, um dos quadros da Educação Municipal há muitos anos, que assumia a Secretaria Municipal de Educação de Itaituba, desde o início da administração da prefeita Eliene Nunes, não é mais a secretária de educação.

Ao chamar Ana Paula para compor a sua administração, o objetivo da prefeita Eliene Nunes era justamente silenciar o SINTEPP, acalmar os ânimos de uma categoria aguerrida, que tem muitas histórias para contar.

Por outro lado, expectativas não foram alcançadas e é natural que haja um descrédito deste ou daquele ocupante de cargo político. Não foi diferente com Ana Paula que mesmo assim continuava na pasta, quando vários colegas do primeiro escalão foram dispensados com os mais diversos pretextos.

Muito desgastada, a prefeita Eliene Nunes, parece buscar alternativas. Os problemas na sua administração como um todo ocasionaram desgastes políticos irrecuperáveis e não será essa substituição que vai mudar o quadro.

Brasil vence amistoso contra Sérvia com lindo gol de Fred

 
Com Dani Alves, Fred celebra primeiro gol do Brasil, no segundo tempo, contra a Sérvia, em amistoso no Morumbi, nesta sexta-feira. 
 
Depois de um primeiro tempo muito ruim da seleção brasileira, o atacante do Fluminense marcou um golaço e garantiu a vitória brasileira no último amistoso antes da estreia do time no Mundial. Hulk chegou a marcar mais um para o Brasil, mas o bandeirinha marcou impedimento de forma equivocada e o gol foi anulado

Não foi a última apresentação que todos esperavam. Em seu amistoso final antes da Copa do Mundo, a seleção brasileira teve uma atuação apagada. Parou na marcação da Sérvia e sofreu para vencer por apenas 1 a 0, nesta sexta-feira, em São Paulo. Razão para vaias da exigente torcida paulista que lotou o Morumbi.

De um modo geral podemos dizer que o pior foi Oscar, que não reencontrou seu bom futebol. Lento, errou muitos passes e acabou substituído por Willian. O ex-corintiano, que tem sido destaque nos treinos, foi bem novamente e colocou uma dúvida na cabeça de Felipão para a estreia.   O melhor foi David Luiz, que segurou o ataque sérvio.
 
Diante de uma atuação ruim da seleção, a torcida paulista presente no Morumbi gritou o nome de Luís Fabiano, atacante do São Paulo, que não foi convocado por Felipão. 
 
Fonte: Bol, 06/06/14

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Não tem jeito, Lira Maia vai mesmo ser o vice de Helder

Foto: Não teve jeito: Lira Maia vai mesmo ser vice de Helder Barbalho. Sites e blogs em todo o Estado confirmam o fechamento da aliança. 

O pragmatismo petista chega ao seu ponto culminante. Sem grande liderança no Pará depois do desastre chamado Ana Júlia, o partido acatou a decisão vinda de Brasília de estender a mão ao grande cacique da política paraense Jader Barbalho, e compor com seu filho Helder Barbalho, em busca de uma bancada forte no Congresso Nacional.

Se essa atitude por si só descontentava simpatizantes do PT histórico, a aceitação de Lira Maia aprofunda esse descontentamento. O pior é que Maia além de ser do DEM, partido tradicionalmente oposto ideologicamente ao PT, Lira Maia é inimigo visceral da família Martins (dos irmãos Maria do Carmo, Everaldo e Carlos) no Oeste do Pará, essa que é aliada de primeira hora de Paulo Rocha. O ex-gráfico e líder da tendência petista Unidade na Luta, faz de tudo para estar no Senado.

A pergunta que fica é: eleito Helder e Paulo Rocha ficando de fora (ou por falta de votos ou por questionamento judicial), o que fará o PT que nem a vice do futuro Governo terá em suas mãos? E como fica a relação com o governo municipal do principal aliado de maia, Alexandre Von?

Esperava-se que o PT lançasse uma candidatura própria mesmo que num segundo turno apoiasse a candidatura de Helder caso seu candidato não chegasse lá. Agora, o partido aposta todas as fichas na eleição de Helder Barbalho e do aumento de sua bancada federal, para tentar se recolocar no cenário político regional como verdadeira força partidária. 

Junto com o PT, entra nessa coligação seu "partido-satélite", o PCdoB, que em Santarém, incrivelmente trabalha apoiando um candidato de um partido da coligação jatenista, o vereador Maurício Corrêa, do PSD, aliado do empresário Paulo Barrudada que comanda os "comunistas" liderados por Diego Pinho seu funcionário, além de Joao Paiva, Wanderley Lisboa e J Luiz Martins, tudo isso com aval do presidente estadual do partido Jorge Panzera, que quer se eleger deputado federal com a mesma base de apoio logístico e financeiro...

Do ponto de vista estratégico, para os objetivos dos Barbalho, o fechamento com a candidatura de Lira Maia pode ser um ponto decisivo para consagrar sua vitória sobre Simão Jatene. Apesar do prontuário sujo, Lira Maia é bom de voto principalmente nesta região. É o "Paulo Maluf ao tucupi" que nosso eleitorado faz por merecer (por falar nisso, o PT já se aproximou do Maluf em São Paulo com os mesmo objetivos pragmáticos...).

E ficamos com a opção de votar no passado barbalhista ou continuar com o jatenismo incompetente, principalmente para a região do Tapajós...

Manuel Dutra, Jeso Carneiro, Marcos Santos, Paulo Leandro Leal, José Maria Piteira, Florencio Almeida Vaz Filho, Lelio Costa da Silva.Não teve jeito: Lira Maia vai mesmo ser vice de Helder Barbalho. Sites e blogs em todo o Estado confirmam o fechamento da aliança. 

O pragmatismo petista chega ao seu ponto culminante. Sem grande liderança no Pará depois do desastre chamado Ana Júlia, o partido acatou a decisão vinda de Brasília de estender a mão ao grande cacique da política paraense Jader Barbalho, e compor com seu filho Helder Barbalho, em busca de uma bancada forte no Congresso Nacional.

Se essa atitude por si só descontentava simpatizantes do PT histórico, a aceitação de Lira Maia aprofunda esse descontentamento. O pior é que Maia além de ser do DEM, partido tradicionalmente oposto ideologicamente ao PT, Lira Maia é inimigo visceral da família Martins (dos irmãos Maria do Carmo, Everaldo e Carlos) no Oeste do Pará, essa que é aliada de primeira hora de Paulo Rocha. O ex-gráfico e líder da tendência petista Unidade na Luta, faz de tudo para estar no Senado.

A pergunta que fica é: eleito Helder e Paulo Rocha ficando de fora (ou por falta de votos ou por questionamento judicial), o que fará o PT que nem a vice do futuro Governo terá em suas mãos? E como fica a relação com o governo municipal do principal aliado de Maia, Alexandre Von?

Esperava-se que o PT lançasse uma candidatura própria mesmo que num segundo turno apoiasse a candidatura de Helder caso seu candidato não chegasse lá. Agora, o partido aposta todas as fichas na eleição de Helder Barbalho e do aumento de sua bancada federal, para tentar se recolocar no cenário político regional como verdadeira força partidária.

Junto com o PT, entra nessa coligação seu "partido-satélite", o PCdoB, que em Santarém, incrivelmente trabalha apoiando um candidato de um partido da coligação jatenista, o vereador Maurício Corrêa, do PSD, aliado do empresário Paulo Barrudada que comanda os "comunistas" liderados por Diego Pinho seu funcionário, além de João PaivaWanderley Lisboa e J Luiz Martins, tudo isso com aval do presidente estadual do partido Jorge Panzera, que quer se eleger deputado federal com a mesma base de apoio logístico e financeiro...

Do ponto de vista estratégico, para os objetivos dos Barbalho, o fechamento com a candidatura de Lira Maia pode ser um ponto decisivo para consagrar sua vitória sobre Simão Jatene. Apesar do prontuário sujo, Lira Maia é bom de voto principalmente nesta região. É o "Paulo Maluf ao tucupi" que nosso eleitorado faz por merecer (por falar nisso, o PT já se aproximou do Maluf em São Paulo com os mesmo objetivos pragmáticos...).

E ficamos com a opção de votar no passado barbalhista ou continuar com o jatenismo incompetente, principalmente para a região do Tapajós...( Jornalista Jota Ninos)
 
Fonte: Blog do Jota Parente, 05/06/14

Justiça Eleitoral reprocessou votação de 2012, em Itaituba

Peninha, volta a cena política como vereador, na próxima semana

Na manhã de hoje, entrando pela tarde, a Justiça Eleitoral de Itaituba (34ª) Zona Eleitoral, reprocessou os votos das eleições de 2012. A cerimonia foi presidida pelo juiz Cleytonei Passos Ferreira e a soma dos votos do vereador Peninha provocou a saída do vereador Manuel Dentista, que tinha sido eleito pela média de sua coligação.

No resultado do reprocessamento, Peninha foi eleito em 5º lugar, entre os 15 vereadores eleitos e reeleitos, com 1.136 votos. O reprocessamento dos votos das eleições de 2012 é inédito na região, já que nunca tinha ocorrido caso desta natureza.

O vereador Peninha será diplomado em seguida e na próxima semana assume o cargo na Câmara Municipal de Itaituba

Dr. Antunes, advogado e o vereador Peninha
 
Relação de vereadores eleitos em 2012 e reprocessada hoje com pequena modificação

Fonte: Blog do Peninha, 05/06/14

'Educação dá passado, presente e futuro', diz Alexandre Garcia


Comentarista destaca a importância da educação para resistir a crises econômicas e políticas. Coreia do Sul e Chile são alguns dos exemplos.

Bom dia Brasil/TV Globo, 04/06/2014

É muito bom ter dinheiro para a educação, ela ser prioridade no papel, mas a qualidade do resultado deixa a gente boquiaberto. No Brasil, a mais óbvia das prioridades, a base de tudo, precisa ser escrita em uma lei para parecer prioridade.

O óbvio ululante, como alfabetizar todo brasileiro e valorizar os professores, fica bem escrito no papel, na nossa cultura que valoriza mais as palavras que as ações.

Em relação a Chile, Uruguai e Argentina, só para citar próximos, estamos tentando fazer o que eles fizeram há 150 anos: uma revolução na educação, que lhes deu a base para resistir a crises políticas e econômicas. Aqui, ainda falta fazer essa revolução. E como demora.

Até parece que nossas lideranças temem que o conhecimento e o consequente discernimento se democratize, porque liberta dos cabrestos e dos clientelismos. O próprio projeto demorou: tramita desde 2010 e prevê chegar a 10% do PIB para educação até 2024, mas ninguém vai ser punido se as metas não forem atingidas.

A China, que hoje rivaliza com Estados Unidos, era igual ao Brasil, há 40 anos, mas investiu no conhecimento, na educação, e deu o salto que deu a Coreia, depois de arrasada por guerra.

A Educação é onde se assentam a Saúde, a Segurança, o cumprimento das leis, o voto consciente, o trabalho qualificado e a consequente prosperidade. Educação dá passado, presente e futuro. E uma coisa muito séria, não é recreio.