sexta-feira, 27 de novembro de 2020

'Dá para confiar em quem muda de lado o tempo inteiro?', questiona Manuela sobre Melo

A campanha de Manuela d’Ávila (PCdoB) divulgou um vídeo mostrando as inconsistências nas afirmações de seu adversário no segundo turno das eleições municipais da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB)

Brasil 247, 27/11/2020, 19:08 h Atualizado em 27/11/2020, 19:45
   Sebastião Melo e Manuela D'Ávila (Foto: Reprodução)

A campanha da candidata a prefeita de Porto Alegre Manuela d’Ávila (PCdoB) divulgou um vídeo mostrando as inconsistências nas afirmações de seu adversário no segundo turno das eleições municipais da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB).

O vídeo mostra que Melo se contradiz em relação à política de passagens gratuitas para idosos e sobre a privatização do Carris. “Dá para confiar em quem muda de lado o tempo inteiro?”, questiona a candidata. Confira:

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Prefeitura de São Paulo reconhece distribuição de cestas básicas e Boulos diz que tomará 'medidas cabíveis' contra Covas

Prefeitura de São Paulo reconheceu que houve distribuição de cestas básicas na zona norte da cidade, mas negou relação com a campanha pela reeleição de Bruno Covas. Guilherme Boulos, do PSOL, disse que irá tomar as "medidas cabíveis"

Brasil 247, 27/11/2020, 12:04 h Atualizado em 27/11/2020, 14:45
    (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de São Paulo (SP) reconheceu que houve distribuição de cestas básicas na Brasilândia, zona norte da cidade, na última quinta-feira (26).

Durante o dia, "viralizou" nas redes sociais um vídeo que registrou a atividade na Raulino Galdino da Silva: durante a entrega das cestas, houve panfletagem e um carro de som tocou o jingle de campanha do atual prefeito Bruno Covas (PSDB). Ao menos um dos veículos que aparece na imagem traz um adesivo com o número do candidato.

O adversário de Covas no 2º turno, Guilherme Boulos (PSOL), considerou a denúncia "gravíssima", a três dias da eleição, e disse que tomará "as medidas cabíveis." A Guarda Civil Metropolitana (GCM) abriu uma sindicância para apurar o ocorrido, que repercutiu principalmente no Twitter e levou a expressão "crime eleitoral" à lista de palavras mais postadas na rede no início da noite. 




A atividade, segundo a prefeitura, faz parte do programa Cidade Solidária, instituído em abril por meio do Decreto 59.377, como resposta à "crise de emprego e renda" agravada pela pandemia de covid-19. 

"O Cidade Solidária iniciou sua ação em parceria com as entidades civis inseridas no Pacto por Cidades Justas e com ação direta de um conjunto de secretarias municipais que desenvolvem ações sociais nos territórios", diz a nota.

"Todas as entidades parceiras assinaram um termo de adesão com a Prefeitura de São Paulo se comprometendo a executar a distribuição das cestas respeitando integralmente às recomendações do Ministério Público Eleitoral. Qualquer ação por parte das entidades que não tenha respeitado a recomendação descumpre o acordo estabelecido no termo de adesão e será apurada."

Em entrevista à revista Carta Capital, o diretor do PSDB na Brasilândia, Emilson Almeida da Silva, ressaltou que a atividade não tinha relação com a campanha tucana. "Um rapaz que veio aqui (...) parou com o carro aqui de campanha com o negócio [som] ligado. Aí nós mandamos desligar. Não tem nada a ver com campanha, a entidade existe há mais de 20 anos", disse.

O Brasil de Fato conversou com a assessora da campanha de Bruno Covas (PSDB), Manuela Sá, na tarde de quinta (26). Primeiro, ela afirmou desconhecer a atividade.

"Não dá para saber se o que tem dentro daquela caixa é cesta básica. Posso garantir que não é um ato oficial de campanha. É um vídeo, que está circulando, e ninguém sabe. Mas não tem a fala de ninguém dizendo que é um ato de campanha. Tem um jingle tocando, uma fila e aquelas caixas, mas não dá para saber", disse.

Em seguida, a campanha divulgou uma breve nota sobre o caso: "A campanha de Bruno Covas não distribui cestas básicas. É inadmissível que, há três dias das eleições, este tipo de conduta esteja sendo compartilhada. Apesar dos ataques e das fake news, vamos manter a nossa postura de mostrar aos eleitores o que fizemos nos últimos anos à frente da prefeitura da capital e o que vamos realizar nos próximos 4 anos."

Segundo levantamento do instituto XP/Ipespe, divulgado na última quinta (26), Covas tem 48% das intenções de votos contra 41% de Boulos, que teria subido nove pontos em relação à pesquisa anterior.

Mesmo com Boulos e Covas aceitando debate virtual, Globo mantém cancelamento

A TV Globo alegou que regras assinadas pelos candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB) previam que o evento só poderia ser realizado de forma presencial

Brasil 247, 27/11/2020, 20:27 h Atualizado em 27/11/2020, 21:22
Bruno Covas e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Facebook)

Apesar dos candidatos a prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL), concordarem em realizar um debate virtual, após o candidato psolista testar positivo para a Covid-19, a Globo decidiu manter o cancelamento de debate.

A TV Globo destacou que as regras assinadas pelos candidatos previam que o evento só poderia ser realizado de forma presencial.

Segundo a emissora, "a alternativa de fazer um debate de forma remota não é possível". "Os candidatos precisam ser tratados de forma equânime e ter as mesmas condições, e o público precisa perceber isso", disse em comunicado ao UOL.


"Um candidato pode injustamente ser acusado de estar com ponto eletrônico, de estar recebendo ajuda de assessores, por exemplo". "A transmissão pode cair num momento importante do debate, e a Globo ser injustamente acusada de ser a culpada ou, da mesma forma, e também de forma injusta, o candidato ou sua campanha serem acusados de terem provocado a interrupção para fugir de um momento difícil", continuou a emissora em nota.

Em pronunciamento nesta sexta, Boulos disse: "Desde que recebi a triste notícia, fiquei aqui na minha casa, como vou ficar. Espero que os sintomas não venham".

Antes da definição da Globo, o candidato havia entrado em contato com a emissora, mas já acreditava ela não manteria o debate.

Boulos declarou que "as pesquisas têm mostrado a tendência do crescimento" de sua campanha. "É uma onda que temos vistos na virada, que me deixa muito confiante, muito animado, mesmo aqui, agora, da minha casa, onde vou ter que permanecer para não ser vetor de contágio do vírus", completou.

"O que está em jogo no próximo domingo não é apenas uma eleição e a escolha do novo prefeito, mas de qual cidade a gente quer", disse. "Os próximos dias não são só os dois dias mais importantes da minha vida, mas da nossa cidade, para quem acredita na mudança, para quem tem esperança", destacou.

Agência Pública aponta mentira da Lava Jato para não cumprir determinação do STF

A agência de jornalismo lembrou várias reportagens publicadas na Vaza Jato que contradizem o argumento de procuradores de Curitiba para não entregar os documentos do acordo da Odebrecht à defesa do ex-presidente Lula

Brasil 247, 27/11/2020, 16:33 h Atualizado em 27/11/2020, 16:38
   Ex-presidente Lula e procuradores da Lava Jato em Curitiba (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Divulgação/MPF-PR)

A Agência Pública divulgou nesta sexta-feira (27) nota em que aponta uma mentira da operação Lava Jato para deixar de aterder à determinação, reiterada, do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para não disponibilizar à defesa do ex-presidente Lula toda a documentação referente aos acordos de leniência da Odebrecht, incluindo comunicações com autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, procuradores da Lava Jato afirmaram que “não foi produzida nenhuma documentação relativa a comunicações com autoridades estrangeiras para tratar do acordo de leniência” da Odebrecht.

No entanto, a Pública aponta, por meio de várias reportagens publicadas no âmbito da Vaza Jato, diversos momentos em que a Lava Jato e autoridades do Departamento de Justiça Americano (DOJ) e do FBI trocaram informações e estratégias sobre o acordo da Odebrecht. 



"Se todo mundo sabe que a Lava Jato negociou com procuradores americanos e o FBI, por que a Força-Tarefa nega? Só há duas respostas – e ambas podem incorrer em crime, partindo de funcionários públicos. Ou os procuradores estão escondendo os registros, e descumprindo a determinação da mais alta Corte, ou eles destruíram todos os documentos relevantes de uma investigação em benefício próprio", diz a nota, assinada pela co-diretora da Pública, Natália Viana. 

Leia a nota na íntegra:

A Lava Jato mentiu para o STF – e nós podemos provar

Se o fato passou despercebido ao leitor, respire fundo. A decisão proferida na última terça-feira pelo ministro do STF Ricardo Lewandovski a respeito de um pedido da defesa de Lula à Lava Jato traz o mesmo tom de indignação que sentirá. 

“Não deixa de causar espécie (...) o ostensivo descumprimento de determinações claras e diretas emanadas da mais alta Corte de Justiça do País, por parte de autoridades que ocupam tais cargos em instâncias inferiores”. 

Por que o Ministro está tão exasperado? Porque mais uma vez a Lava Jato se recusou a entregar comunicações mantidas com autoridades americanas, embora diversos juízes tenham ordenado isso. Desta vez, ao descumprir decisão do próprio Lewandowski, os procuradores de Curitiba chegaram ao cúmulo de escrever que “não foi produzida nenhuma documentação relativa a comunicações com autoridades estrangeiras para tratar do acordo de leniência” da Odebrecht. 

Ora, nós da Agência Pública, que é parceira do site The Intercept Brasil na análise dos diálogos vazados, sabemos que houve, e muita, comunicação com os americanos. No dia 13 de outubro de 2015, por exemplo, o procurador Orlando Martello enviou um email para Patrick Stokes, então chefe da divisão que cuidava de corrupção internacional no Departamento de Justiça Americano (DOJ). Ele explicava que o STF não admitiria o interrogatório de delatores por agentes americanos em nosso território, mas sugeria caminhos para contornar isso – seja levando-os para os Estados Unidos, fazendo a entrevista online ou fazendo um “teatrinho” no qual os procuradores brasileiros poderiam abrir a sessão e depois passar para os americanos fazerem perguntas. “Eu pessoalmente não acho que esta é a melhor opção porque haverá alguns advogados, como os da Odebrecht, que vão ficar sabendo deste procedimento (advogados falam uns com os outros, especialmente neste caso!) e vão reclamar”, escreveu Martello, em inglês. 

A troca com os americanos também era discutida com frequência no chat de sugestivo nome “Chat Acordo ODE”. Uma delas foi uma correspondência por email iniciada em 8 de setembro de 2016 pelo adido do FBI na embaixada americana David Williams ao procurador Paulo Roberto Galvão, oferecendo ajuda para quebrar a criptografia do sistema de propinas da Odebrecth, MyWebDay. “Boa tarde Paulo, e a todos. Se não me engano o assunto de baixo é o mesmo que o Carlos Bruno explicou para mim recentemente na despedida do Adido Frank Dick na embaixada do Reino Unido”, escreveu, cordial e em português, o agente americano. A discussão por email se seguiria por dias. 

Se todo mundo sabe que a Lava Jato negociou com procuradores americanos e o FBI, por que a Força-Tarefa nega? Só há duas respostas – e ambas podem incorrer em crime, partindo de funcionários públicos. Ou os procuradores estão escondendo os registros, e descumprindo a determinação da mais alta Corte, ou eles destruíram todos os documentos relevantes de uma investigação em benefício próprio. 

Lewandowski escreve, e com razão, que o ato é mais grave “porque coloca em risco as próprias bases sobre as quais se assenta o Estado Democrático de Direito”. O ministro determinou, agora, que a Corregedoria-Geral do MPF verifique se de fato não existem documentos sobre as comunicações, o que pode demonstrar, para os advogados de Lula, que a colaboração foi “informal”, e portanto, ilegal.

Natalia Viana, codiretora da Agência Pública

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Tática da barriga, põe rachadinha dentro de 2022

Josias de Souza 
Colunista do UOL 25/11/2020 21h23

Em depoimento por escrito ao Ministério Público, Fabrício Queiroz admitiu que parte da movimentação milionária encontrada na sua conta bancária vinha da apropriação de nacos dos salários de assessores do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio. 

O operador de rachadinhas alegou ter agido por conta própria, sem que o seu chefe soubesse. Com isso, condenou o primogênito do presidente da República a percorrer a conjuntura na constrangedora posição de imitador de Lula. Assim como o ex-presidiário petista, Flávio foi como que sentenciado a repetir "eu não sabia."

Na política, convém evitar dois extremos. Num, estão os políticos capazes de tudo. Noutro, situam-se os políticos incapazes de todo. Queiroz acomodou Flávio no segundo grupo, onde se aglomeram os políticos meio atoleimados, incapazes de perceber as acrobacias que os assessores realizam sob o seu nariz. 

Para sorte do filho Zero Um do presidente, o Ministério Público do Rio não deu crédito a Queiroz. Para os promotores, Flávio não é o bobão que seu ex-assessor tenta pintar, mas o chefe da organização criminosa que se formou em seu gabinete.

Não é por outra razão que a defesa de Flávio Bolsonaro —a atual e a anterior—a adota a barriga como principal ferramenta processual. Os advogados já ajuizaram mais de uma dezena de recursos protelatórios. 

Além de retardar o julgamento, conseguiram transferir o processo da primeira instância para o foro especial do Tribunal de Justiça do Rio. O Ministério Público recorreu ao Supremo. Mas Gilmar Mendes, relator do caso, sentou em cima do recurso. 

Do ponto de vista político, há um quê de suicida na tática de Flávio. Ao protelar o andamento do processo, o filho do presidente enfia o seu drama penal, que inclui repasses de R$ 89 mil para a primeira-dama Michelle Bolsonaro, para dentro da campanha eleitoral de 2022. 

Há três meses, quando lhe perguntaram sobre a origem do dinheiro depositado na conta de sua mulher, Bolsonaro manifestou o desejo de "encher" a boca do repórter de "porrada". Se Flávio continuar atrasando o relógio, seu pai pode ouvir novamente a incômoda pergunta quando estiver com os pés nos palanques. Será que também vai dizer que "não sabia"?

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Bolsonaro fala de dificuldade em montar Aliança pelo Brasil e cogita alternativa

São necessárias 492 mil assinaturas para que o partido seja criado, no entanto, até novembro, a sigla conseguiu reunir apenas 42,789 mil rubricas válidas, ou seja, perto de 9% do mínimo almejado

Correio Braziliense, 23/11/2020 19:35 / atualizado em 23/11/2020 19:36
       (crédito: AFP / EVARISTO SA)

O presidente Jair Bolsonaro falou na tarde desta segunda-feira (23/11) sobre a dificuldade em tirar do papel o partido Aliança pelo Brasil. Caso a sigla não deslanche, sem entrar em detalhes, o chefe do Executivo afirmou que em março pode ter uma nova opção dando a entender que cogita se filiar a um outro partido. A declaração foi feita a uma apoiadora que disse fazer parte do Aliança no estado do Paraná.

"Não é fácil formar um partido hoje em dia. A gente está tentando, mas se não conseguir, a gente em março vai ter uma nova opção, tá ok?", apontou Bolsonaro.

Como o Correio mostrou nesse domingo (22), há mais de um ano na tentativa de fundar o Aliança pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro ainda está longe de atender aos requisitos para ter seu partido registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São necessárias 492 mil assinaturas para que o partido seja criado, no entanto, até novembro, a sigla conseguiu reunir apenas 42,789 mil rubricas válidas, ou seja, perto de 9% do mínimo almejado.

A intenção era de que a sigla deslanchasse ainda para as eleições municipais, o que não se concretizou. Na visão otimista de um dos dirigentes, espera-se que agora as assinaturas necessárias sejam entregues até o final de janeiro e que o partido esteja pronto para abarcar Bolsonaro na corrida à reeleição em 2022.

Entraves

Em entrevista à reportagem, o vice-presidente do Aliança pelo Brasil, Luis Felipe Belmonte, disse que a pandemia e o fechamento de cartório eleitorais, além das eleições municipais, foram entraves que atrasaram a coleta das rubricas. Porém, ressaltou que o partido segue dentro do prazo e que mais de 195 mil assinaturas ainda não foram apreciadas por conta do período eleitoral, e que outras 50 mil serão lançadas no sistema.

Em meio a cambaleante edificação da sigla, Bolsonaro também já disse que não pode investir 100% na criação do partido, mas tem mantido conversas com outros partidos e considerou retornar para a antiga sigla, o PSL, ou mesmo recorrer ao Centrão. Sobre uma eventual desistência do mandatário no novo partido, Belmonte argumenta que o Aliança “sairá do papel” e que caso Bolsonaro tenha outras opções, “a escolha será dele”.

Ciro está disposto a contrariar PDT e apoiar Manuela D'Ávila, dizem aliados

Segundo blog, Ciro Gomes está disposto a apoiar a candidata do PCdoB em Porto Alegre, apesar de o presidente do PDT sinalizar que apoio da legenda não deve ocorrer

Correio Braziliense, 16/11/2020 20:24 / atualizado em 16/11/2020 20:25
        (crédito: Mauro Pimentel/AFP)

Pessoas próximas a Ciro Gomes dizem que o ex-governador do Ceará está disposto a contrariar seu partido, o PDT, e declarar apoio a Manuela D'Ávila no segundo turno das eleições municipais de Porto Alegre, contra Sebastião Melo (MDB).

Segundo o blog BR Político, do Estado de S. Paulo, aliados de Ciro garantem que ele está disposto a declarar apoio publicamente a Manuela. As mesmas fontes dizem ainda que ele avalia a possibilidade de também apoiar Eduardo Paes (DEM) contra Marcello Crivella (Republicanos), no Rio.

Nesta segunda-feira (16/11), Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, afirmou que um apoio a Manuela é difícil devido à boa relação do partido com Melo, uma vez que Juliana Brizola, uma das principais lideranças da legenda no Rio Grande do Sul e candidata à Prefeitura este ano, concorreu como vice na chapa do emedebista em 2016.

O presidente do PDT disse ainda que a legenda dificilmente apoiará Eduardo Paes (DEM) contra o prefeito Marcelo Crivella, no Rio de Janeiro. Segundo ele disse à CNN Brasil, Martha Rocha, candidata do partido, foi alvo de ataques "de baixíssimo nível" por parte da campanha de Paes.

Boris Johnson apresenta planos para desconfinamento na Inglaterra

Desde que o início do confinamento em 5 de novembro, "o número de novos casos está diminuindo", disse Johnson

Correio Braziliense, 23/11/2020 13:12
     (crédito: Eddie MULHOLLAND / POOL / AFP)

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson explicará nesta segunda-feira como pretende desmantelar o segundo confinamento contra o coronavírus na Inglaterra e substituí-lo por novas restrições e um programa massivo de testes à espera do início da vacinação.

Desde que o início do confinamento em 5 de novembro, "o número de novos casos está diminuindo", disse Johnson, citado em um comunicado.

"Ainda não estamos fora de perigo (...) mas com a ampliação dos testes e vacinas mais perto da distribuição" será possível aplicar um "sistema de restrições locais que vai ajudar a manter o vírus sob controle", acrescentou.

Forçado a ficar em quarentena após ter entrado em contato com um deputado conservador que posteriormente foi diagnosticado com covid-19, o primeiro-ministro falará aos deputados por videoconferência antes de dar uma entrevista coletiva virtual no final da tarde.

Ele deve anunciar que lojas, pubs e restaurantes não essenciais poderão reabrir a partir de 3 de dezembro, o que dará um impulso nas semanas que antecedem o Natal para uma economia duramente atingida pela pandemia.

Então, por alguns dias perto do Natal, as restrições deverão ser relaxadas para que as famílias possam se reunir.

As quatro nações que compõem o país - Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - buscam coordenar suas políticas para que as famílias possam viajar nas mesmas condições.

Com mais de 55.000 mortes confirmadas por covid-19, o Reino Unido é o país mais atingido pela pandemia na Europa.

Otimismo de Paulo Guedes em relação à economia é ‘infundado’ e ‘anticientífico’, diz economista

DCM, 23 de novembro de 2020
   O MINISTRO DA ECONOMIA PAULO GUEDES (FOTO: CARL DE SOUZA/AFP)

Publicado originalmente no site Rede Brasil Atual (RBA)

Enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, alardeia que o Brasil saiu da recessão, buscando criar um clima de retomada, a realidade parece ser mais complicada. A economista Juliane Furno destaca que alguns setores, como o comércio, já “estacionaram”, após leve recuperação. Ela prevê que o último trimestre do ano deve voltar a registrar retração, por conta da redução de 50% no valor do auxílio emergencial.

O cenário é ainda mais “dramático” em função da alta do preço dos alimentos, que prejudica principalmente as famílias de baixa renda. Trata-se uma inflação de custos, que é explicada pela alta do dólar e pela demanda do mercado externo.

“O aquecimento da demanda internacional por alimentos fez com que o agronegócio, que é profundamente descompromissado com o povo brasileiro, aproveitasse essa onda do real desvalorizado e exportasse todas as mercadorias, desabastecendo o mercado interno”, afirmou a economista, em entrevista ao programa Revista Brasil TVT neste domingo (22).

Livro da Vaza Jato mostra assessoria de Vladimir Netto para Dallagnol e intimidade de DD com dono da Globo

DCM, 23 de novembro de 2020
           Vladimir Netto e Deltan Dallagnol em lançamento de livro

O livro do Intercept sobre a Lava Jato, de Letícia Duarte, traz duas reportagens inéditas: uma sobre as relações dos procuradores com a Globo, outra sobre o dia da condução coercitiva de Lula.

Quem aparece muito nos diálogos do Telegram é o repórter Vladimir Netto, do Jornal Nacional, responsável por vários “furos” que lhe foram passados pela República de Curitiba.

Além dele, surge um dos donos da emissora, João Roberto Marinho.