O escândalo e suas repercussões
Fonte: Brasil247, 07/12/18, atualizado em 08/12/18,17:42h
O futuro senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a mulher e duas filhas do ex-assessor e policial militar Fabrício Queiroz.
De acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Fabrício registrou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em suas contas bancárias no espaço de um ano.
"O assessor parlamentar, motorista e segurança de Flávio Bolsonaro, PM Fabrício José Carlos de Queiroz, fez movimentações de RS 1,2 milhão em sua conta bancária no período de um ano.
Em publicação no Twitter, o presidente eleito afirma que cancelou viagem para São Paulo prevista para esta sexta-feira após receber "recomendação expressa" de equipe médica para repousar.
Jornalista pela Democracia, Luis Costa Pinto fala sobre o escândalo que atinge a família Bolsonaro e traça um paralelo com o escândalo que derrubou o ex-presidente Fernando Collor de Mello.
O ex-juiz Sergio Moro, que será o futuro ministro da Justiça, não quis falar sobre o "bolsogate" – escândalo que atinge a família Bolsonaro e revela movimentações de R$ 1,2 milhão feitas por um ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Fonte: Brasil247, 07/12/18, atualizado em 08/12/18,17:42h
A Folha divulgou a notícia do escândalo
Classificado por Jair Bolsonaro como "o maior fake news do Brasil", o jornal Folha de S.Paulo da família Frias mandou seu primeiro aviso de guerra ao presidente eleito com a manchete desta sexta-feira: "Relatório do Coaf envolve ex-assessor de Flávio Bolsonaro".
Os Frias implementaram durante a campanha eleitoral uma política editorial de simpatia a Bolsonaro e de continuidade de sua hostilidade histórica ao PT.
A relação ficou abalada com as reportagens da jornalista Patrícia Campos Mello e agora azedaram de vez.
Flávio Bolsonaro empregou família de PM monitorado pelo Coaf

De acordo com um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Fabrício registrou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em suas contas bancárias no espaço de um ano.
Segundo Flávio Bolsonaro, "não há nada a esconder" sobre as nomeações.
Conexão da família do PM Queiroz envolve Jair, Michele e Flávio Bolsonaro

Uma das transações de Queiroz é um cheque de R$ 24 mil destinado à futura primeira-dama Michele Bolsonaro", informa o colunista Ricardo Kotscho, um dos jornalistas pela democracia.
"A Polícia Federal já foi acionada para entrar nestas investigações do Coaf sobre as movimentações bancárias da família do PM?".
Fisgado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com movimentações de R$ 1,2 milhão, incompatíveis com sua renda, o policial Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro tinha total intimidade com o clã presidencial. A tal ponto, que saía para pescar com o próprio Jair Bolsonaro, que justificou a transferência de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michele Bolsonaro como o pagamento de um empréstimo não registrado em seu imposto de renda.
Ex-assessor fisgado pelo Coaf era íntimo e pescava com Jair Bolsonaro

Bolsonaro alega “recomendação médica” e silencia sobre escândalo envolvendo mulher e filhos

Bolsonaro iria para Pirassununga, no interior paulista, para participar de cerimônia na Academia da Força Aérea.
Agora, o presidente eleito seguirá direto de Brasília para sua residência no Rio de Janeiro.
Em um dia, escândalo já chega a Jair Bolsonaro e envolve ex-assessora
O jornalista Mauro Lopes, editor do 247 e integrante do projeto Jornalistas pela Democracia, escreve sobre a descoberta desta sexta-feira: o escândalo que até ontem envolvia Flávio Bolsonaro e a futura primeira-dama, Michelle, invade agora o gabinete do presidente eleito.
Uma ex-assessora de Jair Bolsonaro, Nathalia Melo de Queiroz foi flagrada pelo Coaf com uma movimentação suspeita em sua conta.
Ela é filha do PM Fabrício José Carlos de Queiroz, em cuja conta trafegou R$ 1,2 millhão apenas em 2016 e que depositou um cheque de R$ 24 mil na contra de Michelle Bolsonaro.
Os Queiroz são íntimos dos Bolsonaro há mais de 15 anos .
A repercussão do fato
A repercussão do fato
Costa Pinto: bolsogate já vale meia Fiat Elba

"Collor caiu quando se soube que seu tesoureiro, PC Farias, pagava despesas pessoais da ex-primeira-dama Rosane Collor e quando apareceu a Fiat Elba", diz ele. "Os R$ 24 mil pagos pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro representam meia Fiat Elba".
Moro silencia e evita comentar o Bolsogate

Questionado sobre o caso, Moro preferiu silenciar sobre as transações suspeitas reveladas pelo Coaf, que ficará sob subordinado a ele a partir de janeiro.
Líder do MTST, Guilherme Boulos indagou pelo Twitter se o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, investigará ou acobertará o futuro governo do escândalo do Bolsogate; ele destaca ainda que este "é o primeiro escândalo da presidência de Bolsonaro, antes mesmo da posse", e "tudo com provas materiais".
Boulos: Moro vai investigar ou fazer vistas grossas ao seu novo chefe?

Perguntado sobre bolsogate, Onyx ataca Coaf e abandona coletiva
O futuro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), atacou nesta sexta-feira, 7, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que revelou a movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, incluindo um pagamento de R$ 24 mil a Michele Bolsonaro, esposa do presidente eleito.
"Setores estão tentando destruir a reputação do sr. Jair Messias Bolsonaro. No Brasil, a gente tem que saber separar o joio do trigo. Nesse governo é trigo. Onde é que estava o Coaf no mensalão, no petrolão?", disse Lorenzoni, visivelmente irritado, e abandonou a entrevista em seguida.
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