sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sem Minas e PSDB, delação da Andrade não é séria


"Não dá para levar a sério a delação dos executivos da Andrade Gutierrez se eles não falarem das obras tocadas em Minas Gerais para os governos do PSDB - sobretudo o Mineirão e a Cidade Administrativa. E nem dizer de onde saíram os recursos para doações eleitorais a Aécio, que recebeu mais do que Dilma em 2014", diz o jornalista Luis Costa Pinto, que já foi editor de Veja e Época.

"A Andrade Gutierrez também precisa esclarecer como era a governança de sua área corporativa comandada por Otavio Azevedo. Agia a favor dos seus com gosto. E suprapartidariamente com um certo esgar de asco, deixando claro que tinha lado".

Azevedo só foi questionado pelo MP sobre doações ao PT e PMDB – nenhuma pergunta sobre o PSDB, que recebeu o maior volume de recursos e transferiu à Andrade poderes de controle sobre a Cemig, mesmo sendo a empreiteira minoritária.

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