sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pressão do egípcios faz ditador Hosni Mubarak renunciar

Povo egípcio comemora queda de Mubarak

Depois de 18 dias seguidos de pressão do povo egípcio o presidente Hosni Mubarak renunciou. O povo saiu as ruas para comemorar. Bandeiras, buzinas ensurdedoras, felicidade estampada nos rostos por derrubar um ditador que estava dirigindo o País a 30 anos, resistindo as mudanças almejadas por seus compatriotas.

Mohamed Husein Tantawi, comandará o governo de transição

Quem assume o poder para comandar um governo de transição é o chefe do Conselho Militar egipcio, Mohamed Husein Tantawi, de 75 anos, um aliado dos Estados Unidos, empenhado em evitar uma nova guerra contra Israel. Ele é visto como um conservador quando se trata de mudanças políticas e econômicas.

Portanto, a leitura que se faz é que entre o enfrentamento aos manisfestantes que exigiam a renúncia de Mubarak, que ameaçavam inclusive invadir o Palácio do Governo e ser leal ao Presidente, os militares escolheram ficar com o País e desta forma evitaram um banho de sangue.

Também fica claro que os Estados Unidos têm a ver com essa solução negociada da crise política egípcia, uma vez que o chefe Militar Egípcio, conversou em cinco ocasiões com o secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, desde o início da crise, em 25 de janeiro. A última conversa ocorreu na quinta-feira à noite.

Analistas dizem que as relações com o Exército egípcio são tradicionais e importantes para Washington, que fornece cerca de 1,3 bilhão de dólares por ano em ajuda militar ao país.

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