quinta-feira, 24 de agosto de 2017

PT pede reação contra a "venda do Brasil"

Temer, o traidor da Pátria, está fazendo isso na maior cara de pau

Em dura nota contra o anúncio de liquidação do patrimônio público pelo governo de Michel Temer, a Executiva Nacional do PT disse que o real motivo das privatizações é a realização de "grandes negociatas que enriquecerão golpistas e seus sócios".

"O golpe sempre teve com agenda principal fazer o país retroceder ao estágio de um Brasil colônia, país pequeno, dependente, tecnologicamente atrasado e submisso aos interesses do grande capital internacional". 

"No país do golpe, as grandes decisões são tomadas em Washington e Wall Street. E a ordem é vender o Brasil. A ordem é pilhar o Brasil", diz o partido presidido pela senadora Gleisi Hoffmann.

PT conclama a população e as forças nacionais a resistirem de todas as formas a "esses crimes contra a Nação".

Recurso de Dilma contra o golpe fez aniversário e continua na gaveta

O processo continua engavetado por que pode ser favorável ao PT?

Desde 29 de setembro de 2016, o Supremo Tribunal Federal mantém na gaveta o recurso da presidente deposta Dilma Rousseff sobre a legalidade do processo de impeachment que a afastou do Palácio do Planalto no ano passado.

O processo está no gabinete do ministro Alexandre de Moraes e aguarda manifestação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Na peça, assinada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, que defendeu Dilma no processo, a petista pede a anulação de sua condenação, determinada pelo Senado em 31 de agosto, por não haver "motivos jurídicos plausíveis ou de justa causa que amparem a condenação".

Processo contra Lula no TRF está acelerado

Se fosse contra o Aécio Neves teria a mesma celeridade?

Em apenas sete horas, o relator do processo do triplex do Guarujá, o desembargador João Pedro Gebran Neto, deu um despacho sobre o caso.

"A sentença do juiz Sérgio Moro no caso do triplex foi exarada em 12 de julho passado. No dia 31 de julho, dentro do prazo, a defesa de Lula informou que apelaria da sentença. O processo foi remetido então para o TRF4". 

"Chegou ontem às 11:04. Às 17:45 houve a remessa interna para o relator. Às 18 horas, o relator Gebran processou o despacho para intimar a defesa para apresentar as razões recursais. O prazo de 7 horas é o menor já registrado no TRF4 dentre todos os prazos de processos analisados", relata o jornalista Luis Nassif, para quem a rapidez já demonstra a parcialidade do órgão.

Lula, Renan e outras alianças necessárias


"É verdade que o PMDB apunhalou o PT e Dilma, e que o próprio Renan votou a favor do impeachment no ano passado. Mas não menos certo é que Lula precisará, sim, de refazer alianças para além da esquerda, vale dizer, para além do PC do B, dos movimentos sociais organizados e quem sabe, do PDT e do PSB, pois é cedo para saber como marcharão eleitoralmente estes dois antigos aliados no pleito de 2018", analisa Tereza Cruvinel, sobre o encontro entre Lula e Renan Calheiros em Alagoas, que provocou irritação em muitos petistas.

"Se Lula ganhar, será preciso ter maioria para governar, ou haverá novo golpe. Alianças continuarão sendo necessárias, embora os erros cometidos na montagem da base lulista não possam também ser repetidos", lembra a jornalista.

Filho de Zé Alencar pode ser vice de Lula


Líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva pode ter como vice em sua chapa o empresário mineiro Josué Gomes da Silva, de 53 anos.

O presidente da Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar, eleito numa dobradinha com Lula em 2002 e 2006 e que morreu em março de 2011.

No PT, a avaliação é de que Josué como candidato a vice pode ajudar Lula a reconquistar o apoio do empresariado.

“O nome do Josué sempre foi lembrado e admirado por nós para ser alguém que nos ajude na nova política que o Brasil precisa. São pessoas como ele que o PT precisa trazer para perto”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Geddel desafia PF e se recusa a desbloquear celular com biometria


Réu por obstrução de justiça, o ex-ministro baiano Geddel Vieira Lima (PMDB) se recusou a ajudar a Polícia Federal no acesso ao conteúdo de um dos seus celulares apreendidos.

Interrogado pelos agentes federais, Geddel foi informado de que as duas senhas fornecidas por ele para desbloquear o equipamento não funcionaram.

Ele disse que estava com dificuldade de se recordar da Senha porque costumava usar a digital para destravar o aparelho.

A PF pediu a ele que usasse a digital, mas o auxiliar de Michel Temer se recusou.

Lula chega a Alagoas e troca afagos com senador Renan Calheiros

Marlene Bergamo/Folhapress

Colegas de partido do presidente Michel Temer, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e seu filho, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), foram às margens do rio São Francisco, nesta terça (22), recepcionar o ex-presidente Lula em sua chegada ao Estado.

Em um barco, o petista deixara para trás o vizinho Sergipe. Sobre um carro de som à beira do rio, pai e filho exaltaram o visitante.

Renan afirmou que Lula fez um "governo do povo para o povo, diferentemente deste governo de agora" com o qual não poderia concordar.

Com mandato que acaba no ano que vem, o senador tem se distanciado progressivamente do governo federal e feito um discurso mais à esquerda e de oposição às medidas liberalizantes de Temer. Renan deverá tentar a reeleição em um Estado no qual a popularidade de Lula é mais alta que a média nacional.

"O governo está flexibilizando direitos do trabalhador, oprimindo as pessoas mais pobres da federação", discursou o peemedebista, queixando-se de cortes na área social. Disse ainda que a população de Alagoas deveria defender com forças o estado de bem-estar social, segundo ele, implementado pelo governo Lula.

Renan afirmou que os alagoanos receberiam Lula com destemor não só pelo que o ex-presidente já fez, mas pelo que "vai fazer para dar continuidade à melhoria das condições de vida do povo brasileiro". Minutos antes, Renan Filho afirmou que "Alagoas recebe o presidente Lula de braços abertos".

Pai e filho estarão mais uma vez ao lado de Lula nesta quarta (23) em Arapiraca, onde o ex-presidente receberá título de doutor honoris causa.

Em retribuição aos afagos, o petista elogiou a coragem do senador do PMDB. E reforçou os ataques a Temer. Criticando a decisão do presidente de vender a Eletrobras, Lula perguntou aos militantes petistas "para que a gente quer um presidente que não sabe governar, só sabe vender o que o Brasil tem".

"Que mulher casaria com um homem que, em vez de trabalhar para colocar dinheiro dentro de casa, resolve vender as coisas que ela tinha", perguntou.

Lula disse também que, antes respeitado intencionalmente, o "Brasil é avacalhado por conta da incompetência deste governo".

DILMA

Lula voltou a reclamar da gestão da afilhada Dilma Rousseff. Ao questionar os cortes orçamentários praticados por Temer, Lula afirmou: "Mesmo no começo do governo Dilma, quando ela fez o primeiro corte, eu disse que era um erro", afirmou o ex-presidente, listando medidas que adotaria para o aquecimento econômico.

Essa não é a primeira vez que Lula tenta se distanciar do governo Dilma ao longo da caravana nordestina.

Na Bahia, Lula disse que a petista era alvo de críticas e insinuou que poderia ter concorrido em 2014, se ela o tivesse procurado. Afirmou também que Dilma não aceitou sua proposta de convidar Henrique Meirelles para o governo. Em Sergipe, ele declarou que a sucessora reconheceria erros se estivesse ali presente.

Comissão aprova fim de coligação e cláusula de barreira em eleições proporcionais

Marcos Oliveira - 11.mar.2015/Agência Senado

Deputada Shéridan, que propôs flexibilizar regras para existência de nanicos

Folha, 23/08/2017 15h18

Uma das comissões que discute a reforma política na Câmara aprovou nesta quarta-feira (23) o fim das coligações para eleições proporcionais, a cláusula de barreira e cria federações e subfederações.

O texto-base da deputada Shéridan (PSDB-RR) foi aprovado simbolicamente. Ainda haverá votação de destaques que alteram a proposta da parlamentar.

Shéridan admitiu ter flexibilizado as regras para atender os partidos nanicos.

"Foi uma construção para compreender o maior número de partidos", afirmou a relatora.

Ela facilitou a existência dos chamados "nanicos", já que, com as alterações, a deputada ajudou esses partidos a acessar o dinheiro do fundo partidário e o tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV.

Partidos com "afinidade ideológica e programática" poderão se unir em federações, com direito a acessar recursos do fundo partidário e tempo de rádio e televisão.

A novidade da nova versão do texto é a possibilidade de se fazer subfederações nos Estados com fins exclusivamente eleitorais, desde que se respeite o agrupamento feito em nível nacional.

Ou seja: se nacionalmente a federação for composta pelos partidos A, B, C e D, nos Estados, para as eleições, a federação pode ser formada, por exemplo, por A, C e D. No entanto, não pode ter no grupo estadual o partido E, que não está na federação nacional.

SUBFEDERAÇÃO

Como a subfederação vale apenas para as eleições, nas Assembleias Legislativas, A, B, C e D terão de atuar juntos.

Deputados do PMDB que eram contra a criação da subfedração foram enquadrados pelo partido. Eles haviam, inclusive, apresentado um destaque para retirar do relatório o trecho que trata do assunto.

"Entendo que é uma forma às avessas de se fazer uma coligação. Ocorre que a liderança do PMDB e as lideranças de vários partidos fizeram um acordo e nós tivemos que retirar o destaque. Como não vejo lógica, sou contra. Mas, nesta Casa, a gente constrói acordos, consensos. Se o consenso é este, tenho que aguentar minha ansiedade e tentar discutir a matéria em plenário", disse a deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ).

Shéridan manteve a criação das federações e subfedrações em seu texto e negou que a novidade seja apenas uma maneira de manter as coligações sob outro nome.

"[A federação] estabelece condições. Hoje, se um cidadão registra um partido, a partir de amanhã ele já passa a receber o fundo partidário, a ter acesso ao tempo de rádio e TV. Estamos agora estabelecendo critérios para isso".

A federação é uma saída para salvar os partidos que não alcançarem os percentuais estabelecidos pela cláusula de desempenho.

Shéridan diminuiu o número mínimo de deputados que têm de ser eleitos para que se atinja a cláusula de desempenho.

FUNDO

Em 2018, terão acesso ao fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na TV os partidos que obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, 1,5% dos votos válidos em ao menos nove Estados, com um mínimo de 1% em cada Estado ou que tiverem elegido ao menos nove deputados em nove Estados.

Em 2022, o percentual sobe para 2% dos votos válidos em nove Estados com um mínimo de 1% em cada Estado ou 11 deputados eleitos em nove Estados. Antes, eram 12 deputados.

Em 2026, o percentual será de 2,5%, com 1,5% dos votos válidos em cada Estado ou 13 deputados eleitos em nove Estados. Antes, o partido precisava ter 15 deputados eleitos.

A partir de 2030, a cláusula de barreira fica da seguinte maneira: os partidos precisam atingir 3% dos votos válidos nas eleições para a Câmara dos Deputados em ano menos nove Estados, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada um desses Estados.

A outra possibilidade é eleger 15 deputados em nove Estados, número que, antes, era 18.

No texto vindo do Senado, as regras eram mais duras para os nanicos.

Os partidos políticos precisariam, em 2022, de 3% dos votos válidos distribuídos por 14 Estados, com um mínimo de 2% dos votos válidos em cada um desses Estados. Em 2018, seriam 2% dos votos válidos em 14 Estados, com mínimo de 2% dos votos válidos em cada Unidade da Federação.

O texto da relatora também acaba com as coligações nas eleições proporcionais a partir de 2020, o que não é consenso, já que há quem defenda que isso ocorra já em 2018. Isso pode ser alterado por destaque.


Editoria de Arte/Folhapress

São Francisco: ele só falta andar sobre as águas

O povo conduz Lula

Conversa Afiada, 22/08/2017
Sem cenas montadas. Só povo (Reprodução/Twitter/Brasil de Fato)

De Fernando Brito, no Tijolaço:

Está sendo transmitida ao vivo a travessia de Lula, do jeito que dá, em meio à multidão, através do Rio São Francisco, na divisa entre Sergipe e Alagoas.

Nada de cenas hollywoodianas, produzidas, montadas.

Só gente, gente, gente e e mais gente. Todos querendo falar, tocar, abraçar um símbolo de uma vida que querem ter – e nem tiveram ainda, tanto.

É o que que os pretensiosos não entendem. Os homens nunca são tão grandes quanto é imensa a força de um povo.


Dono da OAS foi assassinado?

Ele ia delatar juízes...

Conversa Afiada, 23/08/2017
Mata Pires: tão misterioso quanto o avião do Teori? (Reprodução: Brasília de Fato)

Do PiG cheiroso:

A Polícia Civil de São Paulo investigará como "suspeita" a morte do fundador da OAS e detentor da maior parte das ações do grupo, o empresário Cesar de Araújo Mata Pires, de 67 anos. Ele morreu na manhã de ontem enquanto caminhava na pista de cooper do estádio do Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo. Mata Pires tinha problemas de saúde e a hipótese inicial é que tenha sofrido um infarto. Ele estava próximo de fechar acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Alvo da Lava-Jato por corrupção e formação de cartel na Petrobras e em recuperação judicial, a OAS está empenhada no fechamento de um acordo de leniência (...) 

Mata Pires era peça fundamental nas tratativas para os acordos que são costurados com o Ministério Público Federal e que passaram por reveses ao longo de dois anos. Ainda não está claro o tamanho do impacto que a morte do empresário causará nas negociações.

Seus dois filhos também participam das rodadas de conversação com os procuradores da Lava-Jato. (...)

sábado, 19 de agosto de 2017

Kakay: Moro tornou nulo o processo contra Lula


Um dos mais ativos criminalistas do país, Antonio Carlos de Almeida Castro, o 'Kakay', tem uma visão dura sobre a sentença de 9 anos e meio do juiz Sérgio Moro contra Lula.

Em entrevista a TV 247, ele afirma que o interrogatório do ex-presidente em Curitiba mostra que o juiz assumiu "claramente uma postura parcial" em relação ao réu e diz que Moro, ao admitir que o triplex no Guarujá "não tinha nenhuma relação com a Petrobras", "tornou o processo nulo".

Kakay admite que a Lava Jato realiza uma investigação necessária contra a corrupção no país, mas denuncia seus excessos.

Tasso tem razão, mas o remédio está errado


O presidencialismo de cooptação é a raiz de todas as crises recentes e deve ser combatido. Mas não com parlamentarismo, afirma o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247.

"Ao se dar conta de que a governabilidade era corrompida, a sociedade brasileira promoveu uma troca inusitada", diz ele.

"Sacou do comando uma presidente honesta e colocou em seu lugar um vice especializado nesse mercado de compra e venda de parlamentares, que acabou denunciado por corrupção e está prestes a ser implicado também por obstrução judicial. ou seja, em vez de um presidencialismo de cooptação, migramos para um sistema que Michel Temer se orgulha de chamar de 'semiparlamentarismo'. Os deputados e senadores venais, que antes ficavam na periferia da política, assumiram o comando do País".


Juiz transforma esterco em ouro

Para que apelar?

Conversa Afiada, 19/08/2017
O Dr. Gedran é quem julga o Moro. Póóóde?

Do ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão:

Juízes a transformarem esterco em ouro

Tornou-se público, hoje, estranho voto do desembargador federal - que o art. 107 da Constituição insiste em chamar simplesmente de Juiz - João Pedro Gebran Neto, no processo lavajateiro contra Palocci, em que peremptoriamente estabelece que, com condenação, prova meramente indiciária se torna certeza. O juiz de piso, essa vaca sagrada, tem o poder de Midas, com seu toque transformando esterco em ouro.

Se o dono da sentença tem esse poder, para quê apelar? Perda de tempo, não é? Claro, isso vale só para a prestação jurisdicional exercida contra petistas. É assim que o presidente do TRF4 também entende, quando qualifica a condenação de Lula como "tecnicamente irrepreensível". Examinar os autos para quê? Afinal, se a mídia apoia, é tecnicamente irrepreensível. 

Não vou querer adentrar aqui o conceito de certeza ou me estender para explicar qual é o peso de indícios na formação da culpa. Isso seria fazer o jogo ideológico desses senhores que se acham técnicos. O judiciário saiu do armário. Resolveu fazer escancaradamente coro com o que há de mais atrasado em nossa sociedade escravocrata. Resolveram passar o rolo compressor sobre qualquer reação ao projeto de atraso, a pinguela para a idade da pedra que foi lançada depois de derrubado o viaduto para uma sociedade progressista e inclusiva.

É assim que procuradores fascistas se animam a confundir a opinião pública, chamando o nazismo de esquerda; e juízes parciais perdem o pudor para proibir universidade de dar título de doutor honoris causa a quem só tem sido motivo de orgulho para o Brasil no mundo e determinar expurgo de professores com vínculo com movimentos populares de escolas técnicas federais. Vale tudo para calar a voz dos que querem uma sociedade aberta, justa num Brasil altivo e soberano.

Até quando vamos tolerar mexerem em nossos direitos, reduzirem a renda que já é mínima dos mais pobres, entregarem nossos ativos estratégicos e promoverem reforma política para perpetuar a bandidada no poder? E tudo com apoio de juízes e procuradores que ora se omitem nas funções que lhes são constitucionalmente confiadas, ora botam a mão na massa, para reforçar a reação. Contanto que não mexam no deles! Vamos continuar a falar baixinho e deixar para resmungar em redes sociais tímidas?

Temos que nos conscientizar que esse judiciário, enquanto não tiver mecanismos de controle social mais eficientes, vai continuar sendo isso mesmo, um instrumento desse atraso, nas mãos de quem a nossas custas curte uma bolha de bem estar que nada tem a ver com a realidade do país. Ou reagimos, ou seremos tragados. É esta a verdadeira reforma política por fazer. E exige nossa mobilização. Às favas com os bons modos! O que precisamos é uma reforma do Estado que restitua a soberania popular ao poder.

Eugênio Aragão

Josias: “caso do PSDB é de autópsia, não de autocrítica”


"Ficou claro que a tentativa de reconhecimento dos erros chegou quando já não adianta", afirma o colunista do UOL.

"Quando for concluída a autópsia, encontrarão no coração do tucanato o amargor da hipocrisia de exigir a moralidade e a honestidade sem praticá-las. No estômago da legenda, acharão os restos políticos de personagens como Eduardo Azeredo e Aécio Neves, filiados cujas transgressões o PSDB engoliu sem se dar conta do mal que fariam", completa.

Revista VEJA mente a respeito de aposentadoria de Dilma


"Veja volta a executar o velho Jornalismo de Guerra ao dar ares de escândalo à aposentadoria da presidenta eleita Dilma Rousseff. O escândalo está na perseguição que a revista promove e não na aposentadoria em si", diz a presidente legítima Dilma Rousseff, que foi deposta pelo golpe de 2016.

"Depois de 36 anos, 10 meses e 21 dias de serviços prestados – comprovados documentalmente – aos 68 anos de idade, Dilma Rousseff se aposentou com vencimentos pouco acima de R$ 5 mil — o teto do INSS". 

"Ela nada recebe como ex-presidenta da República ou anistiada política. O benefício segue os rigores da lei". 

"Tampouco se valeu de subterfúgios para o recebimento de valores indevidos ou excessivos, como ocorre com Michel Temer e ministros do governo golpista".

Helder anuncia: trecho restante da BR-163 será asfaltado

Os 93 kms da BR 163, Ramal Sul, serão executados pelo BEC tão porcamente e tão morosamente como foram outros, aos longos desses anos?

Mais uma conquista para a promoção do desenvolvimento do Pará: o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, liberou ontem R$ 128,5 milhões para a pavimentação da BR-163 até Miritituba (PA). As obras serão executadas pelo Exército Brasileiro a partir do próximo mês de setembro e deverão ser concluídas até 2018.

Para o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o investimento na pavimentação vai fortalecer a logística da região Norte e garantir trafegabilidade adequada à rodovia que escoa para os portos do Arco Norte a produção de milho e soja do Centro-Oeste. “Festejo, como paraense, essa importante conquista que vai beneficiar principalmente a região sudoeste do Pará, não só em termos de desenvolvimento a partir do escoamento da produção para os portos do Arco Norte, mas sobretudo pela segurança e melhoria de trafegabilidade para toda a população da região”, ressaltou, durante a assinatura do termo de transferência.

INICIATIVA

Helder Barbalho, juntamente com o deputado federal Lúcio Vale (PR), foi um dos principais articuladores junto ao Governo Federal para que a pavimentação da BR-163 fosse feita.

Principal via de escoamento de milho e soja do Centro-Oeste rumo aos principais terminais portuários do Arco Norte, a BR-163 acumula um longo histórico de transtornos e sofrimento para quem precisa trafegar pela rodovia. As difíceis condições da rodovia agravados pelo intenso volume de chuvas entre os meses de fevereiro e março deste ano fizeram com que o trecho entre Vila Planalto e Miritituba ficasse intrafegável. “Alguns motoristas, na ocasião, chegaram a ficar até 15 dias isolados em trechos da estrada. Formou-se uma fila com mais de dois mil veículos - caminhões, ônibus e carros - impossibilitados de seguir viagem”, lembrou o ministro.

Helder Barbalho comentou também que a Defesa Civil Nacional, ligada ao Ministério da Integração, disponibilizou galões de água e cestas básicas em auxílio a caminhoneiros e moradores da região.

Segundo o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, o objetivo é garantir que o escoamento da safra de 2017/2018 aconteça sem problemas. “Investir na solução dos obstáculos que amarram a economia brasileira e o funcionamento do país significa aumentar a competitividade dos produtos no mercado global”, ressaltou. O senador Flexa Ribeiro (PSDB) esteve presente na solenidade.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Pergunta que não quer calar

Quantas malas de dinheiro ainda terão que transitar por aí para a Justiça acordar para a institucionalização da roubalheira?

Moro nega prova a Lula e diz que palavra da acusação merece fé


Em decisão tomada nesta sexta-feira, o juiz Sérgio Moro negou à defesa do ex-presidente Lula acesso às correspondências do Ministério Público Federal e do órgão correspondente na Suíça, para obter informações sobre o My Webb Day, espécie de sistema de propinas da Odebrecht.

O MP alega não ter acesso ao dispositivo, mas um delator da empreiteira chegou a afirmar ter a chave de acesso, mudando a versão 5 dias depois do pedido da defesa de Lula.

O sistema provaria que Lula jamais recebeu propinas da Odebrecht, ao contrário de vários políticos que hoje estão no poder.

Moro afirmou que "o pedido não tem cabimento", que o MP disse não ter tido acesso ao sistema e que a palavra da acusação "merece fé".

Ele também afirmou que eventualmente tais provas poderão surgir.

Cunhado de Gilmar é sócio de Barata Filho, acusa MPF


Informação consta no novo pedido de suspeição feito pelo Ministério Público Federal contra o ministro do STF Gilmar Mendes no caso do empresário que comanda o setor dos ônibus no Rio de Janeiro.

Além dos vínculos familiares entre os dois - Gilmar foi padrinho de casamento da filha de Jacob Filho -, o MPF mostra que empresário é sócio de Francisco Feitosa de Albuquerque Lima, irmão de Guiomar, esposa do ministro.

Nesta quinta, Gilmar determinou a soltura do "rei do ônibus".

Nesta sexta, questionou: "Vocês acham que ser padrinho de casamento impede alguém de julgar um caso? Vocês acham que isto é relação íntima, como a lei diz?"

Gilmar derruba decisão de juiz e manda soltar Jacob Barata


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes derrubou nesta sexta-feira (19) uma decisão do juiz federal Marcelo Bretas e mandou mais uma vez soltar o empresário Jacob Barata Filho e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lélis Teixeira.

O MPF do Rio já pediu a suspeição de Gilmar para julgar o caso, uma vez que ele foi padrinho de casamento da filha de Jacob Barata e seu cunhado é sócio do empresário.