domingo, 27 de novembro de 2016

“Desmitificar Lula é um crime”, diz Domenico de Masi


Sociólogo italiano Domenico de Masi fez uma defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alvo de uma caçada judiciária no País.

Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha, De Masi disse que Lula foi a grande voz dos pobres, quando era sindicalista.

"A última coisa que foi retirada do pobre foi Lula", afirmou. Esse movimento que desembocou no impeachment da Dilma e busca inviabilizar a candidatura de Lula em 2018 "É a grande vitória dos ricos sobre os pobres do Brasil".

Dani Schwery ao 247: “Temer foi colocado lá para ser derrubado”


Ex-simpatizante dos movimentos que convocaram e comandaram a campanha do impeachment de Dilma, tais como MBL, VempraRua, Revoltados OnLine e NasRuas, Dani Schwery, 35, foi várias vezes à avenida Paulista de verde e amarelo e bateu muita panela para ajudar a derrubar a presidente, no quintal de casa e na internet, onde tem uma legião de seguidores. 

Em entrevista exclusiva ao 247, ela se disse decepcionada tanto com o governo Temer quanto com os movimentos de direita. "Temer é ridículo", diz. 

Ela acusa todos os supostos líderes pró-impeachment de traição, por terem aderido a "um governo de ladrões" e de terem "se vendido ao PMDB".

Em carta, Mujica exalta feitos de Fidel em Cuba


O ex-presidenre Uruguaio José "Pepe" Mujica se despediu de Fidel Castro em uma carta que exalta os feitos do líder em Cuba: "uma nação sem analfabetismo, com o melhor sistema de saúde pública, com a melhor educação do continente": "a você, estrela do Caribe, um até a vitória... sempre", despediu-se Mujica.

Temer é pequeno demais, inclusive para renunciar


Jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo (DCM), afirmou neste domingo, 27, que o presidente Michel Temer é "diminuto demais" para pedir a renúncia, como propôs a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

"A provocação de Gleisi vale para lembrar quem é Michel Temer. Não tem sentido esperar que ele esboce uma atitude dessas, ainda que enrolado até o pescoço, flagrado em advocacia administrativa".

Para o editor do DCM, Michel Temer não renunciará, vai sair de outra maneira: "enxotado como uma ratazana prenhe".

Bresser Pereira diz que Fidel foi um incansável defensor da igualdade num mundo muito injusto


"Fidel Castro foi o grande líder da única revolução socialista que ocorreu na América Latina. Mas, como aconteceu com outras revoluções socialistas – a Soviética, a Chinesa –, não implantou em seu país o socialismo, mas um estatismo igualitário e autoritário", diz o professor Luis Carlos Bresser Pereira.

"Ele gostaria de ter implantado a democracia em Cuba, mas ainda não se encontrou uma forma de aliar um alto grau de igualdade com a democracia, esta definida pelo respeito aos direitos civis e o sufrágio universal. Em outras palavras, ainda não se logrou construir um socialismo democrático. Nem o estatismo foi capaz de produzir desenvolvimento econômico a partir de um certo ponto do desenvolvimento de um país".

Bresser, no entanto, afirma que ele merece todas as homenagens por ter lutado incansavelmente pela justiça social.

PF orientou Calero a gravar Temer e ministros para se proteger


Crise que atinge o coração do governo Temer ganha intensidade.

Em entrevista à jornalista Renata Lo Prete, que será exibida pelo Fantástico na noite de hoje, Marcelo Calero conta que foi pressionado por diversos integrantes do governo a cometer um ato de corrupção e diz ter feito as gravações por orientações de "amigos da PF", como uma forma de se proteger.

Dois dos principais colunistas da imprensa brasileira, Janio de Freitas e Clovis Rossi, avaliam que Temer foi cúmplice do crime de advocacia administrativa cometido por Geddel Vieira Lima e defendem sua renúncia.

Presidente Michel Temer, siga o exemplo do ex-ministro Geddel: renuncie

Folha/Clóvis Rossi, 27/11/2016

O presidente Michel Temer deveria seguir os passos de Geddel Vieira Lima e se demitir. Afinal, bem feitas as contas, praticou a mesma irregularidade de seu então auxiliar (advocacia administrativa).

Trata-se de uma expressão técnica que, desbastada do juridiquês, significa uma violação da República, da coisa pública.

Pior: trata-se de irregularidade publicamente admitida, primeiro por Geddel e depois pelo próprio Temer, pela boca de seu porta-voz.

Chega a ser revoltante a desfaçatez com que ambos tentam minimizar a gravidade dos atos praticados. Geddel negou que tivesse pressionado o então ministro da Cultura, Marcelo Calero, para liberar um prédio em que comprara um apartamento e que havia sido embargado pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Disse que fizera apenas "ponderações". Qualquer pessoa com um dedo de sentido comum sabe que, quando o ministro mais poderoso do governo, até pela proximidade com o presidente, faz "ponderações" junto a um colega, está pressionando-o a adotar a posição desejada pelo "ponderador".

Da mesma forma, Temer, segundo o porta-voz, tentou apenas "arbitrar" entre dois ministros em conflito. De novo, o mais elementar bom senso diz que não cabe a um presidente da República intrometer-se em interesses privados de qualquer um de seus auxiliares —a não ser para demitir quem desafiasse os valores republicanos, no caso Geddel Vieira Lima. Sempre haverá, entre os defensores do já velho novo governo, quem diga que a falta não é tão grave quanto os crimes em penca que estão sendo expostos dia sim, outro também, pela Lava Jato e outras investigações.

Alan Marques/Folhapress 
Montagem com Geddel Vieira Lima, o presidente Michel Temer e o ex-ministro Marcelo Calero

Não é assim. O episódio Geddel e as tentativas de minimizá-lo demonstram precisamente a cultura política que está na raiz do assalto aos recursos públicos praticado em conjunto por agentes privados, públicos e políticos.

Quando um ministro e, pior ainda, um presidente acham admissível usar o cargo para advogar em favor de interesses privados viola-se a República. É simples assim. A partir desse desprezo pelos valores republicanos, abrem-se as portas para todas as demais violações.

Nunca é demais lembrar que essa cultura deletéria precede o governo Temer e os do PT, o que, evidentemente, não os absolve.

Geddel Vieira Lima foi um dos 37 deputados investigados, em 1993, pela CPI dos chamados "anões do Orçamento", parlamentares acusados de desviar dinheiro público por meio de fraudes com o Orçamento.

Desses todos, o relator, deputado Roberto Magalhães, do então PFL de Pernambuco, pediu a cassação de 18, entre eles, adivinhe, Geddel Vieira Lima, que, no entanto, acabou absolvido.

Mas seis perderam mandatos, clara indicação de que o esquema funcionava. O então senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) disse, à época, que Geddel só foi inocentado porque implorara ao filho de ACM, Luiz Eduardo, para ser poupado. Enfim, o fato de um "anão" ter sido promovido à cúpula da República acaba dando a dimensão real do governo.

Entenda o que é Caixa 2

O que é caixa dois em campanha eleitoral?

É quando uma campanha eleitoral recebe e usa dinheiro sem declarar os recursos à Justiça Eleitoral.

Qual a situação dos parlamentares investigados?

Os parlamentares alvo da Lava Jato são investigados por se beneficiar de desvios de dinheiro da Petrobras. Atualmente, existe a possibilidade de eles responderem criminalmente por corrupção (porque se beneficiaram de verba desviada) e lavagem de dinheiro (porque a origem dos recursos foi ocultada).

E se caixa dois fosse crime?

Isso poderia também acarretar em punição extra se o dinheiro usado na campanha não for declarado à Justiça Eleitoral. Como não é crime atualmente, a punição só poderia prejudicar quem praticar caixa dois depois que a lei for publicada.

Origem do pacote

O Ministério Público Federal leva à Câmara dos Deputados uma proposta com dez de medidas que visam combater a corrupção. As medidas foram levadas ao Congresso Nacional na forma de um projeto de iniciativa popular que reuniu 2 milhões de assinaturas

Oportunidade

Uma das medidas era criminalizar a prática de caixa dois eleitoral, responsabilizando também os partidos. Hoje, não existe nenhuma punição penal para o crime

Manobra

Deputados tentam fazer com que a redação que trata de caixa dois fique parecida com a redação de outros crimes, como corrupção e lavagem de dinheiro.

O que pode acontecer

Alvos da Lava Jato poderão argumentar judicialmente que em vez de serem processados por crimes já existentes, como corrupção e lavagem de dinheiro, eles têm que ser enquadrados na nova tipificação do caixa dois. E como a lei penal não pode retroagir para prejudicar o réu, estariam livres de punição.

sábado, 26 de novembro de 2016

Alckmin, o "santo" do pau ôco

"Os tucanos roubam e o Metrô não anda!" - motorista de Uber

Conversa Afiada, 26/11/2016

De Fernando Brito, no Tijolaço:

Valor: três delatores da Odebrecht confirmam caixa 2 para o “Santo” Alckmin 

“São” Geraldo Alckmin, até agora invulnerável às denúncias de corrupção, tem problemas pela frente.

E não aqueles negócios da Alstom, que a imprensa não gosta muito de tratar.

É que, agora há pouco, o Valor confirmou que “pelo menos três candidatos a delatores ligados ao Grupo Odebrecht relataram aos investigadores da Operação Lava­ Jato nomes de supostos arrecadadores de caixa dois que teriam captado recursos e os destinado, ao menos em parte, ao abastecimento de campanhas eleitorais do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB)”

“Ao explicar o significado dos apelidos e valores vinculados a contratos de obras públicas que constam da contabilidade do Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht — espécie de divisão da propina revelada pela secretária da empresa Maria Lúcia Tavares —, os delatores do grupo empresarial confirmaram aos procuradores que o codinome “santo” se trata do apelido usado para se referir a Geraldo Alckmin.’

Ouvida pelo jornal, a assessoria do governador deu a resposta-padrão: todas as doações foram contabilizadas.

As propinas seriam referentes obras das linhas 2 Verde e 4 Amarela do Metrô de São Paulo, conforme documentos apreendidos pela Polícia Federal em ações de busca que identificaram o codinome “santo” em anotações e mensagens de executivos da Odebrecht. Mensagem enviada pelo então diretor da Odebrecht responsável pelo contrato da Linha 4 do Metrô, Marcio Pellegrini, solicitava pagamento de R$ 500 mil para “ajuda de campanha com vistas a nossos interesses locais”.

Neste caso também há referência ao apelido “santo”, diz o Valor.

Mas que ninguém se apresse a condenar Alckmin.O tal santo pode não ser vinculado à Opus Dei.

Talvez seja à Opus Peguei.

A política tem dessas coisas, Calero...

Estamos numa travessia (para o abismo)

Conversa Afiada, 26/11/2016

Triste fim o do FHC, Príncipe da Privataria.

Começou marxista.

Achou que era social-democrata.


Enriqueceu.

Enriqueceu os filhos.

E acabou entre os canalhas, canalhas e canalhas do Requião e do Lindbergh.

E ainda vai para a nota pé da História com essa frase de ontem: estamos numa travessia, que não pode ser uma pinguela !

Um Prodíjio.

O Aecím se enrola no Traíra para ver se escapa das multidelações, ele que é o "mais chato".

Um sergiocabral de Minas!

E o Traíra?

Nao passa de um trambolho, que, para a Casa Grande e a Globo, perdeu a serventia.

E nem isso o Príncipe da Brasif percebe mais...

Perdeu o radar.

Vai bater na montanha já, já.

Em tempo: "a política tem dessas coisas" é a frase com que o Traíra entrará para História da Corrupção Universal. Foi o que ele disse ao Calero, para enquadrá-lo...

PHA

Morre Fidel Castro, o líder da Revolução Cubana


Morreu nesta madrugada, aos 90 anos, o comandante Fidel Castro, líder da Revolução Cubana; em 1959, Fidel liderou, ao lado de Che Guevara, a conquista do poder em Havana, a partir da Sierra Maestra, inspirando jovens do mundo todo, com os ideais revolucionários; “O comandante chefe da revolução cubana morreu às 22h29 desta noite [3h29 de sábado]”, anunciou Raúl Castro, que sucedeu ao irmão em 2006; a breve declaração de Raúl Castro terminou com uma frase muito cara a Fidel: “Hasta la victoria, siempre”.

O que as lideranças mundiais falaram da morte de Fidel Castro

Para Dilma Fidel foi visionário e lutou por uma sociedade fraterna

Presidente deposta Dilma Rousseff lamentou a morte do "comandante" Fidel Castro, neste sábado, aos 90 anos; Dilma disse que é motivo de "luto e dor" e perda do líder da revolução cubana e uma das "mais influentes expressões políticas do século 20"; "Fidel foi um dos mais importantes políticos contemporâneos e um visionário que acreditou na construção de uma sociedade fraterna e justa, sem fome nem exploração, numa América Latina unida e forte", afirmou; "Um homem que soube unir ação e pensamento, mobilizando forças populares contra a exploração de seu povo. Foi também um ícone para milhões de jovens em todo o mundo"; governo de Cuba decretou nove dias de luto nacional e anunciou que o funeral de Fidel será no dia 4 de dezembro, na cidade de Santiago de Cuba.

Lula: Fidel animou sonhos de soberania e igualdade

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a morte do amigo e líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos, neste sábado, 26; Lula disse que Fidel sempre foi uma voz de "luta e esperança" para os povos de nosso continente e os trabalhadores dos países mais pobres; "Seu espírito combativo e solidário animou sonhos de liberdade, soberania e igualdade. Nos piores momentos, quando ditaduras dominavam as principais nações de nossa região, a bravura de Fidel Castro e o exemplo da revolução cubana inspiravam os que resistiam à tirania", disse Lula; "Será eterno seu legado de dignidade e compromisso por um mundo mais justo", afirmou Lula.

Frei Betto sobre Fidel: “Último grande líder político do século XX”

O escritor e teólogo Frei Betto era amigo pessoal de Fidel Castro e esteve com o líder cubano pela última vez em agosto, no aniversário de 90 anos de Fidel; "Fidel é um pouco avô de todos nós que somos da geração de esquerda do século passado, dos anos 1960. E lamentamos muito essa perda. O fato é que ele foi o único que sobreviveu mais de 50 anos ao êxito da própria obra”.

Presidentes latino-americanos lamentam morte de Fidel

Vários chefes de Estado de países da América Latina divulgaram mensagens de profunda tristeza e solidariedade ao povo cubano pela morte do líder Fidel Castro; Evo Morales, presidente da Bolívia, disse ter recebido a notícia da morte de um "gigante da humanidade" com "profunda dor"; Rafael Correa, presidente do Equador, lamentou dizendo que se "se foi um grande. Morreu Fidel. Viva Cuba! Viva a América Latina", enquanto o presidente do México, Enrique Peña Nieto, chamou Fidel de "figura emblemática do século 20"

Nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel, diz FHC

Em nota em que lamenta a morte do líder cubano Fidel Castro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Fidel foi responsável por protagonizar a difusão do sentimento latino-americano e a importância para os países da região de se sentirem capazes de afirmar seus interesses; "Os tempos são outros hoje. As nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel".

Obama diz que história julgará impacto de Castro no mundo

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ofereceu neste sábado suas condolências à família de Fidel Castro e afirmou que a história julgará o impacto do líder cubano no mundo; "Neste momento da morte de Fidel Castro, estendemos a mão da amizade ao povo cubano", disse Obama; "A história vai registrar e julgar o enorme impacto desta figura singular sobre as pessoas e o mundo ao redor dele"

Enquanto mídia mundial reconhece Fidel, Folha prefere a pequenez

Morte do líder cubano Fidel Castro, aos 90 anos, na madrugada deste sábado, 26, foi destacada nos principais jornais do mundo; grande jornais como o americano New York Times, o britânico The Guardian, o francês Le Monde ou o português Público reconheceram as conquistas dos líder cubano, tratando-o como "Pai da Revolução Cubana", ou "Revolucionário que desafiou os EUA" ou "Histórico Líder da Revolução Cubana"; já o principal jornal brasileiro, Folha de S. Paulo, preferiu uma pequenez histórica, ao chamar Fidel Castro de "ditador".



Operador da propina de Serra pagou campanha e aderiu à repatriação


A delação premiada da Odebrecht, capitaneada pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht, vai deixar o chanceler José Serra numa situação extremamente constrangedora e pode fazer com que ele seja o sétimo ministro demitido por Michel Temer.

Serra é acusado de receber R$ 23 milhões clandestinamente na Suíça, por meio da conta do banqueiro Ronaldo Cezar Coelho. Este, por sua vez, pagou várias de suas despesas na campanha presidencial de 2010, como o jato usado pelo candidato tucano.

A triangulação, que, segundo os delatores, tinha aval direto de Serra, revela o crime de lavagem de dinheiro.

As acusações também colocarão em xeque a lei de repatriação de capitais, uma vez que Cezar Coelho aderiu a ela para se livrar de punições na esfera penal.

Tijolaço: queda de Temer já foi determinada


"Alguém precisa de mais indícios de que Michel Temer voltou a ser o presidente interino da República? É preciso algum sinal adicional de que sua substituição está determinada, faltando apenas determinar prazo, circunstâncias e o cumprimento do “tratamento” amargo para entregar a terra devidamente arrasada?", escreve Fernando Brito, editor do Tijolaço.

"Chegamos a um governo de um homem que pegou carona nos votos de Dilma e Lula e logo teremos o governo dos que perderam a eleição. Ou o desgoverno, se preferem. Os camundongos do PMDB roubaram o queijo, mas são as ratazanas tucanas que irão comê-lo".

Jucá diz que Geddel estava “defendendo a Bahia”

Qual Bahia, Romero Jucá? Você tá brincando, né? Ou está nos subestimando?

O senador Romero Jucá (PMDB) afirmou neste sábado, após participar de evento em Porto Alegre, que seu colega e ex-ministro Geddel Vieira Lima "estava defendendo a Bahia, defendendo Salvador" no caso envolvendo o empreendimento com obras paralisadas em Salvador

"Não houve corrupção do presidente ou da estrutura de governo para definir uma solução. Houve, sim, pressão do ministro Geddel para que fosse a Advocacia-Geral da União a arbitrar uma diferença de posicionamento entre técnicos do Iphan da Bahia e técnicos do Iphan nacional", disse Jucá.

À la Vue de Tous


"À vista de todos, o governo golpista destrói o Brasil. Aos poucos, o Brasil que tirou 34 milhões da miséria, que saiu do Mapa da Fome, que descobriu o pré-sal, que entrou no G8, que formou o BRICS, que se livrou do FMI vai se tornando tão pequeno, tão medíocre, tão vazio como Temer e Geddel", diz o colunista Marcelo Zero sobre o escândalo de corrupção que derrubou Geddel Vieira Lima e que ameaça a permanência de Michel Temer na presidência.

"Um país de espigões e mesóclises de mau gosto".

NY Times destaca 'novo escândalo de corrupção' do governo Temer


Jornal americano The New York Times destacou o envolvimento do presidente Michel Temer no "novo escândalo de corrupção" em seu governo.

O jornal destaca as denúncias feitas pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero envolvendo o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o próprio Temer, e lembra de outros ministros do governo que saíram após casos de corrupção.

"Temer já estava lidando com baixos índices de aprovação como sua administração luta para recuperar uma economia em dificuldades atolada em sua desaceleração mais severa em décadas.

Nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel, diz FHC


Em nota em que lamenta a morte do líder cubano Fidel Castro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que Fidel foi responsável por protagonizar a difusão do sentimento latino-americano e a importância para os países da região de se sentirem capazes de afirmar seus interesses.

"Os tempos são outros hoje. As nuvens carregadas de Trump não serão presenciadas por Fidel".

Odebrecht detona Aécio e acusa marqueteiro de ser seu caixa informal



Articulador do golpe parlamentar de 2016, que arruinou a economia brasileira, e também do projeto de anistia ao caixa dois, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) terá posição de destaque na delação premiada da Odebrecht.

A empreiteira afirma que o senador era pago por meio de repasses a uma das agências de publicidade de Paulo Vasconcelos, que trabalha com Aécio há muitos anos e foi seu marqueteiro na campanha presidencial de 2014.

"Em relação ao Aécio, está tudo muito bem documentado", diz um dos investigadores.

Aécio já foi citado na Lava Jato como responsável por um mensalão em Furnas e por esquemas do Banco Rural, no mensalão mineiro.

Requião: Geddel acusado de interferir no espigão sai, Serra acusado de receber R$ 23 milhões fica?


Senador Roberto Requião (PMDB-PR) não poupou os tucanos ao criticar a seletividade da mídia nos casos de corrupção envolvendo o governo Michel Temer (PMDB).

"Geddel acusado de interferir em espigão sai, o outro acusado de receber US$ 23 mi fica?", fuzilou o parlamentar ao referir-se à queda do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e a permanência "intacta" do ministro do PSDB José Serra (Relações Exteriores), mesmo acusado de ser beneficiado por propina de R$ 23 milhões da Odebrecht.

Se Youssef disse que nunca falou com Lula, então, como “ele sabia de tudo”?


Fernando Brito diz que o depoimento em que o doleiro Alberto Youssef inocenta o ex-presidente Lula de qualquer participação em irregularidades "deveria levar alguém à cadeia".

"Ou a ele, de volta à cana, ou aos editores de Veja que publicaram aquela criminosa capa-panfleto com a imagem do ex-presidente e de Dilma Roussef e , em letras garrafais: 'eles sabiam de tudo'".