sábado, 25 de junho de 2016

Líder de Temer disse o que todos já sabiam: “Não teve esse negócio de pedalada”

Líder do governo interino de Michel Temer no Senado, Rose de Freitas (PMDB-ES) admitiu que não houve pedaladas fiscais e que o motivo do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff é outro.

"Porque o governo saiu? Na minha tese, não teve esse negócio de pedalada. Eu estudo isso, faço parte da Comissão de Orçamento. O que teve foi um país paralisado, sem direção e sem base nenhuma para administrar. A população não queria mais e o Congresso não dava a ela os votos necessários para tocar nenhuma matéria. E o país não podia ficar parado", afirmou em entrevista à rádio Itatiaia.

Empresário confirma propina a amigo de Temer, mas MP rejeita delação. Por quê?


Em uma proposta de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, o empresário José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, afirma e dá detalhes de como o presidente interino Michel Temer recebeu uma propina de R$ 1 milhão para que a Engevix ficasse com o contrato para as obras da usina de Angra 3.

A revelação é da revista Época deste fim de semana; o contrato, no valor de R$ 162 milhões, fora vencido pela Argeplan, cujo sócio é o ex-coronel da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, o "homem de total confiança de Michel Temer", que subcontratou a Engevix.

O pagamento teria sido executado por uma prestadora da Engevix a uma outra empresa do coronel Lima. Antunes Sobrinho diz também que chegou a se encontrar com Lima e com o próprio Temer no escritório do interino, no Itaim Bibi, na Zona Sul de São Paulo.

A proposta de delação foi recusada pelo Ministério Público. Janot não explica por que a proposta de delação foi rejeitada.

Delação da Odebrecht atinge todos os poderes


Delação premiada que o empresário Marcelo Odebrecht negocia com o Ministério Público Federal em Curitiba está causando receio não apenas nos delatados, mas dentro do próprio MPF.

Há dúvida entre os procuradores se as instituições brasileiras serão capazes de absorver o "gigantesco impacto" que causará o que já foi entregue pela empreiteira e o que ainda está sendo negociado.

As revelações do dirigente da Construtora Odebrecht não poupam nenhum Poder da República ou partido político. Este seria o motivo que pode tornar inviável sua homologação no Supremo Tribunal Federal.

Nesta semana, o procurador da força-tarefa da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima se apressou ao negar delação premiada envolvendo Marcelo Odebrecht: "Marcelo Odebrecht nunca disse uma palavra a nós".

sexta-feira, 24 de junho de 2016

PF vira instrumento de marketing político


Jornalista Fernando Brito questiona a necessidade de “fuzileiros” na porta da sede do PT, "posando para fotos junto do toldo com a marca do partido", às 6h da manhã desta quinta, na deflagração da Operação Custo Brasil.

"É assim que a Polícia Federal quer ser vista como uma instituição qualificada e eficiente, quando se porta como uma tropa de choque? Qualquer que seja a razão da operação na sede petista – como seria na de qualquer partido – não há nenhuma razão para transformá-la num cenário de guerra", afirma ele.

O que diz o STF sobre mais uma do Moro?

Quer dizer que ele pode invadir casa de Senador(a) quando quiser?

Conversa Afiada, 23/06/2016

A propósito da mais recente arbitrariedade do Juiz da Torre de Londres, em busca das provas que não tem contra o Lula, amigo navegante - ele quer olhar no olho do Supremo - ponderou:

Não se pode livrar o STF de responsabilidade. No mínimo, o STF tem que exigir do Tsar de Curitiba publicidade do material que teria dado motivo ao aparato. Apelar para "segredo de justiça" é piada, quando é de universal conhecimento que houve prisões e invasão, mas só se tem a palavra de agentes para justificá-las.

Ou será que o Moro governa o Brasil com um AI-5 na mao e ninguém sabia?

Ou o regime é mesmo de exceção, o do Agamben, e o Supremo prefere ser, como aquele vice, "decorativo"?

Globo: Machado vai ferrar o Temer

Tem até o GPS do itinerário...

Conversa Afiada, 24/06/2016


Machado tem até o roteiro ...

Saiu no Globo:

Testemunhas e registros de GPS de carro serão usados para reforçar delação

BRASÍLIA — O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deverá indicar à Procuradoria- Geral da República (PGR) três tipos de provas de seu suposto encontro com o presidente interino, Michel Temer, na Base Aérea de Brasília, em 2012, segundo fontes com acesso às investigações. Conforme interlocutores de Machado, existem testemunhas do encontro; registros do aluguel de um carro na capital federal pela Transpetro; e marcadores de GPS referentes aos itinerários feitos.

Machado afirmou, em delação premiada, ter se reunido por 15 a 20 minutos com Temer na Base Aérea de Brasília num fim de tarde em setembro de 2012, ocasião em que teria ouvido um pedido de doação para a campanha de Gabriel Chalita a prefeito de São Paulo.

A Aeronáutica diz não ter mais os registros de entrada e saída na Base Aérea em 2012. Segundo a instituição, somente os dados dos últimos dois anos são guardados. Procurada, a Transpetro se limitou a informar que “as informações só podem ser disponibilizadas por meio de ofício judicial”.

Machado deve entregar provas do que delatou até o próximo dia 4, prazo dado pela PGR. A cláusula 4ª da colaboração premiada prevê que estão incluídos no acordo todos os crimes “declinados nos depoimentos a serem por ele prestados no prazo de 60 dias”. O acordo foi assinado em 4 de maio e, assim, o prazo terminara em 4 de julho.

Advogados ainda se encontrarão com Machado em Fortaleza, onde ele cumpre prisão domiciliar. Eles analisarão quais denúncias serão acrescentadas na delação. As tratativas, segundo a defesa, vão incluir as citações a Temer.

Depois do fim do sigilo dos 13 depoimentos de Machado, Temer classificou de leviana a acusação do ex-presidente da Transpetro. Ele disse não se lembrar dos supostos encontros na Base Aérea.

Conforme a delação, o então vice-presidente solicitou repasses a Chalita, depois de o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) ter manifestado previamente a Machado a intenção de Temer. Após o suposto encontro na Base Aérea, o presidente da Transpetro diz ter conseguido R$ 1,5 milhão com empreiteira que tinha contratos com a estatal. O dinheiro foi repassado ao diretório nacional do PMDB. Machado afirmou que esse tipo de recurso é propina, e que os políticos que o procuravam sabiam da origem do dinheiro.

Por que Moro invadiu casa de Senadora?

É a globalização da Justiça anti-petista!

Conversa Afiada, 23/06/2016


Quer dizer que o Juiz da Torre de Londres achava que, depois de tudo o que fez com o José Dirceu e o Vaccari, de todos o "não vem ao caso" do PSDB, o PT ainda ia guardar algum documento sensível na sede em São Paulo?

Por que invadir a casa de uma senadora da República, sem autorização do Supremo?

Por que a "condução coercitiva" do Ministro Gabas?

Por acaso ele ameaçou fugir?

Para sair na telinha da Globo?

Para arrumar provas que ainda não tem contra o Lula?

Quem tem peito de dizer um peraí ao Moro, como sugeriu o Aragão?

Eis a nota dos senadores do PT:


A bancada de senadoras e senadores do Partido dos Trabalhadores vem a público manifestar total solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann e sua família em face da prisão de seu marido, Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações, cuja residência foi objeto de ação de busca e apreensão pela Polícia Federal.

A bancada estranha que tal prisão tenha ocorrido no momento em que a Nação toma conhecimento de fatos gravíssimos de corrupção que atingem diretamente o governo provisório, o qual se instalou justamente para tentar paralisar as investigações da Lava Jato. No entendimento da bancada, tal prisão e a invasão da sede do PT desviam o foco da opinião pública do governo claramente envolvido em desvios, para a oposição democrática, que sempre buscou a apuração de todos os fatos com isenção e transparência.

A bancada lembra, a esse respeito, que foram os governos do PT que aperfeiçoaram os mecanismos de combate à histórica corrupção em nosso país. Por isso, a bancada não teme quaisquer investigações, desde que sejam efetuadas com isenção e com o devido respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana e aos princípios constitucionais que regem o Estado Democrático de Direito.

Entretanto, a bancada repudia, com veemência, o claro abuso de poder cometido. A residência oficial da Senadora Gleisi Hoffmann foi invadida, na presença de seus filhos menores, pela Polícia Federal, sem a devida autorização do Supremo Tribunal Federal. Com isso, usurparam-se atribuições constitucionais exclusivas do STF e da Procuradoria-Geral da República. Trata-se de fato gravíssimo, que atenta contra o Estado Democrático de Direito.

Por último, a bancada das senadoras e dos senadores do PT manifesta apoio irrestrito a uma de suas senadoras mais atuantes na defesa da democracia e dos direitos do povo brasileiro, hoje ameaçados por um governo ilegítimo, autoritário e retrógrado.

Brasília, 23 de junho de 2016

Quando o Brasil vai se livrar de Eduardo Cunha?


"O tempo passa, o tempo voa e Eduardo Cunha continua numa boa. Ele "está" para ser cassado... "está" para renunciar... "está" para ser preso... Mas, na real, continua na sua residência oficial, com toda a mordomia oficial, mandando na Câmara dos Deputados a todo vapor e sustentando que é inocente, mesmo depois de ter virado réu pela segunda vez no STF", escreve Alex Solnik sobre o deputado, que nessa semana se tornou réu em uma segunda ação no Supremo Tribunal Federal.

Renan fecha com Temer e faz jantar para Meirelles


Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), voltou a operar alinhado com o governo do presidente interino Michel Temer.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, ele convidou senadores para um jantar em sua residência com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na próxima semana.

Articulação já conta com baixas no PMDB: "Dispenso comida indigesta. Esse cardápio, de entrega da soberania nacional, tendo os direitos sociais dos trabalhadores como sobremesa, não me apetece", diz o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Temer sobre prisão de Bernardo: "fato doloroso"


Presidente interino se manifestou nesta sexta-feira 24 sobre a Operação Custo Brasil, deflagrada nesta quinta pela Polícia Federal, e que resultou na prisão do ex-ministro Paulo Bernardo.

"É um fato doloroso. Eu até vi hoje uma declaração da senadora Gleisi dizendo que ele foi detido na frente dos filhos. Quero publicamente lamentar os fatos", disse Temer.

Em entrevista à Rádio Estadão, ele também afirmou que irá propor uma reforma política em "brevíssimo tempo". "Quero incentivar muito a reforma política".