quarta-feira, 2 de março de 2016

Lula publica documentos sobre triplex investigado na Lava Jato

Contra provas não há argumentos

O Instituto Lula, que faz assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), publicou documentos neste domingo para rebater insinuações de irregularidades na aquisição de uma cota da Cooperativa Nacional dos Bancários (Bancoop). Imóveis do condomínio Solaris, no Guarujá, são investigados na 22ª fase da Operação Lava Jato, entre eles um triplex que seria fruto de um investimento do ex-presidente.

Lula publicou contratos com a Bancoop, sua declaração de Imposto de Renda, a declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os contratos que compravam a desistência da ex-primeira-dama Marisa Letícia em continuar com o imóvel. “A mesquinhez dessa ‘denúncia’, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País”, diz a nota do Instituto Lula.

A 22ª fase da operação, que recebeu o nome de Triplo X, investiga a abertura de empresas no exterior e compras de apartamentos no Guarujá, no litoral paulista, que seriam usados para lavagem de dinheiro. Entre os alvos da operação estão a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), a empreiteira OAS e a empresa Mossack Fonseca. De acordo com as investigações, a Mossack Fonseca abriu offshores para esconder a propriedade de apartamentos de luxo no litoral de São Paulo. Esses imóveis eram da Bancoop e em 2009 foram assumidos pela OAS, também envolvida no esquema de corrupção da Petrobras. Por meio de nota, a Bancoop confirmou que em novembro de 2009 a Justiça homologou a transferência do Condomínio Solaris para a OAS, e que desde então não tem mais nenhuma relação com o empreendimento.

Veja as informações publicadas pelo ex-presidente:

Abril de 2005

Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Adesão e Compromisso de Participação” com a Bancoop – Habitacional dos Bancários de São Paulo.

A cláusula 1a. do Termo de Adesão diz: “O objetivo da Bancoop é proporcionar a seus associados a aquisição de unidades habitacionais pelo sistema de autofinanciamento, a preço de custo”.

O que isso significa?

Que Marisa Letícia tornou-se associada à Bancoop e adquiriu uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico, na praia de Astúrias, em Guarujá, balneário de classe média no litoral de São Paulo.

Como fez para cada associado, a Bancoop reservou previamente uma unidade do futuro edifício. No caso, oapartamento 141, uma unidade padrão, com três dormitórios (um com banheiro) e área privativa de 82,5 metros quadrados.



Maio de 2005 a setembro de 2009

Marisa Letícia paga a entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009. Naquela altura, a Bancoop passava por uma crise financeira e estava transferindo vários de seus projetos a empresas incorporadoras, entre as quais, a OAS.

Quando o empreendimento Mar Cantábrico foi incorporado pela OAS e passou a se chamar Solaris, os pagamentos foram suspensos, porque Marisa Letícia deixou de receber boletos da Bancoop e não aderiu ao contrato com a nova incorporadora.

O que isso significa?

1) Que a família do ex-presidente investiu R$ 179.650,80 na aquisição de uma cota da Bancoop. Em setembro de 2009, este investimento, corrigido, era equivalente a R$ 209.119,73. Em valores de hoje, R$ 286.479,32. Portanto, a família do ex-presidentepagou dinheiro e não recebeu dinheiro da Bancoop.

2) Que, mesmo não tendo aderido ao novo contrato com a incorporadora OAS, a família manteve o direito de solicitar a qualquer tempo o resgate da cota de participação na Bancoop e no empreendimento.

3) Que, não havendo adesão ao novo contrato, no prazo estipulado pela assembleia de condôminos (até outubro de 2009), deixou de valer a reserva da unidade 141 (vendida mais tarde pela empresa a outra pessoa, conforme certidão no registro de imóveis).



Março de 2006 a março de 2015

Na condição de cônjuge em comunhão de bens, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou ao Imposto de Renda regularmente a cota-parte do empreendimento adquirida por sua esposa Marisa Letícia, de acordo com os valores de pagamento acumulados a cada ano.

A cota-parte também consta da declaração de bens de Lula como candidato à reeleição, registrada no TSE em 2006, que é um documento público e já foi divulgado pela imprensa.

O que isso significa?

Que o ex-presidente jamais ocultou seu único e verdadeiro patrimônio no Guarujá: a cota-parte da Bancoop.



2014-2015

Um ano depois de concluída a obra do Edifício Solaris, o ex-presidente Lula e Marisa Letícia, visitam, junto com o então presidente da empresa incorporadora OAS, Léo Pinheiro, uma unidade disponível para venda no condomínio.

Era o apartamento tríplex 164-A, com 215 metros de área privativa: dois pavimentos de 82,5 metros quadrados e um de 50 metros quadrados. Por ser unidade não vendida, o 164-A estava (e está) registrado em nome da OAS Empreendimentos S.A, matrícula 104.801 do cartório de imóveis de Guarujá.

Lula e Marisa avaliaram que o imóvel não se adequava às necessidades e características da família, nas condições em que se encontrava.

Foi a única ocasião em que o ex-presidente Lula esteve no local.

Marisa Letícia e seu filho Fábio Luís Lula da Silva voltaram ao apartamento, quando este estava em obras. Em nenhum momento Lula ou seus familiares utilizaram o apartamento para qualquer finalidade.

A partir de dezembro de 2014, o apartamento do Guarujá tornou-se objeto de uma série de notícias na imprensa, a maior parte delas atribuindo informações a vizinhos ou funcionários do prédio, nem sempre identificados, além de boatos e ilações visando a associar Lula às investigações sobre a Bancoop no âmbito do Ministério Público de São Paulo.

Durante esse período, além de esclarecer que Marisa Letícia era dona apenas de uma cota da Bancoop, a Assessoria de Imprensa do Instituto Lula sempre informou aos jornalistas que a família estava avaliando se iria ou não comprar o imóvel.

As falsas notícias chegam ao auge em 12 de agosto de 2015, quando O Globo, mesmo corretamente informado pela Assessoria do Instituto Lula, insiste em atribuir ao ex-presidente a propriedade do apartamento. Em evidente má-fé sensacionalista, O Globochamou o prédio de Edifício Lula na primeira página de 13 de agosto.

O jornal mentiu ao fazer uma falsa associação entre investimentos do doleiro Alberto Youssef numa corretora de valores e o contrato da OAS com o agente fiduciário do projeto Solaris, com a deliberada intenção de ligar o nome de Lula às investigações da Lava Jato. O editor-chefe do jornal e os repórteres que assinam a reportagem estão sendo processados por Lula em grau de recurso. (http://www.institutolula.org/lula-entra-com-acao-contra-o-globo-por-conta-de-mentiras-sobre-triplex-no-guaruja)


26 de novembro de 2015

Marisa Letícia Lula da Silva assina o “Termo de Declaração, Compromisso e Requerimento de Demissão do Quadro de Sócios da Seccional Mar Cantábrico da Bancoop”.

Como se trata de um formulário padrão, criado na ocasião em que os associados foram chamados a optar entre requerer a cota ou aderir ao contrato com a OAS (setembro e outubro de 2009), ao final do documento consta o ano de 2009.

A decisão de não comprar o imóvel e pedir o resgate da cota já havia sido divulgada pela Assessoria de Imprensa do Instituto Lula, em mensagem à Folha de S. Paulo, no dia 6 de novembro.

O que isso significa?

Que a família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009.

A devolução do dinheiro aplicado ainda não começou a ser feita.


Por que a família desistiu de comprar o apartamento?

Porque, mesmo tendo sido realizadas reformas e modificações no imóvel (que naturalmente seriam incorporadas ao valor final da compra), as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento.

A família do ex-presidente Lula lamenta que notícias falsas e ações sem fundamento de determinados agentes públicos tenham causado transtornos aos verdadeiros condôminos do Edifício Solaris.

Janeiro de 2016

A revista Veja publica entrevista do promotor Cássio Conserino, do MP de São Paulo, na qual ele afirma que vai denunciar Lula e Marisa Letícia pelos crimes de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro, no curso de uma ação movida contra a Bancoop.

Trata-se de um procedimento que se arrasta há quase dez anos, do qual Lula e sua família jamais foram parte, e que é sistematicamente ressuscitado na imprensa em momentos de disputa política envolvendo o PT.

Além de infundada, a acusação leviana do promotor desrespeitou todos os procedimentos do Ministério Público, pois Lula e Marisa sequer tinham sido ouvidos no processo. A intimação para depoimento só foi expedida e entregue na semana seguinte à entrevista.

No dia 27 de janeiro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Triplo X, que busca estabelecer uma conexão entre o Edifício Solaris e as investigações da Lava Jato, reproduzindo dados da ação dos promotores de São Paulo.

Diferentemente do que fazem crer os pedidos de prisão e de busca apresentados ao juiz Sergio Moro pela força-tarefa da Lava Jato, as novidades do caso, alardeadas pela imprensa, já estavam disponíveis há meses para qualquer pessoa interessada em investigar esquemas de lavagem de dinheiro – seja policial, procurador ou jornalista “investigativo”.

A existência de apartamentos tríplex registrados em nome da offshore Murray e a ligação desta com a empresa panamenha Mossack Fonseca constam, pelo menos desde agosto passado, da ação que corre em São Paulo. Foram anexadas por um escritório de advocacia que atua em favor de ex-cotistas da Bancoop.

O mesmo escritório de advocacia anexou a identificação e os endereços dos supostos representantes da Murray e da Mossack Fonseca no Brasil.

Mesmo que tenham vindo a público agora, em meio a um noticiário sensacionalista, estes fatos nada têm a ver com o ex-presidente Lula, sua família ou suas atividades, antes, durante ou depois de ter governado o País. Lula sequer é citado nos pedidos da Força-Tarefa e na decisão do juiz Moro.

O que isso significa?

1) Que fracassaram todas as tentativas de envolver o nome do ex-presidente no processo da Lava Jato, apesar das expectativas criadas pela imprensa, pela oposição e por alguns agentes públicos partidarizados, ao longo dos últimos dois anos.

2) Que fracassaram ou caminham para o fracasso outras tentativas de envolver o ex-presidente com denúncias levianas alimentadas pela imprensa, notoriamente a suposta “venda de Medidas Provisórias”, plantada pelo Estado de S. Paulo no âmbito da Operação Zelotes.

3) Que aos adversários de Lula – duas vezes eleito presidente do Brasil, maior líder político do País, responsável pela maior ascensão social de toda a história – restou o patético recurso de procurar um crime num apartamento de 215 metros quadrados, que nunca pertenceu a Lula nem a sua família.

A mesquinhez dessa “denúncia”, que restará sepultada nos autos e perante a História, é o final inglório da maior campanha de perseguição que já se fez a um líder político neste País.

Sem ideias, sem propostas, sem rumo, a oposição acabou no Guarujá. Na mesma praia se expõem ao ridículo uma imprensa facciosa e seus agentes públicos partidarizados.”

Fonte: Uol, 02/03/2016

Maioria dos ministros do STF vota pela aceitação da denúncia contra Cunha

Situação de Eduardo Cunha tende a se complicar muito mais, considerando que aumentou sua fragilidade

Do UOL, 02/03/2016

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, relator da denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), votou nesta quarta-feira (2) favoravelmente à abertura de processo criminal no Supremo contra o deputado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ministro aceitou parcialmente a denúncia.

Ministro Teori Zavascki durante a sessão do
STF que aprecia a denúncia da PGR contra
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Após a leitura do voto, os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fachin, Edson Fachin, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello acompanharam a tese de Teori. Os outros ministros ainda não votaram. Apesar de a maioria ter anunciado os votos, o resultado ainda não é oficial, já que ainda há a possibilidade, mesmo que remoto, dos ministros mudarem o voto na quinta, quando o julgamento será retomado.

Caso o Supremo aceite a denúncia, o presidente da Câmara vai ser o primeiro dos 38 parlamentares investigados no esquema de corrupção da Petrobras a passar à condição de réu.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República acusa o peemedebista de ter recebido ao menos US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato. A propina estaria ligada a contratos de navios-sonda da estatal, assinados em 2006 e 2007.

A ação foi baseada principalmente nos depoimentos, feitos sob acordos de colaboração premiada na Lava Jato, de Júlio Camargo e Fernando Soares, o Fernando Baiano.
Engrenagem espúria

Em seu voto, Teori afirmou que a denúncia não traz provas de que Cunha tenha participado da negociação da propina quando da negociação dos contratos dos navios-sonda. O ministro afirmou, no entanto, que a acusação da Procuradoria traz indícios da participação do deputado na cobrança de parcelas atrasadas do acordo de propina. Por isso, o voto de Teori foi pelo recebimento parcial da denúncia, excluídos os fatos relativos à celebração dos contratos.

"O elementos colhidos comportam sobejamente o cometimento do crime de corrupção passiva, ao menos na qualidade de partícipe, ao incorporar-se à engrenagem espúria protagonizada pelo funcionário da Petrobras Nestor Cerveró, Júlio Camargo e Fernando Soares", afirmou Teori.

O ministro citou, principalmente, as suspeitas levantadas contra os requerimentos apresentados em 2011 pela então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), aliada de Cunha, que pedia medidas investigatórias contra empresas ligadas a Júlio Camargo.

"Nesse item a peça acusatória narrou com segurança os fatos acusatórios e a conduta dos agentes", disse Teori.

O ministro também afirmou que as delações que embasaram a denúncia foram acompanhadas de outros indícios dos supostos crimes.

"Essas colaborações não são isoladas. Elas ganham valor na medida em que são acompanhadas de elementos indiciários muitos sugestivos", disse o ministro.
Não há provas contra Cunha, diz advogado

O deputado nega as acusações. Seu advogado, Antonio Fernando de Souza, afirmou no julgamento desta quarta-feira que não há provas de que seu cliente tenha recebido valores ligados à suposta propina.

"Apesar das denúncias de referirem a diversas transferências de valores, nenhuma delas se refere a Eduardo Cunha", afirmou Fernando de Souza.

Já o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também em manifestação durante a sessão, afirmou que o presidente da Câmara foi o responsável por "restabelecer o propinoduto" que se instalou em dois contratos de navios-sonda da Petrobras.

Foi rejeitado pelo ministro o pedido de Cunha para que o processo fosse suspenso com base no argumento de que o presidente da Câmara, assim como o presidente da República, não poderia ser processado por fatos estranhos ao seu mandato atual.

"Tal previsão constitucional se destina expressamente ao chefe do poder Executivo da União", afirmou Teori.

O ministro também rejeitou em seu voto o pedido da defesa de Cunha para anular o depoimento complementar de Júlio Camargo, no qual o delator citou a participação do deputado no esquema de propina. Segundo o ministro, apenas o acordo de colaboração precisa ser homologado pelo STF, mas não cada um dos depoimentos.

"Não se pode confundir o acordo de colaboração, que está sujeito à homologação [pelo STF], com os depoimentos do colaborador, que independem de homologação", disse o relator.

Deputado Paulo Pimenta diz que a afronta da PF exige medida enérgica!

Não é a primeira vez que a PF debocha da Presidenta!

A lei serve para encanar metade da PF do zé

O ansioso blogueiro entrevistou o deputado Paulo Pimenta - que deu uma aula sobre as ligações da Globo com a lavagem de dinheiro no triplex ao lado do que NÃO é do Lula - sobre o luto que o twitter e o facebook oficiais da Polícia Federal passaram adotar depois que o Procurador Wellington Cesar foi nomeado para o lugar daquele que repousa no coração da Urubóloga e do Globo.

Disse Pimenta:

- É uma afronta ao novo Ministro. Isso exigirá uma medida enérgica para manter a hierarquia e a autoridade.

- Esse gesto não é uma coisa qualquer, não é um fato isolado.

- Delegado usou o rosto da Presidenta para treina tiro ao alvo.

- Delegado colocou o rosto da Presidenta numa privada.

- Botou o rosto do Ministro José Eduardo Cardozo na cara de um cachorro!

- É uma indisciplina recorrente!

- Isso não tem nada a ver com independência funcional.

- Mas se trata de a burocracia do Estado agir à revelia da Lei!

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 01/03/2016 

Verdade

Eu odeio a hipocrisia porque ela é a mentira da mentira!

A juíza que aprovou a capa da VEJA com Lula de presidiário

A juíza Luciana Bassi de Melo em foto do Facebook: voto a favor da Veja

Num país onde a mais alta corte de justiça rasga a Constituição Federal ao instituir a “presunção de culpa” permitindo a prisão de investigados antes de um julgamento transitado em julgado, não é de se admirar que os demais juízes sintam-se à vontade para julgar exclusivamente a partir de suas preferências políticas.

Chega a ser um paradoxo que o ministro da justiça recém destituído do cargo, José Eduardo Cardozo, jamais tenha entendido o nível do aparelhamento político e ideológico com que delegados, promotores e juízes infestaram o sistema judicial brasileiro.

Se entendeu, em todo o tempo que esteve à frente da pasta nada fez a respeito. E ninguém pode negar, a sua apatia contribuiu de maneira surpreendente , de uma forma ou de outra, para a criação de uma “polícia política” e um judiciário de partido constituído e declarado.

Gilmar Mendes, um ministro do STF, comporta-se diuturnamente, livre e impunemente, como um dos mais notórios advogados de defesa do PSDB, seja nas suas declarações à mídia condescendente, seja nos seus votos no plenário do Supremo.

Sérgio Moro, que não toma uma decisão se não for contra alguém ligado ao Partido dos Trabalhadores, simplesmente esqueceu o significado da toga e decidiu transformar-se numa espécie de cruzado em defesa do que julga pessoalmente ser a sua missão divina.

Já o procurador Dalton Dellagnol abandonou de vez a noção de ridículo e, numa convulsão de autopromoção e sentimento de superioridade, afirmou categoricamente que a Lava Jato poderia mudar o mundo. O embrião de uma nova seita messiânica já está formado.

Esses são apenas alguns dos incontáveis exemplos do tipo de magistrados ao qual a sociedade brasileira está refém. Os casos de abuso de poder, prepotência, desobediência aos próprios ritos jurídicos e julgamentos parciais se espalham pelo Brasil afora.

Numa decisão desconcertante de tão absurda, a juíza Luciana Bassi de Melo da 5.a Vara Cível do Fórum de Pinheiros (SP), isentou de responsabilidade a revista Veja pela capa ignóbil em que o ex-presidente Lula foi posto em trajes de presidiário.
Para a juíza, tudo bem dar essa capa

Segundo o “entendimento” da excelentíssima juíza, a Veja não teria cometido qualquer crime por não ter se referido exclusivamente a Lula, mas uma forma de crítica a todos os políticos do país. Jesus Cristo.

Ainda para a excelentíssima juíza, “pode-se não concordar com as críticas fortes e os termos depreciativos que são utilizados na capa e na reportagem”. Mas isso não vem ao caso.

Pelo visto, colocar um homem como presidiário e utilizar-se de termos depreciativos com o nítido intuito de atacar a sua moral, para a excelentíssima, fazem parte do bom jornalismo e não ultrapassam “os limites impostos pelo ordenamento jurídico”.

Não é preciso falar sobre a orientação política da magistrada. Basta saber que o seu marido, Marcello Melo, não cansa de postar na sua página do Facebook uma série de críticas contra a corrupção. Do PT é claro.

Sabemos o porquê de a juíza ter isentado a Veja. Só não sabemos se, por acaso, o DCM ilustrasse esse artigo com a excelentíssima juíza em trajes de presidiária, ela também entenderia como uma crítica a todos os péssimos juízes que povoam o nosso judiciário.

Fonte: DCM, 02/03/2016

Falando com José Wilker




Acompanhe a entrevista José Wilker, acessando o link:

Falando com José Wilker

Lula lança site para mostrar a sociedade as ações que move contra as calúnias e ofensa que sofre


Defesa do ex-presidente Lula está lançando um site, que se chama A Bem da Verdade, que terá todas as ações, cíveis e criminais, movidas por ele contra jornalistas ou personalidades por ofensas.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, a página traz também todas as respostas jurídicas do petista às várias investigações que estão sendo feitas contra ele e reunirá ainda as notas à imprensa já divulgadas por ele.

De outubro de 2015 até agora, por exemplo, foram 33 textos contestando reportagens publicadas por veículos de comunicação.

Nesta terça-feira, o Instituto Lula divulgou uma troca de e-mails com o Globo ironizando mais um “capítulo da história do jornalismo investigativo brasileiro, digno de um filme que mereceria o Oscar ("Os pedalinhos")”.

Ele afirma que os pedalinhos que estão no sítio de Atibaia, novo alvo contra Lula, foram adquiridos por Dona Marisa, que também adquiriu uma canoa de alumínio.

Fernando Morais explica porque cancelou qualquer contato com a Globo


247 - Em sua página no Facebook, o escritor Fernando Morais explica porque cortou qualquer contato com a Globo. Leia abaixo:

‘Minha indignação com a sordidez do noticiário do Jornal Nacional, agora à noite, fez subir a pressão. É o primeiro troco dos Marinho no Lula depois do cacete sem dó que o ex-presidente deu na Globo, sábado à noite, na festa do PT no Rio de Janeiro.

O que uma pessoa como eu, que não tem nenhuma arma na mão, nem real nem metafórica, pode fazer para protestar contra essa gente sem vergonha, além desses choramingos aqui no Facebook? Quase nada.

Faço o que posso. A partir de hoje, estendo aos Marinho o solitário protesto que venho mantendo com a revista Veja: não dou mais declarações para veículos das organizações Globo. Ninguém vai perceber isso, eu sei, mas dormirei mais tranquilo.
Isso significa que o depoimento que eu tinha agendado com a Globonews para a semana que vem, para um especial que estão preparando sobre Fidel castro, está desmarcado. Sei de gente honesta, competente e isenta que trabalha lá. Mas pros Marinho não falo mais. Sobre nada.’

Fonte: Brasil 247, 02/03/2016

Agropecuária da mansão de Paraty usou endereço do genro de João Roberto Marinho. O que a Globo tem a dizer?

Reportagem de Luiz Carlos Azenha aponta que o endereço de correspondência da Agropecuária Veine no Rio, que controla a Paraty House, a mansão de concreto construída de forma irregular na praia pública de Santa Rita, no litoral do Rio de Janeiro, é onde funciona a empresa do genro de João Roberto Marinho, o empresário Alexandre Chiappetta de Azevedo; recentemente, o vice-presidente do Grupo Globo informou que a casa e as empresas ligadas a ela “não pertencem, direta ou indiretamente, ao notificante ou a qualquer um dos demais integrantes da família Marinho”

Decano do PSDB diz que Alckmin 'caminha para o autoritarismo'


Fundador do PSDB e coordenador do programa da campanha de Aécio Neves em 2014, o ex-deputado Arnaldo Madeira acusa o governador Geraldo Alckmin de usar a máquina do governo para favorecer a candidatura de João Doria nas prévias tucanas.

Arnaldo Madeira disse que: "o governador que joga pesado para favorecer esse candidato [Doria] é o mesmo que está escondendo dados do governo. Ele esconde dados da Sabesp, do Metrô, não diz os dados de segurança de forma adequada. Alckmin está claramente em um caminhar para um certo tipo de autoritarismo que contraria a história do PSDB".

Baixaria na prévia do PSDB de São Paulo beneficia Fernando Haddad


Colunista Bernardo Mello Franco comenta o ‘pastelão’ da prévia tucana pela Prefeitura de SP: “além do bundalelê, a eleição produziu acusações de uso da máquina e compra de votos. Mais do que isso, expôs o abismo que separa Geraldo Alckmin do grupo de José Serra e Fernando Henrique Cardoso”, segundo ele, ‘a disputa, que reflete as ambições presidenciais, ameaça produzir uma divisão irreconciliável no PSDB e Fernando Haddad pode ganhar um impulso inesperado à sua campanha pela reeleição’.

Advogado de Palocci nega delação da Andrade

E classifica a delação é uma mentira deslavada

José Roberto Batochio, advogado do ex-ministro Antonio Palocci, negou ter pedido para a Andrade Gutierrez pagar dívida de campanha de Dilma Rousseff com a empresa Pepper: “Isso é um absurdo. Palocci nunca tratou de assuntos econômicos e financeiros da campanha de 2010, atividade atribuída a outra pessoa, (Filippi, o tesoureiro). Ele não conhece a Pepper, nunca teve qualquer tipo de contato e classifica essa delação como mentira deslavada”.

Os delatores da Andrade Gutierrez afirmaram ter pago despesas com fornecedores de Dilma em 2010 através de contrato fictício de prestação de serviço com a agência de comunicação.

Nada é impossível quando se tem Deus no coração

Cunha sofre derrota por 1 voto no Conselho de Ética e a casa começa a cair


Grupo aprovou na madrugada de hoje (2), por 11 votos a 10, a admissibiliade do parecer do relator, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), que pede a continuidade do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); representação foi feita pelo PSOL e pela Rede.

Cunha agora terá prazo de dez dias úteis para apresentar sua defesa e poderá arrolar um máximo de oito testemunhas de defesa; foi preciso o voto de minerva do presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), para desempatar a votação. Ele disse que seguiria o parecer do relator.

Nesta terça, o peemedebista sofreu outra derrota: o STF negou pedido para que fosse adiado o julgamento em que a Corte vai discutir se aceita ou não denúncia contra ele por crimes relacionados à Operação Lava Jato e vai levar o caso ao plenário hoje.

Promotor cometeu um deslize imperdoável contra Lula


Chamado a depor pelo promotor Cassio Conserino, e alvo de "medidas legais cabíveis" em caso de não comparecimento, segundo informava a intimação recebida, o ex-presidente Lula "decidiu neste momento, diante do abuso flagrante de autoridade, que não compareceria. A condução coercitiva aplica-se apenas às vítimas e às testemunhas, não aos investigados, mas Conserino jogou no 'se colar, colou'", descreve Tereza Cruvinel, colunista do 247.

O resultado: o MP divulgou uma nota, na noite desta segunda, que foi lida pelo Jornal Nacional, informando que “houve erro” de Conserino.

"Se Lula não tivesse decidido reagir e resistir, teria se subordinado aos abusos de Conserino, que foi literalmente 'pego com a mão na cumbuca'", e, ainda, se não reagisse Lula seria submetido a algumas fotos, quem sabe algemas, que fariam a alegria da mídia, completa a jornalista.

Só é preciso coragem e competência...











terça-feira, 1 de março de 2016

Ao não depor, Lula mostra que é hora de reagir


"Ao se recusar a prestar depoimento ao procurador Cassio Conserino, que foi autorizado a investigar o triplex do Guarujá numa decisão contraditória do Conselho Nacional do Ministério Público, Lula tomou uma decisão exemplar de resistência contra abusos cometidos pela Lava Jato. É um gesto excepcional numa situação de exceção escancarada", comenta Paulo Moreira Leite, colunista do 247.

Para o jornalista, a atitude coloca, ainda, "o debate sobre a Lava Jato no plano adequado" e "envia uma mensagem clara ao país": "Há muito tempo se pode demonstrar que a operação deixou de ser uma investigação necessária contra denúncias de corrupção na Petrobras. Tornou-se uma ação de caráter político e seletivo, destinada a perseguir e lideranças ligadas ao Partido dos Trabalhadores e aos governos Lula-Dilma e seus aliados".

Globo mira pedalinhos e Lula questiona Paraty


247 - A guerra atômica entre o ex-presidente Lula e o grupo Globo, que tenta destruí-lo, ganha um novo capítulo. Nesta terça-feira 1º, o jornal O Globo, dos irmãos Marinho, perguntou ao ex-presidente se ele poderia comentar por que dois pedalinhos num sítio de amigos que ele visita nos fins de semana têm os nomes de seus netos.

Pelo Facebook, ex-presidente publicou a resposta que deu ao Globo, cobrando uma reportagem sobre a casa dos irmãos Marinho, em Paraty, registrada por meio de uma offshore panamenha. "Aguardamos que a brava reportagem de O Globo, que persegue pedalinhos de crianças, investigue quem seria o real proprietário da mansão construída em área de proteção ambiental na praia Santa Rita, em Paraty. Haverá alguma nota ou reportagem do Globo sobre essa polêmica propriedade?", questionou a assessoria de imprensa do ex-presidente.

No último sábado, durante a festa de aniversário de 36 anos do PT, Lula partiu para o ataque contra a Globo em diversos momentos de seu discurso (leia mais). "A gente não tem hoje um grande partido de oposição. Nós temos um partido chamado Globo", disparou o ex-presidente, que lembrou também em sua fala que uma empresa offshore era dona do triplex dos irmãos Marinho e do helicóptero da Globo.


Nas mãos de Rosa Weber, o futuro da ação contra Lula


Caberá a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, tomar uma das decisões mais delicadas de sua carreira: decidir se a Lava Jato tem competência ou não para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O impasse surgiu depois que a defesa de Lula questionou por que ele estaria sendo investigado pelo mesmo fato por duas instâncias do Poder Judiciário, o Ministério Público federal, em Curitiba, e o MP paulista.

Em ofício encaminhado ao STF, os integrantes da força-tarefa da Lava Jato confirmaram pela primeira vez que investigam Lula.

A defesa do ex-presidente, no entanto, alega que não há qualquer conexão entre os fatos investigados na Lava Jato e as obras realizadas em imóveis no Guarujá (SP) e Atibaia (SP).

Rosa poderá decidir monocraticamente ou levar a questão ao plenário. Enquanto isso, medidas de força contra Lula devem ficar sobrestadas.

Subversão! PF está de luto

Luto por que? Por causa do zé zeificado?
PF aecista, Golpista e que grampeia mictório de preso!

Mudança da foto no perfil do twitter é uma demonstração cabal da militância Golpista e subversiva da Polícia Federal do .

Deu nisso!

Cinco anos e dois meses de pusilanimidade!

É uma esculhambação!

É uma indisciplina!

Um desrespeito à decisão da Presidenta da República!

Precisa desenhar, Moro?

Não está claro o Golpe dessa sua turma?

Por isso que a maré mudou.

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 01/03/2016