quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Um terço da comissão do impeachment responde a acusações criminais no Supremo Tribunal Federal

Levantamento do Congresso em Foco revela que ao menos 20 dos titulares e suplentes já confirmados no colegiado são alvo de inquérito ou ação penal no Supremo. Saiba quem são eles

Gustavo Lima/Ag. Câmara
Réu por corrupção, Paulo Pereira da Silva responde a outros três inquéritos no Supremo. Um dos titulares eleitos da comissão do impeachment
Pelo menos um terço dos integrantes já definidos da comissão especial que vai analisar o processo de impeachment é alvo de acusações criminais no Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 61 deputados escolhidos em votação tensa no plenário da Câmara, nessa terça-feira (8), ao menos 20 respondem a inquéritos (investigações preliminares) ou ações penais (processos que podem resultar em condenação) no Supremo. Os dados são de levantamento exclusivo do Congresso em Foco (veja a lista abaixo).
Crimes de responsabilidade – como os atribuídos à presidente Dilma, no pedido de impeachment a ser analisado –, corrupção, lavagem de dinheiro, crimes eleitorais e contra a Lei de Licitações são algumas das suspeitas que se repetem contra esses parlamentares. Entre os investigados, 14 serão titulares e seis ocuparão a suplência da comissão. A relação é encabeçada pelo PSDB, com seis nomes, seguido pelo PP, com quatro. Na sequência, aparecem o PMDB, o PSD e o SD, com dois cada. PSC, PTB, PPS e PSB têm um nome cada.
Entre os indicados, há três deputados do PP investigados na Operação Lava Jato. Jerônimo Goergen (RS) e Luiz Carlos Heinze (RS), que serão titulares, e Roberto Balestra (GO), que atuará como suplente, são suspeitos de ter recebido dinheiro desviado da Petrobras. Todos eles negam envolvimento com o petrolão.
Alguns dos investigados já são réus. É o caso, por exemplo, do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), que responde a ação penal por corrupção no Supremo. Presidente licenciado da Força Sindical e criador do Solidariedade, um dos principais partidos de oposição a Dilma, Paulinho é acusado de desviar recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O deputado ainda é investigado em outros três inquéritos por peculato e corrupção passiva.
A chapa, formada basicamente por parlamentares pró-impeachment, foi eleita pela maioria do plenário, derrotando as indicações apoiadas pelo governo. O colegido será formado por 65 titulares e 65 suplentes. O restante de seus integrantes seria definido nesta quarta, mas o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, em caráter liminar, o andamento de qualquer procedimento relacionado ao impeachment até que a corte se posicione sobre o assunto, de maneira definitiva, no próximo dia 16. Fachin atendeu a pedido do PCdoB, que questionou o processo que levou à eleição da chapa oposicionista. O ministro, no entanto, não anulou o resultado da votação.
Veja abaixo a relação dos integrantes da comissão do impeachment que respondem a inquérito ou ação penal no STF, as suspeitas que recaem sobre eles e os seus esclarecimentos:
PPS – Titular:
Alex Manente (PPS-SP)

PSC
 – Titular:
Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)
PTB – Titular:
Benito Gama (PTB-BA)
PSB – Titular:
Danilo Forte (PSB-CE)
Fonte: Congresso em foco, 09/12/2015

Possível constatação

Quem critica o governo petista nem imagina o que vem depois se esse governo cair. 

Cunha manobra e destitui relator de sua cassação no Conselho de Ética

É essa gente que quer a qualquer custo comandar o País

Renato Costa - 8.dez.2015/Folhapress
O Conselho de Ética da Câmara, que analisa o processo de cassação contra Eduardo Cunha (PMDB-RJ)

Em mais uma manobra para atrasar o processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu nesta quarta-feira (9) destituir o relator do processo no conselho, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), protelando mais uma vez a tramitação.

Cunha usou o vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), para obter uma decisão da mesa diretora que destituiu Pinato da relatoria. Tanto Cunha como Waldir Maranhão são investigados na Operação Lava Jato.

O fundamento jurídico é que Pinato fez parte do mesmo bloco partidário de Cunha, por isso estaria impedido de analisar o processo contra o presidente da Câmara.

Isso adiou mais uma vez a votação da abertura do processo contra Cunha, que estava prevista para esta quarta-feira (9).

Esse argumento havia sido rejeitado pelo presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PSD-BA), por isso os aliados de Cunha recorreram à mesa diretora. O autor do pedido foi o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB).

Araújo nomeou em seguida o deputado Zé Geraldo (PT-PA) para ser o relator e o petista afirmou que subscrevia o relatório de Pinato, pelo prosseguimento do processo.

"Como democrata que sou, respeito a decisão da mesa da Câmara dos Deputados, comandada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha, mas não concordo com a mesa", afirmou Pinato.

Parlamentares anunciaram que recorrerão ao plenário da Casa para tentar derrubar a decisão da Mesa Diretora.

SEM AVISO

Integrantes da Mesa, porém, deixaram a sala de reunião com Cunha se queixando por não terem sido avisados sobre a decisão de destituir Fausto Pinato.

No momento em que a destituição de Pinato foi anunciada, os integrantes da Mesa Diretora estavam reunidos no gabinete de Cunha. "Isso não foi falado lá em nenhum momento. Nos ficamos sabendo pela internet", disse a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP).

O mesmo foi alegado pelo deputado Beto Mansur (PRB-SP). Os parlamentares disseram que o despacho de Maranhão sobre Pinato não poderia ser retratado como uma decisão da Mesa.

Cunha ainda não falou sobre o caso. Aliados do peemedebista, no entanto, dizem que a decisão de Maranhão foi articulada com ele.

DERROTA

A decisão foi informada ao Conselho de Ética pouco tempo depois da primeira derrota de Cunha nessa instância: por 11 votos a 10, os integrantes rejeitaram adiar por cinco dias o processo contra o presidente da Câmara.

O conselho se debruça há mais de um mês sobre o pedido de abertura de processo de cassação contra Cunha, mas tem sido impedido de realizar a votação por meio de medidas protelatórias patrocinadas pelo presidente da Casa.

A representação contra Cunha, protocolada pelo PSOL e pela Rede, acusa-o de ter mentido aos seus pares ao declarar, na CPI da Petrobras, que não teria contas no exterior. O Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil a descoberta de quatro contas no exterior do deputado e familiares.

A defesa de Cunha, porém, argumenta que três dessas contas se constituíam em trustes, espécie de investimento no qual ele entrega os recursos a um banco para que administre e diz que ele não tinha mais responsabilidade sobre esse dinheiro. A outra conta pertence nominalmente à sua mulher, Cláudia Cruz.

O caso é alvo de inquérito da Procuradoria Geral da República, mas ainda não virou denúncia à Justiça.

Fonte: Folha, 09/12/2015

Kennedy: “Cerveró põe governo FHC na Lava Jato”


Apesar de o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco já ter dito que havia corrupção na estatal antes da chegada do PT ao poder, Nestor Cerveró faz agora "uma primeira ligação concreta da Lava Jato com o governo FHC", afirma o jornalista Kennedy Alencar, sobre a revelação do ex-diretor da empresa de que o senador Delcídio Amaral (PT-MS) recebeu propina de US$ 10 milhões da Alstom quando era diretor da petroleira durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Rapidinhas

Ele, ela Se, na Câmara, o apoio do PMDB ao Planalto parece ainda menor, no Senado, a cúpula do partido decidiu fechar com Dilma Rousseff. Em reunião reservada na noite de segunda-feira com a presença de caciques como Renan Calheiros e José Sarney, ficou acertado que o grupo ajudaria o governo a manter o Congresso trabalhando nas férias. Após o encontro, a presidente da República foi avisada de que a carta do vice Michel Temer seria tratada publicamente como vendeta pessoal.

Uni-duni-tê Duas das opções para manter o Legislativo aberto em janeiro foram consideradas viáveis na reunião do PMDB: aplicar a lei 1.079, que prevê a convocação do Congresso por um terço da Câmara ou do Senado para continuar discutindo o impeachment, ou, simplesmente, não votar a LDO.

Matemática Os 199 votos favoráveis à presidente da República mostram que é estreita a margem do governo para evitar a deposição quando de trata de votação secreta. Portanto, até para conhecimento dos eleitores, é bom que o voto seja aberto.

No escuro O Planalto foi traído por pelo menos 30 deputados. Antes da votação contabilizava que 230 votos era o número máximo que conseguiria atingir -e o mínimo para ter mais segurança na condução do processo.

Lá e cá Até deputados do PMDB inscritos na chapa governista festejaram a vitória dos rivais. Vitor Valim (PMDB-CE) gravou vídeo celebrando, com a comemoração dos parlamentares de oposição ao fundo.

Nua e crua De um deputado, segundos após a vitória da oposição: "Isso é acerto de conta. Cada voto aqui, para reverter, vai ser um pedaço do Brasil que Dilma Rousseff terá de entregar."

Persistência No Jaburu, a tropa de Temer dizia que a derrota da petista lembra a eleição de Cunha para a Câmara: como em fevereiro, o governo não aceitou negociar a composição da comissão. Perdeu nas duas.

Castelo de areia Diante do placar, aliados de Dilma criticaram a articulação política do Planalto. "Espero que sirva ao menos para estimular a criação de um comando de crise amplo no Planalto. O PT sozinho não dá", diz Orlando Silva (PC do B-SP), vice-líder do governo.

Ao combate Em sua primeira declaração pública desde que Eduardo Cunha acatou o pedido de impeachment, o advogado Carlos Araújo, ex-marido da presidente, diz: "Dilma cresce no confronto. Não vão encontrar fraqueza nunca ali".

Golpe "Repete-se 1954, repete-se 1964, mas desta vez eles não levarão. Essa é a diferença", afirma Araújo.

Interna corporis Para a defesa de Eduardo Cunha, a decisão do STF de indeferir o afastamento de Fausto Pinato (PRB-SP) da relatoria de seu processo no Conselho de Ética teve um ponto positivo: definiu que a Mesa Diretora da Casa, aliada a Cunha, é que deve arbitrar o caso.

Na manga Aliados de Cunha têm pronto recurso pelo impedimento de José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do conselho, caso caiba a ele desempatar a votação.

Juntos Diante do movimento de caciques peemedebistas para tirar Leonardo Picciani da liderança da bancada, Renan Calheiros falou com o deputado. Condenou a ação para apeá-lo do cargo.

Mancha Na avaliação de dirigentes do PMDB, a carta de Temer respinga nas eleições de 2016 e "desfaz qualquer possibilidade de aliança com o PT". Dizem que, em São Paulo, Gabriel Chalita fica "mais desconfortável", por ser aliado de Haddad.

Artistas e escritores assinam manifesto contra o impeachment

Folha, 08/12/2015

Um grupo de artistas e escritores assinou carta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, divulgada nesta terça-feira (8) na página do escritor Fernando Morais em uma rede social.

Até a publicação deste texto, eram 84 os signatários do documento. Entre eles, o cantor Chico Buarque, as atrizes Camila Pitanga, Dira Paes e Letícia Sabatella e o colunista da Folha e escritor Antonio Prata.

"A democracia representativa não admite retrocessos. A institucionalidade e a observância do preceito de que o Presidente da República somente poderá ser destituído do seu cargo mediante o cometimento de crime de responsabilidade é condição para a manutenção desse processo", diz o texto.

"Consideramos inadmissível que o país perca as conquistas resultantes da luta de muitos que aí estão, ou já se foram."

De acordo com Morais, o texto foi redigido pelo cineasta Luiz Carlos Barreto. Ainda segundo o escritor, a coleta de assinaturas começou na segunda (7).

"É um texto claro com relação ao impeachment, mas sem ser partidário, para que pudesse angariar o maior número de apoios", disse.

Artistas se unem em defesa da democracia


Carta contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, divulgada na página do escritor Fernando Morais em uma rede social, conta com mais de 84 signatários, entre eles, o cantor Chico Buarque e os atores Camila Pitanga, Betty Faria, Letícia Sabatella e Paulo Betti: "A democracia representativa não admite retrocessos. A institucionalidade e a observância do preceito de que a Presidente da República somente poderá ser destituída do seu cargo mediante o cometimento de crime de responsabilidade é condição para a manutenção desse processo", diz o texto.

Supremo freia a pedalada de Cunha

E vai analisar o mérito dia 16 de dezembro

"Ao suspender liminarmente ontem a instalação da comissão especial do impeachment eleita por voto secreto o ministro Luiz Edson Fachin sinalizou que o STF não permitirá pedaladas constitucionais para viabilizar o afastamento da presidente Dilma Rousseff em processo que caracterize golpe parlamentar", afirma a colunista do 247 Tereza Cruvinel.

Segundo ela, com a freada de Fachin, o jogo de Eduardo Cunha parou: "E o governo terminou com uma importante vitória uma noite qualificada como de primeira grande derrota na batalha do impeachment".

Movimentos populares contestam agenda de Temer

E chamam o programa do PMDB de "Ponte para o abismo social"

Texto assinado pela Agência Povo ironiza o nome do programa do PMDB – Ponte para o Futuro –, chamando-o de "ponte para o abismo social", e destaca que, "por trás da tentativa de impeachment, a pregação de Temer e seus apoiadores" são o "fim dos investimentos constitucionais em Saúde e Educação; dos dissídios coletivos; maior tempo de trabalho; fim da indexação do Salário Mínimo; e privatização geral, inclusive do pré-sal"; documento do partido é uma "cilada", aponta o artigo.

16 governadores pedem respeito à legalidade


16 governadores assinaram nesta terça (8) a "Carta pela Legalidade", contra o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O governador de Sergipe, Jackson Barreto, do PMDB, é o autor da carta, que é assinada por outros 15 gestores estaduais. "A história brasileira ressente-se das diversas rupturas autoritárias e golpes de estado que impediram a consolidação da nossa democracia de forma mais duradoura", diz o texto, que frisa que "é dever de todos zelar pelo respeito à Constituição e ao Estado Democrático de Direito".

O documento ressalta que o pedido de impeachment carece de fundamentação. Assinam a carta Rodrigo Rollemberg (PSB/Distrito Federal), Tião Viana (PT/Acre), Renan Filho (PMDB/Alagoas), Waldez Goes (PDT/Amapá), Rui Costa (PT/Bahia), Camilo Santana (PT/Ceará), Flávio Dino (PCdoB/Maranhão), Fernando Pimentel (PT/MG), Ricardo Coutinho (PSB/Paraíba), Paulo Câmara (PSB/PE), Wellington Dias (PT/Piauí), Robinson Faria (PSD/RN), Fernando Pezão (PMDB/Rio), Suely Campos (PP/Roraima), Raimundo Colombo (PSD/Santa Catarina) e Jackson Barreto (PMDB/SE).





A grande pedalada do golpe


"Dilma fez as mesmas operações contábeis que FHC fez e que os governadores do PSDB ainda fazem. E o fez não para desviar dinheiro público, como Cunha fez, mas para manter programas sociais imprescindíveis ao bem-estar do povo brasileiro", afirma Marcelo Zero, em artigo no 247, sobre o argumento do impeachment movido pela oposição contra a presidente Dilma Rousseff.

Além da ilegitimidade, o sociólogo aponta a legalidade questionável do processo, por ter sido iniciado por Eduardo Cunha, "em claro ato de vingança política motivada por interesses torpes e corruptos". 

"No fundo, trata-se de uma grande e suja pedalada imoral contra o Brasil", diz.

Cunha não consegue o quórum para o impítim!

Com votação secreta e tudo, a Oposição não tem os votos !
Jandira Feghali e Paulo Pimenta questionam Cunha

O Cunha deu novo Golpe e conseguiu, numa votação secreta, derrotar o PT e o Governo na formação da comissão que vai julgar o impitim.

Foi uma operaçao totalmente irregular, abertamente inconstitucional, mas ...

Mas, o Cunha faz o que quer.

O Dr Janot, por muito menos prendeu um senador entre 81, o Delcidio, e deixa o Cunha solto.,

Porque o Cunha ainda tem serventia ...

Essa votaçao inconstitucional foi secreta.

Secreta, é uma tentaçao à traição e ao achaque !

Mas, para votar o impitim, no plenário, a votação será aberta !

Mesmo assim, a Oposição não conseguiu o que queria.

Sair dessa batalha campal com os votos necessarios ao impitim: 342.

Está longe !

Agora, aqui entre nós: cadê o PT ?

Como diz o amigo Mauricio Dias: será que o PT ainda não descobriu como é que o Cunha opera ?

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 09/12/2015

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Conclusão óbvia

Quem tem um vice como Michel Temer nem precisa de inimigo

Dilma manda recado a Temer: "Não existe atalho para a Presidência". Tem que ganhar no voto


Na abertura da 10ª Conferência Nacional de Assistência Social, a presidente Dilma Rousseff falou sobre o pedido de impeachment e disse que irá lutar "com todas as forças" contra a interrupção do seu mandato.

Ela ressaltou que "não há justificativa para que o impeachment ocorra, exceto aqueles que acham que tem um atalho para chegar à Presidência, que não é o voto popular".

"Vou lutar com todas as minhas forças para que a gente tenha um Brasil que respeite as instituições, que constrói a estabilidade. Vou lutar contra o processo de interrupção do meu mandato", afirmou.

Pezão enquadra Temer: "Vice não é para conspirar"



247 - O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), fez uma crítica aberta ao vice-presidente, Michel Temer diante do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Vice é para ter atribuições, para ajudar na governabilidade, e não para conspirar. Adoro o Michel, mas eu não estou achando legal o posicionamento dele nessa questão com a presidenta Dilma", afirmou ele em entrevista ao jornal "O Dia".

Pezão se mostrou insatisfeito também com a participação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha no processo de impeachment. "Ele comandar o processo de impeachment, com a investigação que ele está em cima... Eu acho que tranquilizaria o país, tranquilizaria o parlamento se ele saísse da presidência da Câmara", disse.

Amnésia

Por que o PSDB esqueceu que o Cunha é corrupto?

H. Fontana

O PMDB descarta Cunha ou Cunha estraga o PMDB de vez

Hoje qualquer pessoa com alguma noção de política entende que o PMDB quer derrubar Dilma Roussef, do PT. E não dá pra pensar outra coisa!

No início do ano quando Cunha foi eleito presidente da Câmara e Renan, presidente do Senado, não tive dúvidas, disse que Dilma seria refém do PMDB e não deu outra. O País patinou um ano todo com uma disputa intestinal, que a muito não se via por aqui, entre poderes da República.

Agora, com o pedido de impeachment sendo aceito por Cunha, numa retaliação ao PT, que determinou que seus três deputados da Comissão de Ética votassem a favor da cassação do presidente da Câmara, o governo vai, livre desse chantagista, voltar a normalidade. 

O impeachment não passa, a crise política será debelada, a economia se ajustará e o País crescerá de novo.

Mais uma coisa é certa, Cunha já causou muitos problemas ao PMDB, de modo que ao partido só resta uma alternativa descartar o Cunha.

Especialistas em direito veem 'capricho' de Cunha em impeachment

Se Cunha queria fazer mais barulho, chamar a atenção, conseguiu!

O Palácio do Planalto reuniu, nesta segunda-feira (7), cerca de trinta especialistas em direito contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A intenção é reforçar o discurso de que não há base legal para o pedido e que a abertura do debate foi um gesto de retaliação do presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após petistas decidirem votar contra ele no Conselho de Ética da Casa.

Ao lado dos ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça), especialistas apontaram "capricho" de Cunha em tomar a decisão e chamaram o gesto de um "fato forjado irresponsavelmente".

Os ministros também fizeram críticas diretas ao processo. Para Adams, "quer-se, de forma artificiosa, criminalizar a conduta da presidente".

"Pensar que hoje, fora da Constituição e da lei, se vai conseguir pacificar o país e encontrar saídas para quaisquer das crises que vivemos é um erro grosseiro, um equívoco que não podemos concordar", disse Cardozo.

"O que estamos a discutir: um capricho de uma autoridade da República que, por ter sido contrariado pelo partido da presidente, resolver receber a representação e com isso colocar todas as instituições da República e a sociedade civil submetidas a seus caprichos", disse Luiz Moreira, conselheiro nacional do Ministério Público.

"Como alguém pode acusar outro sobre uma incorreção ou sobre qualquer falha de ilegalidade se ainda não houve julgamento? Lamentavelmente induziu-se a sociedade brasileira a achar que o julgamento do TCU [Tribunal de Contas da União] era algo definitivo", disse Heleno Torres, professor de direito na USP.

Também participaram do encontro os professores da USP Dalmo Dallari (direito) e Gilberto Bercovici (direito econômico e economia política), entre outros.

Segundo Adams, os pareceres elaborados pelos especialistas serão encaminhados "às instâncias devidas".

O ministro da Justiça afirmou que a atuação do Palácio do Planalto tem como foco os congressistas. "O governo está concentrado em apresentar suas razões ao Congresso Nacional. Isso não impede [ações na Justiça de] parlamentares, partidos". 

Fonte: Folha, 07/12/2015


Dilma recebe 30 juristas contrários ao golpe


247 - A presidente Dilma Rouseff participa nesta segunda-feira (7) de uma reunião com mais de 30 juristas, além do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir a estratégia de defesa acerca do seu processo de impeachment, iniciado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na semana passada.

O encontro, idealizado por Cardozo e pelo advogado do PT Flávio Caetano, coordenador jurídico da campanha presidencial de Dilma em 2014, deverá reunir estudiosos da Constituição, pensadores de Direito, acadêmicos, advogados e professores. Alguns dos participantes já emitiram pareceres contrários ao afastamento da presidente, dois deles divulgados hoje.

Na semana passada, o grupo divulgou um documento sustentando a tese de que não existem elementos jurídicos para o impeachment. O manifesto foi resultado de uma articulação do professor emérito de Direito Administrativo da PUC-SP, Celso Antônio Bandeira de Mello.

O grupo, autointitulado "Juristas em Defesa da Democracia", entregará à presidente Dilma uma série de pareceres mostrando que no pedido de impeachment aceito por Cunha não existem embasamentos legais ou constitucionais que configurem um crime de responsabilidade cometido por ela.

Além do apoio, os juristas também irão debater a estratégia que deverá ser utilizada para defender a presidente Dilma da acusação de ter cometido crime de responsabilidade.

Conheça quem integra o movimento “Juristas pela Democracia”: 

Cláudio Pereira de Souza Neto, Doutor em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Professor na Universidade Federal Fluminense e da Universidade Gama Filho e advogado no Rio de Janeiro;

Ademar Borges de Sousa Filho, Procurador do Município de Belo Horizonte e advogado. Doutorando em Direito Público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);

Dalmo de Abreu Dallari, Doutor em direito, Professor Emérito da Faculdade de Direito da USP;

Sueli Gandolfi Dallari, Advogada, doutorado e Livre-Docência em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em direito médico pela Université de Paris XII (França), professora titular da Universidade de São Paulo; 

Pedro Bohomoletz de Abreu Dallari, Professor Titular na Universidade de São Paulo (USP), Diretor do Instituto de Relações Internacionais da USP, Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional na FD-USP;

André Ramos Tavares, Professor Titular da Faculdade de Direito da USP, Professor Permanente dos Programas de Doutorado e Mestrado em Direito da PUC/SP; Diretor da Escola de Direito da Universidade Anhembi-Morumbi Laureate International Universities;

Gilberto Bercovici, Professor na Universidade de São Paulo, Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Doutor pela Universidade de São Paulo;

Pedro Estevam Alves Pinto Serrano, Advogado, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Mestre e Doutor pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-Doutorado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa;

Heleno Taveira Torres, Diretor Vice-Presidente da Associação Brasileira de Direito Financeiro, Professor de Direito na Universidade de São Paulo (USP), Doutor em Direito do Estado (PUC-SP);

Marcelo Neves, Professor Titular de Direito Público da Universidade de Brasília, Livre-Docente pela Universidade de Fribourg (Suíça), Doutor em Direito pela Universidade de Bremen (Alemanha) e Mestre pela Faculdade de Direito do Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);

Juarez Estevam Xavier Tavares, Sub-procurador-geral da Repúblcia Aposentado, Pós-Doutor pela Universidade de Frankfurt am Main e Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Professor Titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro;

Geraldo Prado, Professor de Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Pesquisador em no Instituto de Direito Penal e Ciências Criminais da Faculdade de Direito da Universidade de Liboa;

Fernanda Lara Tórtima, Advogada, mestre em Direito Penal em Universitat Frankfurt am Main - Johann Wolfgang Goethe, professora na Universidade Cândido Mendes;

Rosa Maria Cardoso da Cunha, Advogada, doutora em ciência política pelo Iuperj, professora.

Francisco Queiroz Cavalcanti, Doutor em Direito pela Universidade de Lisboa, professor titular da Universidade Federal de Pernambuco e Juiz Aposentado do TRF - 5ª Região;

Walber de Moura Agra, doutor em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco/Università degli Studio di Firenze, Diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Constitucionais, professor da Universidade Federal de Pernambuco;

Luciana Grassano de Gouveia Mélo, Doutora em Direito, professora e ex-diretora da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco;

Gustavo Ferreira Santos, Professor na Universidade Federal de Pernambuco e na UNICAP, Doutor em Direito Constitucional;

Marcelo Labanca Corrêa de Araújo, Doutor em Direito, professor na UNICAP e coordenador do programa de mestrado da Unicap;

João Paulo Fernandes de Souza Allain Teixeira, Doutor em direito, professor na Universidade Federal de Pernambuco e na Unicap;

Flávio Crocce Caetano, Advogado e professor da PUC-São Paulo;

Wadih Nemer Damous Filho, Advogado, Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro;

Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, Advogado, ex-deputado Federal pelo Distrito Federal, ex-conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

Renato Ferreira Moura Franco, Advogado, especialista em direito penal;

Marthius Sávio Cavalcante Lobato, Advogado, professor, Doutor e Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília, Membro Consultor da Comissão Especial da Reforma Política do Conselho Federal da OAB;

Luíz Moreira Gomes Júnior, Doutor em Direito, Conselheiro Nacional do Ministério Público, Diretor acadêmico e professor de Direito Constitucional da Faculdade de Direito de Contagem.

Magnus Henry da Silva Marques, Advogado, mestrando em Direito pela Universidade de Brasília, Pesquisador no Instituto de Pesquisa em Direito e Movimentos Sociais.

Misabel Abreu Machado Derzi, Advogada tributarista, ex-procuradora-geral do Estado de Minas Gerais e do município de Belo Horizonte; e professora titular da UFMG e Faculdades Milton Campos;

José Geraldo de Sousa Júnior, Doutor em Direito pela Universidade de Brasília, professor de Direito, ex-diretor da Faculdade de Direito e ex-reitor da Universidade de Brasília;

Carlos Valder do Nascimento, Professor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, e da Escola de Magistratura do Trabalho – EMATRA, Doutor pela Universidade Federal de Pernambuco;

Menelick de Carvalho Neto, Professor na Universidade de Brasília, doutor em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenador do curso do Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos na Universidade de Brasília;

Walfrido Jorge Warde, Advogado mestre em direito pela New york University e doutor em direito pela USP;

Juliano Zaiden Benvindo, Professor da UnB, coordenador da pós-graduação; 

Cristiano Paixão, Professor da UnB.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Flávio Dino, governador do Maranhão, diz que os "golpistas não passarão"


À frente da nova campanha da Legalidade, inspirada no movimento liderado por Leonel Brizola, em 1961, o governador do Maranhão, Flávio Dino, contou, em entrevista exclusiva ao 247, quais serão os próximos passos da resistência contra o golpe. "vamos agir tanto no campo político como no campo jurídico", disse Dino, que articula uma reunião com todos os governadores legalistas para esta terça-feira, em Brasília.

Além disso, ele pretende reunir pareceres de centenas de juristas contra o atentado à constituição; "eu desafio os golpistas a apresentarem 10 professores de direito no Brasil que sustentem a tese do impeachment". Dino também citou os protagonistas do golpe; sobre FHC, disse que "é incoerente"; em relação a Aécio, afirmou que "apressado come cru"; no caso de Michel Temer, disse que tem "expectativa" sobre sua posição, até porque o vice sabe o que está gravado na Constituição.

Para frei Betto, enquanto Cunha continuar na presidência da Câmara o Brasil terá problemas


Em entrevista ao jornalista Alex Solnik, o escritor best-seller Frei Betto afirma que, com a decisão de aceitar o pedido de impeachment, "Eduardo Cunha tentou chantagear o PT e quebrou a cara".

Para ele, o processo de impedimento da presidente Dilma "não tem futuro". Apesar de tecer críticas aos governos petistas, de um dos quais participou diretamente, o religioso acredita que na mesa da Santa Ceia, "Lula é o Messias", "Dilma é a discípula que deveria ouvir mais o Mestre" e "Cunha é o Judas".

Frei Betto também disse que, apesar de o impeachment ser uma página virada, enquanto Cunha não for afastado da presidência da Câmara "a turbulência não cessará".

Avaí, Vasco, Goiás e Joinville caem para a série B


17°Avaí 42 

18°Vasco 41

19°Goiás 38

20°Joinville 31 

Definidos os clubes brasileiros que vão disputar a Libertadores


1°Corinthians 81 

2°Atlético-MG 69 


3°Grêmio 68 

4°São Paulo 62

Sério?

Pergunta que não quer calar

Considerando todas as provas contra Eduardo Cunha, o que falta para ele ser retirado da Presidência da Câmara Federal?

PMDB: 7 a 1 ou 4 a 3?


"Eliseu Padilha é ligadíssimo a Michel Temer e a seu antecessor na pasta, Moreira Franco. Se ele não pode ficar no governo nesta hora, é porque vai trabalhar pelo impeachment", diz a colunista Tereza Cruvinel.

"Neste momento Dilma e sua tropa de choque precisam ter um entendimento claro com os ministros Henrique Alves (Turismo) e Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), que têm notórias ligações com Eduardo Cunha. Se eles não se comprometerem publicamente a trabalhar contra o impeachment, Dilma terá que substituí-los, ficando só com os quatro peemedebistas que se alinham com a ala governista do partido", afirma.  

Os leais seriam Kátia Abreu, Eduardo Braga, Marcelo de Castro e Helder Barbalho.

Afirmação contundente

O Gilmar acha que tem o direito de fazer test drive de Presidente da República!

Fábula do Golpe. Temer é o capitão!

Trocou a água de colônia, a boca da calça ficou mais apertadinha...​


A mulher do Mandrake vai passar seis meses no exterior.

Chega para a vizinha e diz:

- Tenho integral confiança na fidelidade do Mandrake, meu querido marido.

Mandrake ultimamente trocou de água de colônia.

Pintou o cabelo de preto.

Aplicou um botoxinho maneiro.

Comprou umas calças de boquinha apertada.

E voltou a malhar furiosamente com a personal que poderia sair na Playboy, se ainda existisse.

Aí, a vizinha se vira e diz:

- Vai, minha filha. Claro que você pode ter total confiança nele!

Paulo Henrique Amorim com a colaboração de notável fabulista

Fonte: Conversa Afiada, 06/12/2015

O escorpião da travessia

O escritor Fernando Morais diz que Dilma sairá maior desta guerra


Escritor Fernando Morais, um dos maiores intelectuais brasileiros, aponta que a abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por Eduardo Cunha, com o apoio de políticos oportunistas da oposição, foi o ato mais infame na história do Congresso Nacional.

"E veremos quem se alia ao oportunismo, ao gangsterismo, ao vale-tudo pelo poder. Não tenho dúvidas: a presidente Dilma sairá maior dessa guerra, mais uma entre tantas que enfrentou, sem jamais ter se ajoelhado diante de seus algozes", diz ele, que lembra ainda que Aécio Neves decidiu se perfilar ao lado dos canalhas.

Dino e Ciro denunciam golpe e montam resistência


Num evento histórico realizado neste domingo, no Palácio dos Leões, em São Luís, o governador Flávio Dino e o ex-ministro Ciro Gomes lançaram o movimento Golpe Nunca Mais. 

"Estamos aqui para denunciar uma tentativa de golpe, que é uma monstruosidade institucional", disse Dino. "Lutamos muito para conquistar a democracia e não vamos permitir que rasguem a Constituição". 

O governador, que é juiz, lembrou que a tese das 'pedaladas em 2015' raia o absurdo, uma vez que o Congresso acaba de aprovar a nova meta fiscal. Ciro Gomes também prometeu resistência: "Há um valor, que está acima de tudo, e que deve ser sempre respeitado: é a própria liberdade", disse Ciro, que teve sua candidatura presidencial lançada pelo presidente do PDT, Carlos Lupi. 

Página Golpe Nunca Mais, no Facebook, será o centro da resistência.

Fonte: Congresso em foco.uol, 06/12/2015

Globo confirma: Temer já montou QG do golpe


De acordo com o jornal da família Marinho, que também sinaliza apoio ao impeachment, os quatro principais generais da tropa do vice-presidente seriam Eliseu Padilha, Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Jucá.

Para Geddel, classificado como o "homem-bomba" do grupo, Temer não precisa se mover agora: "Tem que deixar as ondas baterem nas pedras para ver a espuma que fará, como as ruas vão se manifestar, como as forças no Congresso vão se aglutinar", afirmou.

No entanto, o vice de Dilma Rousseff, Michel Temer já selou acordos com as principais lideranças do PSDB, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin. 

Ontem, Dilma disse ter "total confiança" no vice, mas Temer tem se negado a oferecer lealdade e tem falado em novo governo. A seu favor, Dilma tem contado por apoio de líderes do PMDB do Rio, como Luiz Fernando Pezão, Eduardo Paes e Leonardo Picciani.

Lembo, do Mackenzie, se levanta contra o golpe


"Os golpes militares da época da Guerra Fria estão sendo substituídos pelo impeachment. A função do Congresso é fiscalizar os governos, e não derrubá-los. Isso é o mesmo que bater às portas dos quartéis", dispara o advogado Cláudio Lembo, professor da USP e do Mackenzie.

Filiado ao PSD, o estudioso, que já integrou o DEM, afirma que a sua antiga legenda e o PSDB querem "derrubar o governo a qualquer custo", por não se conformarem com o resultado das urnas em 2014.

"A elite branca está furiosa. Não entendeu que o Brasil mudou, por isso está perdida", acrescenta.