segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Cantinho da Trova

A partir de hoje este blog dedicará um espaço a trova, que embala a chamada literatura de cordel, que continua a mexer com o coração das pessoas. 

Acompanhe e mande a sua também para ser postada aqui!


A trova que o povo aprova
É aquela que se atreva
no verso que se renova
dizer pouco o quanto deva

domingo, 18 de agosto de 2013

Deus me ama



Projeto de lei libera o uso de terras indígenas

Defensores alegam interesse público. Antropóloga alerta para genocídio

O Projeto de Lei Complementar (PLP) Nº 227/2012 que regulamenta a demarcação das terras indígenas define os atos de relevante interesse público da União que podem interferir no processo de ocupação desses povos e permite a legalização de latifúndios, construção de hidrelétricas, estradas e exploração de recursos naturais nesses territórios, dividindo opiniões. Representantes dos povos indígenas argumentam que o texto põe em risco as comunidades, mas os defensores do projeto argumentam a necessidade de reduzir conflitos fundiários envolvendo os índios.

O deputado Moreira Mendes (PSD/RO) é um dos políticos à frente do PLP, como relator na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. Segundo ele, a Constituição deixa em aberto os critérios que permitem ou restringem o direito de uso exclusivo dos índios sobre seus territórios. “O propósito é suscitar o debate de um tema importante para a sociedade, que abrange não só os índios, mas também os sem-terra, os produtores rurais e a própria política de desenvolvimento econômico do país”, garante Mendes. Ele afirma que 13% do território nacional é ocupado por índios e essas áreas são ricas em recursos naturais, o que gera disputa pela posse. “Em algum momento, eles precisarão ceder em benefício do interesse público. É comum culparem os produtores por esse conflito, criando um estigma que precisa ser combatido”, completa.
 
Fonte: O Liberal, 18/08/13

Governo prevê 7 usinas na bacia do rio Tapajós

Conjunto representa a capacidade instalada de 14.245 megawatts

ENIZE VIDIGAL/Da Redação

Na semana em que foram retomadas as pesquisas de viabilidade das usinas de Jatobá e São Luiz do Tapajós, no Oeste do Pará, o secretário-executivo adjunto do Ministério de Minas e Energia, Francisco Romário Wojcicki, e o superintendente de Geração da Eletrobrás, Sidney Lago, em entrevista coletiva em Belém, na quarta-feira, 14, confirmaram que mais cinco empreendimentos de aproveitamento hidrelétrico estão previstos para a Bacia do Tapájós: Chacorão, Cachoeira do Caí, Cachoeira dos Patos, Jamanxim e Jardim do Ouro. O conjunto das usinas representará a capacidade instalada de 14.245 megawatts. Apesar dos representantes do governo federal terem afirmado que os índios e o restante da população tradicional foram avisados sobre a volta dos pesquisadores e das tropas federais à região, há vários relatos de que as comunidades foram surpreendidas e de que estão assustadas com o cerco das forças nacionais por terra, água e ar.

A área prevista para a implantação da Jatobá fica no alto Tapajós, em área próxima às terras dos índios Sai Cinza e Munduruku (antigo Mundurucanha), que são demarcadas, enquanto que São Luiz fica próximo a outra área dos Munduruku não oficialmente demarcada, conforme explicou o consultor do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Luiz Teixeira, ambos no rio Tapajós. Ainda, os projetos são cercados pelas Florestas Nacionais de Itaituba I e Amanã. Chacorão poderá funcionar acima da usina Jatobá, no mesmo rio. Enquanto Cachoeira do Caí, Cachoeira dos Patos, Jamanxim e Jardim do Ouro poderão ser instaladas no rio Jamanxim, o maior afluente do Tapajós. Não foi divulgado quando serão iniciados os estudos dessas outras cinco usinas.

A estimativa é que São Luiz do Tapajós, em Itaituba, atinja a potência de 6.133 Mw, funcionando com 33 turbinas e energia assegurada de 3.369 Mw, enquanto a Jatobá, em Jacareacanga, tenha a potência de 2.338 Mw, funcionando com 40 turbinas e energia assegurada de 1.282 Mw, de acordo com a Eletrobrás. Os estudos de inventário do órgão apontam que a Chacorão poderá gerar 3.336 Mw, ou seja, cerca da metade da potência de São Luiz, porém mais do que o dobro de Jatobá. Apesar disso, os empreendimentos de Jatobá e São Luiz são considerados os principais do governo naquela região. Já no rio Jamanxim, o mesmo estudo da Eletrobrás aponta que as usinas terão capacidade inferior, com Jardim do Ouro gerando 227 Mw; Cachoeira dos Patos, 528 Mw; Jamanxim, 881 Mw; e Cachoeira do Caí, 802 Mw. As análises estão sendo feitas pelo Grupo de Estudos Tapajós, do qual fazem parte as empresas Cemig, Copel, Camargo Correa, EDF, Endesa Brasil, International Power e Neoenergia.
 
Fonte: Jornal O Liberal, 18/08/13

Cidadão viciado!

Mas doutor, uma esmola 
a um homem que é são
ou lhe mata de vergonha 
Ou vicia o cidadão!

PS.: Essa carapuça é para aqueles  que não precisam de alguns programas sociais (bolsa família, casa popular, etc) mas fazem questão de recebê-los!

Humilde


Para ser feliz


sábado, 17 de agosto de 2013

FORA RENAN» Manifestantes fazem ato em frente a casa de Renan Calheiros, no Lago Sul

Cerca de 20 jovens se reúnem na Península dos ministros para pedir pela renúncia do senador

Amanda Almeida

Publicação: 17/08/2013 16:48 Atualização: 17/08/2013 17:16


Homens da PMDF e da Polícia do Senado fazem a segurança



Manifestantes se reuniram na tarde deste sábado (17) em frente à casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pedir a renúncia do parlamentar. Homens da Polícia Militar do Distrito Federal e da Polícia do Senado fazem a segurança do local. Um cerco foi feito próximo à residência, que fica na Península dos ministros, no Lago Sul, impedindo a aproximação dos ativistas. Os jovens, alguns deles encapuzados, foram revistados e liberados pelos policiais. Um deles montou uma barraca e promete passar a noite na rua do parlamentar.

Sem conseguir ter acesso a casa, cerca de 20 ativistas partiram, então, em direção a uma outra localidade que seria a residência do também senador José Sarney (PMDB-AP), onde permaneceram durante uma hora. Depois retornaram para a frente da residência de Calheiros, onde sentaram no chão da rua, impedindo os carros de transitarem. O ato, organizado em páginas das redes sociais, teve 1,2 mil presenças confirmadas e também promete derrubar o site do senador. No entanto, até a publicação desta matéria, a página estava no ar.

Manifestação foi organizada em páginas de redes sociais

Aprenda a amar


Papão abre 2 a 0, mas perde de virada para o Palmeiras

Resultado de 3 a 2 deixou o Bicola na zona de rebaixamento

17/08/2013 - 18:30 - Esportes

No duelo dos opostos no Campeonato Brasileiro da Série B, o Palmeiras recebeu o Paysandu, na tarde deste sábado (17), às 16h20, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. Em uma rodada que tinha tudo para ser épica para o Papão, que abriu 2 a 0, o Palmeiras mostrou ser um dos favoritos ao título e virou para 3 a 2. 
Organizado taticamente em boa parte do confronto, os bicolores levaram muito perigo nos contra-ataques, e foi assim que chegou aos dois primeiros gols. O primeiro foi marcado por Pablo, após belo passe de Marcelo Nicácio, ainda no primeiro tempo. O segundo foi de Yago Pikachu, aproveitando jogada de Iarley e dando um toque por cima de Fernando Prass. 
O Palmeiras marcou com o atacante Alan Kardec, com o meia Mendieta e, no último minuto, com o atacante Leandro, aproveitando vacilo da defesa alviceleste após cobrança de falta para dentro da área do Paysandu. 
O resultado foi ruim, deixou o Papão na zona de rebaixamento em mais uma rodada, com os mesmos 15 pontos. Na próximo sábado (24), o Papão recebe o Icasa-CE, em Belém, às 21h, na antepenúltima rodada do primeiro turno do Brasileirão. 
 
  Redação Portal ORM
Fotos: Marcelo Seabra (O Liberal) / Globoesporte.com

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos

*Adriana Setti
No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.

Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.

Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.

Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.

Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.

Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.

Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves, tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).

Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.

Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.

Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).

É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte dosavoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura. 

 O texto foi escrito pela Adriana Setti na coluna Mulheres pelo Mundo da Revista Época.

Seja você mesmo!


Aprendi com a vida


Em 8 meses de Administração, Eliene Nunes, está desacreditada

Quem chega em Itaituba, seja por via fluvial, terrestre ou aérea, se depara com uma cidade, que parece que não tem administração; que a administração não sabe como fazer o que lhe compete ou, então, que propositalmente, deixou a coisa tomar esse rumo.

Os setores administrativos que dispõe de verbas carimbadas trabalham o essencial, não há nenhuma inovação. Em alguns aspectos as ações são titubeantes, improdutivas e suspeitas.

Nas secretarias, a falta de responsabilidade com a coisa pública, a falta de conhecimento sobre a pasta e também a falta de autonomia, está muito visível.

Na Seminfra, fica clara a intervenção e apropriação da coisa pública em favor do interesse privado.

Leis esdrúxulas e casuístas, continuam em vigor porque a prefeita não consegue romper com forças retrógradas com as quais está comprometida.

Também, chama a atenção a cooptação de pessoas, que este governo faz de forma descarada e as compras superfaturadas que estão acontecendo.

De erro em erro, essa administração perdeu a credibilidade. Parte de seus apoiadores de campanha eleitoral e até de pessoas do seu grupo de trabalho já não apostam mais, já não tem esperanças.

Na Câmara Municipal, há vereadores que estão comprometidos "até a pescoço", numa relação de promiscuidade estabelecida ou que então não sabem executar o seu papel constitucional. 

Paramos no tempo,  mais vale a publicidade que a concretização de objetivos, mais vale a cooptação que a liberdade da crítica, mais vale a volta a década de 80 que a entrada para a modernidade.

No geral, temos uma cidade, um município, que carece  urgentemente definir o que quer em termos de programa de governo, em termos de ações e, de olho no projeto de desenvolvimento da região, que começa a ser trabalhado pelo governo federal, colocar em prática um modelo que seja condizente com os interesses da maioria da sociedade.

Enquanto a Telexfree não volta...


Determinação e força de vontade concretizam objetivos


Suspeita de corrupção de selos no Congresso Nacional

Se já não bastasse a falta de credibilidade do parlamentares brasileiros perante a sociedade, agora um fato novo vem contribuir para prejudicar ainda mais  a imagem dos políticos: o indício de corrupção dos selos, adquiridos junto aos Correios e não utilizados, uma vez que uma maquininha faz essa selagem. Pra onde estão indo os selos?

Confira a reportagem neste link:   http://tvuol.tv/bvc8xc

Coisas que a novela ensina


As escolhas determinam o caráter


Jatene, um governo que gasta muito,faz pouco e de pouca aceitação


Percentuais de investimento do Pará são os piores da Região Norte. Estado perde até para o Piauí e o Maranhão, com quem “disputa” a lanterninha dos indicadores sociais. Desempenho de Jatene é pior que o do tucano Antonio Anastasia, de Minas Gerais. Investimentos são os mais baixos em 17 anos. No entanto, despesas com contratações temporárias cresceram mais de R$ 153 milhões, entre 2011 e o ano eleitoral de 2012, e alcançaram quase meio bilhão. Diárias e passagens consomem mais de R$ 105 milhões. 
 Foto da vitória eleitoral de Jatene em 2010
Nos últimos dois anos, os percentuais de investimento do Governo do Pará foram os mais baixos da Região Norte, em relação ao total de gastos empenhados. 

Pior: perderam até mesmo para dois estados nordestinos com os quais o Pará costuma “disputar” a laterninha dos indicadores sociais brasileiros: Piauí e Maranhão.

Os dados são dos resumos dos balanços gerais dos estados, os documentos que registram todas as receitas e despesas dos entes federativos, e que se encontram disponíveis à consulta pública no site da Secretaria do Tesouro Nacional (STN): https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/responsabilidade-fiscal/prefeituras-e-governos-estaduais/sistema-de-dados-contabeis 

Em 2011, os investimentos do Pará representaram apenas 4,51% da despesa empenhada, contra 15,17% do Acre e 14,43% do Amazonas, os estados mais bem colocados no ranking regional.

No mesmo ano, os investimentos do Maranhão, também em relação à despesa, ficaram em 10,06%, e os do Piauí em 8,94%.

Já em 2012, os investimentos do Pará ficaram em 6,19%, da despesa total, contra 17,43% do Acre e 13,98% de Roraima.

No Maranhão, em 2012, os investimentos alcançaram 10,14%, e no Piauí 10,36%.

O desempenho do Governo Jatene é preocupante até mesmo quando comparado ao de outro tucano, Antonio Anastasia, governador de Minas Gerais.

Em Minas, os investimentos ficaram em 6,05% em 2011, e em 12,07% em 2012.

Investimentos são os recursos destinados à aquisição de equipamentos e à reforma e construção de estradas, escolas e hospitais, por exemplo.

Eles estão diretamente ligados, portanto, à manutenção ou ampliação da capacidade de atendimento dos serviços públicos estaduais.

Nos últimos dois anos, no entanto, nunca se investiu tão pouco no Pará, que já apresenta grandes déficits de atendimento em áreas essenciais (Saúde, Segurança, Educação) e expressivo crescimento populacional, em decorrência dos fortes fluxos migratórios.

Como mostrou a reportagem da Perereca da Vizinha, no último 12, os investimentos do Governo Jatene foram os mais baixos do Pará, nos últimos 17 anos: http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/2013/08/o-para-ladeira-abaixo-investimentos.html .

Mas, no ano passado, Jatene obteve autorização da Assembleia Legislativa para contrair cerca de R$ 2 bilhões em empréstimos, que deverão financiar, basicamente, as obras que ele prometeu durante a campanha eleitoral de 2010.

No entanto, segundo o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do terceiro bimestre de 2013, que também se encontra no site da STN (https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/responsabilidade-fiscal/prefeituras-e-governos-estaduais/sistema-de-dados-contabeis), o Governo Jatene só havia liquidado, até junho, pouco mais de R$ 356 milhões (ou 13,74%), dos quase R$ 2,6 bilhões previstos para investimentos neste ano, entre dotação inicial e créditos adicionais.

No mesmo período, a despesa total liquidada pelo Governo já era superior a R$ 7,3 bilhões.

O blog volta ainda no final de semana ou na segunda-feira com reportagens completas sobre dois gastos impressionantes do Governo Jatene, no ano eleitoral de 2012.

O primeiro, as despesas com diárias e passagens, que consumiram mais de R$ 105 milhões.

O segundo é ainda mais assustador: os gastos com as contratações por tempo determinado (temporárias), que cresceram em mais de R$ 153 milhões, entre 2011 e 2012, alcançando quase meio bilhão de reais.

Veja nos quadrinhos abaixo (clique em cima deles para ampliar).

Aqui, o quadro com os investimentos dos estados da Região Norte, em 2011 e 2012 (os percentuais foram calculados pela Perereca):


Aqui, os investimentos do Maranhão, Piauí e Minas Gerais, também em 2011 e 2012:


Aqui, o RREO do sexto bimestre deste ano:


Aqui, no balancete de junho de 2013, a despesa liquidada até aquele mês (a coluna F é o acumulado):


E aqui, ainda no balancete de junho de 2013 (e também na coluna F), o acumulado das despesas com investimentos:

Se quiser, confira o balancete de junho diretamente na página da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa): http://www.sefa.pa.gov.br/site/pagina/tesouro.balancetes

E confira os balanços resumidos dos estados que estão no site da STN.

O total das despesas empenhadas pode ser conferido, geralmente, na página 12 e, os investimentos, na página 13, no grupo Despesas de Capital.

Conclusão, o governo Jatene vai "mal das pernas" e caso ele busque a reeleição, não só esse quadro será explorado, como também o seu posicionamento contra a divisão do Pará, bem como o esquecimento administrativo das regiões fora a de Belém.

Fonte: Blog A Perereca da Vizinha, 17/08/2013