sábado, 19 de dezembro de 2015

Manobra da oposição é cachorrada regimental


Vice-líder do governo na Câmara Federal, Silvio Costa (PTdoB-PE), bateu duro contra a oposição por tentar mudar o Regimento Interno da Câmara na tentativa de reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que invalidou a eleição da comissão do impeachment e levou o golpe contra a presidente Dilma Rousseff de volta a estaca zero.

"É uma verdadeira cachorrada regimental", disparou. Segundo ele, a oposição, juntamente com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acabou por se tornar uma espécie de "analfabeto regimental". 

"A decisão de suspender o rito de impeachment foi baseada na Constituição, foi a instância máxima da Justiça que disse que aquela manobra era inconstitucional. Eles sabem que valem as regras do dia do pedido de impeachment e não esta tentativa de burlar o STF", disparou.

Constatação

Supremo autoriza quebra de sigilo fiscal e bancário de Renan

Pedro Ladeira - 15.dez.2015/Folhapress 
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante sessão legislativa

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou, no último dia 9, a quebra do sigilo bancário e fiscal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). A informação foi noticiada pela revista "Época" e confirmada pela Folha.

A medida foi autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator dos casos relacionados à Operação Lava Jato que tramitam na corte, e abrange o período de 2010 a 2014, segundo a "Época".

O pedido partiu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Ainda de acordo com a publicação, o despacho do ministro que autorizou a quebra de sigilo cita propina em um contrato da Transpetro, subsidiária da Petrobras, no valor de R$ 240 milhões.

O suborno teria sido pago por meio de doações à direção do PMDB de Alagoas, que é controlado por Renan, feitas por empresas que venceram em 2010 uma licitação da estatal para construção de 20 comboios de barcaças.

Segundo a "Época", as integrantes do consórcio Rio Maguari –Estaleiro Rio Maguari, SS Administração e Estre Petróleo– fizeram dois repasses de R$ 200 mil enquanto a licitação ainda estava em aberto.

A Transpetro era então presidida por Sérgio Machado, aliado de Renan que deixou o comando da estatal no início deste ano e um dos alvos de busca da Lava Jato na última terça (15).

Seis inquéritos da Operação Lava Jato tramitam atualmente no Supremo para apurar suspeitas de envolvimento de Renan com irregularidades.

O advogado do senador, Eugênio Pacelli de Oliveira, disse estar "estupefato e indignado" com a notícia da quebra de sigilo, pois Renan teria "desde o primeiro momento das investigações disponibilizado todo o acesso" aos seus dados bancários, por meio de uma petição protocolada no STF em março.

Fonte: Folha. 19/12/2015

Sórdido o que a PF do zé faz com o Lula

Não acusam Lula de nada! É só para ameaça-lo



Sórdido o que deixa, consente, admite que a PF faca com o Lula.

Sobre o interrogatório em si, o Fernando Brito descreve melhor do que ninguém, ao tratar daPF do japonês: não há acusação contra Lula.

É só para desmoralizar um Presidente da República e preparar o terreno para o Moro prendê-lo - algemado para o jn.

Lembra a SS, a Lubianka...

O saudoso Coronel Ustra...

Esse é a PF do carcomido Ministro (sic) da Justiça.

Mas tem outra sordidez.

Tratava-se de um depoimento sigiloso, de um Presidente da República numa "investigação" de uma instituição pública.

E o jn recebe o vazamento como a matéria de principal destaque de sua edição vespertina.

Um escárnio.


O ze transformou a PF num centro de sedição.

E num covil !

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 19/12/2015

Foto do dia

Aeroporto de Itaituba e ao fundo a Prefeitura Municipal de Itaituba, num passado remoto

Cunha cita repasse de 5 milhões de reais da OAS a Temer


Menção ao pagamento ao vice-presidente da República consta em uma mensagem entre o dono da empreiteira, Leo Pinheiro, condenado na Lava Jato, e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

"Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado os compromissos com a 'turma'", descreve o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em documento que foi assinado pelo ministro do STF Teori Zavascki, que fundamentou as buscas da Operação Catilinárias nesta semana.

Em mensagem, Cunha cita repasse de R$ 5 milhões a Michel Temer

A casa está caindo

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, reuniu indícios de que o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), recebeu R$ 5 milhões do dono da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Leo Pinheiro, um dos empreiteiros condenados em decorrência do escândalo da Petrobras.

A informação sobre o suposto pagamento a Temer está em uma das manifestações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que fundamentou as buscas da Operação Catilinárias, deflagrada na última terça-feira (15).

A menção ao pagamento está em uma troca de mensagens entre Pinheiro e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em que o deputado reclama que o empreiteiro pagou a Temer e deixou "inadvertidamente adiado" o repasse a outros líderes peemedebistas.

"Eduardo Cunha cobrou Leo Pinheiro por ter pago, de uma vez, para Michel Temer a quantia de R$ 5 milhões, tendo adiado os compromissos com a 'turma'", afirmou Janot, conforme a reprodução feita no documento assinado por Teori.

Na sequência da troca de mensagens, via Whatsapp, Pinheiro pediu a Cunha "cuidado com a análise para não mostrar a quantidade de pagamentos dos amigos".

A conversa estava armazenada no celular do dono da OAS, apreendido em 2014.

Em resposta à Folha, o vice-presidente enviou extrato de cinco doações da OAS ao PMDB declaradas à Justiça Eleitoral entre maio e setembro de 2014, totalizando valor semelhante ao citado por Pinheiro, ou R$ 5,2 milhões (leia abaixo).

A troca de mensagens entre Cunha e o empreiteiro, contudo, indica que os R$ 5 milhões foram repassados de uma só vez.

As circunstâncias do pagamento –se foi doação oficial ao partido, caixa dois ou propina –e a data da troca de mensagens são mantidas em segredo pela PGR.

No documento que está nos autos da Cantilinárias, que corre em segredo de Justiça, Cunha é descrito como uma espécie de despachante dos interesses da OAS junto ao governo federal, a bancos estatais e a fundos de pensão, mantendo uma relação estreita com Pinheiro, à época o principal executivo da empreiteira.

O documento não diz expressamente que o suposto pagamento de R$ 5 milhões a Temer era propina, mas a menção ao vice-presidente aparece em um contexto geral de pagamento de suborno a peemedebistas.

Em trecho adiante, quando menciona uma operação financeira de compra de títulos lançados pela OAS por bancos públicos, a Procuradoria aponta ingerência de Cunha para favorecer a empreiteira, "mediante o pagamento de vantagem indevida aos responsáveis pelas indicações políticas, inclusive mediante doações oficiais".

A Folha apurou que membros da PGR consideram suspeita a citação aos R$ 5 milhões por Cunha e avaliam haver indícios de ser propina.

Fonte: Folha, 19/12/2015

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Essa foi de lascar!

Gilmar ofende ministros do STF

E o Brasil!
(Imagem: de Turquim, no twitter)

Da entrevista de Gilmar Mendes à Jovem Pan:


Para o ministro Gilmar Mendes, a sessão no Supremo Tribunal Federal que definiu o rito de impeachment, na qual foi voto vencido nesta quinta (17) , foi um “mar de estranhezas”. Mendes sugeriu que houve "cooptação" do STF.

"Lembra que eu tinha falado do risco de cooptação da Corte? Eu acho que nesse caso isso ocorreu", disse Mendes em entrevista exclusiva à Jovem Pan nesta sexta-feira (18). "Mas isso é ilusório. Porque imagine que diante desse quadro de grave crise de corrupção, nós vamos ficar fazendo artificialismos jurídicos para tentar salvar, colocar um balão de oxigênio em alguém que já tem morte cerebral”, continuou o ministro. Para ele, os 26 líderes de partidos na Câmara também são cooptados.

Questionado sobre a frase, Gilmar Mendes afirmou ainda que a Corte passa por um processo de bolivarização: “É claro que há todo um projeto de bolivarização da Corte. É evidente que assim como se opera em outros ramos do Estado, também se pretende fazer isso no tribunal e, infelizmente, ontem (quinta) nós demos mostras disso”. Mendes declarou também que "o tribunal acabou chancelando uma política fisiológica".

Sobre a questão do poder de decisão do Senado, o ministro diz que isso já havia sido previsto no caso de Collor, mas a novidade é a intervenção da Corte: “Em relação à questão do Senado, a competência para rejeitar a acusação já estava no roteiro elaborado pelo STF com o presidente à época no senado, Sydney Sanches. A novidade é a intervenção na própria comissão, que a indicação dos nomes seja dos próprios líderes. (...) Como se a gente desconhecesse como se opera a liderança nos partidos. São 26 líderes manietados por cooptação. O tribunal fez isso claramente no sentido de anular a votação ocorrida na câmara”.

Gilmar Mendes ainda elogiou o ministro Luiz Edson Fachin, que ele afirmou ter muita firmeza de caráter.

É, o ministro Gilmar Mendes foi longe demais!

Fonte: Conversa Afiada, 18/12/2015

Nelson Barbosa é o novo ministro da Fazenda


Indicação foi definida na tarde desta sexta-feira, 18/12, pela presidente Dilma Rousseff. O atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa vai substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.

Barbosa e Levy divergiram em vários momentos ao longo de 2015. Menos "fiscalista" do que Levy, Barbosa defendeu metas de superávit fiscal mais brandas.

Levy deixou o cargo após o Brasil ser rebaixado pela agência Fitch, perdendo, assim, o grau de investimento.

Nesta tarde, o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, afirmou que a responsável pela política econômica é a presidente Dilma Rousseff.

Valdir Simão, ministro da Controladoria-geral da União, deve assumir o Ministério do Planejamento no lugar de Barbosa.

Fonte: Brasil 247, 18/12/2015

Constatação

Rapidinhas

Diga-me com quem andas...Todos sabem com quem Temer se reunia para conspirar contra um governo do qual faz parte, que entregou ao PMDB sete ministérios, etc,etc,etc

E eu direi quem tu és...Eduardo Cunha e seus aliados ocasionais, prejudicaram o País; criaram uma crise política desnecessária, que agravou a crise econômica e todos os brasileiros perderam.  Lembrando que Temer estava junto. Dá para pensar o quê sobre Cunha e sobre Temer?

Campanha disfarçada Ivan D'Almeida pré-candidato a prefeito fará aniversário neste mês. Out doors  estão espalhados na cidade. Com Valmir Climaco foi a mesma coisa. Como sempre foram endinheirados e não faziam isso antes, fica caracterizada a campanha extemporânea.

Fratricídio O PMDB do Senado articula um movimento para tirar o Michel Temer da presidência do PMDB na convenção do partido em março. O racha entre as alas pró e contra impeachment antecipou a disputa sobre qual dos grupos comandará o maior partido do país. Um cacique influente conta que hoje “a recondução dele é muito difícil”. A ideia é substituir Temer por Romero Jucá ou Renan Calheiros. Aliados do vice dizem que opositores tentam, sem sucesso, tirá-lo do posto desde 2005.

Caderneta “Renan até perdoa, mas anota o nome na lista”, diz um aliado do presidente do Senado.

Ressabiado O mercado financeiro começa a duvidar que Michel Temer tem força para “unir o país”.

Abajur Amigos dizem que é hora de Temer submergir: “Chegou o momento de Michel assumir o vice decorativo que há nele e se resguardar”.

O próximo Após Joaquim Levy se despedir em reunião na Fazenda, Dilma Rousseff resolveu acelerar a escolha do sucessor. Pode anunciar o novo ministro já nesta sexta ou, no máximo, na próxima semana. Nelson Barbosa (Planejamento) entrou fortemente nas cotações de quinta (17).

Apostas Preocupados com a reprovação do nome de Barbosa entre investidores, ministros buscavam outras opções, entre elas: Armando Monteiro (Mdic), Marcos Lisboa (Insper) e Otaviano Canuto (FMI).

Sem amarras “Já perdemos o selo de bom pagador, já não temos um voto banqueiro. Há razão para colocar um nome do mercado?”, reclamava um integrante da cúpula do governo.

Budget Avisados pelo Executivo de que poderia haver espaço para Romero Jucá na equipe econômica, o PMDB do Senado ficou de decidir se indicaria o parlamentar para a Esplanada.

Perfil Senadores avaliam que Jucá se encaixaria mais no Planejamento e menos na Fazenda.

#ConectaBrasil O Planalto tomou um susto ao se deparar, na quinta, com uma forte reação nas redes sociais de brasileiros exigindo do governo o desbloqueio do aplicativo WhatsApp.

Viral Um post de Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, teria estimulado a cobrança. Ele dizia que era um dia triste para o Brasil. E terminava afirmando: “se você é brasileiro, faça sua voz ser ouvida e ajude seu governo a refletir a vontade do povo”.

Recorta e cola Um emissário palaciano acionou o Facebook e explicou a situação. Tempos depois, veio a edição: “se você for brasileiro, faça sua voz ser ouvida”.

Efeito Colateral Na operação de busca e apreensão na casa de Eduardo Cunha, a PF acabou levando uma pilha de documentos da esposa do deputado que seria encaminhada à Receita Federal. O fisco segue à espera das explicações de Cláudia Cruz.

Mal na foto Sondagem feita pelo PRB em oito municípios de SP indicou alto índice de rejeição à presidente Dilma Rousseff. Num deles, só 2,6% disseram aprová-la. A pesquisa foi feita para testar o nome de pré-candidatos do partido à prefeitura e será usada para moldar a estratégia para as eleições de 2016.

Cadê? O FI-FGTS foi avisado por técnicos da Caixa que o BNDES até hoje não enviou toda a papelada necessária para a liberação dos R$ 10 bilhões solicitados. Procurado, o BNDES se recusou a explicar o que trava a operação.

Eu, hein Ao saberem do empecilho, conselheiros do fundo ficaram sem entender. Nos últimos meses, tiveram de ouvir apelos de Luciano Coutinho para a aprovação. O presidente do BNDES argumentava que, sem o dinheiro, o banco teria problemas para honrar seus compromissos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Rapidinhas


Indicação foi definida na tarde desta sexta-feira, 18/12, pela presidente Dilma Rousseff. O atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa vai substituir Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.

Barbosa e Levy divergiram em vários momentos ao longo de 2015. Menos "fiscalista" do que Levy, Barbosa defendeu metas de superávit fiscal mais brandas.

Levy deixou o cargo após o Brasil ser rebaixado pela agência Fitch, perdendo, assim, o grau de investimento.

Nesta tarde, o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, afirmou que a responsável pela política econômica é a presidente Dilma Rousseff.

Valdir Simão, ministro da Controladoria-geral da União, deve assumir o Ministério do Planejamento no lugar de Barbosa.

Fonte: Brasil 247, 18/12/2015

Dilma já trabalha no terceiro mandato!

Levy, boa viagem ! Boas festas e Feliz Ano Novo !


Com a retumbante vitória nas ruas, condicionada à demissão do Levy!



Com aprovação do Orcamento, incluida a CPMF.

Com a volta do Picciani.


E a inapelável desmoralização do Temer e do Wellington, seu escudeiro, esse grande amigo doPaulo Dote.

Depois de tudo isso, a Dilma já começa a governar o terceiro mandato.

E o Levy já se despede, em tardia hora, do Conselho Monetário Nacional.

Como diria o Ministro Lewandowski, na despedida do Gilmar: boa viagem !

O que, no contexto significa ... "vade retro"!

Paulo Henrique Amorim


Supremo goleia Fachin e trava golpe de Cunha

Que dormiu tranquilo na noite anterior, com relação a isso 

Voto do ministro Luiz Edson Fachin teve os principais pontos contestados nesta tarde pela maioria dos ministros do STF, numa divergência aberta pelo ministro Luís Roberto Barroso, que foi acompanhado por Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúci, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski.

Acompanharam o relator apenas os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Celso de Melo acompanhou em alguns pontos, mas também concordou que cabe ao Senado decidir. Ficou definido que a Câmara dos Deputados autoriza, mas é o Senado que decide se instaura o processo de impeachment. Só depois de o Senado decidir, a presidente Dilma seria afastada do cargo.

"Decidir sobre o afastamento do presidente é função privativa do Senado", reforçou Lewandowski. A maioria também defendeu que a comissão do impeachment eleita na Câmara dos Deputados deveria ser por voto aberto e impediu a criação de chapa avulsa.

Portanto, o processo determinado por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) terá de ser refeito. A decisão do Supremo praticamente impede golpe de Cunha.

STF derruba chapa da oposição e voto secreto e dá poder ao Senado no impeachment

UOL, em Brasília, 17/12/2015

Após dois dias de julgamento sobre as regras de tramitação do processo de impeachment, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (17) de forma contrária à eleição da chapa apoiada pela oposição para a comissão especial da Câmara que vai analisar a denúncia de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). A Corte também determinou que o voto deve ser aberto, não secreto, na comissão.

A maioria dos ministros também votou favoravelmente a que o Senado tenha o poder de arquivar uma eventual abertura do processo de impeachment pela Câmara.

O resultado representa uma vitória para o governo. Com a decisão do STF, o processo de impeachment volta algumas casas -- a Câmara terá que refazer a eleição para a comissão especial que analisará o tema.

A decisão do STF também representa derrota para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha contestou a tese do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de que a instauração do processo de impeachment da presidente precisa de deliberação dos senadores.

A ação julgada ontem e hoje pelo Supremo foi proposta pelo PC do B, partido da base aliada de Dilma.

Veja como votaram os ministros ponto a ponto:

Chapa alternativa: 7 x 4 pela derrubada da chapa

Na semana passada, partidos de oposição e deputados dissidentes da base do governo lançaram a candidatura de uma chapa favorável ao impeachment para a comissão. A chapa da oposição foi vitoriosa por 272 votos a 199.

Um dos principais pontos do julgamento foi sobre a composição dessa comissão na Câmara. A lei fala que a comissão deve ser "eleita" e representar todos os partidos políticos. Isso levou a duas interpretações pelos ministros.

A corrente majoritária entendeu que, por ser uma representação dos partidos, a indicação cabe ao líder de cada legenda na Câmara. Porém, o relator Edson Fachin votou pela possibilidade de que seja lançada uma chapa alternativa à apoiada pelas lideranças. O ministro Marco Aurélio defendeu a indicação pelos partidos. "Cabe realmente aos líderes a indicação daqueles que deverão compor [a comissão], e nem por isso se deixa de ter a eleição, que representa em última análise uma ratificação", afirmou.

Votaram a favor da indicação apenas pelos líderes partidários os ministros Luís Roberto Barroso, Marco Aurélio Mello, Teori Zavascki, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Votaram contrariamente os ministros Luiz Edson Fachin, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello.

Papel do Senado: 8 x 3 pró-Senado

Votaram a favor de que o Senado possa decidir se instaura ou não o processo de impeachment os ministros Barroso, Marco Aurélio, Zavascki, Cármen Lúcia, Fux, Rosa, Celso de Mello e Lewandowski. Já os ministros Fachin, Mendes e Toffoli votaram para que a abertura do processo pela Câmara obrigue o Senado a instaurar o processo.

Pela decisão, a aprovação do impeachment pela Câmara equivale apenas a uma autorização para que se processe o presidente, e a abertura do processo deve passar por novo julgamento no Senado.

Barroso votou pelo poder do Senado de barrar a abertura do processo de impeachment. O ministro afirmou que a Constituição não prevê ao Senado um papel de subordinação à Câmara. O voto de Fachin afirmava que, uma vez aprovada pela Câmara, a instauração do processo de impeachment pelo Senado era obrigatória. "A Câmara dá uma autorização ao Senado, e não uma determinação", rebateu Barroso.

Já Fachin, derrotado, defendeu que a autorização do processo pela Câmara tem o "efeito lógico" de obrigar a instauração do processo pelo Senado. "O efeito lógico da procedência denúncia na Câmara é a autorização para processar o presidente por crimes de responsabilidades", disse.


Voto aberto na comissão: 6 x 5 pró-voto aberto

A maioria dos ministros decidiu pelo voto aberto na eleição da comissão do impeachment. Votaram nesse sentido os ministros Barroso, Marco Aurélio, Cármen Lúcia, Fux, Rosa e Lewandowski.

Votaram pelo voto secreto Teori, Fachin, Mendes, Toffoli e Celso de Mello.

O voto aberto para a eleição da comissão dará mais poder ao governo de pressionar por uma composição favorável à defesa da presidente Dilma. A votação, na semana passada, foi feita com o voto secreto, e a chapa apoiada pela oposição foi vencedora. Agora, uma nova comissão deve ser eleita com voto aberto.
Outros pontos

A ação em debate no Supremo analisou 11 pontos do trâmite do impeachment no Congresso. O STF discutiu também questões mais técnicas, como em qual momento deve ser apresentada a defesa e como deve ser feita a apuração do processo pelo Senado.

Oito ministros votaram favoravelmente a que baste a maioria simples dos senadores para determinar a instauração do processo de impeachment pelo Senado. É a instauração do processo no Senado que determina o afastamento temporário do presidente da República por 180 dias, ou até ser concluído o julgamento. A maioria simples é determinada pela metade dos votos mais um dos presentes à votação. A proposta do PC do B era de que fosse necessário dois terços dos senadores para instaurar o processo, mesmo quórum de votação exigido para condenar o presidente ao final do processo.

Votaram a favor da maioria simples os ministros Barroso, Teori, Weber, Fux, Toffoli, Cármen Lúcia, Celso e Lewandoski. Votaram pela exigência de dois terços os ministros Fachin e Marco Aurélio. O ministro Gilmar Mendes não votou sobre este ponto, pois deixou o julgamento logo após ter proferido seu voto sobre os outros pontos.

Os ministros também negaram, por unanimidade, a possibilidade de o presidente da República apresentar defesa prévia ao ato do presidente da Câmara de acatar o pedido de impeachment e determinar o início de sua tramitação no Legislativo.

Outro ponto rejeitado pelo Supremo foi o pedido do PC do B de que fosse declarado o impedimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para tomar decisões sobre o pedido de impeachment. Cunha é adversário declarado do governo Dilma.

O pedido de impeachment da presidente Dilma foi aceito por Cunha no último dia 2. A denúncia foi formulada por Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, e recebeu o apoio político dos partidos de oposição, como PSDB, DEM e PPS.

Ministério da Educação estabelece novas regras para Fies

Áreas de saúde, engenharia e de formação de professores terão prioridade. Também serão beneficiados cursos em regiões mais carentes
Alterações nas exigências para o acesso às universidades não valem para quem já tem o Fies, segundo o MEC

Dezesseis anos após a criação do programa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o governo decidiu redimensionar o investimento para as áreas mais necessitadas do país. Do total de vagas para o 1º semestre de 2016, 70% serão destinadas a áreas de saúde, engenharia e formação de docentes, consideradas prioritárias pelo Ministério da Educação. Apesar de essas áreas já terem recebido atenção especial no último edital, a portaria com o cronograma de adesão de instituições privadas e novos critérios só foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.

Os novos critérios para seleção de vagas beneficiam também as regiões do país com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e levam em consideração o número de estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Passa a ser um requisito a relevância social das regiões nas quais são ofertadas vagas.

Tendo por base o critério de cursos prioritários, serão destinados 70% do número de vagas de cada microrregião para os cursos prioritários, com a seguinte distribuição percentual: 45% a cursos da área de saúde, 35% aos de engenharia e 20% aos de licenciatura, pedagogia e normal
superior. Dos cursos reservados para a área de saúde, 35% das vagas são para medicina.

Já entre as vagas reservadas para a área de licenciatura, 25% serão destinados aos cursos de física, química e língua estrangeira; 25% aos de sociologia, artes e filosofia; 15% aos de geografia, história e educação física; 15% aos de matemática, biologia e português; 15% aos de pedagogia e normal superior; e 5% às demais licenciaturas. O texto publicado ontem pelo Ministério da Educação detalha, ainda, que as instituições podem oferecer até 50% do número de vagas para cursos com conceito 5; até 40% para cursos com conceito 4; até 30% para cursos com conceito 3; e até 25% para cursos cujos atos regulatórios mais recentes sejam “autorização”.

O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, considerou as novas mudanças uma necessidade do programa estudantil. “O Fies precisa ser redimensionado e essa nova restrição atinge uma necessidade do governo de reduzir o impacto do Fies no tesouro nacional. A partir de agora, existe um foco para as áreas que o Ministério da Educação considera mais necessárias, e o Brasil carece de profissionais nas áreas citadas.”

Desde 1999, o Fies sofreu poucas alterações como esse redimensionamento. Cara observou, porém, a necessidade de destinar verba pública para as áreas deficitárias do país. “O Fies não pode ser uma torneira aberta. O contribuinte merece retorno de um profissional que está sendo formado com recursos da sociedade brasileira”, avaliou Cara. “São recursos públicos que estão sendo destinados à formação de estudantes, mas é preciso pensar qual é o retorno que a sociedade tem na formação desses estudantes. E a crise econômica fez o governo repensar essas medidas”, analisou o especialista.

Ainda não é possível identificar se a modificação trará prejuízo aos estudantes. “A mudança deve mexer no número de vagas, mas só será possível ter certeza a partir do momento em que se abrirem esses números”, avaliou Cara.

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Assessoria de Imprensa, informou que os alunos que desejarem renovar o empréstimo com o aditamento dos contratos em vigor não sofrerão com a mudança de regras. “Os estudantes com financiamento contratado que estejam com dificuldade de fazer o aditamento devem entrar em contato via central de atendimento telefônico 0800-616161”, informou o MEC.

Fonte: Correio Braziliense, 16/12/2015

Dilma mostrou que tem as ruas

Golpe não tem votos - nem as ruas!

Na manifestação contra o impeachment da Presidenta Dilma, nesta quarta-feira (16) em que a equipe da Rede Globo foi expulsa dos protestos, os movimentos sociais defendem a cassação do mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Em São Paulo, milhares foram às ruas. 

Em tempo: Pobres e negros ocupam a Paulista onde antes só se manifestaram brancos.

O povo pede!

A sociedade acordou e está decretado:golpe nunca mais!

O povo não é bobo

Alguém ainda tem dúvida?

Dá pra comparar?

Não vai ter golpe

Não vai ter golpe

Janot joga uma bomba no colo do STF

Será que comprou os votos secretos? Grana ele tem!- PHA
No Tijolaço:
Além da Suíça, Israel: R$ 52 milhões em propinas depositados numa conta naquele país pela Carioca Engenharia, como paga para que seu afilhado Fábio Cleto ajudasse a liberar mais rapidamente créditos do FGTS.

Vai aparecendo, aos pedaços, a montanha de dinheiro que Eduardo Cunha usou para montar, na Câmara, o PEC – Partido do Eduardo Cunha – que faz, com a ajuda da oposição demotucana, a maioria daquela casa.

Agora, com a denúncia da Procuradoria e o pedido de afastamento não apenas do cargo, mas do mandato, o Supremo Tribunal Federal tem uma bomba no colo.

Como prevalecer o “salvo-conduto” que lhe deu o Ministro Luís Edson Fachin para ter iniciado, sem audiência previa o processo de impeachment e ter feito uma votação secreta – alguém é capaz de saber qual foi o voto do “PEC”, a montagem da Comissão Especial que vai analisá-lo.

Sua Excelência acha mesmo que Cunha é “legalista” e “regimental”?

Cunha reagiu a Janot dizendo que é “retaliação pelo impeachment”.

A Fachin, não precisa reagir. Só agradecer.

Fonte: Conversa Afiada, 17/12/2015

Constatação

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Justiça determina bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil por 48 horas

As operadoras de telefonia celular receberam determinação judicial nesta quarta (16) para bloquear o funcionamento do aplicativo WhatsApp em todo o território nacional por 48 horas.

As teles, por meio do Sinditelebrasil, afirmam que cumprirão a determinação judicial que passa a valer a partir de 0h desta quinta (17).

Justin Sullivan/Getty Images/AFP 
Além de troca de mensagens, Whatsapp
também permite chamadas telefônicas
via internet
A medida foi imposta pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo por meio de uma medida cautelar, mas o autor da ação está mantido sob sigilo.

A Folha apurou que o pedido não foi feito pelas teles, que há alguns meses travam uma disputa comercial com o WhatsApp.

O bloqueio foi solicitado às teles dentro de uma investigação sobre "quebra de sigilo de dados". Os operadores supõem que se trate de uma investigação policial.

O escritório do Facebook no Brasil não comentou o assunto —apesar de ser dona do app, a companhia o trata como um negócio separado. A assessoria de imprensa direta do WhatsApp ainda não respondeu ao pedido de posicionamento da Folha.

Impeachment sem Cunha é o sonho da oposição


Esta quarta-feira 16, que era considerada uma espécie de Dia D na batalha do impeachment, está sendo comemorada pela oposição; o motivo: de um lado, o ministro Luiz Fachin validou o rito definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no que deve ser seguido pelos demais ministros do Supremo Tribunal Federal.

De outro, o procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu o afastamento de Cunha – o que também foi exigido por milhares de manifestantes que saíram às ruas.

Não custa lembrar que, no fim de semana, os dois maiores empresários de mídia do País, João Roberto Marinho e Otávio Frias Filho, dos grupos Globo e Folha, pediram a saída de Cunha para evitar a contaminação do processo de impeachment, que vem sendo articulado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo vice-presidente Michel Temer.

Ney Matogrosso sobre Kataguiri: “É um imbecil”


Cantor teria respondido que só aceitou ao pedido do jovem para tirar a foto em uma lanchonete sem saber quem era e nem o motivo.

Em seu Facebook, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, divulgou a foto como se Matogrosso fosse um apoiador do impeachment.

Milagre: Tucano Azeredo é condenado no mensalão


O ex-senador Eduardo Azeredo (PSDB) foi condenado, em primeira instância, a 20 anos e 10 meses de prisão, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no caso do mensalão tucano.

sentença foi proferida nesta quarta (16) pela juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Melissa Pinheiro Costa Lage.

Azeredo foi condenado por sete crimes de peculato e seis de lavagem de dinheiro cometidos durante a campanha eleitoral pela sua reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998.

Janot pede o afastamento imediato de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara e do mandato


Em pedido apresentado nesta quarta (16), ao Supremo Tribunal Federal, procurador-geral Rodrigo Janot defende que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, seja afastado da presidência da Câmara dos Deputados e também do cargo de parlamentar.

Segundo Janot, Cunha utiliza o cargo por interesses próprios e fins ilícitos; a PGR aponta 11 fatos que comprovam que Cunha usa cargo para constranger e intimidar parlamentares, réus colaboradores e advogados.

Para Janot, acusações de corrupção e lavagem de dinheiro e investigação por manter dinheiro no exterior podem levar a perda do mandato de Cunha.

O procurador diz que afastamento de Cunha é necessário para garantir ordem pública, investigação criminal e apurações no Conselho de Ética.

Segundo o PGR, documentos apreendidos nas buscas realizadas ontem reforçaram as provas já reunidas.

A Procuradoria diz ainda ter reunido provas de Cunha recebeu R$ 52 milhões em propina na Suíça e em Israel da Carioca Engenharia.

Movimentos sociais vão as ruas contra impeachment em 21 capitais

Datafolha diz que 55 mil pessoas participação do ato pró-Dilma em São Paulo

Movimentos sociais e partidos de esquerda fazem nesta quarta-feira (16) atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a favor da queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.

Manifestantes fazem ato em apoio a Dilma Rousseff e contra Eduardo Cunha

SÃO PAULO - Manifestantes fazem ato na avenida Paulista, centro de São Paulo, em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e pela cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Marlene Bergamo/Folhapress
Os atos são realizados em 21 capitais mais o Distrito Federal, apenas três dias após as manifestações pró-impeachment de domingo.


Na divulgação dos protestos, os organizadores citam acusações que pesam contra Cunha e dizem que são criminosas as motivações que o deputado tem para agir contra Dilma.

RIO - Manifestantes fazem ato no centro do Rio de Janeiro em defesa do mandato da chefe do Executivo e pela cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O grupo protesta na frente ao escritório do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no centro do Rio. Organizadores dizem no palco que manifestação tem adesão de 10 mil pessoas. 



BRASÍLIA - Organizadores falam em 10 mil na marcha.


VITÓRIA - Também chega ao fim a manifestação contra o impeachment em Vitória. Os organizadores estimam que 1.500 pessoas participaram. Já a PM afirma que eram 300 Durante o protesto, o grupo foi ao Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e gritaram "não vai ter golpe", "fora Cunha" e "Paulo Hartung [governador], pode esperar, a sua hora vai chegar".


SÃO LUISPortando bandeiras, faixas e cartazes, os militantes do PCdoB distribuíram nota do partido, em que defende o mandato constitucional da presidente Dilma

NATAL Manifestantes fazem ato em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e pela cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os manifestantes que apoiam a presidente Dilma Rousseff encerraram o ato após caminharem duas horas e meia. A dispersão ocorre na praça da Árvore, zona sul da capital, onde pelo menos dez ônibus estão estacionados para transportar integrantes de movimentos sindicais que aderiram ao protesto. A manifestação, segundo a organização contou com 7.000 pessoas.

BELO HORIZONTEManifestantes querem a manutenção do mandato de Dilma, mas são contrários a Eduardo Cunha e o ajuste fiscal (foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press )

MACEIÓ - Manifestantes fazem em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff e pela cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 


JOÃO PESSOA - Manifestantes vão deixando o Ponto de Cem Reis, no centro da capital de Alagoas, após pouco mais de três horas de ato em favor da permanência da presidente Dilma Rousseff e da saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Para a organização do ato, a Frente Brasil Popular, cerca de cinco mil pessoas participaram do manifesto.


RECIFE - Militantes contrários ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e a favor da queda de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados fazem manifestação em apoio à presidente no Recife (PE). A concentração foi na praça Oswaldo Cruz, no centro da capital pernambucana. 



FORTALEZA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi o principal alvo da manifestação em Fortaleza que, segundo os organizadores, reuniu 15 mil pessoas. Liderada pela CUT, o protesto contou com vários ônibus da entidade vindos do interior do Estado. A multidão ficou reunida em frente à Catedral Metropolitana, onde políticos e lideranças sindicais se revezavam em discursos contra o impeachment. 

Cunha não recebe funcionária do Conselho de Ética e notificação fica para 17h

16/12/2015

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se recusou a receber na manhã desta quarta-feira, 16, a funcionária do Conselho de Ética encarregada de notificá-lo da admissibilidade de seu processo por quebra de decoro parlamentar. 

A funcionária esperou na antessala do gabinete do peemedebista por mais de meia hora e foi informada de que Cunha só receberá a notificação às 17h desta quarta-feira. "Ele é presidente, pode tudo", lamentou o presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA).

Ação contra o PMDB enfraquece o impeachment

que tem que ir para a defensiva

247 - A fase da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que chegou ontem ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), "enfraque a tese do impeachment" da presidente Dilma Rousseff, na opinião do jornalista Kennedy Alencar.

"Como a Operação Catilinárias se concentrou em políticos do PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, causa mais prejuízo do que lucro aos que defendem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Provoca mais dano porque enfraquece ainda mais o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e lança dúvidas com relação à extensão das investigações sobre o PMDB", avalia ele.

Segundo Kennedy, "ao colocar o foco no PMDB neste momento, a ideia do impeachment perde força." "A ideia de que derrubar Dilma e instalar o PMDB no poder poderia proteger figurões peemedebistas se choca com a realidade", aponta, destacando que "o mais provável é que o PMDB sofra tanto com a Lava Jato quanto tem sofrido o PT."