segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

70% das vagas de Fies 2016 serão para saúde, engenharia e formação docente

Do total de vagas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para o 1º semestre de 2016, 70% serão para cursos apontados como prioritários pelo Ministério da Educação, nas áreas de saúde, engenharia e formação de professor.

Essas graduações já receberam prioridade no último edital do programa federal, mas sem uma definição da reserva de vagas. Nesta segunda-feira (14), a pasta publicou no "Diário Oficial" da União portaria com cronograma para adesão de instituições privadas à primeira edição do financiamento estudantil no próximo ano, além de regras para a seleção.

A definição do número de vagas por escola, local de oferta e turma só ocorrerá posteriormente. A última edição do Fies ofertou 61,5 mil vagas –em 2015, foi um total de 313,9 mil novos contratos.
Editoria de Arte/Folhapress 


Estão mantidos critérios como pontuação mínima no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) –450 pontos e nota na redação acima de zero–, renda familiar per capita (até 2,5 salários mínimos) e conceito do curso (terão prioridade graduações com melhores indicadores de qualidade).

O prazo de adesão das escolas particulares começa nesta segunda e se encerra na próxima segunda-feira. O MEC manteve a previsão de 5% de desconto para os financiamentos em relação ao valor das mensalidades e reduziu o percentual de alunos com financiamento em cada curso.

Por exemplo: na edição anterior, um curso com nota 5 (indicador mais alto na escala de qualidade) poderia ter 100% de seus alunos com financiamento do programa federal. Agora, esse percentual caiu para 50%. Cursos com nota 4 poderiam ter até 75% dos alunos com Fies; agora o limite máximo é de 40%.

Fonte: Folha, 14/12/2015

domingo, 13 de dezembro de 2015

Era uma vez um impeachment


"Se sem rua não tem impeachment, como disse o próprio Cássio Cunha Lima hoje foi decretado o seu fim. Os organizadores (?) pensaram que seria o começo, o nascimento, mas foi o enterro. Hoje o impeachment foi enterrado", diz o colunista Alex Solnik.

Embora manifestantes tenham incendiado um caixão representando a presidente Dilma, o que morreu foi o golpe.

"O público não compareceu porque a maioria dos brasileiros sabe que esse impeachment é uma tentativa de golpe porque não é um impeachment natural, imperioso", diz Solnik, que propõe ainda o cancelamento da manifestação contra o golpe marcada para o dia 16: "A não ser que os organizadores queiram usá-la como missa de sétimo dia".

Datafolha: adesão aos protestos contra Dilma cai mais de 70%

E os golpistas só tem uma alternativa, esquecer o impeachment, trabalhar pelo País, aprovando os projetos e leis que propiciem o ajuste da economia 

De acordo com o instituto, 40,3 mil pessoas foram às ruas pelo impeachment em São Paulo, neste domingo; número representa uma queda de 70,2% em relação aos 135 mil de agosto passado.

Em Brasília, a queda foi ainda mais acentuada: 72%; em Curitiba, o recuo foi de 84%; no Rio de Janeiro, de 95%; reação da sociedade organizada à tentativa de golpe capitaneada pelo PSDB e pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, pesou nos números.

Sem povo nas ruas, o impeachment da presidente Dilma Rousseff tende a naufragar.

Representação popular pede afastamento de Cunha da Presidência da Câmara


Por iniciativa de Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, representação contra a permanência de Eduardo Cunha no comando da Câmara Federal será entregue ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na próxima terça (15).

O documento já conta com o reforço de quase 1,7 mil assinaturas. A ação alega que é preciso uma intervenção contra Cunha, que perdeu a credibilidade e idoneidade para presidir a Câmara.

"Toda a sociedade brasileira vem assistindo estarrecida a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados. Diante dos constantes atentados aos mandamentos constitucionais e ao regime democrático cometidos por esse parlamentar, imperiosa se faz a atual representação ao Chefe do Ministério Público da União, pela reconhecida combatividade e destemor à frente do cargo que exerce, pois o faz de maneira imparcial e, acima de tudo, dentro dos ditames constitucionais e legais", diz o texto.

"Meia dúzia de gatos pingados" foi as ruas a favor do impeachment contra Dilma

Pouca gente no protesto pró-impeachment deste domingo (13) na Avenida Paulista 

A Avenida Paulista vive neste domingo (13) um clima misto de lazer e manifestação. Famílias com os filhos e animais de estimação, esportistas de fones de ouvido, pessoas visitando o MASP (Museu de Arte de São Paulo) e transeuntes atrás de compras de fim de ano ou apreciando artistas de rua. Todos esses dividem o espaço com indivíduos, famílias e militantes dos grupos que organizam os atos contra o governo federal, vestidos geralmente de camisa amarela, muitas vezes personalizadas com caricaturas de Dilma e/ou Lula.

Seis caminhões já estão instalados, de acordo com a CET, abaixo-assinados são coletados entre os dois grupos acima descritos, cartazes são estendidos e 250 camisetas do Movimento Brasil Livre (MBL) começam a ser expostas para serem vendidas.

"Pressão"

O jovem de 19 anos nega que o ato seja uma comemoração ao acolhimento do impeachment pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no último dia 2. Kim diz que é uma "pressão" para os políticos darem seguimento ao processo.

Apesar do menor público esperado em São Paulo, Kim espera que a "magnitude muito maior" dos manifestantes seja suficiente para interditar a ciclovia e a ciclofaixa de lazer. Para ele, o fato de a avenida estar fechada para lazer e a mistura dos dois públicos não atrapalham o protesto.

Kataguiri vê com bons olhos se o vice-presidente Michel Temer assumir o planalto, mas avalia essa possibilidade apenas como uma "consequência constitucional", lembrando que Temer foi eleito junto com Dilma. Os próximos atos programados pelo grupo é "manter pressão corpo a corpo" com os políticos e suas "bases" pelo impedimento de Dilma.

Vem Pra Rua

Outro movimento que lidera o ato, o Vem Pra Rua, se encontra perto do cruzamento da Rua Pamplona (O MBL está em frente ao MASP). Os integrantes do Vem Pra Rua distribuem panfletos personalizados para este domingo e trouxeram em caminhão cartazes, galões de água e bandeiras.

O grupo também colhe assinaturas a favor das 10 medidas anticorrupção capitaneadas pelo Ministério Público Federal.

Já o jornalista Mauro Ferreira, de Montes Claros, Minas Gerais, trouxe o filho João Vitor de 14 anos para o primeiro protesto antigovernamental em São Paulo de que participa. Ele disse já ter votado em Lula e Dilma para o primeiro mandato, mas se diz "enganado". Mauro, que participou de protestos em Minas, afirma que viajou quase mil quilômetros pois não passa nenhum dia sem ver novas notícias de corrupção. João Vitor, por sua vez, vê "esperança se o PT sair".

Clima de festa

O domingo de protestos não assustou os paulistanos que foram apenas passear na Avenida Paulista. A fila para o Museu de Arte de São Paulo (MASP) tinha dezenas de pessoas.
A própria Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), que aproveitava o movimento para colher assinaturas contra a aprovação da CPMF, promovia um evento musical com orquesta e dançarinas em frente à sua sede.


O ator Alexandre Frota foi um dos manifestantes na marcha deste domingo, na Avenida Paulista, que reúne pouquíssimas pessoas; Frota disse representar "a classe artística de bem"; manifesto contra o golpe foi assinado por centenas de artistas e intelectuais

MBL admite pouco público no protesto em Brasília
Manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na manhã deste domingo, em Brasília, reuniu bem menos gente do que os organizadores do Movimento Brasil Livre (MBL) esperavam; "Cada um de vocês liga para duas pessoas para vir. Precisa desse clamor para o impeachment. Todo mundo reclama do governo, mas não vem para a rua. Temos poucas pessoas", gritou uma das organizadoras no carro de som; ato foi encerrado por volta de 13h20 e não houve nenhuma ocorrência grave.

Protesto contra Dilma foi um fracasso em Curitiba

Movimento a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que na capital paranaense tem apoio do governador Beto Richa (PSDB), acabou fracassando neste domingo; organizadores esperavam público de milhares de pessoas nas ruas, mas não foi o que aconteceu e informações preliminares apontam que apenas 300 pessoas estavam concentradas Praça Santos Andrade (UFPR) às 13h40.

Sem o público esperado Globo a cancelou a cobertura


Emissora dos Marinho, que pretendia cobrir as manifestações de hoje como a apoteose das Diretas-Já, se surpreendeu com a constrangedora falta de público; sem ter o que mostrar nas manifestações que pretendia insuflar, Globonews preferiu mudar de assunto


Manifestação do Rio tem mais helicóptero que Golpista

Carioca malandro

Manifestação em Brasília não teve negros nem brancos

Técnico do PNAD

Estimulante de delação

O plano do Temer é simples

Amar é encontrar-me em ti

Rapidinhas

Pergunta que não quer calar A que se deve essa esdrúxula e suprema omissão (e inoperância) da PGR e do STF ao permitir que um homem acusado de tantos e tamanhos crimes, com suas eternas e vis manobras, prossiga na Presidência da Câmara, a terceira autoridade na linha de sucessão?

Temer rima com deslealdade Michel Temer há muito devia estar por trás de todos os desgastes envolvendo o governo, a presidente, o PT, a base aliada e o PMDB. Seu nome sempre esteve associado a nomeação de apaniguados e a cada batalha congressual maior era a fatura cobrada pelo vice à presidente do país

A esperança não morre Pelo andar da carruagem e mesmo com as defecções, traições e cartas hipócritas, há uma forte esperança de que a democracia deve vencer mais essa batalha

Desavergonhado "Numa semana que teve tapas, xingamentos e cabeçadas no Congresso, a principal notícia saiu do pacato Palácio do Jaburu. Seu morador ilustre, o peemedebista Michel Temer, reuniu a tropa e passou a avançar ostensivamente em direção à cadeira de Dilma Rousseff", diz o colunista Bernardo Mello Franco. 

PSDB e Educação Nada a Ver Após 20 anos com o PSDB comandando o governo de São Paulo, muitos alunos se formam, mas com nível deficiente em português e matemática; o aluno da rede estadual se forma no ensino médio com desempenho que deveria ter sido alcançado três séries antes; "O PSDB demonstrou não ter projeto claro para educação no Estado", afirma a diretora-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz; "Há forte desânimo entre professores e alunos. 

Fora Cunha Um dia depois de O Globo, a Folha, também pede a saída imediata de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara; texto "Já chega", da Folha, é até mais enfático do que o do Globo; no entanto, Frias expõe um objetivo que Marinho havia mantido oculto; "O personagem que Eduardo Cunha representa, plasmado em desfaçatez e prepotência, está com os dias contados –ele próprio sabe disso. É imperativo abreviar essa farsa, para que o processo do impeachment, seja qual for seu desenlace, transcorra com a necessária limpidez", diz ele; barões da mídia parecem ter concluído que o golpe tucano, conduzido por Cunha, é imoral demais para ser aceito pela sociedade

Saída de pela esquerda O governo prepara o que chama de uma “suave correção de rota” caso a presidente da República sobreviva ao processo de impeachment. Auxiliares asseguram que Dilma Rousseff tenderá, aos poucos, para a esquerda. “Não a esquerda irresponsável e expansionista”, diz um ministro próximo. Há pressão na Esplanada, mas a cobrança maior vem do PT e do ex-presidente Lula, em resposta àqueles que, na hora do aperto, vão para as ruas defender o mandato da petista.

Primeira vítima Mesmo ministros que, até agora, estavam ao lado de Joaquim Levy na defesa de um superavit primário de 0,7% do PIB em 2016 já começam a dizer que a meta estabelecida pelo titular da Fazenda não é “razoável”.

Galileu Eis a explicação: o PIB está “em queda livre”. Não se trata mais de adotar medidas para estimular a atividade –mas sim para estabilizar a economia, pondera um dos aliados de Levy.

Eu sozinho O pedido de impeachment foi aceito há 11 dias e, até o momento, a presidente ainda não conta com um gabinete de crise nos moldes do montado pelo antecessor na época do mensalão.

Muita calma Durante o segundo turno das eleições de 2014, o risco de derrota fez o Estado-Maior petista passar a se reunir regularmente. Agora, com o impeachment em curso, nem mesmo uma reunião entre a presidente e o antecessor foi marcada.

Exílio Lula, a propósito, praticamente não falou com Dilma desde a abertura do processo por Eduardo Cunha.

Pouca prosa Apesar de afastado da pupila, o ex-presidente telefona quase que diariamente para ministros próximos a ele. Dá palpites e reclama da falta de acenos para a base política do PT.

Já vai tarde De tanto ameaçar que deixará a Fazenda, colegas brincam que o ministro Joaquim Levy já mandou plastificar sua carta de demissão e anda com ela no bolso. “Só passa Liquid Paper na data”, atira um gaiato.

Justificando o injustificável A Polícia Federal usa o parecer da juíza Célia Regina Ody Bernardes para refutar a afirmação dos advogados da família Lula de que informações sobre Luís Cláudio, filho caçula do ex-presidente, foram vazadas à imprensa por servidores.

Voo solo Em recente reunião com tucanos no Palácio dos Bandeirantes, Geraldo Alckmin reclamou do silêncio do PSDB durante as manifestações contra a reorganização escolar que era proposta pelo seu governo.

Bom entendedor João Doria, pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, recebeu o apoio de José Herinque Reis Lobo, fiel escudeiro do senador José Serra.


sábado, 12 de dezembro de 2015

Opinião

Temer não foi homem pra dizer que ia romper enviou uma carta. Ridículo!

Ainda providenciou a divulgação pra sentir a repercussão. Foi o papel mais patético que já vi de um político que deseja governar este país. 

Dizer que foi figura decorativa? E por que quis ser vice novamente? O PMDB chantageou e conseguiu todos os cargos que quis no governo. Digo como Cid Gomes: larguem o osso!

Ronaldo Marçal 

O Brasil precisa de mais democracia

e não de golpe

"Incapacitados de obter aprovação da maioria da população nos processos eleitorais, pelo caráter antipopular do seu programa, a direita brasileira volta à carga para tentar, valendo-se das debilidades do governo, impor um impeachment e voltar ao governo", afirma o cientista político e colunista do 247 Emir Sader.

Segundo ele, "a ausência de um projeto do governo e a convocação a grandes mobilizações populares de apoio a esse projeto deixa o campo livre para as aventuras da direita".

Ao defender que o Brasil "precisa de mais e não de menos democracia", Sader aponta que "o desenvolvimento econômico com democratização social como eixo fundamental do projeto iniciado por Lula e continuado por Dilma tem que ser retomado imediatamente pelo governo. Ele é parte do combate ao impeachment e à restauração conservadora que a direita trata de colocar em prática".

Pergunta que não quer calar

Pense nisso

Violência política contra a mulher presidente

*Gleisi Hoffmann

Neste 10 de dezembro, dia internacional dos direitos humanos, finalizamos os 16 dias de enfrentamento à violência contra a mulher. Por ironia do destino, presenciamos a maior violência política praticada contra mulheres com o início descabido de um processo de impeachment contra a presidenta Dilma.

Violência, sim. Porque violência não é só física, é também verbal, emocional, moral e política. O que fez Dilma para merecer um impeachment? Qual o crime cometido? Recebeu propina? Tem conta no exterior? Barganhou com o Congresso? Interveio na polícia federal para cessarem as investigações da Lava Jato? Pressionou o Procurador Geral da República para parar com os processos?

São as Pedaladas Fiscais? Todos os outros presidentes postergaram pagamentos para bancos públicos. São os decretos de despesas sem anuência do Congresso? Outros também fizeram, inclusive governadores do PSDB.

Querer governar sem ter ganho no voto é violência sim, é golpe.

Dilma é a primeira mulher a governar o Brasil. Forte, corajosa, enfrentou a ditadura, preconceitos, enfrenta barganhas políticas, mal feitos e tem um espírito público inigualável.

Está sofrendo violência por parte de homens que jamais compreenderam que a democracia não será completa sem o protagonismo da mulher. São os mesmos que querem regredir em direitos conquistados, foram contra as cotas femininas, instigam a intolerância e acham que Direitos Humanos é coisa de bandidos.

É uma pena que a Câmara dos deputados esteja dando ao mundo um espetáculo de violência contra a mulher durante os 16 dias de ativismo destinados a combatê-la.

*Senadora pelo PT do Paraná. Foi diretora financeira da Itaipu Binacional e Ministra-Chefe da Casa Civil

Constatação

Polícia Federal vai intimar Lula sobre negócios de seus netos. Esta será a manchete dos jornais quando os netos de Lula forem maiores. 

A paixão é inevitável

No Rio Grande do Sul, a pedalada do governador Sartori/PMDB, vai gerar impeachment?

Ou vamos para os dois pesos, duas medidas?

Ex-prefeito de Porto Alegre Raul Pont questiona se os defensores do impeachment da presidente Dilma Rousseff ingressarão também com um pedido de impeachment contra o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), pela prática de pedalada fiscal.

“Qual diferença que existe entre o projeto enviado pelo governador Sartori pedindo autorização à Assembleia Legislativa para pagar salários por meio de empréstimos bancários e as chamadas pedaladas fiscais que o Tribunal de Contas da União cobra da presidenta Dilma?", questionou Pont, durante ato em defesa da democracia realizado junto ao busto de Leonel Brizola, ao lado do Palácio Piratini.

O Cunha vírus

Com as mentes confusas e perturbadas, os Cunháticos, na maioria deles deputados federais oposicionistas, gritam, rosnam, abanam o rabo, brigam e batem quando ouvem as palavras PT, Governo Federal, Dilma Rousseff, Lula ou qualquer coisa com o tom de vermelho.

Ricardo Fonseca, artigo postado no Brasil 247, 12/12/15

Ciro Gomes diz que "O PSDB perdeu o pudor e irá para a lata de lixo da história"

Essa gente bem que poderia está se ocupando de algo edificante, mas prefere conspirar

247 - O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) voltou a soltar o verbo contra os tucanos, o vice-presidente, Michel Temer, e contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para ele, o PSDB, principal defensor do golpe, "perdeu o pudor e jogou sua história na lata do lixo".

Em entrevista à jornalista Vera Rosa, do Estadão, Ciro relembra ter ido às ruas em 1999 contra o impeachment do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defendido à época pelo PT, e anuncia que repetirá o feito agora, com a mesma convicção.

"O PSDB perdeu o pudor e jogou sua história na lata do lixo. Está imitando o pior do PT, que, em 1999, pregou o impeachment de Fernando Henrique. Fui para a rua contra isso com a mesma convicção que tenho hoje. Eu vou para a rua contra o impeachment de Dilma", disse.

Ciro disse ainda ter "vergonha e pena do PSDB", mas que o que mais lhe "impressiona é a deslealdade do vice, que, depois de empurrar uma montanha de múmia paralítica para dentro do governo, vem com uma carta patética para Dilma".

O PSDB conclui que, com Cunha, seu golpe é inviável

E tenta encontrar outra alternativa de golpe. Afinal o PSDB não tem feito outra coisa nos últimos tempos!
Eles só pensam nisso!

Tucanos tentam mais uma vez ajustar o plano golpista; como intelectuais, artistas, juristas, educadores e 16 governadores se opuseram ao golpe do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o partido agora volta a sonhar com a solução TSE para chegar ao poder por meio de um atalho.

Para viabilizar esse caminho, no entanto, os tucanos acreditam que Cunha teria que deixar a presidência já, para não correr o risco de assumir a presidência no caso da queda de Dilma e Temer: "Ninguém em sã consciência vai cassar a presidente e o vice e dar o poder a Cunha", afirma um tucano.

Fim da Linha: Globo pede a cabeça de Eduardo Cunha


O golpe contra a presidente Dilma Rousseff sofre um duro baque neste sábado; em editorial, o jornal O Globo, comandado por João Roberto Marinho, pede o afastamento sumário de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados.

Segundo o texto, "ultrapassou todos os limites a manipulação que o presidente da Câmara faz do regimento, com o uso de seu poder, para atrapalhar a apreciação de processo contra ele".

A cobrança da Globo, um dos centros de poder no Brasil, pode acelerar decisões da procuradoria-geral da República e do Supremo Tribunal Federal, sobre seu afastamento: "seu tempo acabou", diz O Globo.

Sem Cunha, o golpe estimulado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e pelo PSDB perde força e intensidade. Ontem, o procurador-geral Rodrigo Janot também questionou o rito do impeachment definido por Cunha.

Cunha é o vice de Temer

O Brasil não merece esse pacote

"Talvez a verdade mais incômoda que Temer não conta aos que tenta atrair para a causa do impeachment e para uma boquinha no seu suposto futuro governo é que o vice do seu governo será Eduardo Cunha. Ele queira ou não. É o que diz a constituição. Impedido o presidente, assume o vice e o presidente da Câmara passa a ser o vice", escreve Alex Solnik.

O jornalista destaca um "detalhe" - o de que Michel Temer nunca será alvo de impeachment, como Dilma, enquanto Cunha for o presidente da Câmara, por ser ele o responsável por aceitar o pedido - e completa: "Não haverá impeachment de Temer nem cassação de Cunha num horizonte visível. 

Quem apoiar Temer vai ter que levar Cunha no pacote. Quem apoia Temer apoia Cunha. E vice-versa".

Renan está certo: o Senado afastou Collor em 92

*Tereza Cruvinel

Entre as tantas querelas que cercam o processo de impeachment, a mais importante talvez seja a que levou o presidente do Senado, Renan Calheiros, a procurar o STF para defender sua interpretação de que o Senado pode ou não acolher o pedido de afastamento e julgamento da presidente Dilma caso ele seja aprovado pela Câmara. A história do impeachment de Collor mostra que ele está certo. Foi o Senado, depois que a Comissão Especial de Processamento do Impeachment acolheu a acusação da Câmara, que afastou o então presidente provisoriamente, até que os senadores concluíssem seu julgamento, sob a presidência do então presidente do STF, Sydney Sanches. A interpretação contrária, de que o afastamento decorre da votação na Câmara, só reforça a narrativa de que se tenta um golpe parlamentar.

A historia do impeachment de 1992 está bastante documentada mas é narrada com detalhes riquíssimos no livro “A Comissão que processou o impeachment”, do então senador Élcio Alvares, que foi seu presidente. O livro ainda pode ser obtido pela Internet e está disponível na Biblioteca do Senado. Na mesma linha de Renan, já se pronunciou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e a equipe de defesa da presidente.

*Colunista do 247, é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País

Minha saudade te beija em silêncio

"Impeachment, quando se torna um processo exclusivamente político, é golpe"


Ministro da Casa Civil foi ao Twitter neste sábado para afirmar que, "apesar de estar previsto no nosso ordenamento jurídico, o impeachment nem sempre é um instrumento legítimo para destituir um governante"; segundo Jaques Wagner, "quando transforma-se em um processo exclusivamente político, o que se tem é um golpe".

O petista fez ainda uma crítica à oposição liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado na eleição de 2014 e agora maior defensor da saída da presidente Dilma Rousseff do poder: "O dispositivo está sendo usado para satisfazer as ambições políticas daqueles que não conseguem obter maioria nas urnas".

A relação do PMDB com os governos

Por que a relação do PMDB com os governos? Porque o partido historicamente sempre esteve na composição de todos os governos. Não importa se o governo é de esquerda ou de direita, o importante é ocupar espaço, ter cargos, empregar seus correligionários.

Esse malabarismo de compor com governos ideologicamente deferentes, para o PMDB não é problema. Desde a época do bipartidarismo, o partido se caracterizou como guarda- chuva de todos aqueles que não queriam ficar na clandestinidade política. Portanto, desde essa época o PMDB não é um partido, mas uma frente de partidos.

Há duas eleições o PMDB vem compondo com o PT, para a Presidência da República e indicando o Vice-Presidente. O acordo entre as partes resulta na entrega de cargos de primeiro, segundo e terceiro escalão. Nunca foi diferente nas demais coligações e alianças que chegaram ao poder em qualquer esfera.

Sem funções muito claras na Constituição, além da substituição do presidente da República quando de sua ausência, os vice-presidentes sempre tiveram uma importante função política, seja angariando votos de determinados setores ou conseguindo mais tempo de televisão no horário eleitoral, seja ajudando na articulação com grupos distantes do presidente. No caso do governo atual, essa articulação foi comprometida seriamente com a carta de Temer.

Na eleição do primeiro mandato de Dilma, o PMDB contribui bastante para a vitória alcançada. No segundo mandato, a relação foi muito conturbada e partido quase leva Dilma à derrota. É só buscar as composições do partido nos estados para ter clareza desta leitura.

Ora, o comportamento dúbio do PMDB num pleito tão importante, que foi a eleição para a Presidência da República, criou uma série de dificuldades. Como confiar num partido que não fala a mesma linguagem, que não obedece um só comando? Como agradar todos os "partidos" que compõe o PMDB se há uma disputa enorme pelos melhores espaços? Quais são os critérios e quem dita-os?

Com o comportamento rasteiro de Temer, de Cunha e tantos outros integrantes do partido, hoje qualquer postulante a um cargo majoritário tem medo de compor com o PMDB. A traição está nas entranhas da sigla, que não se conforma em estar ao lado, em ajudar. O PMDB quer governar, mas esquece de um detalhe importante, primeiro tem que ganhar a eleição para isso. 

Quanto a choradeira, não procede. O PMDB tem espaço demais no governo. Nunca um aliado teve tantos ministérios. Nunca um aliado do PMDB abriu mão de possibilidades reais de ganhar governos para ajudá-lo como fez o PT no Pará e outros estados, em 2010.   

"O vice tem o papel de uma negociação política e pode ser uma importante articulação, construindo a relação entre o partido aliado com o partido do governo. Nada disso está escrito, mas faz parte do jogo político", diz Maria Hermínia Tavares de Almeida, cientista política do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).

"Dado que o PMDB é complicado, de muitas facções, teria sido prudente que a presidente envolvesse o vice nos processos de negociação mais importantes. (...) complementa a professora.

Segundo o cientista político Alberto Carlos Almeida: "Historicamente, todos têm desconfiança com o PMDB", diz, citando os antecessores de Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso, como presidentes que também se relacionaram com os peemedebistas de forma cautelosa.

Os líderes do PSDB aproveitam esse momento para jogar mais lenha na fogueira e dizem que a carta de Temer significa um rompimento do PMDB com o governo. O que não ocorrerá porque Temer continuará sendo o vice, a não ser que renuncie. O fato é que mesmo que a crise passe nem Temer nem o PMDB é digno de confiança.

Por outro lado Dilma e Temer sabem que: "Não pode, de forma alguma, haver desavença pública. Elas existem, mas jamais podem vir a público. O que ocorreu é uma quebra irreversível. Acho que não tem mais volta. Eles se reuniram somente para salvar as aparências", afirma o cientista político Paulo César Nascimento, professor da UnB (Universidade de Brasília).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Lista Bertin-Bumlai traz Michel Temer, Aloysio Nunes e Ronaldo Caiado

Que todos os envolvidos sejam tratados da mesma forma que aqueles vinculados ao PT
247 - A Polícia Federal encontrou, em São Paulo, há três semanas, uma agenda de Natalino Bertin, parceiro de negócios do pecuarista José Carlos Bumlai, os nomes de alguns de políticos associados a valores doados na eleição de 2010. Aparecem o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), e os senadores Aloysio Nunes (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM).

Os investigadores ainda irão analisar as informações para descobrir se os recursos foram, de fato, repassados aos políticos. O passo seguinte será descobrir se as doações foram registradas na Justiça Eleitoral ou se foram realizadas por meio de caixa dois. Na maioria das anotações, o empresário registra "valores combinados" com os políticos, parcelas pagas e as respectivas datas em que cada valor foi entregue, e ainda especifica se o dinheiro foi pago "em reais".


Um dos primeiros nomes a surgir na agenda do dono do Grupo Bertin é o do vice-presidente Michel Temer (PMDB), que teria recebido R$ 2 milhões na campanha de 2010. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), é citado como beneficiário de R$ 1 milhão. Os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Ronaldo Caiado (DEM) são citados como beneficiários de R$ 500 mil cada um. A senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) teria recebido R$ 100 mil.

A lista de políticos é extensa, chegando a quase 30 nomes de candidatos dos mais diferentes estados, entre deputados estaduais e federais, candidatos a governos estaduais e, claro, candidatos à Câmara e ao Senado. Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva teria recebido R$ 650 mil; Nelson Trad Filho, prefeito de Campo Grande, é citado como beneficiário de R$ 500 mil. Candidato ao Senado por São Paulo, em 2010, o cantor Netinho teria recebido R$ 500 mil; o ex-deputado Candido Vaccarezza, aparece com R$ 600 mil.

Os investigadores da Operação Lava Jato apreenderam o material durante a operação "Passe Livre", que levou para a prisão o pecuarista José Carlos Bumlai.

Os políticos citados apresentaram versões divergentes sobre as anotações de Natalino Bertin. Edinho Silva negou ter recebido qualquer recurso do empresário. "O Grupo Bertin nunca foi doador de minhas campanhas a prefeito de Araraquara ou deputado estadual; tampouco foi doador do PT estadual paulista, quando da minha gestão como presidente".

O senador Aloysio Nunes afirma que não recebeu dinheiro de campanha do Grupo Bertin, de empresas relacionadas ou do Natalino Bertin nas eleições de 2010. 

A senadora Ana Amélia confirma que recebeu a doação.

O vice-presidente, Michel Temer, confirmou o recebimento de 1,5 milhão de reais em três parcelas de 500.000 reais, o que confere com parte das anotações de Natalino Bertin. Foi o próprio vice que pediu a Natalino Bertin a doação, posteriormente declarada na prestação de contas do Diretório Nacional do PMDB. Eduardo Cunha também confirmou ter recebido a doação do empresário.

Fonte: Brasil 247, 11/12/2015

Constatação

Constituição prevê o impítim, mas sem crime é Golpe!

Flavio Dino ao Geraldinho Cantareira

Dilma vai ao Supremo para deter o golpe de Cunha e do PSDB, contra seu mandato legítimo


Manifestação enviada pela presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal nesta sexta-feira pede que a corte anule a decisão tomada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pela abertura de impeachment.

O motivo: ele não permitiu a defesa da presidente, antes de acolher o pedido tucano. 

"É ato tão grave e de consequências tão significativas, que o princípio da ampla defesa e do contraditório não se coaduna com a impossibilidade do presidente da República se contrapor à denúncia antes da decisão do presidente da Câmara", diz o texto.

Ontem, em reunião da executiva nacional, lideranças do PSDB selaram o apoio ao golpe, que pode levar Michel Temer ao poder e também salvar Eduardo Cunha da cassação.

Janot opina por anular comissão do impeachment


Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomenda a procedência parcial da ação que questiona o rito de impeachment de Dilma Rousseff adotado pela Câmara.

Ele considera inconstitucional a sessão secreta que escolheu os integrantes da comissão especial do impeachment, e recomenda aos ministros do STF que decidam pela anulação da sessão e determinem a realização de uma nova, aberta.

Janot opina ainda que o afastamento da presidente só se daria quando o Senado aprovar, por maioria simples, o início do processo de impeachment, depois de decisão de pelo menos 2/3 da Câmara. Sobre este último tópico, manifestação da Presidência da República e do Senado seguem a mesma linha.

Câmara não pode afastar Dilma sem consentimento do Senado, diz Renan

Em informações enviadas ao STF (Supremo Tribunal Federal), o Senado defende que uma eventual decisão da Câmara de admitir o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff em nada vincula o recebimento ou não da denúncia pelo Senado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
que defende palavra da Casa sobre impeachment
O documento assinado pela advocacia da instituição afirma ainda que cabe ao Senado o processamento do impeachment, tendo isso sido pacificado pela Constituição e pelo próprio Supremo em decisões anteriores.

"Não se pode confundir o instituto do juízo de admissibilidade com o juízo de recebimento da denúncia popular. No que importa, extrai-se com segurança da legislação de regência que o primeiro ocorre na Câmara dos Deputados, enquanto o segundo se passa no Senado", diz o texto.

Na prática, Renan busca que o Senado seja ouvido em um eventual afastamento da presidente.

No rito imaginado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma seria afastada e o vice-presidente Michel Temer assumiria interinamente logo após a votação na Câmara —caso a Casa admita o impeachment. Desse modo, o Senado abrigaria um julgamento comandado pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, semelhante a um tribunal do júri.

Renan quer que haja um passo intermediário. Ou seja, caso a Câmara vote favoravelmente ao impeachment, em vez de Dilma já ser afastada e enfrentar o julgamento, o Senado teria que referendar a decisão.

"Eventual decisão da Câmara dos Deputados pela admissibilidade do processamento do impeachment —de caráter essencialmente político, como sublinhado pelo acórdão do STF— em nada condiciona ou vincula o exame do recebimento ou não da denúncia popular pelo Senado Federal, visto que essa etapa já se insere no conceito de 'processamento' referido na Constituição, de competência privativa do Senado."

AÇÃO

Na ação do PC do B questionando a tramitação do impeachment no Congresso, o partido pede que o tribunal deixe claro que cabe ao Senado instaurar o processo contra o presidente da República.

A lei 1079, de 1950, determina que cabe à Câmara fazer a acusação de crime de responsabilidade, levando ao afastamento imediato do presidente. A Constituição estabelece que a suspensão da presidente só ocorre depois de instauração do processo no Senado.

Portanto, Se a Câmara aprovar o pedido, mas o Senado não recebê-lo, a presidente não é afastada.

A ideia é ganhar aval do Supremo de que o Senado pode reformular a decisão da Câmara. Com uma base governista mais sólida no Senado, o governo avalia que teria mais condições de derrubar a deposição da petista na Casa.

No documento, o Senado ainda defende que o Supremo valide as normas dos regimentos das Casas Legislativas que tratam do trâmite dos processos de impeachment, uma vez que há lacunas na legislação sobre detalhes do passo a passo do início, na Câmara, até o final no Senado.

Espera sentado...

Cunha será preso?

Constatação

Com FHC, Delcídio roubou duas Pasadenas!

Mas, isso não vem ao caso, não é, Dr Moro?


Saiu na Fel-lha:

Usinas contratadas pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), enquanto era diretor da Petrobras, causaram à estatal prejuízo superior ao escândalo de Pasadena.

Quatro termelétricas, contratadas no governo de Fernando Henrique Cardoso sob o regime do Programa Prioritário de Termeletricidade, custaram à Petrobras R$ 5 bilhões, segundo cálculos da companhia e do Tribunal de Contas da União (TCU). 

(...)

Navalha


Quá, quá, quá!

É porque ele não leu o "Operação Banqueiro", onde se prova que, sem o Gilmar, o Daniel Dantas não existiria.

Não leu o Príncipe da Privataria, onde se vê como o José Eduardo do Bamerindus lhe entregou uma mala cheia de dinheiro.

Nem o Privataria Tucana, onde o clã Cerra e deitou e rolou na privataria do Mendonça de Burros, do André Haras Rezende e do Persio Arida, que está na ante-sala de Bangu 8!

Na Petrobras, é só o Dr Moro rever o depoimento do Cerveró e do Barusco.

Como disse o Ciro, quando contou ao Fernando Henrique as piruetas do Padilha do Temer no Ministério dos Transportes, o Farol respondeu: sem fechar os olhos ao "patrimonialismo", você não governa!

"Patrimonialismo"!

Pobre Max Weber!

Quem gosta de "patrimonialismo" é o amigo do Preciado!

Mas, isso tudo vai aparecer, do tamanho de uma manchete do Globo, na próxima campanha eleitoral, a de 2018, quando vencerá o Lula ou quem o Lula apoiar!

Porque a Dilma vai sair mais forte desse impítim diaraque!, como previu o Fernando Morais.

Paulo Henrique Amorim

Fonte: Conversa Afiada, 10/12/2015

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Deputado do RJ protocola pedido de impeachment contra Temer

,10/12/2015

Daniel Marenco/Folhapress
O deputado federal Cabo Daciolo (sem partido-RJ) protocolou na Câmara pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Segundo a Secretaria-Geral da Mesa Diretora, a petição foi protocolada no fim da tarde de quarta-feira (9). O pedido tem como embasamento eventual crime de responsabilidade fiscal que o peemedebista teria cometido ao assinar decretos de abertura de crédito suplementar durante o exercício da Presidência da República. O motivo é uma das razões que levaram os juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal a pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Na petição, Daciolo pede que o pedido de impeachment de Temer apresentado por ele seja anexado ao pedido de afastamento de Dilma, acatado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na semana passada. "A participação do vice-presidente foi ativa e não tão somente omissiva, pois nas datas em que a presidente da República se ausentava em viagem ao exterior, na condição de presidente em exercício, o vice-presidente autorizou indevidamente e sem o aval do Congresso a liberação de créditos suplementares. Os respectivos atos administrativos foram publicados no Diário Oficial entre novembro do ano passado e julho deste ano", diz Daciolo no pedido.

Como mostrou o jornal "O Estado de S.Paulo" na última terça-feira (8), Michel Temer assinou pelo menos sete decretos que abriram crédito suplementar de R$ 10,8 bilhões, sem aval do Congresso, no exercício da Presidência da República. No mesmo dia, o líder da oposição no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), anunciou que vai apresentar requerimento pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue os decretos. Caso o TCU confirme que o vice-presidente cometeu crime de responsabilidade fiscal, o tucano prometeu que vai pedir a inclusão do peemedebista no processo de impeachment.

De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, a petição de Cabo Daciolo foi o primeiro pedido de impeachment de Temer apresentado na Casa. Após ser protocolado, o pedido seguirá para a fila de análise de Cunha, a quem cabe deferir ou indeferir o pedido. O Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, apurou, contudo, que a petição do parlamentar deve ser indeferida, pois não tem embasamento jurídico suficiente. Daciolo está atualmente sem partido, pois foi expulso pelo PSOL em maio deste ano, sob alegação de ter assumido posições contrárias ao estatuto do partido.

Leia mais em: http://zip.net/bkswvD

Constatação

Só quem viveu no governo FHC/PSDB sabe o que é crise.
                                                        Bosquinho

Dilma exonera vice-presidente da Caixa indicado por Cunha

Ele era responsável pelas loterias federais e por fundos como o FGTS
De Rose Andrade no face do C Af

Em retaliação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff exonerou nesta quinta-feira (10) o vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Fábio Cleto.

O aliado de Cunha era responsável pelas loterias federais e por fundos como o FGTS.

A exoneração ocorre 15 dias após a deflagração do processo de impeachment por Cunha. Há apenas dois dias, Cleto havia sido reconduzido para representar a Caixa no comitê que avalia os investimentos do FI-FGTS (Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Fonte: Conversa Afiada, 10/12/2015

Aí está o novo vírus

Márcio Lacerda, do PSB, articula frente de prefeitos das capitais contra o golpe a democracia


247 - O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, articula uma frente dos prefeitos das capitais brasileiras contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele, inclusive, já preparou um documento favorável à manutenção de Dilma no Planalto.

Lacerda tem atuado em conjunto com o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), nas sondagens dos dirigentes das capitais. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), já foi um dos consultados. Ele disse que ainda não há data para que o documento seja divulgado.

O prefeito de BH sugere que Dilma deixe o PT e que o partido também desista de concorrer à eleição presidencial de 2018. "Ela poderia assumir um papel de magistrada em todo o processo", disse.