quinta-feira, 2 de abril de 2015

Carro com som acima dos limites foi apreendido em Santarém

Veículo com aparelhagem foi apreendido em frente ao Museu João Fonna

Em uma operação de rotina realizada na madrugada de domingo (29/03) por volta das 03h50, fiscais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) apreenderam um aparelho de som automotivo, por ocasionar poluição sonora. A apreensão ocorreu em frente ao Museu João Fona, situado na Rua Adriano Pimentel. Na ocasião, o infrator que conduzia o veículo tentou obstruir o trabalho da equipe. A Polícia Militar foi acionada e conduziu o responsável para a Delegacia de Polícia Civil (Depol), para os procedimentos legais.

De acordo com o chefe de fiscalização, Arlen Lemos, apesar das rigorosas ações de fiscalização ambiental, ainda existem pessoas que insistem em descumprir as normas e a legislação.

“A SEMMA vem intensificando as ações de fiscalização, mas ainda temos pessoas que não respeitam a lei. Fizemos o flagrante e o infrator estava com o volume do som acima do permitido. A aferição constatou 93.3 decibéis. Para aquela área, os limites de ruídos permitidos pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), são de 55 decibéis durante o dia e 50 decibéis no período noturno”, disse.

Conforme a Lei 9.605/98 de Crimes Ambientais, a multa para quem descumprir essa normativa varia de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

Fonte: O Impacto, 02/04/2015

Secretário de educação chama professores de miseráveis

Declarações de Helenilson Pontes foram repudiadas por Márcio Pinto e Manoel Martins

Declarações do secretário Helenilson Pontes foram repudiadas pelo professor Márcio Pinto e pelo autônomo Manoel Martins

“Professores terminem a greve! A Educação é mais importante que míseros reais no contracheque”. Esta foi a infeliz declaração do titular da pasta da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc), Helenilson Pontes, em entrevista concedida a imprensa da Capital do Estado, no último fim de semana.

Após ouvir a declaração do Secretário, professores da rede pública estadual de Santarém afirmaram que vão continuar a greve, que iniciou na semana passada, motivada, sobretudo, pelo não pagamento do piso nacional para a categoria.

A fala do secretário Helenilson Pontes feita por conta do início da greve na rede estadual, segundo os professores, é reveladora. Eles reafirmam que para o Secretário, as aulas suplementares, as quais a Seduc pretende retirar da remuneração, não passam de moedas. Os professores enfatizam que Helenilson é mais um que defende a tese de que a classe deve trabalhar apenas por amor. “Infelizmente amor não paga contas. Um desrespeito!”, disse, em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp).

De acordo com o Sintepp, se a greve fosse exclusivamente por melhorias salariais, e se de fato o governo cumprir o acordo, ela estaria encerrada. “No entanto, existe toda uma demanda por parte dos outros setores que compõem os trabalhadores da educação, que até o momento o governo não dá nenhum indicativo de diálogo. Sendo assim, é preciso continuar a greve, mesmo que o governo pague o reajuste do piso nacional do magistério”, concluiu a nota do Sintepp.

MÁRCIO PINTO DIZ QUE DECLARAÇÃO FOI INFELIZ

Durante esta semana, dezenas de professores de Santarém mostraram indignação com a declaração do Secretário. “Depois desta infeliz declaração, bem que poderíamos realizar um ato em Santarém, berço do atual Secretário de Educação, para dizer a ele que os ‘míseros reais’ que ele parece desprezar são vitais para satisfazer nossas necessidades. Que tal?”, sugeriu o coordenador do Sintepp de Santarém, professor Márcio Pinto.

Pinto analisa que para um Secretário de Estado que atua na área de educação, é complicado usar esse tipo de frase, especificamente no momento em que estava se decidindo sobre deflagração de greve e, que estava apenas no primeiro dia, onde muitos municípios ainda iam discutir a questão da paralisação.

“A frase em si acabou sendo como gasolina jogada num incêndio, porque mexeu muito com o sentimento das pessoas. Há modificações sendo propostas dentro da Seduc e, é importante que a gente diga que não somos contra qualquer tipo de modificação, mas que seja para beneficiar o processo de ensino e aprendizagem e, para beneficiar as pessoas que estão dentro da escola pública. Porém, o Secretário surgiu com esse tipo de frase”, disparou o professor.

“O que eles denominam de ‘míseros reais’ faz muita diferença no bolso do trabalhador, que enfrenta todas as dificuldades em sala de aula, já que nem o mínimo fornecem para uma ‘educação de qualidade’. Tinham mais é que se envergonhar da situação crítica. Eu apoio a greve sim! Não é só o dinheiro não, caro Helenilson, é uma cobrança de respeito!”, disparou a professora Evelyn Glória.

“A educação é realmente mais importante que uns míseros centavos. Mas se é assim, por que o profissional, o professor é tão sacaneado? A greve não é só por aumento. Tem, também, um monte de outras reivindicações, como reformas nas escolas, concurso público, que eu estou esperando para sair… Essa coisa de dizer que é só pelo dinheiro é uma jogada para desviar o significado da greve, fazer com que o professor pareça um miserável que conta tostões. Sempre é assim”, desabafou o professor Raphael Guimarães.

GREVE

O indicativo de greve foi aprovado no início do mês de março, em assembléia realizada pelo Sintepp, após uma seqüência de tentativas de negociação com o governo Estadual para o atendimento da pauta de 30 reivindicações dos docentes, que inclui pagamento do piso salarial retroativo a janeiro desse ano, a realização de concurso público e cumprimento integral dos termos do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Segundo o Sintepp, não existe acordo em relação ao sistema de lotação que vem sendo praticado pelo atual governo, de 150 horas – quando antes existiam cinco regências, variando entre 200 horas e 280 horas mensais.

A diminuição da carga horária chega a acarretar uma perda salarial de quase R$ 3 mil, para o caso do docente em regime de 280 horas. A categoria percorreu as escolas na capital e no interior comunicando e convocando para o ato, a fim de que as aulas fossem suspensas por tempo indeterminado.

No comunicado sobre a greve, foi informado que o secretário de Estado de Educação, Helenilson Pontes, recebeu os professores no dia 16 de março, momento em que falou sobre “estar arrumando a gestão”. No entanto, a Ata divulgada pela pasta seria de conteúdo diverso em relação ao que foi negociado com a sindical.

“A categoria chega ao seu limite no momento que recebe da Seduc a orientação de que nenhum professor poderá extrapolar as 150 horas e diante de mais um engodo quanto ao pagamento do piso nacional. O governo sinaliza que apresentará uma data a partir de 15 de abril. Enquanto isso padeceremos com redução salarial. Isso é inaceitável!”, anuncia o mesmo comunicado. A última paralisação dos professores estaduais ocorreu no final de 2013 e durou 53 dias.

REVOLTA

Além dos professores, profissionais de outras áreas informaram que ficaram indignados com a declaração do secretário Helenilson Pontes. O autônomo Manoel Martins professou que achou fraqueza de espírito para um doutor que se formou em uma universidade em São Paulo, agredir verbalmente a classe dos professores.

“Sabemos que ele é doutor em tributos federais. Ele foi vice-Governador e não fez absolutamente nada pela região e, agora, ele se chama secretário de Educação do Estado. Então, ele veio com essa expressão relacionada ao professor, que é aquele que educa e, que ele chegou onde está graças aos professores. Ou ele aprendeu com a mãe d’água?. Segundo a lenda Amazônica, a mãe d’água é mestra dos aquáticos”, aponta Martins.

De acordo com ele, isso significa que parece que o secretário Helenilson nunca aprendeu em sala de aula com um professor, para hoje chegar ao poder, mandar os docentes voltar para as salas de aula e deixar de brigar por míseros reais no contracheque. “Eu gostaria, doutor Helenilson, que o senhor sobrevivesse hoje com o salário que ganha um professor. O senhor ia passar muita fome, ia sofrer muito, não ia ter lazer. É muito triste um professor ter sido tratado dessa forma por um doutor. Ele veio agredir verbalmente essa classe, que é tão humilde”, desabafou Manoel Martins.

Fonte: O Impacto, 02/04/2015

5 exercícios para tonificar o bumbum

Desfilar por aí com um bumbum durinho e sem celulite é o sonho da maioria das mulheres vaidosas. Para isso, é preciso, além de uma boa genética, de uma dieta equilibrada e uma rotina de malhação

No mundo fitness existem diversos exercícios para os glúteos que ajudam na conquista do bumbum dos sonhos. O 'agachamento', assim como o 'quatro apoios', por exemplo, é ótimo para deixar o bumbum nos trinks e durinho.

O Guia da Semana listou 5 tipos de exercícios para os glúteos e coxas que prometem te ajudar na conquista do bumbum perfeito. Se liga:

1. AGACHAMENTO

Com as pernas afastadas, coluna ereta e olhar sempre para frente, flexione lentamente os joelhos e projete o quadril para trás, como se fosse sentar em uma cadeira imaginária, até formar um ângulo de 90 graus – os joelhos devem permanecer na mesma linha dos pés, sem "fechar" nem "abrir". Volte para a posição inicial e repita o movimento. Em relação à respiração, inspire para descer e expire para subir.

2. QUATRO APOIOS

Fique na posição de quatro apoios: apoie os joelhos e os cotovelos no chão. Mantenha os cotovelos e os joelhos na mesma direção dos ombros e as costas retas. Eleve uma das pernas flexionando o joelho e contraindo a musculatura dos glúteos até ultrapassar a linha do quadril. Retorne sem deixar o joelho tocar o solo. Quando finalizar a série, inverta a perna.

3. ABDUÇÃO DE PERNA

Deitada(o) de lado em uma superfície plana, deixe a perna de baixo flexionada na altura dos quadris e o braço de baixo estendido sob a cabeça. Apoie a outra mão no chão, deixando os ombros relaxados e o abdômen e o glúteo contraídos. Nesta posição, eleve a perna de cima esticada e retorne à posição inicial sem tocar o chão. Ao elevar a perna, cuidado para não girar o tronco. Em relação à respiração, expire para subir e inspire para descer.

4. ELEVAÇÃO DE QUADRIL

Com as costas no chão, pés abertos na largura dos quadris, joelhos flexionados, abdômen e glúteos contraídos, braços alongados ao lado do corpo e cervical relaxada, levante o quadril de modo a descolar o bumbum do chão. Procure manter a coluna sempre ereta. Em relação à respiração, inspire para descer e expire para subir. 


5. AVANÇO/AFUNDO

De pé, coloque uma das pernas à frente, como se você tivesse dado um passo. Desça o corpo em um movimento único até que o joelho da perna de trás se aproxime do chão e o da frente forme um ângulo de 90 graus. Quando finalizar a série, inverta a perna.

Fonte: Msn, 02/04/2015

Policiais fazem campanha contra redução da maioridade penal

Um grupo de investigadores e funcionários da Polícia Civil de Ouro Preto (MG) lançou nesta semana uma campanha independente contra a redução da maioridade penal

Em fotos publicadas nas redes sociais, vestindo uniformes da corporação, eles mostram cartazes pedindo “menos cadeias e mais escolas”. Segundo os recrutas, o objetivo é romper estereótipos e gerar uma “discussão diferenciada” entre os próprios agentes de segurança pública.

Os criadores dizem que a iniciativa é independente e não reflete necessariamente a posição da corporação. Procurada, a Polícia Civil de Minas Gerais disse “respeitar a liberdade de expressão, como prevê a Constituição”.

A campanha surge como resposta à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tenta reduzir de 18 para 16 anos a idade a partir da qual infratores passariam a ser julgados como adultos.

Favorável à redução da maioridade penal, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou uma comissão especial que terá 40 sessões para para discutir a PEC.

Após este período, se considerada viável, a pauta também precisará ser avaliada em plenário.

Para o investigador Leandro César, um dos criadores da campanha, o posicionamento contrário à redução da maioridade penal reforça sua “responsabilidade social enquanto policial”.

“Somos garantidores do direitos. Sob nosso ponto de vista, a tentativa de reduzir a maioridade penal vai resultar em um encarceramento em massa de uma classe que já é assolada pela desigualdade social”, diz. “Não quero me tornar uma ferramenta pra isso”, completa.

O investigador Fernando Marliere, também à frente iniciativa, lembra que todos os recrutas têm aulas de Direitos Humanos dentro das academias de polícia.

“Normalmente isso é visto como “bla bla blá”, como besteira. Mas esse posicionamento é essencial pra quebrar o paradigma de polícia violenta, de polícia que não faz seu serviço de investigação e apela para a truculência”, diz.

Repercussão

Segundo os envolvidos na campanha, as fotos geraram debate entre policiais de diferentes Estados pelo Facebook.

“Teve outros policiais defendendo a redução. Usaram aquele argumento do ‘tá com dó, leva para casa’. Esse é o discurso mais raso que tem”, critica Marliere. “O Estado não pode se omitir de suas obrigações com saúde, educação, cidadania, e deixar tudo isso a cargo da segurança pública.”

Também houve quem concordasse com a campanha. “Vi gente dizendo que o Estado vai se tornar mais omisso ainda se colocar esses adolescentes em cadeias superlotadas”, afirma.

Para o investigador Leandro César, as sanções impostas a jovens que cometem infrações não são efetivas. “O que ocorre aqui na maioria das vezes é a prestação de serviços comunitários. Isso às vezes expõe o adolescente perante a comunidade”, afirma.

Marliere conta que, em operações de busca e apreensão que envolvem menores, costuma encontrar famílias desestruturadas e lares sob condições precárias de luz e saneamento.

“Muitas vezes são garotos que não têm pais, ou têm parentes viciados. A assistência social não chega nesses lares, só chega quando esses jovens cometem crimes graves. O problema é que aí já é tarde”, diz.

“O que vemos aqui em Ouro Preto, como na maioria dos lugares, é que as medidas socioeducativas não são eficazes e os adolescentes perdem a oportunidade de se ressocializarem”, afirma Leandro César.

O investigador Marliere lembra do caso de um menor de idade com diversas passagens pela delegacia por brigas, tráfico e desordem.

“Ele era liberado por ser menor e nunca nenhum trabalho social foi realizado na casa dele. Ele nunca foi encaminhado a uma pena alternativa. Um dia, numa briga em um bar, quebrou uma garrafa e passou no pescoço de um cara. Foi uma tentativa de homicídio. Aí botaram ele em uma instituição”, conta. “Tarde demais.”

Fonte: BBC Brasil, 02/04/2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

3 motivos para o recorde de rejeição ao governo Dilma

São Paulo - A má avaliação ao governo da presidente Dilma Rousseff disparou para 64% em março, segundo a pesquisa CNI-Ibope divulgada nesta quarta-feira. Este é o maior índice de desaprovação registrado desde o início do governo da petista, em 2011. 

© Ricardo Moraes/Reuters 
Os eleitores de Dilma decepcionados com o início do segundo mandato da petista puxaram para baixo a avaliação do governo federal

O elevado crescimento em apenas 3 meses - em dezembro, o índice estava em 27% - pode ter sido motivado por uma série de fatores, como o escândalo de corrupção na Petrobras, a crise econômica e o anúncio do ajuste fiscal, mas o que mais pesou parece ter sido a decepção dos próprios eleitores de Dilma com este início de segundo mandato. 

Entre as ações do governo, as questões econômicas lideram a reprovação dos entrevistados: nove em cada dez brasileiros desaprovam a política de juros altos do país.

A insatisfação se refletiu também no índice de confiança da população em relação à Dilma: 74% dos entrevistados disseram não confiar na presidente e apenas 14% disse acreditar que o restante do governo será ótimo ou bom.

Eleitores decepcionados

A queda da popularidade da presidente Dilma ocorreu tanto entre os que votaram em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições do ano passado quanto entre os próprios eleitores da petista.

Segundo os dados divulgados pela CNI, o percentual de aprovação do governo entre os entrevistados que declararam ter votado em Dilma caiu de 80%, em dezembro, para 34% no mês passado. 

Entre os eleitores do tucano, a avaliação do governo como ótima ou boa caiu para 2% - em dezembro, o índice estava em 12%.
Questões econômicas lideram insatisfação

O estudo feito pela CNI avaliou também o nível de aprovação das políticas públicas do governo federal. As áreas com as piores avaliações são políticas de juros e impostos: a desaprovação é de 89% e 90% da população, respectivamente.

Em todas as nove áreas de atuação do governo avaliadas na pesquisa, o percentual de desaprovação é superior a 60% dos entrevistados. 

A área com a melhor avaliação é a do combate à fome a à pobreza, que tem 33% de aprovação - mesmo assim, a desaprovação chega a 64%. 

Notícias desfavoráveis na mídia

O clima desfavorável ao governo foi percebido pelos entrevistados também através das notícias veiculadas pelos meios de comunicação. Mais de 70% dos entrevistados consideram que as notícias recentes são mais desfavoráveis ao governo. Há três meses, as notícias sobre o governo eram consideradas desfavoráveis por 44% da população.

As notícias sobre as manifestações populares e sobre a corrupção foram as mais lembradas pelos entrevistados. Elas foram citadas espontaneamente por, respectivamente, 40% e 32% deles.

Fonte: Msn, 01/04/2015

Na contramão do Brasil, EUA reduzem punição a jovens infratores

Enquanto no Brasil o Congresso discute reduzir a maioridade penal, nos Estados Unidos o número de menores presos tem diminuído ano após ano, e o Judiciário e legisladores de vários Estados vêm criando restrições à punição de menores como se fossem adultos.

Segundo a ONG americana Campaign for Youth Justice, desde 2005, 29 Estados americanos e a capital Washington aprovaram leis que tornam mais difícil processar e punir adolescentes como se fossem maiores de idade.

Com isso, o número de jovens em prisões de adultos vem caindo em quase todos os Estados. Segundo o Council of State Governments Justice Center, outra ONG americana, o total de menores de 18 anos nessas penitenciárias baixou 65% entre 2007 e 2012.

Leia mais: Um terço dos presos no mundo não passou por julgamento, diz estudo

A ONG estima que todos os anos 250 mil menores sejam julgados e punidos como adultos nos Estados Unidos. No país, que tem as maiores populações de jovens e adultos encarcerados do mundo, cada Estado tem relativa autonomia para definir sua legislação punitiva.

Em alguns locais e a depender da gravidade do crime, menores podem ser julgados e condenados como adultos, cumprindo pena em prisões regulares. Há casos de menores que foram condenados à prisão perpétua em penitenciárias estaduais quando tinham 12 ou 13 anos de idade.

No Brasil, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) em discussão no Congresso prevê baixar de 18 para 16 anos a idade a partir da qual infratores passariam a ser julgados como adultos.

Nesta terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara avaliou que a proposta não fere a Constituição. Com isso, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criou uma comissão especial para discutir o conteúdo da matéria ao longo dos próximos meses. Só ao fim desse processo a proposta poderá ser posta em votação.
Prisões reduzem crimes?

"A redução massiva do envio de jovens para prisões de adultos ocorreu após estudos mostrarem que prender não tem um efeito considerável nos índices de crimes", diz à BBC Brasil Mike Tapia, professor do Departamento de Justiça Criminal da Universidade do Texas e autor de um livro sobre o perfil dos jovens encarcerados nos Estados Unidos.

Para ele, a melhor prática para lidar com menores infratores é mantê-los em suas comunidades e famílias, "que são chave no processo de reabilitação".

Fora das celas, diz ele, os jovens correm menos riscos de cometer novos crimes ao fim da pena e se livram dos abusos, da corrupção e da violência comuns a carceragens nos Estados Unidos.

Leia mais: Ex-detento ensina presos de colarinho branco a sobreviver na prisão

As restrições à punição de jovens infratores nos Estados Unidos também se devem a decisões da Suprema Corte. Em 2005, os juízes proibiram condenar menores à prisão perpétua e, em 2010, a corte manteve a pena máxima apenas para jovens que tivessem cometido homicídio.

Agora os Estados discutem se a medida deve se aplicar a crimes cometidos antes da decisão. Estima-se que 2,5 mil presos nos Estados Unidos cumpram prisão perpétua por crimes cometidos enquanto eram menores.
Onda punitiva

O afrouxamento das punições a jovens nos Estados Unidos reverte uma tendência iniciada nos anos 1990, quando o aumento no índice de crimes cometidos por menores levou 47 dos 50 Estados americanos a ampliar as penas para esses atos.

O endurecimento das leis se embasou numa crença, amplamente difundida por pesquisadores e políticos da época, de que com o tempo os jovens americanos cometeriam cada vez mais crimes.

Mas não foi o que ocorreu. Em estudo publicado em 2013 pela Universidade de Ohio, os criminologistas Franklin E. Zimring e Stephen Rushin dizem que as taxas de homicídios cometidos por jovens americanos despencaram entre 1993 e 2010.

Uma corrente de pesquisadores avalia que a redução se deveu ao endurecimento das punições de jovens infratores. Para esses acadêmicos, as penas mais duras desencorajaram muitos crimes que teriam sido cometidos sem a mudança.

Mas os autores da pesquisa apontaram que, no mesmo período analisado, os índices de homicídios cometidos por jovens adultos americanos tiveram uma queda equivalente, sem que as punições para esse grupo tivessem aumentado significativamente.

Os autores concluíram que as leis mais rígidas tinham pouco efeito nos índices de crimes entre jovens e aconselharam os Estados a rever a prática de encarcerar menores infratores por prazos longos.

Fonte: Msn, 01/04/2015

São Paulo jogou bem, mas perdeu para o San Lorenzo, na Argentina

© Foto: Juan Mabromata/AFP
Pato disputa bola com zagueiro do San Lorenzo

Torcida e cartolas mais exaltados cobravam uma mudança de postura do São Paulo. Diante do caldeirão do Nuevo Gasómetro, o Tricolor não desapontou e foi aguerrido. Melhor aplicação tática também foi vista diante do sólido San Lorenzo (ARG). O problema é que para os revoltados são-paulinos, ganhar era uma obrigação e, mesmo em seu melhor jogo no ano, o time de Muricy Ramalho foi derrotado por 1 a 0. Agora, tudo volta a ficar empatado no Grupo 2 da Copa Libertadores da América: paulistas e argentinos com seis pontos, com vantagem brasileira no saldo de gols (2 a 0).

A pressão das arquibancadas caiu no toque sem pressa dos paulistas, que aos poucos controlaram o jogo. Ganso, quem imaginaria, era um dos mais dedicados. Corria e pensava. Souza e Denilson, acompanhados dos esforçados Hudson e Reinaldo, fecharam as portas por todos os lados para os argentinos.

Muricy corrigiu tudo aquilo o que vinha sendo criticado. O São Paulo protegeu as laterais com as mudanças feitas pelo técnico, comandante de um time de tática definida em campo durante todo o tempo. Quando Alan Kardec, um dos pilares da formação, machucou o joelho direito, o treinador leu bem o cenário no Nuevo Gasómetro e lançou Centurión para explorar as laterais desguarnecidas dos rivais.

O problema é que Edgardo Bauza também mostrou suas armas. Saiu Pipi Romagnoli, craque do time, e o grandalhão Cauteruccio entrou para formar dupla de área com Matos. Parecia que o San Lorenzo ficaria acéfalo sem Pipi e Kalinski, lesionado no primeiro tempo, mas foi nessa formação que os atuais campeões da América se encontraram. Da bola esticada, Lucão perdeu sua primeira disputa pelo alto. Rafael Toloi também errou: foi vítima fatal para o chapéu de Cauteruccio e só pôde lamentar o chute certeiro contra Ceni aos 25 minutos da etapa final. Golaço! Fim de jogo!



Deputados pra quê?

Na última eleição Itaituba contribuiu muito para eleger três deputados estaduais - Hilton Aguiar, Eraldo Pimenta e Airton Faleiro -  e dois federais - Chapadinha e Zé Geraldo. Já que eles nos representam ( ou não representam?) O que eles têm a dizer ou a fazer ou a sugerir sobre essa violência que assola o nosso município?

'Cadeia não conserta ninguém', diz ministro sobre redução da maioridade

Marco Aurélio Mello, do STF, avalia que mudança não é inconstitucional. CCJ da Câmara deu aval para proposta que reduz maioridade para 16 anos


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (1º) que a redução da maioridade penal, debatida atualmente no Congresso Nacional, não deve diminuir a violência no país. O magistrado, no entanto, considera que a eventual mudança na idade mínima para cidadãos responderem criminalmente por seus atos não contraria a Constituição.

“Não vamos dar uma esperança vã à sociedade, como se pudéssemos ter melhores dias alterando a responsabilidade penal, uma faixa etária para se ser responsável nesse campo. Cadeia não conserta ninguém”, afirmou o ministro, após participar de evento que comemorou os 207 anos da Justiça Militar, em Brasília.

Nesta terça, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara deu aval para que a proposta que reduz a maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos tramite no Legislativo. Com a decisão, os deputados avaliam que o texto da PEC está adequado à Constituição.
Os deputados contrários à redução argumentam que a proposta é inconstitucional porque consideram a regra dos 18 anos uma garantia individual, que, segundo a própria Constituição, é uma cláusula pétrea, isto é, uma regra que não pode ser mudada pelo Congresso.

Parlamentares do PT pretendem apresentar uma ação ao STF para impedir a tramitação da proposta no parlamento, usando a tese de que a Constituição também impede que seja “objeto de deliberação” proposta tendente a abolir direitos e garantias individuais. Embora tenha dito que, a priori, não considera a proposta de redução da maioridade inconstitucional, Marco Aurélio Mello observou que, no futuro, pode vir a reconsiderar a opinião.

terça-feira, 31 de março de 2015

"Neste País, empresário não consegue nada sem lobby", diz doleiro

, 31/03/2015

Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
Doleiro Alberto Youssef deixa a carceragem da PF no Paraná

O doleiro Alberto Youssef, delator da Operação Lava Jato, afirmou à Justiça Federal que nenhum empresário consegue negócios no poder público se "não tiver um lobby". Em depoimento nesta terça-feira, 31, Youssef relatou como se aproximou do laboratório Labogen, que ele tentou infiltrar no Ministério da Saúde, em 2013, gestão do então ministro Alexandre Padilha (PT).

Ele disse que "pediu ajuda" a deputados do PT, naquele ano, para "abrir as portas" do Ministério da Saúde para o Labogen, que alega ter encontrado em más condições financeiras. Segundo Youssef, o pedido para facilitar o acesso à Saúde foi feito para André Vargas (PT/PR) - cassado em 2014 - e Cândido Vaccarezza (PT/SP), ex-líder do governo Lula na Câmara.

"Pedi a interferência (de Vargas e de Vaccarezza) simplesmente de abertura de portas", declarou o doleiro. "Infelizmente, se você hoje não fizer um lobby, nenhum empresário consegue entrar em nenhuma parte do poder público para prestar serviços. Infelizmente, nesse País funciona assim."

Segundo Youssef, "não é fácil você pegar uma empresa que está parada há vários anos e simplesmente bater na porta do Ministério da Saúde e ser bem atendido".

"Isso não iria acontecer nunca (sem a 'ajuda' dos parlamentares petistas), até porque as outras concorrentes iriam fechar as portas", afirmou o doleiro. "Se você não tivesse alguém te indicando ou auxiliando na abertura de portas não consegue."

Vargas e Vacarezza não foram localizados.

Estou indignado com a corrupção, diz Lula em ato em defesa do governo

UOL, 31/03/2015

Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante ato em favor do governo federal

Em discurso nesta terça-feira (31) para sindicalistas e lideranças políticas de esquerda no Sindicato dos Bancários de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a Petrobras, afirmando que os delatores da operação Lava Jato são "bandidos que viraram heróis" para os partidos de oposição e que está "indignado" com a corrupção.

"Se tem um brasileiro indignado, este sou eu. Quero saber se alguém vai ter coragem de dizer que esse moço esteve envolvido com corrupção. Mas ele conquistou o direito de andar de cabeça erguida", disse Lula, referindo-se ao ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, presente no evento. "Já o bandido pega 40 anos, vai fazer delação premiada e vira herói. Diz 'ouvi falar', 'eu acho que...' e nem precisa de juiz, a imprensa já condenou." 

"O que estão fazendo com a Petrobras, que tudo é bandalheira, se esquecem de dizer uma coisa. A Petrobras é uma empresa de alta governância, mas se teve corruptos lá dentro, não foi uma totalidade, mas uma ou outra pessoa que deve pagar o preço por ter enganando o povo brasileiro", disse.

Lula também discursou em defesa da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo alvo de uma onda pró-impeachment por parte de novos movimentos políticos como o Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre.

"Esse país nunca teve ninguém com a coragem de Dilma para fazer investigações onde quer que seja preciso. Fomos nós [os governos petistas] que colocamos um representante do Ministério Público indicado pela categoria, sem interferência do governo. Fomos nós que dobramos o número de policiais federais, os investimentos em inteligência".

Recentemente acusado de dividir politicamente o país em seus discursos, Lula disse que não pretendia fazer isso, mas que "os de baixo nunca apareceram no discurso deles. Só queria que os pobres subissem um degrau na escala social deste país".

De acordo com a direção do PT, o evento desta noite é "em defesa dos direitos da classe trabalhadora, por mais democracia, pelo combate à corrupção e em defesa da Petrobras". Além de São Paulo, outras cidades também estão realizando plenárias pró-governo nesta noite.
Rui Falcão

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, também defendeu Gabrielli.

"Ele levou a Petrobras a ser uma das maiores empresas do mundo e agora está sendo injustamente perseguido", afirmou Falcão sobre Gabrielli, que estava presente no ato. O presidente do partido atacou os opositores. "Não queremos afirmar o projeto do PT ou do PC do B, mas o projeto de desenvolvimento do nosso país".

"Eles [a oposição] querem criminalizar as doações legais. Para nós, dizem que é propina; para eles, é contribuição", disse Falcão. As doações de campanha ao PT nas últimas eleições estão sob suspeita nas investigações da Lava Jato, devido à proximidade de datas entre pagamentos feitos pela estatal e contribuições eleitorais de empresas envolvidas no caso.


Após anúncio de Cunha, PT e governo aceleram negociações sobre reforma política

, 31/03/2015

Brasília - Integrantes da cúpula do PT e do governo passaram a acelerar as negociações com lideranças de outros partidos em torno da propostas que tratam da reforma política. As movimentações se intensificaram nesta terça-feira, 31, um dia após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmar que pretende colocar em votação "até a terceira semana de maio" a Proposta de Emendas à Constituição que prevê novas regras para as campanhas eleitorais.

As declarações do peemedebista ocorreram ontem, 30, durante o Fórum dos Grandes Debates, realizado em Porto Alegre. No entendimento de Cunha, as novas regras precisam ser aprovadas a tempo de começarem a valer para a eleição municipal de 2016. No começo da tarde desta terça, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), se reuniu com os deputados Henrique Fontana (PT-RS) e com Paulo Teixeira (PT-SP), ocasião em que se discutiu o melhor caminho para chegar ao mês de maio com uma proposta construída pelo PT.

"Alertamos sobre a aceleração da pauta da reforma política. O presidente Eduardo Cunha afirmou que vai votar no meio de maio, temos que nos mover. A ideia é acelerar as negociações. Estamos procurando todos os partidos", afirmou Fontana à reportagem, após o encontro com Mercadante.

O deputado foi relator de uma PEC de reforma política, mas que por falta de acordo não chegou a ir a votação em plenário. Segundo ele, o momento, no entanto, é de uma nova negociação. "O PT vai defender um teto e o fim do financiamento da empresa em campanha e para os partidos", afirmou o deputado.

Fontana ressaltou que o PT não descarta, entretanto, a possibilidade de as doações serem feitas por meio de pessoas físicas. Na próxima semana, o tema será discutido com o presidente do PT, Rui Falcão, em reunião agendada para ocorrer em Brasília.

Um dos embates que o partido deverá ter com o PMDB, que detêm a maior bancada no Congresso, é na questão do sistema eleitoral. Os peemedebistas defendem que sejam adotado o "distritão", sistema no qual cada Estado e o Distrito Federal seria um distrito. Por esse modelo, são eleitos para a Câmara, Senado, assembleias estaduais e Câmaras de Vereadores os candidatos mais votados em ordem decrescente até atingir o número total de vagas.

"Temos uma crítica forte ao distritão defendido pelo PMDB. Para nós é fim dos partidos, pois termina de fragmentá-los. Por esse modelo poderemos ter de 30 a 40 partidos", criticou Fontana.

A educação é a base de tudo

Justiça indefere decisão de agravo impetrada pelo Estado/Seduc contra decisão no caso dos vigias: multa de 5mil por dia

Mais uma derrota judicial para o Estado/Seduc no caso dos vigias

Foi publicada decisão do agravo de instrumento impetrado contra o Sintepp de Santarém, visando derrubar a liminar proferida pela Juíza Karise Assad, no início de fevereiro, a qual obrigou a Seduc a adequar a jornada de trabalho dos vigias em 30 horas semanais, conforme edital do concurso, sob pena de multa diária de 5 mil reais.

O agravo foi recebido, porém não provido, ou seja, resta ao estado dar o devido cumprimento a decisão liminar favorável aos servidores.

No dia 16 de março de 2015, os vigias da rede estadual de ensino santarena conseguiram mais uma vitória no Tribunal de Justiça do Estado do Pará, dessa vez em instância de 2º grau.

A decisão foi do desembargador Luiz Gonzaga da Costa, que negou segmento ao agravo de instrumento do Estado do Pará, por ser manifestamente improcedente e contrário à jurisprudência dominante do STF.

A primeira vitória na Justiça se deu através de decisão liminar, que deu 30 dias para o Estado se adequar a jornada dos vigias, de acordo com a que estava no edital do concurso C-130 ou seja, 150 horas/mês. Sentença da primeira vitória.

Este é mais um exemplo de que quem não luta não vence!

A categoria dos vigias permanece em greve pressionando o governo do Pará para que cumpra a decisão judicial de adequação da jornada de trabalho.

Fonte: SINTEPP, 31/03/2015

SINTEPP entra na Justiça contra o jornal O LIBERAL

O SINTEPP, ingressou com INTERPELAÇÃO JUDICIAL com PEDIDO DE EXPLICAÇÃO, contra o jornal O LIBERAL, representado por seu editor-chefe LÁZARO MORAES.

Na ação, o sindicato informa que a categoria deliberou sobre a greve, “em resposta a ameaça de redução de salários e pelo não pagamento do piso nacional impostos pelo governo Jatene”. E a apresentou ao governo a pauta de reivindicações, inclusive o correto pagamento do piso salarial retroativo a janeiro de 2015.

Afirma que, por outro lado, “o Governo do Pará recusa-se a atender tais reivindicações. E limitou-se a dizer que apenas em abril iria apresentar estudo de pagamento do atual valor do piso salarial aos profissionais do magistério, em claro desrespeito à Lei Federal nº 11.738/2008, que determina que o piso deve ser pago um janeiro de cada ano, no valor estabelecido pelo MEC, que é o de R$ 1.917,78″.

Indiferente a essas questões, o jornal O LIBERAL, do dia 23 de março deste ano, publicou em sua coluna intitulada “Repórter 70”, p. 4, em anexo, a seguinte nota:


Percebe-se que a nota, além de conter informações equivocadas e inverídicas – uma vez que o pagamento do piso salarial dos profissionais da educação não está “praticamente” garantido – é extremamente capciosa, considerando que traz em seu bojo afirmações de forte teor ofensivo à honra objetiva do sindicato.

Diz expressamente que o Sintepp deflagrou uma “greve em favor da trapaça” e “contra as medidas moralizantes tomadas na Seduc”. Estaria, então, valendo-se de um direito constitucional – a greve – para usá-lo de forma ardil, ilegal e ilegítima. Defendendo “a máfia das horas extras mantidas pelos docentes”.

Contudo, a nota jornalística não deixa claro a maneira de como se concretiza essa “trapaça”; quais são as medidas moralizantes tomadas na Seduc, das quais o sindicato se posiciona contrário; e qual a máfia das horas extras mantidas pelos docentes, também defendida pelo Sintepp. DAÍ A NECESSIDADE DA INTERPELAÇÃO CRIMINAL.

“O pedido de explicações, segundo decisão do STF, constitui típica providência de ordem cautelar, destinada a aparelhar ação penal principal tendente a sentença condenatória. O interessado, ao formulá-lo, clique aqui invoca, em juízo, tutela cautelar penal, visando a que se esclareçam situações revestidas de equivocidade, ambigüidade ou dubiedade, a fim de que se viabilize o exercício futuro de ação penal condenatória. (Pet 4.854/2010/DF)”.

Desta forma, o jornal O LIBERAL ao afirmar que o sindicato deflagrou uma greve sem motivo para tal, iludindo toda uma categoria para aderi-la, acusa-o de induzir seus filiados a manutenção da “máfia das horas extras” ferindo a imagem integra do sindicato, incorrendo o jornal em crime de calúnia (art. 138); e imputa-lhe fato ofensivo a sua honra objetiva, praticando a difamação (art. 139 CP); e/ou ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro (art. 140 CPC). E o faz de maneira dúbia e carente de explicações.

Na ação, o Sintepp deixa claro que jamais se posicionará contra a liberdade de imprensa, por concebê-la como uma das bases fundamentais da democracia, mesmo ciente da proximidade política que o jornal interpelado mantém com o atual governo do Estado, porém, no caso presente, o jornal extrapolou essa medida e ofendeu deliberadamente a honra do Sintepp e de toda categoria dos educadores estadual. Desta forma, independente do suposto poder que pensa possuir, o jornal O LIBERAL, assim como qualquer pessoa física ou jurídica, também está subordinado aos mandamentos da lei, sob pena de sofrer sanção em caso de sua violação.

Diante disso, o SINTEPP requereu que seja notificado o interpelado, na pessoa de seu Editor-Chefe, para que no prazo de 48 horas, de modo claro e objetivo esclareça o teor da nota jornalística, nos termos seguintes: 1) contra quais medidas moralizantes tomadas na Seduc o Sintepp se posicionou contrário; 2) o que levou o jornal a concluir que o Sintepp deflagrou greve contra essas medidas; 3) Em que consiste a máfia das horas extras mantidas pelos professores; 4) Como ocorre o modus operandi da “trapaça” em que moveu o Sintepp a deflagar a greve; 5) o que levou o jornal a concluir que o Sintepp deflagrou greve contra essa trapaça.

Além da interpelação, o SINTEPP irá ingressar com ação por danos morais.

Fonte: SINTEPP, 30/03/2015

Vereador Diniz homenageia Sistema Beniks de Ensino


Vereador faz entrega de Moção de Congratulação aos empreendedores do ensino

O vereador Manoel Diniz usou parte de seu tempo para homenagear os irmãos responsáveis pelo Sistema Beniks de Ensino

O edil destacou que eles começaram em 2002, acreditando no potencial de Itaituba. Hoje o sistema cresceu e tem ajudado muito na aprovação de muitos alunos, em concursos e vestibulares.

Fonte: Blog do Jota Parente, 31/03/2015

A morte anunciada chegou: Adeus Tapajós, adeus encontro das águas, adeus praias, adeus Alter do Chão...

O maior responsável pelo assoreamento do Rio Tapajós é o governador Simão Jatene. Por outro lado, um povo que não preserva e nem defende sua riqueza natural, não é digno de tê-la. (Acréscimo deste Blog)

De nada adiantou mostrar, pedir, denunciar, publicar carta aberta ao governador do Estado, fazer abaixo-assinado, solicitar a interferência do vice-governador que nasceu às margens do Tapajós, prefeitos, vereadores, deputados. Até mesmo parte da sociedade da região Oeste do Pará parece ter imaginado que isso nunca aconteceria, aliás, que isso nunca se repetiria, como se verificou há quase três décadas: a contaminação de mais de 700 quilômetros de extensão do Rio Tapajós e de seus principais afluentes chegou à sua foz, diante de Santarém.

O Rio Tapajós como está hoje, o verde-azul de suas águas vai ficando amarelado por causa da poluição avassaladora dos garimpos ilegais. Desastre econômico, à saúde pública, aos cardumes e ao turismo (Foto: Nilson Vieira)

E agora, como ficará a nascente indústria do turismo que hoje emprega milhares de pessoas ao longo do rio entre Santarém e Itaituba? E a saúde pública, ameaçada pela contaminação dos cardumes por metilmercúrio? E a economia, de modo geral, do Oeste do Estado? E as decantadas belezas daquela região, que atrai os próprios moradores e visitantes de muitas outras partes do Brasil e do exterior? 

Talvez ainda agora, hoje, alguém haverá de negar a realidade que está aí diante dos olhos: a poluição por barro, mercúrio, cianeto, sabões, detergentes, graxas e combustíveis tudo isso está agora chegando à frente de Santarém, matando o o encontro das águas e fazendo desaparecer a coloração verde/azulada cuja beleza sempre foi uma das características da foz do Tapajós, onde o grande rio deságua no Amazonas.

Hoje de manhã, o engenheiro agrônomo Nilson Vieira, uma voz quase solitária a mostrar a devastação das fontes de vida e beleza do Oeste do Pará, em sua página do Facebook, escreveu o que segue:

"As duas primeiras imagens foram feitas hoje (29/03/15) e mostram o Rio Tapajós com águas sem as cores verde-azuladas que lhe são características. As duas outras foram feitas em um passado bem recente, em agosto e novembro de 2014, apresentando cores bem típicas. Segundo moradores das margens do Tapajós, isso não resulta de um fenômeno natural, sendo consequência da atividade garimpeira no leito do Tapajós e de seus afluentes. Pelo jeito, a mistura de barro, lama e metais pesados chegou à foz do nosso lindo rio azul. E agora, José?" 

Esta era a cor do Tapajós, na sua foz, até novembro passado, na foz, local em que ele deságua no Amazonas, cor naturalmente amarelada (Foto: Nilson Vieira)

Na frente de Itaituba, o Tapajós feito lama, em foto do dia 11 de março passado. Na imagem menor, à direita, o rio como ele foi até pouco tempo (Blog do Jota Parente).

Alter do Chão, em setembro de 2013. Ainda se via a cor natural do rio. E agora, turismo?

Tapajós na frente de Itaituba, em dezembro de 2014. Um mar de lama, sem peixes. Rio morto   
(Foto Padre Sidney Canto)

Rio Tapajós, a esquerda, e lago de Alter do Chão, vistos a 600 metros de altura, em setembro de 2012. Já era possível ver a mudança de cor do Tapajós

Fonte: blog do Jota Parente, 31/03/2015

Lei da Biodiversidade deve ir ao Plenário o Senado hoje

Está prevista para hoje a conclusão da votação do novo Marco Legal da Biodiversidade (PLC 2/2015). Entretanto, se houver mudança no texto, a proposta, que possui urgência constitucional, poderá voltar para análise da Câmara dos Deputados. Se for aprovado sem modificação ou apenas com emendas de redação, seguirá para sanção presidencial. 


A nova lei facilitará a pesquisa genética, estimulará a fabricação de produtos oriundos do conhecimento gerado pela pesquisa e ampliará a compensação às comunidades tradicionais, que detêm o conhecimento sobre a utilização de plantas e animais nativos. 

O texto-base, trabalhado na CMA, é fruto de entendimento e será aprovado. Os pontos divergentes serão destacados e vamos votar separadamente — disse Jorge Viana (PT/AC). 

Telmário Mota (PDT/RR) acrescentou que “há muitos interesses envolvidos” no sentido de manter o mesmo texto aprovado pela Câmara. Porém, ele aponta algumas imperfeições. 

Análise simultânea 

O secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira, explicou que o projeto vem tendo uma “tramitação peculiar” desde que chegou ao Senado. 

A proposta já recebeu pareceres da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), da CCT, da CMA e da Comissão Assuntos Econômicos (CAE). A proposta ainda terá de receber parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), cujo relator, que será indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, dará o parecer da comissão durante a sessão plenária. 

Representantes do governo, de empresários, da pesquisa, de movimentos ambientalistas e de defesa de povos tradicionais participaram de duas audiências conjuntas das comissões examinadoras do projeto. 

Divergências 

Para pesquisadores da Embrapa e representantes da indústria farmacêutica e ligada ao agronegócio, a nova lei é essencial para alavancar a pesquisa e a exploração dos recursos genéticos. Os povos indígenas, quilombolas, extrativistas e agricultores familiares afirmam que o texto reduz seus direitos e coloca em risco a proteção dos recursos naturais. 

A legislação em vigor (MP 2.186/2001) é criticada por ser burocrática no processo para autorização da pesquisa sobre a biodiversidade, reduzindo as oportunidades de repartição de benefícios com com comunidades tradicionais.

Jornal do Senado, 31/03/2015

Levy tenta acordo com senadores sobre dívida de estados com União

Votação de projeto que obriga governo a aplicar novo indexador dos débitos com a União está marcada para hoje. Ministro tentará convencer senadores a retirar urgência 
O ministro da Economia Levi cumprimenta o senador Renan Calheiros

O ministro daFazenda, Joaquim Levy, disse ontem estar confiante num entendimento sobre o novo indexador das dívidas dos estados. O texto que obriga a União a colocar em prática o novo indexador (PLC 15/2015 — Complementar) está na pauta do Senado e a votação ainda depende de um entendimento entre os senadores, que ouvirão o ministro hoje na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

— Eu estou bastante confiante num encaminhamento positivo. Há um entendimento generalizado no Rio de Janeiro, em outros lugares dos entes subnacionais, da importância de todo mundo contribuir para o ajuste — disse o ministro, após uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros. 

A troca do indexador das dívidas é uma reivindicação antiga de governadores e prefeitos, que apontam um crescimento anual de 20% no valor dos débitos com o governo federal. A mudança, segundo o Ministério da Fazenda, poderia gerar uma perda de R$ 3 bilhões ao governo federal neste ano. 

Segundo Romero Jucá (PMDB-RR), que participou da reunião, o ministro está tratando com a Prefeitura do Rio de Janeiro de um acordo judicial sobre o pagamento da dívida e pode apresentar propostas para os outros estados e municípios. Os detalhes do acordo não foram anunciados e podem ser discutidos na reunião de hoje. 

— Foi uma conversa produtiva, uma conversa importante, mas, de proposta concreta, aguardamos amanhã [hoje] na CAE para que o ministro possa colocar. Independente de qualquer proposta concreta, terá de haver acordo de líderes, porque hoje há urgência para votar as duas matérias — disse Jucá. 

O outro texto do pacto federativo a que o senador se referiu é o PLS 130/2014, que promove a convalidação de incentivos fiscais concedidos por estados a empresas. A convalidação significa tornar regulares benefícios fiscais que as unidades da Federação concederam a empresas para que elas se estabelecessem em seus territórios. Muitos desses benefícios foram oferecidos em desacordo com as normas atuais, que os senadores consideram muito rígidas. A competição dos estados na concessão dos incentivos é conhecida como guerra fiscal. 

Em declarações anteriores, Renan já havia cobrado do governo a aplicação do indexador novo. Para ele, os estados e os municípios não podem pagar a conta do ajuste fiscal da União. Segundo o presidente do Senado, o projeto só não será votado se houver acordo entre os líderes após a fala do ministro na CAE. 

— A troca do indexador tem urgência constitucional, está na pauta e vai ser apreciada amanhã [hoje], salvo se houver acordo. Se houver acordo entre os líderes, derruba-se a urgência. Por enquanto, não há — disse Renan após a reunião. 

Regulamentação 

O texto que altera o indexador das dívidas com a União virou lei em 2014 (Lei Complementar 148/2014), mas o governo ainda não regulamentou a lei. O projeto que está na pauta do Plenário (o PLC 15/2015 — Complementar) deixa claro que a renegociação das dívidas com a União independe de regulamentação e dá 30 dias para que o governo federal assine com os estados e municípios os aditivos contratuais. 

Com isso, haverá a substitui- ção do atual indexador, o Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI), pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, os juros serão reduzidos dos atuais 6% a 9% ao ano para 4%. Quando a fórmula IPCA mais 4% ao ano for maior que a variação acumulada da taxa Selic (taxa básica de juros), a própria taxa básica de juros será o indexador. Isso evita que a soma dos encargos fique muito acima dos juros vigentes no mercado.

Fonte: Jornal do Senado, 31/03/2015

segunda-feira, 30 de março de 2015

Surfe na pororoca é atração inusitada para visitantes do Pará

E quem disse que surfista vive só de onda no mar?
Surfe na pororoca, em São Domingos do Capim, a 150 km de Belém, capital do Belém (foto: Eliseu Dias/Ag. Pará-Fotos Públicas)

O encontro das águas do rio Amazonas com as do oceano Atlântico são a atração mais aguardada pelos surfistas que visitam o município de São Domingos do Capim, a 150 km de Belém, capital do Pará.

A região, localizada no nordeste paraense, é famosa pela pororoca, cujas ondas podem chegar a 3,5 metros de altura e com duração aproximada de 40 minutos cada uma, nos meses de março, abril e setembro.

Fonte: Msn, 30/03/15

Nuas ou vestidas?

As Famosas Jennifer Pamplona e Rita Ora, muita ousadia com roupas transparentes