sexta-feira, 25 de março de 2016

Tijolaço: sem prova contra Lula, MP quer delação falsa da Odebrecht


O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma há um "desespero dramático" dos operadores da Operação Lava Jato: "não há negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam Lula, não há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam Lula".

Por isso, a condição imposta aos presos da Odebrecht: delação só se citarem Lula; para o editor do Tijolaço, "o MP e Moro, nesta Semana Santa, estão dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz".

Planilhas da Odebrecht citam valores ligados a 316 políticos de 24 partidos


Folha, 23/03/2016 

Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos.

Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas – muitos deles integrantes da tropa de choque do impeachment – para o centro da Lava Jato. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados.

Não é possível, contudo, dizer com certeza a que se referem os valores, nem se foram efetivamente repassados. Pode ser doação legal, caixa dois, ou propina.

As planilhas foram reveladas pelo blog de Fernando Rodrigues, no UOL.

Clic neste link e Veja planilha

Investigadores ouvidos pela Folha dizem que existem suspeitas de que os fartos registros envolvam tanto doações legais, declaradas à Justiça, como entrega de dinheiro por via de caixa dois.

O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos na terça (22) e ontem o juiz Sergio Moro decidiu colocar sob sigilo o inquérito.

A lista da Odebrecht reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados e prefeitos de capitais e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Muitos dos supostos beneficiários ganharam apelidos ao lado de valores. O chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, é chamado de "passivo" ao lado de uma anotação de R$ 3 milhões que seria relativa à campanha de 2010. Naquele ano, ele concorria à reeleição no governo baiano.

Expoente da oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) é mencionado em planilha de pagamentos da eleição de 2010. Ele aparece como beneficiário de um repasse de R$ 120 mil da empreiteira. O senador José Serra (PSDB-SP) também aparece.

A Odebrecht também projetou pagamentos para grupos de "parceiros históricos" –relação que inclui o ex-presidente José Sarney, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá, todos do PMDB.

Adversário do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é chamado de "caranguejo" ao lado de anotação que indica o pagamento de "500", sem maior especificação.

Em uma das planilhas, sobre gastos da campanha de 2010, Eduardo Cunha aparece como "beneficiário" de doações feitas a outros dois partidos: PR e PSC.

Da oposição, são listados, entre outros, Paulinho da Força (SDD-SP), os tucanos Jutahy Magalhães (BA) e Paulo Abi-Ackel (MG), os democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ) e o peemedebista Osmar Terra (RS).

Outros dois são governistas: Paulo Teixeira (PT-SP), um dos deputados mais próximos de Lula, e Paulo Magalhães (PSD-BA).

O ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014, também aparece nas tabelas.

Renan, Cunha e Aécio são investigados ou já foram citados por delatores da Lava Jato como supostos beneficiários de propina na Petrobras da qual a Odebrecht é a maior pagadora.

A lista também traz políticos que passaram ao largo do escândalo até agora. Entre os estreantes, está o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que aparece na lista como beneficiário de uma doação de R$ 400 mil em 2010.

A maior parte dos supostos pagamentos citados refere-se à campanha municipal de 2012, com anotações sobre a candidatos indicados por líderes políticos de expressão.

Há itens como "indicações dep. Edinho Silva", em referência ao atual ministro da Comunicação Social, do PT, e "indicação Mendes Thame", ex-secretário-geral do PSDB nacional.

Entre os prefeitos citados estão o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apelidado de "nervosinho", e de Salvador, ACM Neto (DEM).

As listas também mostram uma possível tentativa de diluir os recursos na campanha eleitoral entre as diversas empresas do grupo Odebrecht. As empresas eram chamadas nas planilhas de "sponsor" (patrocinador). Também há citação a contribuições para candidatos da "região do Comperj", o complexo petroquímico do Rio que é uma das maiores obras da Petrobras.

SIGILO

O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, decretou o sigilo dos autos que contêm as planilhas da Odebrecht com os nomes de 200 políticos.

Em despacho, o juiz também intima o Ministério Público Federal que se manifeste "com urgência" sobre o envio do documento ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Para continuidade da apuração em relação às autoridades com foro privilegiado", afirmou o juiz.

Os papéis eram públicos até a manhã desta quarta-feira (23), mas já estão sob sigilo. Na relação da Odebrecht, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados, todos com foro no STF.

"Em decorrência de notícias da imprensa, constato que, aparentemente, na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior foram apreendidas listas com registros de pagamentos a agentes políticos", diz Moro no despacho.

"Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos", ressalta o juiz.

Comentários de leitores 

Acorda Brasil (2073) ontem às 21h54

Mesmo para os que não querem ver, não teve como a Globo esconder que protege a oposição de denúncias de corrupção.

Lala (990) ontem às 22h32

Esses escroques como Aécio, Caiado, Mendonça Filho, Imbassahy, Alckmin, etc, que vem pra tv julgar outros, quando são piores em todos os sentidos por mentirem descaradamente sobre os malfeitos e proppinas recebidas subrepticiamente, deveriam sofrer execreção pública nas ruas, nas praças, em qualquer ambiente onde estejam, pois iludiram criminnosamente o povo.Cadeia neles!

donna (332) ontem às 22h09

Uai, sêo juiz, agora que entre os citados estão os tucanos e a fins, então vai ser sigiloso?

Os comentários acima não representa a opinião do jornal e nem deste blog que a reproduz; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Fonte: Folha, 23/03/2016


Villas Bôas, o general da legalidade!​

Comandante do Exercito só trabalha com o art 142 da Constituição!

O Conversa Afiada reproduz do Facebook https://www.facebook.com/exercito/?fref=ts do Exército entrevista com o General Comandante Eduardo Villas Bôas sobre o momento atual.

Primeiro, ele observa que o Exército é uma instituição do Estado.

Que tem legitimidade e credibilidade para ser um elemento de estabilidade, diante da crise.

E, por isso, o Exército é pela Legalidade !

Já que se rege pelo artigo 142 da Constituição:

(Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.)

Villas Bôas espera que, depois da crise, o Brasil volte a discutir a "Questão Nacional", com um projeto, uma ideologia do desenvolvimento !
Como se sabe, essa Elite Golpista não tem o menor interesse em que o Brasil tenha um projeto nacional de desenvolvimento.

Eles não têm o que propor.

Desde que o Consenso de Washington caducou, o baú de ideias deles se esvaziou.

O projeto deles é entregar o Brasil à administração estrangeira.

E ser cidadão de segunda classe em Miami - e, se tiver muita sorte, em Paris !

Eles não olham para o Brasil como o Obama - para quem o Brasil é um lider !

É preciso mandar esses coxinhas de volta para casa, e esperar, como manda a Constituição, as eleiçoes de 2018 - quando perderão de novo, agora que estão todos incursos na lista do Marcelo Odebrecht.

É hora de recuperar a discussão do Nacionalismo,uma bandeira que está aí para ser empunhada.

Viva a Legalidade !

Clique aqui para ler "os golpistas despertaram o legalismo do brasileiro".

Acesse e assista a entrevista: Entrevista com o general Vilas Boas

PHA

Kennedy: história julgará impeachment sem crime



“Como ocorreu em relação ao suicídio de Getulio em 54, ao golpe militar de 64 e ao impeachment de Collor em 92, a História fará com o tempo um julgamento mais equilibrado e real sobre os dias de hoje”, diz o colunista Kennedy Alencar.

Ele ressalta que Dilma Rousseff não é investigada oficialmente na Lava Jato e que é fundamental a necessidade de um crime de responsabilidade para justificar o atual pedido de impedimento.

“Sem crime de responsabilidade caracterizado, será um golpe branco, sim”.

Ciro: PMDB e PSDB se unem pela “morte” da Lava Jato


Pré-candidato à Presidência da República e ex-ministro, Ciro Gomes (PDT-CE) afirma que os dois partidos se articulam para "assaltar" o governo da presidente Dilma a fim e acabar com as investigações, que começam a atingir com força nomes da oposição, como Eduardo Cunha, do PMDB, e Aécio Neves, do PSDB.

"O objetivo maior é assalto ao poder, tirando o povo da jogada. E o objetivo lateral é encerrar a Lava Jato. (...) A coalizão PSDB/PMDB está tentando, entre outras coisas, simples e puramente, o fim e a morte da Lava Jato. A democracia brasileira precisa saber que o [procurador-geral da República, Rodrigo] Janot conseguiu mil contas na Suíça de políticos de tudo que é de partido. E eles estão fazendo jantares em Brasília e conversando explicitamente que é preciso acelerar o impeachment, derrubar a Dilma, e com isso sinalizar para o povo que a Lava Jato concluiu sua finalidade e agora está na hora de encerrá-la", diz Ciro, em entrevista ao Broadcast Político.

Fernanda Torres: grampo de dona Marisa é desejo hediondo de satanizá-la


Atriz Fernanda Torres critica a decisão do juiz Sérgio Moro de divulgar os grampos de conversas da família do ex-presidente Lula: "Dentre todos os grampos da Lava Jato, um, de menor relevância, me causou impressão. Nele, dona Marisa solta um palavrão para desabafar com o filho o incômodo com o panelaço. É uma conversa íntima, cuja reprodução em rede aberta só serve a um desejo hediondo de satanizá-la. Nenhum de nós sobreviveria a uma exposição pública dessa ordem, não é aceitável, não pode ser".

Juiz da Corte sueca: um juiz valer-se de grampo é impensável na Suécia


Um dos 16 integrantes da Suprema Corte da Suécia, juiz sueco Göran Lambertz afirma que "alguns atores do processo legal que se desenvolve no Brasil não são totalmente independentes em relação aos aspectos políticos".

"Porque trata-se de algo tão impensável na Suécia, que não consigo sequer imaginar que isso possa ocorrer. Valer-se de grampos e divulgar conversas telefônicas interceptadas, seja de que cidadão for, não é tarefa de um juiz", diz.

Jornalista diz listão da Odebrecht pode atingir Judiciário, militares e até o MP

Um interlocutor da Odebrecht, segundo a colunista Mônica Bergamo, diz que o comunicado de que a empresa está disposta a fazer colaboração "definitiva" com a Justiça é um aviso de que o listão nas mãos da Lava Jato poderia atingir não apenas quase todo o universo político, mas também setores do Judiciário, da diplomacia, dos militares e até do Ministério Público.

'Há inclusive uma aposta de que, de tão abrangente e explosiva, a Lava Jato poderia caminhar inclusive para uma operação "abafa"', diz ela.

Filósofo diz que o que temos é 'um golpe e nada mais'


"A crer no andar atual da carruagem, teremos um golpe de Estado travestido de impeachment já no próximo mês. 

O vice-presidente conspirador já discute abertamente a nova composição de seu gabinete de 'união nacional' com velhos candidatos a presidente sempre derrotados. 

Um ar de alfazema de República Velha paira no ar", diz Vladimir Safatle, professor de filosofia da Universidade de São Paulo.

Ele alerta ainda para o caráter surreal de um golpe conduzido por delinquentes contra uma presidente acusada de pedaladas fiscais.

Contra o golpe, 30 mil cercam a Globo em SP



Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São Paulo na noite desta quinta (24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia.

O protesto pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia - A saída é pela esquerda", realizou uma marcha por algumas vias da capital paulista.

Os manifestantes são favoráveis a permanência da presidente Dilma Rousseff no governo e contra o impeachment. 

O movimento acusa a Globo de "apoiar um golpe contra a democracia no país".

"Chegamos ao final da marcha no local que é o simbolo de um golpe que está sendo arquitetado no país", disse um dos organizadores do ato.

"Golpe nunca mais, eu tô nas ruas por direitos sociais" foi um dos gritos entoados no protesto. Os manifestantes também entoaram: "barrar a Direita no governo, no Congresso e nas ruas".

Teori abriu janela contra regime de exceção


O ministro Teori fez uso de palavras duras e formulou argumentos claros, que merecem uma reflexão mais demorada. Empregando uma expressão que não deixa margem a dúvidas, o ministro disse que Sérgio Moro era 'reconhecidamente incompetente' para determinar a divulgação de grampos telefônicos em que estavam envolvidas autoridades com direito a foro privilegiado, 'inclusive a própria presidente da República'", aponta o colunista Paulo Moreira Leite.

"Ao abrir uma janela, Teori Zavaski colocou a necessidade do respeito aos direitos fundamentais O país deve aproveitar essa oportunidade".

Delator cita Fernando Henrique, Augusto Nardes, irmã de Aécio e até o Itaú


Personagem com mais de 40 anos de vida parlamentar, o ex-deputado Pedro Corrêa, do PP, fez delação premiada que cita vários personagens da oposição.

; ele menciona, por exemplo, que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comprou a emenda da reeleição com apoio do banqueiro Olavo Setúbal, do Itaú, já falecido.

Em outro ponto, Corrêa menciona que Andréa Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), é uma das operadoras financeiras dos tucanos.

Ele disse ainda que Augusto Nardes, ministro do TCU responsável pelo parecer das chamadas "pedaladas fiscais", também recebia mesada.

Seus depoimentos ainda não foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Para o Ministério Público só vale a delação se for contra o Lula

Eles estão desesperados porque não encontraram nada contra o Lula e o objetivo é prender o Lula, indiciá-lo, tirá-lo da disputa de 2018

Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba mandaram um recado aos executivos do Grupo Odebrecht; sinalizaram praticamente como condição 'sine qua non' que Marcelo Odebrecht e outros diretores revelem dados sobre os pagamentos de palestras, doações e reformas feitas em benefício do ex-presidente Lula.

Eles querem ainda que os empreiteiros confessem a "contabilidade paralela" da construtora, além de mais detalhes sobre a corrupção em outras obras e áreas do governo.

O potencial bélico de uma delação generalizada na Odebrecht, entretanto, pode ir além do governo e atingir em cheio a cúpula da oposição.

A "amostra grátis" foi a divulgação do "listão da Odebrecht", que traz os nomes dos principais articuladores do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

'Paladinos da ética' estão no listão da Odebrecht

Principais articuladores do impeachment no Congresso Nacional estão na 'superlista' da Odebrecht. Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, José Agripino Maia (RN), presidente do DEM, Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB, Eduardo Cunha, José Serra e Geraldo Alckmin são alguns dos nomes de peso. Documento foi posto em segredo de Justiça por Sergio Moro
Articuladores do impeachment e ‘paladinos da ética’ estão no listão da Odebrecht

A divulgação da lista com o nome de 200 políticos de 18 partidos beneficiados com recursos da Odebrecht (veja a lista completa abaixo) levantou uma nova dúvida a respeito dos obscuros vazamentos da Operação Lava Jato. As planilhas foram apreendidas há um mês durante a 23.ª fase da investigação que teve como alvo o casal de marqueteiros João e Mônica Santana.

Os documentos foram encontrados na residência de Benedicto Barbosa Silva Júnior, presidente da Odebrecht Construtora. De acordo com a Força-Tarefa, a documentação foi colocada no sistema da justiça federal pela PF na noite de ontem. Os dados foram disponibilizados no inquérito sem sigilo que envolve o casal Santana.

A publicização dos nomes dos políticos coincidiu com a divulgação da intenção dos executivos da construtora de firmar um acordo de colaboração premiada com os investigadores. Em despacho na manhã de hoje, o juiz Sérgio Moro determinou que a lista fosse colocada em sigilo em função da existência de personagens com prerrogativa de foro.

A decisão é oposta a da última semana quando o magistrado tornou público os grampos com diálogos da presidente Dilma Rousseff e do ministro Jacques Wagner com o ex-presidente Lula.

A suspeita é que o executivo da empresa seria o responsável pela contabilidade paralela da construtora. Entre os nomes, aparecem o do principal expoente da oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do presidente do DEM, Agripino Maia, do líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, do ex-presidente José Sarney, “vereadores PSDB-SP”, do ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
Também surgem na lista o braço direito de Cunha, o deputado federal Paulinho da Força (SDD-SP) e do filho do apresentador Ratinho do SBT, Ratinho Júnior, candidato à prefeitura de Curitiba nas últimas eleições. O apresentador é um “crítico feroz” da corrupção no atual governo.
Pessoas próximas ao executivo Marcelo Odebrecht dizem que o empresário decidiu entregar os nomes de integrantes do governo e da oposição na delação. Nos bastidores, fala-se da possibilidade de entregar doações ilegais a Dilma Rousseff, Aécio Neves e de Marina Silva. Caso se confirmem os repasses, as três chapas poderiam ser cassadas.
Fonte: Pragmatismo Político, 24/03/2016

"Por que eles querem que eu renuncie? Porque eu sou uma mulher fraca? Eu não sou"


Em entrevista a jornalistas estrangeiros, presidente Dilma Rousseff diz que se "mantém firme" no cargo e que é alvo de um golpe no País.

"Por que eles querem que eu renuncie? Porque eu sou uma mulher fraca? Eu não sou", afirmou Dilma, segundo o jornal britânico The Guardian.

"Nós apelaremos a todos os meios legais disponíveis", acrescentou, sobre o processo de impeachment no Congresso.

A presidente criticou ainda o que chamou de "métodos fascistas" por parte da oposição e voltou a acusar os adversários de não aceitar o resultado das eleições.

Segundo Dilma, a paz reinará no Brasil durante as Olimpíadas no Rio de Janeiro.

Moro e Gilmar são impensáveis na Suécia, diz juiz da Suprema Corte Sueca

“É extremamente importante que juízes de todas as instâncias, em respeito à democracia e à ordem jurídica e constitucional, atuem com total imparcialidade. Caso contrário, não haverá razão para a sociedade confiar nem em seus juízes, e nem em seus julgamentos”, pontua o juiz sueco Göran Lambertz.

Um dos 16 integrantes da Suprema Corte da Suécia, Lambertz vê com preocupação a atual crise no Brasil:

“À distância, tem sido difícil entender o que é verdadeiro e o que não é verdadeiro. Mas preciso dizer que me parece, de modo geral, que alguns atores do processo legal que se desenvolve no Brasil não são totalmente independentes em relação aos aspectos políticos do caso.”

Um juiz, especialmente da Suprema Corte, deve ser cauteloso ao manter conversações com partes interessadas em determinado caso – diz o magistrado.

E se um juiz sueco agisse de uma forma percebida como não totalmente independente e imparcial, afirma Lambertz, a Suprema Corte anularia seu julgamento e determinaria a substituição do magistrado no processo.

“Quando os representantes da Justiça não são totalmente imparciais, não pode haver justiça. Em vez de justiça, será feita injustiça”, observa Lambertz.

A seguir, a íntegra da entrevista concedida em Estocolmo.

Como o senhor vê a atuação da Justiça brasileira na atual crise, diante das controvérsias acerca dos procedimentos utilizados nas investigações sobre denúncias de corrupção e do processo de impeachment contra a presidente da república?

GÖRAN LAMBERTZ: Estou um pouco preocupado com o que está ocorrendo no Brasil. À distância, tem sido difícil entender o que é verdadeiro e o que não é verdadeiro. É muito importante que a mídia internacional informe os fatos em toda a sua abrangência, pois não está claro quem está certo, e quem está errado. Mas preciso dizer que me parece, de modo geral, que alguns atores do processo legal que se desenvolve no Brasil não são totalmente independentes em relação aos aspectos políticos do caso. Não quero citar nomes. Mas isso me preocupa.

Como a Suécia assegura a imparcialidade do sistema judicial?

GÖRAN LAMBERTZ: A imparcialidade da Justiça é o núcleo central de todo o sistema. E protegemos essa imparcialidade proibindo juízes de atuarem em qualquer caso em que possam ter algum tipo de interesse pessoal. Por exemplo, quando um juiz possui ações em uma empresa que está sob julgamento, ou quando um juiz tem relações com alguém envolvido no caso a ser julgado. Temos leis rígidas sobre a imparcialidade dos juízes em nosso sistema judicial, e executamos essas leis rigidamente.

Qual é o papel da Suprema Corte nesse processo?

GÖRAN LAMBERTZ: Na Suécia, assim como na maioria dos países, o papel da Suprema Corte é proteger a Constituição e tornar a lei clara para todos. Outro papel importante do Supremo é garantir a aplicação das convenções internacionais sobre temas diversos, como por exemplo a proteção aos direitos humanos de um indivíduo.

Qual seria o procedimento na Suécia para garantir a ordem jurídica e constitucional, diante de uma suspeita de imparcialidade legal?

GÖRAN LAMBERTZ: Se um juiz sueco agisse de uma forma percebida como não totalmente independente e imparcial, a Suprema Corte anularia seu julgamento do caso. O julgamento seria declarado ilegal.

A Suprema Corte sueca determinaria o afastamento do juiz?

GÖRAN LAMBERTZ: A Suprema Corte sueca enviaria o caso de volta ao tribunal em questão, e o tribunal teria que substituir o juiz por um outro magistrado. Mas isso não é algo que acontece na Suécia. Porque na realidade, todos os juízes têm consciência de que devem ser totalmente imparciais, e nenhum deles se colocaria em tal posição de risco.

Quais são as regras que regulam o critério de imparcialidade dos juízes na Suécia?

GÖRAN LAMBERTZ: Juízes suecos não são proibidos de expressar suas posições em público ou de manter conversas com representantes políticos, mas isto é considerado algo inadequado. Em geral, os juízes preferem não correr o risco de serem considerados pessoas impróprias para julgar de forma imparcial.

O ministro do STF Gilmar Mendes virou um dos focos das atenções ao determinar a suspensão da posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil, após ter sido fotografado almoçando com representantes da oposição ao governo. A decisão foi comemorada por parte da população, que interpretou a posse de Lula no ministério como uma manobra para a obtenção de foro privilegiado. Criticado por partidários do governo, Mendes declarou que não está proibido de conversar com representantes da oposição, ou do governo. Qual é a sua interpretação?

GÖRAN LAMBERTZ: Para mim, é difícil emitir uma opinião, sem conhecer os detalhes do que de fato ocorreu. Mas um juiz, especialmente da Suprema Corte, deve ser cauteloso ao manter conversações com partes interessadas em determinado caso. Se isso de fato ocorreu, me parece algo preocupante.

Por quê?

GÖRAN LAMBERTZ: Porque é extremamente importante que juízes de todas as instâncias, em respeito à democracia e à ordem jurídica e constitucional, atuem com total imparcialidade. Caso contrário, não haverá razão para a sociedade confiar nem em seus juízes, e nem em seus julgamentos.

Aplaudido por parte da população por sua cruzada contra a corrupção no país, o juiz Sergio Moro tem por outro lado sofrido críticas em relação aos métodos empregados na Operação Lava Jato, que envolvem estender o prazo de prisões preventivas para fechar acordos de delação premiada antes de levar suspeitos a julgamento. São métodos juridicamente válidos?

GÖRAN LAMBERTZ: Não gostaria de emitir juízo sobre qualquer processo legal conduzido no Brasil. E nem poderia fazê-lo, à distância e sem conhecer os pormenores do caso. O que posso dizer é que estes tipos de método não são usados aqui na Suécia. Minha impressão é de que tais métodos não deveriam ser usados por um juiz em sua posição como magistrado. Não me parece que, ao adotar tais métodos, um juiz estaria agindo como um juiz deve agir.

Tanto o ministro da Justiça do Brasil como um dos integrantes da Suprema Corte, Marco Aurélio Mello, sugeriram que o juiz Sergio Moro cometeu um crime ao tornar público o teor da gravação de conversa telefônica entre a presidente da república e o ex-presidente Lula. Já o juiz Moro se defendeu dizendo que a divulgação da conversa seria de interesse público. O Conselho Federal da OAB também diz que a sociedade tem o direito de ter acesso a todas as informações. Quem tem razão, a seu ver?

GÖRAN LAMBERTZ: Devo dizer que não posso tecer comentários a respeito. Porque trata-se de algo tão impensável na Suécia, que não consigo sequer imaginar que isso possa ocorrer. Valer-se de grampos e divulgar conversas telefônicas interceptadas, seja de que cidadão for, não é tarefa de um juiz.

Em uma situação de tal polarização, quem vigia os vigias para assegurar a ordem constitucional?

GÖRAN LAMBERTZ: Não há, de fato, vigias para vigiar o sistema judiciário. Com a exceção, eu diria, da mídia. É papel da mídia supervisionar a Justiça. Uma mídia responsável é o cão de guarda das instituições de uma sociedade, incluindo o sistema judicial. Não há supervisão dos juízes de um país, pois a sociedade espera que eles sejam pessoas verdadeiramente independentes e honestas. E se uma sociedade suspeita que seus juízes não sejam pessoas verdadeiramente independentes e honestas, o país passa a enfrentar um grave problema.

Que problema, especificamente?

GÖRAN LAMBERTZ: Investigações e processos judiciais devem ser conduzidos de forma isenta e apropriada, dentro dos ditames das leis constitucionais. Um país deve ter um sistema judicial imparcial e honesto, que tenha a confiança da população. Se o Judiciário perde a confiança da população, o país passa a enfrentar um grande, grande perigo. Porque quando os representantes da Justiça não são totalmente imparciais, não pode haver justiça. Em vez de justiça, será feita injustiça.

Os hipócritas. Lista da Odebrecht… não vem ao caso!

​Se o Lula e a Dilma estivessem na lista, o Bonner divulgaria, numa boa!​

Trata-se de um caso rasteiro de hipocrisia.

Quando as “listas” ferravam o PT, a Dilma, o Lula e a Petrobras elas eram legítimas e mereciam indiscriminada divulgação.

Quando foi para ferrar a Dilma e o Lula, o Dr Moro soltou, rapidinho, os grampos criminosos – Lei de Segurança Nacional nele! - para a Globo…

Agora, o Marcelo Odebrecht deu uma sinuca de bico na Lava Jato.

Sinuca de bico, ou melhor, arremessou-lhe a pá de cal nas fuças.

Entregou todo mundo.

Aécios, Serras, Richas, Perillos e tucanos gordos.

Mas, não tem o Lula nem a Dilma.

Ah, não!

Essa lista não vem ao caso!

Como disse o Bonner, no jornal nacional: não vai divulgar NENHUM nome porque não sabe quem, de fato, cometeu irregularidades.

Quando era político ligado ao PT, o jn divulgava, numa boa, verificar se, de fato, cometeu irregularidade!

E dane-se!

Disse o Bonner: são mais de 200 nomes e não temos tempo para divulgar todos, porque não podemos divulgar uns e esquecer os outros.

Simples, divulgava o nome dos candidatos a Presidente – o Aecím de Liechenstein, o hepta-delatado.

E o Padim Pade Cerra, multi-candidato a Presidente.

Ficava só com os candidatos a Presidente, não é isso, amigo navegante!

Uns hipócritas!

Aí, vem o Moro, pressuroso – o Aragão está esperando ele na esquina! - e diz: não, não, me dá essa lista de volta!

Não pode ser divulgada, pelo amor de Deus!

Essa lista não vem ao caso!

E o Ministério Público, daqueles rapagões que falam direto no wi-fi de Deus.

Não, não vem ao caso!

Essa delação do Marcelo Odebrecht não vem ao saco.

Não queremos ouvi-lo.

Não nos interessa ouvir o Marcelo Odebrecht, Deus nos livre, ouvir ele pronunciar o nome santo do Padim Pade Cerra!

Jamais!

“A mais vil e pior gente do mundo são os hipócritas!”, diz o padre Vieira, que nenhum deles demonstra ter lido: o Moro, o Procurador que fala com Deus e o Bonner.

Paulo Henrique Amorim

Aragão: Moro não ficará sem resposta!

Moro pode ir em cana antes do Cunha!
Aloyzio Speer Cardozo é o da esquerda

O Conversa Afiada se apropria da forma mais tosca de entrevista – excelente – que Rodrigo Martins fez com Eugênio Aragão, o novo Ministro da Justiça – ufa !, não há mal que sempre dure… - , para a Carta Capital.

O Conversa Afiada chama a atenção para alguns aspectos centrais dessa entrevista:

- Moro cometeu uma falta grave ao divulgar os grampos com a Presidenta Dilma;

- demonstrou intenção política;

- cometeu um acinte à Segurança Nacional;

- e infringiu o artigo 10 da Lei de Interceptações !

Ou seja, pode ir em cana!

- delegado da PF que der entrevista sem autorização será punido;

A rapaziada de Curitiba, que grampeia mictório de preso, vai pensar duas vezes antes de falar com a Globo...

- Lula aceitou o cargo para se defender do Moro?

Isso é lenda urbana!

(Repare, amigo navegante, que Aragão é mortífero. “Lenda urbana” é uma expressão comum nas entrevistas desrespeitosas do Gilmar, o empresário que também dá expediente no Supremo. Aragão já tinha mandado o Gilmar calar a boca, em alemão).

(O Conversa Afiada supõe que o empresário Gilmar, hoje, dedique mais ódio à Dilma e ao Lula pela nomeação do Aragão do que pela desmoralização estrepitosa de que foi vitima em Portugal!)

- o Daiello fica?

(Daiello é o diretor- geral (sic) da PF, aquele que tentou impedir o destemido Juiz De Sanctis de desfechar a Operação Satiagraha e se tornou da irrestrita confiança do )?

“É perfeitamente possível que alguns não queiram trabalhar comigo, assim como posso não querer trabalhar com eles.”

(Daiello, é melhor sair do que ser saído.)

- “O Ministério da Justiça tem um poder hierárquico sobre a PF, que também se consubstancia no controle disciplinar… Queremos uma policia de excelência e isso não se compraz com o vazamento clandestino de informações.”

Portanto, o Ministro Aragão concorda com a tese de que Polícia sem chefe é Polícia da ditadura.

Liberdade total, autonomia irrestrita, indisciplina consentida é do que se valia o delegado Fleury, que saía por aí matando quem quisesse e não tinha que dar satisfação a chefe nenhum!

Ah, cinco anos depois de vacância, o Ministério da Justiça passa a ter chefe!

Se o Aragão estivesse aí há cinco anos, o Moro não tinha se tornado esse ditador de Curitiba!

Ele é uma obra conjunta do zé da Justiça com o Aloysio Mercadante, aqui chamado de General Assis Oliva.

Eles são o Albert Speer do Moro!

Paulo Henrique Amorim







Fonte: Conversa Afiada, 24/03/2016

Obama: no Brasil há Democracia. Não vai ter Golpe!

E o Brasil é líder!, viu Sandra Coutinho?
Na foto, a repórter da Globo pouco antes de levar a chinelada do Obama

Na Fel-lha, que escondeu o quanto pode...:


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira (23) que a democracia brasileira é madura e tem estruturas fortes o suficiente para resolver a crise política.

A afirmação foi feita em entrevista coletiva após sua reunião com o presidente argentino, Mauricio Macri, em Buenos Aires.

"Não discutimos [o assunto] intensamente, mas esperamos que o Brasil resolva sua crise política de maneira efetiva. É um grande país e um amigo de ambos os países", acrescentou.

"A boa notícia, como o presidente Macri também lembrou, é que sua democracia [do Brasil] é madura, com sistemas de direito e instituições fortes, para que tudo seja resolvido de modo que permita ao Brasil prosperar e ser um líder significativo para o mundo – o que o é", ressaltou.

"Nós precisamos de um Brasil forte para nossas próprias economias e para a paz global."

Macri voltou a lembrar da importância que o Brasil tem para a Argentina como principal sócio comercial e disse que tudo que ocorre no país vizinho os afeta. "Estamos convencidos de que o Brasil sairá fortalecido dessa crise e esperamos que saia o quantos antes."


Navalha

Quem deve estar muito aborrecida é aquela repórter da GloboNews, Sandra Coutinho, que levou uma histórica chinelada do Obama, quando, na frente da Dilma, tentou desqualificar o Brasil!

Como dói ouvir que o "Brasil é líder" no Governo da Dilma.

E não era no Governo (sic) do FHC Brasif...

Paulo Henrique Amorim

O presidente da Câmara é réu. Por que não tiram ele do cargo?’



Deputada Alice Portugal (PC do B) defende a presidente Dilma Rousseff diante do pedido de impeachment e faz contraponto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha), que é réu na Operação Lava Jato, sob acusação de ter mais de US$ 5 milhões em propinas depositados em contas não declaradas na Suíça.

"Contra Dilma, não tem sequer uma justificativa para impeachment. A própria comissão não era para ser instalada. Vão tirar a presidente da cadeira por quê? Qual crime? Pedaladas? Não há provas ou acusação contra ela. Já o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é réu. Por que o Supremo não tira o presidente?", questiona Alice.