sexta-feira, 4 de março de 2016

Moro prende Lula por causa do pedalinho

Procurador prende Lula para protegê-lo

Na coletiva em Curitiba, o Procurador Santos Vertical Lima excedeu-se.

Carlos Fernando dos Santos Lima,o procurador 
Vertical (Foto: Gisele Pimenta/Frame)

Disse que há indícios gravíssimos contra Lula que apareceram na imprensa antes que a Lava Jato soubesse.

E deu exemplo devastador: o pedalinho !

O Procurador também deu interessante declaração: prendeu Lula para protegê-lo.

Fez num outro endereço e bem cedo para evitar tumulto.

Ele é muito bonzinho.

Também comovente foi saber que empreiteiras que financiam o iFHC são santas.

Mas quando contratam o Lula são pecadores.

Em tempo: Vertical suspeita que Lula roubou patrimônio do Palácio!

Em tempo 2: Procurador informa que houve pedido de prisão, mas Moro não topou. Ou seja, Lula deve muito ao Moro.

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 04/03/2016

Constatação

Quando a merenda de uns se torna a renda de outros

Constatação

Constatação

É hora de defender nas ruas a democracia


ameaçada

Ministro do Trabalho diz que "Isso não é Justiça, é uma violência"


Por meio de nota, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, faz a primeira posição do governo sobre a operação da Polícia Federal deflagrada nesta sexta-feira 4; o ministro declarou-se "perplexo e indignado" com a condução coercitiva do ex-presidente Lula; "O presidente Lula já prestou depoimento e sempre se colocou à disposição das autoridades. Isso não é justiça, isso é uma violência. Rossetto disse ainda que a ação é um claro ataque ao que Lula representa, como uma liderança política e social", afirmou

Instituto Lula diz em nota que a Operação Lava Jato desrespeitou o Supremo e atacou o povo brasileiro

Foi uma violência contra o povo brasileiro!

"A violência praticada hoje contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal", diz o Instituto Lula em nota divulgada nesta manhã.

O texto diz que "nada justifica um mandato de condução coercitiva contra um ex-presidente que colabora com a Justiça", nem a quebra de seus sigilos e a "invasão do Instituto Lula".

"O único resultado da violência desencadeada hoje pela Força Tarefa é submeter o ex-presidente a um constrangimento público", aponta comunicado: "É uma violência contra a cidadania e contra o povo brasileiro".

A democracia está ameaçada, é hora de ir pra ruas defendê-la!


Operação Caça Lula, também conhecida como Operação Lava Jato

Não é hora de atear fogo às vestes.

Os dados estão rolando. Não estamos vivendo um novo 31 de março de 1964.

Não ainda.

A Operação Aletheia – que deveria se chamar Operação Globo – não define nada. Seu mérito maior, se é possível usar essa expressão, é revelar as intenções da Lava Jato e Sergio Moro, sob as bênçãos dos Marinhos e, por extensão, da plutocracia.

O objetivo jamais foi erradicar a corrupção, mas derrubar o governo e acabar com Lula. (No triunfo supremo do cinismo, Aletheia é uma palavra grega que significa busca da verdade.)

A sequência dos acontecimentos é clara quanto a isso: o vazamento pela PF da alegada delação de Delcídio, o Jornal Nacional de ontem com conteúdo assassino e, na manhã desta sexta, um enxame de policiais fortemente armados para capturar Lula.

Tudo isso às vésperas de uma manifestação pró-impeachment.

A grande questão, agora, é como os defensores da democracia – não estamos falando apenas de petistas – reagirão.

A verdade estará nas ruas.

Caso os antigolpistas reajam como vigor – atenção: não confundir com violência – o golpe será abortado. Caso corra sangue de brasileiros, o que seria uma tragédia, todos sabemos de quem é a culpa: dos mentores da ação desta manhã.

Não é hora de lamentar a apatia suicida com que o governo tratou a Lava Jato. Como o ministro da Justiça recém-saído pôde cruzar os braços diante das barbaridades cometidas por Moro e pela PF? Como, em nenhum momento, o PT expôs a face real da Lava Jato? Como os governos Lula e Dilma continuaram a dar verbas bilionárias de publicidade para uma empresa com um histórico notável de golpes contra governos populares?

Isso tudo, as bobagens cometidas no meio do caminho, deve ser analisado depois.

Agora é hora de defender nas ruas não Lula, não o PT, não Dilma – mas a democracia.

Fonte: DCM, 04/03/2016

Moro opera sem Congresso

Sexta-feira não tem ninguém em Brasília


Além de agir antes que Dilma desinfetasse a cúpula da PF para prender Lula, Moro calibrou a operação com um precisa noção de timing: o Golpe foi na sexta-feira, quando o Congresso foi para casa.

Só haverá reação, portanto, no PiG.

Sexta-feira dá tempo de pegar a Veja, Época e QuantoÉ.

Paulo Henrique Amorim

Líder do PT diz que operação da PF é ilegal e política


Em coletiva de imprensa nesta manhã, o deputado federal Afonso Florence (BA), líder do PT na Câmara, afirmou que a operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira 4 contra o ex-presidente Lula "é ilegal e política, destinada a prejudicar e enfraquecer a imagem do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores".

O parlamentar disse ainda que "não há provas de que Lula seja de fato dono" do sítio em Atibaia, interior de São Paulo, e do apartamento no Guarujá; deputado também destacou que "a operação de hoje não tem nada a ver com a presidente Dilma Rousseff".

Deputado Paulo Pimenta diz que o golpe chega hoje ao seu ápice


"Não há nenhuma justificativa para o que está acontecendo. Se era a intenção da Justiça ouvir o ex-presidente Lula, bastava que ele fosse notificado. Jamais a Polícia Federal, fortemente armada, chegando em sua residência, trancando ruas, trancando o Instituto Lula, levando pessoas como se fossem criminosos", diz o deputado do PT do Rio Grande do Sul, em vídeo.

"Nós vamos resistir e reagir a esse golpe", acrescenta o parlamentar, convocando os diretórios do partido a realizar reuniões para definir ações em defesa do ex-presidente.

Deputada Jandira Feghali aponta golpe e estado de exceção no País



"Sem provas, Polícia Federal amanhece com mais uma operação, desta vez o alvo é o ex presidente Lula. O maior líder popular que o Brasil já teve. O presidente que tirou o país do mapa da fome. Nossa indignação não será silenciosa. Vamos às ruas defender o estado democrático de direito. Contra as arbitrariedades. Golpe não!!!!!", avisou a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ).

A esquerda se mobiliza para defender o ex-presidente Lula, levado a depor coercitivamente por decisão do juiz Sergio Moro, que deflagrou operação contra todos os familiares do presidente mais popular da história do País e que foi reconhecido globalmente como um dos maiores líderes da história.

O senador Delcídio é um mentiroso e deu um tiro no próprio pé

Postagem de ontem deste blog  Senador Delcidio Amaral nega delação, foi enfática quando falamos que o senador estava mentindo ou tínhamos uma grande trapaça a vista.

Ficou constatado que Delcídio mentiu ao negar a delação premiada, mas têm outros aspectos que são relevantes neste episódio. Um deles é o vazamento ilegal e seletivo. Como essa informação chegou a imprensa? Quem vazou? Porque só há vazamentos contra o PT e seus aliados?

O ministro Teori Zavascki, decidiu homologar o acordo de delação premiada firmado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) com a Procuradoria-Geral da República. A homologação judicial desse tipo de acordo é uma exigência da Lei Anticorrupção, número 12.850, de 2013, sancionada por Dilma.

Chama a atenção o fato de que procurado, Janot desconversou sobre a notícia divulgada na IstoÉ. 

Também não dá pra passar despercebido o fato de que a revelação sobre a decisão de Teori Zavascki à repórter Renata Lo Prete. Ela veiculou a informação na noite passada, no ‘Jornal das Dez’, do canal de tevê por assinatura GloboNews. Como ela soube? Porque sempre a Globo dá a notícia em primeira mão?

Também, o ministro ficou muito irritado com o vazamento do teor dos primeiros depoimentos de Delcídio. Ele expressou seu aborrecimento em conversa com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O que a Justiça fez ou está fazendo sobre os vazamentos seletivos e ilegais.

Ministro do Supremo, Teori Zavascki homologará delação de Delcídio

Josias de Souza/Uol, 04/03/2016

O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, decidiu homologar o acordo de delação premiada firmado pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS) com a Procuradoria-Geral da República. A homologação judicial desse tipo de acordo é uma exigência da Lei Anticorrupção, número 12.850, de 2013, sancionada por Dilma.

Deve-se a revelação sobre a decisão de Teori Zavascki à repórter Renata Lo Prete. Ela veiculou a informação na noite passada, no ‘Jornal das Dez’, do canal de tevê por assinatura GloboNews. O blog apurou que o ministro ficou muito irritado com o vazamento do teor dos primeiros depoimentos de Delcídio. Ele expressou seu aborrecimento em conversa com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pela lei, os acordos de colaboração judicial são celebrados entre os investigados e os investigadores (Polícia Federal e Ministério Público Federal). Ao magistrado cabe verificar se a negociação foi feita como manda a lei e se o delator suou o dedo voluntariamente, sem coações.

Mesmo depois de avalizada pelo juiz, a delação não vale como prova. O depoimento de um delator não é senão um ponto de partida para que os investigadores encontrem as provas. Se a investigação for proveitosa para o esclarecimento dos crimes sob investigação, o delator torna-se credor de benefícios judicias como a redução da pena ou até o perdão judicial.

Com receio de se tornar alvo, PSDB atacará Delcídio do Amaral

O PSDB decidiu partir para o ataque ao senador Delcídio do Amaral (PT-MS) depois de receber informações de que ele pode envolver líderes do partido que teriam participado de negociações para serem excluídos de investigações na CPI do mensalão.

Integrantes da Operação Lava Jato decidiram "vazar", ou seja, divulgar de forma não oficial, os termos da negociação de delação premiada que estabeleceram com Delcídio porque o senador ameaçava recuar, nos bastidores, das declarações já feitas.

Delcídio tinha como prioridade, até então, salvar o mandato no Senado. Para isso, precisava do apoio de parlamentares e de partidos que já tinha envolvido em declarações a procuradores.


JN: mesmo que seja mentira, vai virar verdade


A edição de ontem do Jornal Nacional, conduzido por Wiliam Bonner, foi uma obra-prima na arte da manipulação de massas. A "delação" negada pelo "delator" foi tratada como verdade nos 19 primeiros minutos de uma reportagem 26 minutos e 31 segundos dedicadas ao tema.

No fim do terceiro bloco, quando falou sobre a nota de Delcídio, que nega a autenticidade da delação, Renata Vasconcellos relativizou seu conteúdo. Em seguida, Bonner afirmou que a procuradoria-geral da República não divulgou nota, quando o próprio procurador Rodrigo Janot afirmou não existir nenhum fato jurídico.

No fim, um dos repórteres afirmou que, mesmo que a delação não se materialize, "agora não tem mais volta", ou seja, o maior monopólio de comunicação do mundo quer transformar em verdade aquilo que atende aos seus interesses.

Pergunta que não quer calar

Se há várias delações premiadas contra o Aécio Neves, por que não acontece nada contra ele?

Existem várias delações premiadas que citam Aécio Neves, contra a Dilma não há

Mas ele entende que é a Dilma que tem que pedir renúncia e não ele

O Brasil vive hoje uma realidade política surreal, em que o líder da oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG), citado em três delações verdadeiras da Operação Lava Jato, prega a renúncia da presidente Dilma Rousseff, porque ela teria sido mencionada numa delação inexistente, negada pelo "delator" e por seus advogados.

Aécio foi citado como pai de um mensalão em Furnas pelo doleiro Alberto Youssef, como receptador de um terço da propina da mesma estatal pelo lobista Fernando Moura e como "o mais chato" cobrador de recursos pelo entregador Ceará.

As delações contra Aécio estão filmadas e gravadas (assista). A "delação" contra Dilma é um pedaço de papel sem nenhuma assinatura, mas ainda assim ele quer renúncia.

No entanto, se essa lógica fosse aceitável, Aécio deveria renunciar primeiro. Afinal, existem três – não apenas uma, mas TRÊS – delações reais, filmadas e gravadas, contra ele.

Na primeira, o doleiro Alberto Youssef aponta Aécio como o mentor intelectual de um mensalão em Furnas, que distribuía mesadas de US$ 100 mil a parlamentares – entre eles, o finado José Janene, que foi sócio de Youssef. Asssista aqui:
Na segunda delação, o lobista Fernando Moura afirma que um terço da propina em Furnas era destinada ao líder da oposição:
Na terceira, o entregador de propinas "Ceará" diz que Aécio era "o mais chato" cobrador das entregas de recursos da empreiteira UTC:
Portanto, se Aécio defende a renúncia de Dilma a partir de uma delação inexistente, ele próprio deveria dar o exemplo e renunciar ao mandato, uma vez que as delações existentes contra ele são reais, filmadas e gravadas, disponíveis no YouTube.

O que Aécio pretende, no entanto, é que o Tribunal Superior Eleitoral casse tanto a presidente Dilma Rousseff como o vice Michel Temer para que ele – de novo, um personagem citado por três delatores da Lava Jato como chefe de mensalão, receptador de propina e o mais chato cobrador de recursos – seja empossado na presidência da República.

Pode?

Polícia Federal faz operação na casa de Lula


Pela 24ª fase da Operação Lava Jato, Polícia Federal realiza na manhã desta sexta-feira (4) ação no prédio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo, e de seu filho Fábio Luíz Lula da Silva, conhecido como Lulinha, em Moema.

Há também agentes da PF no Instituto Lula, no bairro Ipiranga, e na Odebrecht, na marginal Pinheiros.

Lula está sendo conduzido coercitivamente para depor.

A ação foi batizada de “Aletheia” em referência a uma expressão grega que significa “busca da verdade”.

No total, cerca de 200 agentes da PF e 30 auditores da Receita Federal cumprem 44 mandados judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia.

Na última etapa, batizada de Acarajé, operação prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Os coxinhas são imutáveis

A mídia golpista diariamente procura emparedar a presidente Dilma. Quando não há uma delação premiada, ela busca uma notícia antiga, faz uma maquiagem e a reapresenta como se fosse nova.  O Objetivo maior deles é a todo custo apear a presidente do mandato que lhe foi conferido pela sociedade. 

Não se conformam com o fato de perder quatro eleições seguidas para o PT. Esquecem que estamos num país democrático em que ainda vigora o estado de direito. Assim, para retirar alguém do poder não bastar simplesmente querer tirar. É preciso que se observe a lei. Atrás dos inconformados está Aécio Neves, o inconformado mor que se alia até ao diabo para fazer valer seus desejos inconfessáveis. É ele que estimula todo dia a crise política que agrava a crise econômica. Ele é o defensor do "quanto pior melhor". 

Além da mídia golpista, a oposição ao governo federal também conta com blogs que a seu serviço disseminam todo tipo de mentiras como se fossem verdades.

Os coxinhas, formam um grande contingente de pessoas, que alimentadas pelo ódio, postam comentários rancorosos, desrespeitosos e extremamente inoportunos nas redes sociais. Esquecem que a violência provoca violência; que uma ação dá origem a uma reação e que esses comportamentos levam a divisão do País, a fragmentação de um povo e a destruição da Nação. Não demora e viraremos apenas guetos. 

Mas não adianta argumentar, os coxinhas não aceitam, não entendem ou têm um cérebro diminuto. Eles pensam que fazer um movimento nas redes sociais, atacar os mandatários petistas, chamá-los de larápios, ferir-lhes a honra, mesmo quando não há comprovação do que falam, já é o suficiente para uma renúncia ou impeachment.

Engraçado; eles não tomam nenhuma atitude quando se trata de indícios de corrupção nos governos tucanos. Não batem panelas,não vão as ruas ou coisas do gênero. Não tem como entender esse comportamento de aceitar como crime o que um lado faz e como santificadora o mesmo ato, de outra parte. 

Para os coxinhas, o Brasil não pode mais mais sofrer para atender os caprichos e a arrogância de Dilma, esquecendo que o problema maior é o seu líder, Aécio Neves; Acusam Dilma de fazer uma uma campanha mentirosa, como se a campanha de Aécio tenha sido a campanha de um santo em busca da canonização: Dizem que Dilma transgride a responsabilidade administrativa, maquia números e produz pedaladas, esquecendo que a maioria de parlamentares da Câmara Federal são da oposição e que isso fosse verdadeiro Dilma não estaria mais no poder; Dizem que o PT destruiu a Petrobras, como se pessoas vinculadas aos partidos dos coxinhas nunca tivessem gerido a empresa e nunca tivesse cometido nenhuma fraude.

A cabeça dos coxinhas é tão diminuta que não conseguem entender que se Aécio e sua turma tivesse a comprovação de algum delito de Dilma, ela não seria presidente há muito tempo.

Cardozo diz que supostas acusações de senador são ‘conjunto de mentiras’


“Se há uma suposta delação premiada, nós temos, no conjunto do que foi apresentado e naquilo do que eu sou referido diretamente e a presidenta Dilma Rousseff também, um conjunto de mentiras”, disse o ministro Cardozo. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O novo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (3), que as acusações contra o governo federal, publicadas na imprensa, são um “conjunto de mentiras”. A afirmação foi feita durante a transmissão de cargo para o novo titular doMinistério da Justiça, Wellington César Lima e Silva.

“Se há uma suposta delação premiada, nós temos, no conjunto do que foi apresentado e naquilo do que eu sou referido diretamente e a presidenta Dilma Rousseff também, um conjunto de mentiras”. Cardozo contestou, principalmente, as supostas declarações do senador Delcídio do Amaral à Justiça. Segundo um órgão de imprensa, ele teria negociado previamente nomeações de ministros para tribunais a fim de influenciar julgamentos de acusados pelas operações da Polícia Federal (PF).

“No período que estive no Ministério da Justiça já tive 16 ministros nomeados para o Superior Tribunal de Justiça, sendo que 14 já foram empossados. Cinco nomeações entre os 11 ministros doSupremo Tribunal Federal. Vocês podem procurar cada um desses ministros e indagar se, em algum momento eu busquei, ou alguém buscou em nome do governo, algum tipo de negociação para casos concretos”, afirmou.

O ministro garantiu que o governo não interfere em investigações da Polícia Federal e, muito menos, em julgamentos do Poder Judiciário. “Se nós não interviemos na PF, que está sob nossa situação, se eu não procurei nomear um superintendente que parasse a investigação, se eu não tirei um delegado, se eu não fiz nada disso sob o meu território, porque eu iria enveredar sobre território alheio de outro Poder?”.