terça-feira, 25 de junho de 2013

Em defesa da Amazônia: Campanha contra uso exclusivo do domínio .amazon

Senado adere à luta de Brasil e demais países amazônicos contra pedido de uso exclusivo do sufixo de internet feito por empresa norte-americana de comércio on-line
Joseana Paganine
A Floresta Amazônica, que abrange oito países e possui 38 milhões de habitantes, é uma das regiões mais ricas do mundo em biodiversidade e recursos naturais, como água doce Foto: PPBIO
Estoque da Amazon: a empresa norte-americana, com sede em Seattle, é uma das maiores do mundo em comércio virtual, vendendo de livros a roupas e produtos eletrônicos Foto:Reprodução/Amazon Genius
 
Não só a Amazônia é dos brasileiros. O nome da maior floresta do mundo também. E dos outros sete países que possuem território na região: Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana e Venezuela. Juntos, os países lutam pelo direito de poder criar livremente endereços de internet com o sufixo .amazon, usando a tradução inglesa da palavra. A propriedade do domínio de primeiro nível — que funciona como os genéricos .com ou .org — está sendo requerida pela empresa de comércio eletrônico Amazon.

Na quarta-feira, o Senado aderiu à campanha Nossa Amazônia — Contra a Privatização do Nome Amazônia, iniciativa que tem a participação do governo, da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). Para participar, é só entrar na página  da campanha — www.nossaamazonia.org.br — e assinar a petição. Até o momento, 2.160 pessoas já aderiram à campanha.   


 
 Vanessa Grazziotin lidera a campanha no Senado Foto: Arthur Monteiro
 
 Para Ramlakhan, da OTCA, o nome amazon pertence ao povo Foto: Arthur Monteiro
As assinaturas serão apresentadas na reunião da Icann, sigla   em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, que acontecerá de 14 a 19 de julho na África do Sul.

A Icann é uma instituição norte-americana responsável pela coordenação global do sistema de identificadores de endereços da internet (veja box). A corporação vai decidir em agosto se a propriedade do nome pode ser dada à Amazon.

— Se o pedido da empresa for acatado, será como uma patente. Para usar o nome, os habitantes terão de pedir e pagar para os norte-americanos. Queremos que o nome não seja de ninguém, muito menos de uma empresa privada — protestou Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que lidera o movimento contra a Amazon.

Engajamento
O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), acredita que a campanha vai estimular o engajamento da população em torno da reivindicação. O senador pediu a Vanessa que apresente à comissão, na próxima semana, um relatório sobre o andamento da iniciativa.

João Capiberibe (PSB-AP) pediu a participação do maior número possível de cidadãos, de norte a sul do país. Ele ­lembrou o caso ocorrido com o cupuaçu.

Em 2003, a empresa japonesa Asahi Foods conseguiu registrar a patente “cupuaçu” no Japão, Estados Unidos e Europa. O registro da marca impedia a venda de qualquer produto brasileiro com o nome da fruta, como bombons, sucos e geleias.

Várias ONGs pediram o cancelamento da patente na Justiça do Japão, argumentando que a lei do país impede o registro de nomes de matéria-prima como propriedade particular. O cancelamento veio em 2004.

De acordo com o secretário-geral da OTCA, Robby Ramlakhan, são constantes as tentativas de comércio internacional de se apropriar de nomes e produtos da Amazônia.

— Não se trata apenas de referência geográfica. É questão de cultura, soberania e oportunidade. Temos de proteger o futuro dos povos amazônicos — disse ­Ramlakhan, que também é embaixador do Suriname no Brasil.

Preocupação com nomes de lugares vem desde 2007
Em 2012, a Icann abriu a possibilidade de registrar domínios de primeiro nível, ampliando o leque de sufixos que contava apenas com os genéricos e com o nome de países, como .br. Foram feitos 1.930 pedidos de domínios, que serão agora autorizados ou não pela corporação.

Ao saber que a Amazon havia solicitado a exclusividade do sufixo, os governos brasileiro e peruano entraram com uma contestação, alegando que se trata de denominação geográfica e, portanto, pública. O embaixador Benedicto Fonseca Filho disse que o problema começou em 2007 porque a Icann, ao elaborar as regras para novos domínios, não acatou recomendação dos governos que proibia o uso de nome de lugares, entre outros termos de uso comum.

Segundo ele, outras empresas também pediram exclusividade de nomes geográficos. É o caso da norte-americana Patagonia, especializada em artigos esportivos, que solicitou o domínio .patagonia. O pedido também está sendo contestado por Argentina e Chile.


— Os governos não têm assento na Icann. E a instituição parou de seguir as nossas recomendações. A Icann obedece à legislação norte-americana. Se houver litígio, a disputa ocorrerá em tribunais de lá. O governo brasileiro considera isso um absurdo, mas respeita a situação de fato — avaliou o embaixador e diretor do Departamento de Temas Científicos e Tecnológicos do Ministério de Relações Exteriores.

Fonseca também considera que o lançamento do domínio de primeiro nível foi feito de forma rápida, com pouca discussão.  Isso porque, segundo ele, tem havido prevalência de interesses comerciais na Icann. Para exemplificar o problema criado, ele citou o caso de nomes comuns como “hotel”.

— Quem ficará com o domínio de primeiro nível .hotel? A regra é quem oferece mais leva — afirmou o embaixador.
Para ele, a Amazon é coerente com a estratégia comercial quando pede sufixo exclusivo. Mas é legítimo também que se conteste o pedido em função do interesse público. Fonseca contou que já houve duas conversas com a empresa e os membros da OTCA, sem consenso.

— Se a decisão for contra o interesse público, o Brasil se reserva o direito de recorrer. Queremos que a internet continue aberta, transparente e veículo de desenvolvimento.

Regras
O representante da Icann no Brasil, Everton Lucero, explicou que, para uma objeção a nome geográfico ser aceita, é preciso que a reivindicação atenda quatro quesitos: comunidade delineada, oposição substancial, forte associação e identificação entre a comunidade e o nome e prejuízo material para a comunidade.

— Nenhum novo nome foi introduzido na raiz do sistema. Estamos em processo de avaliação. Mas já há consenso em torno do sufixo .africa, que não será utilizado como domínio privado — contou.

Além dos países da Amazônia, Lucero revelou que um professor de uma universidade francesa  apresentou à Icann uma objeção independente à utilização comercial do domínio .amazon. A França tem interesse na Amazônia. Parte do território da Guiana Francesa está na região amazônica.

Questão envolve inclusão digital na Amazônia
Senador Eduardo Braga é contra privatização do nome Foto: José Cruz
Henriques, da Anid, pede inclusão digital para a região Foto: José Cruz
Eduardo Braga (PMDB-AM) ressaltou que a questão é de importância nacional e internacional. Trata-se não só de um problema de nomenclatura, mas de inclusão digital.

— O nome da Amazônia não é uma marca. Pertence às pessoas da região, que precisam, urgentemente, ser incluídas na era digital. Estamos vendo, neste momento, o quanto a participação virtual nas redes sociais pode ser importante para a transformação — afirmou, referindo-se às recentes manifestações de rua ocorridas no Brasil.

É o que pensa também o presidente da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), Percival Henriques. Na avaliação dele, a Amazônia precisa ser inserida no mundo digital. Estudos mostram que a instalação de banda larga em uma região impacta em cerca de 10% a economia local, disse.

— Quem não tem informação sobre a importância de um domínio na internet não entende a necissidade de lutar para que o nome amazon permaneça de domínio público. Quando essas pessoas acordarem, os domínios já estarão registrados — ponderou Henriques.

Como funciona a gestão da internet
A governança mundial dos endereços de internet é feita pela Icann. Ela é responsável pelo Sistema de Nomes de Domínio (DNS), que inclui a alocação de protocolos da internet (IP) — um número que cada aparelho conectado à web possui — e a concessão de domínios de primeiro nível, tanto genéricos (.com, .org, .net) quanto de países, como .br, .fr e .uk. Agora, a Icann passa a definir domínios de primeiro nível específicos, como é o caso do .amazon.
O sistema ajuda os usuários a encontrar o caminho na internet. Cada computador tem um endereço exclusivo, IP, composto por sequência de números. Como é difícil memorizar endereços IP, o DNS permite substituir os números por letras, o “nome do domínio”, como www.senado.leg.br.

De acordo com Everton Lucero, da Icann no Brasil, a corporação trabalha agora para introduzir sinais fora do alfabeto latino no sistema, como caracteres árabes e cirílicos. O objetivo, segundo ele, é ampliar o acesso à internet nos países que usam tipos diferentes de letras gráficas.
No Brasil, quem ­gerencia o sistema é o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC). Desde 2005, é esse núcleo que implementa as decisões e os projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). Entre outras funções, o NIC faz o registro e a manutenção dos nomes de domínios que usam o .br.

— O Comitê Gestor da Internet é uma instituição moderna, multissetorial, com 21 representantes do governo, das universidades, da iniciativa privada — ­assegura Virgilio Almeida, secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Saiba mais
Nossa Amazônia — Contra a Privatização do Nome Amazônia
www.nossaamazonia.org.br
Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (Icann)
www.icann.org.br
Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OCTA)
www.otca.info
Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC)
www.nic.br
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI)
www.cgi.br
Veja as edições anteriores do Especial Cidadania em www.senado.leg.br/jornal

Fonte: Jornal do Senado, 24/06/13

 
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Prioridade pra quem?


Por conta da pressão popular Dilma quer plebiscito que autorize Constituinte para reforma política

Em reunião com prefeitos e governadores das 27 unidades federativas, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá pedir um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. O último plebiscito do país ocorreu em 2011 -- foi sobre sobre a divisão do Estado do Pará, que foi rejeitada.

"Eu trago propostas concretas e disposição política para construirmos pelo menos cinco pactos em favor do Brasil", anunciou. São eles:

1- pacto pela responsabilidade fiscal nos governos federal, estaduais e municipais, para "garantir a estabilidade da economia" e o controle da inflação;

2 - pacto pela reforma política, incluindo um plebiscito popular sobre o assunto e a inclusão da corrupção como crime hediondo. "O segundo pacto é em torno da construção de uma ampla e profunda reforma política que amplie a participação popular e amplie os horizontes para a cidadania. Esse tema, todos nós sabemos, já entrou e saiu da pauta do país por várias vezes e é necessário, ao percebermos que nas últimas décadas, entrou e saiu várias vezes, tenhamos a iniciativa de romper o impasse. Quero nesse momento propor o debate sobre a convocação de um plebiscito popular que autorize o funcionamento de um processo constituinte específico para fazer a reforma política que o país tanto necessita", declarou;

3 - pacto pela saúde: quando não houver médicos brasileiros, seria feita a "importação" de médicos estrangeiros para trabalhar nas zonas interioranas do país. "Sempre oferecemos primeiro aos médicos brasileiro as vagas a serem preenchidas", disse. "37% dos médicos que trabalham na Inglaterra se graduaram no exterior", acrescentou, dizendo que esse percentual no Brasil é de 1,79%.A presidente disse que é preciso "acelerar os investimentos em hospitais, UPAs (unidades de pronto atendimento) e unidades básicas de saúde. Por exemplo, a ampliar também a adesão dos hospitais filantrópicos ao programa que troca dívidas por mais atendimentos." Segundo Dilma, está em curso "o maior programa da história de ampliação das vagas em cursos de medicina. Isso vai significar 11.447 novas vagas de graduação em cursos de medicina e 12.376 novas vagas de residência para estudantes brasileiros até 2017";

4 - pacto pelo transporte público: a presidente anunciou que o governo destinará "50 bilhões de reais a novos investimentos em obras de mobilidade urbana" e afirmou que o país precisa dar um "salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades", com mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. "O governo já desonerou impostos, o que permitiu a redução das tarifas de ônibus em 7,23% e 13,75% na tarifa do metrô e dos trens", declarou Dilma. Além disso, segundo Dilma, o governo desonerou o IPI para a compra de ônibus e está disposto "a ampliar a desoneração do PIS/Confins sobre a energia elétrica consumida por metrôs e trens". A governante anunciou a criação do Conselho Nacional de Transporte Público, com participação da sociedade civil e dos usuários;

5 - pacto pela educação pública: A presidente voltou a falar que é necessário que o Congresso aprove a destinação de 100% dos recursos dos royalties do petróleo para a educação. "Precisamos, vou repetir, de mais recursos." O Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado, destina 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a área, além dos royalties. "Todos nós sabemos que esse esforço na educação transforma um país em nação desenvolvida";

A Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 14, que "a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular". No entanto, o artigo 49 da Constituição afirma que é "da competência exclusiva do Congresso Nacional" autorizar referendo e convocar plebiscito.

A presidente voltou a comentar a onda de manifestações que ocorre no país há duas semanas. "O povo está nos dizendo que quer mais cidadania. Quer uma cidadania plena. As ruas estão nos dizendo que o país quer serviços públicos de qualidade", disse Dilma.

"É preciso saber escutar as vozes das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entendam esse sinais com humildade", falou aos governadores e prefeitos.

Em vários atos pelo país, os manifestantes têm afirmado que não se sentem representados por nenhum partido político e chegaram a hostilizar integrantes de legendas partidárias que participam das manifestações. "O povo, unido, não precisa de partido!" e "Sem partido, sem partido" foram gritos de guerra comuns nos protestos pelo país.

Após os anúncios, a presidente começou, de fato, a reunião com os 27 governadores e 26 prefeitos das capitais.

Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão na última sexta, Dilma disse que anunciaria um pacto com governadores e prefeitos pela melhoria dos serviços públicos. "Esta mensagem [das ruas] exige serviços públicos de mais qualidade. Ela quer escolas de qualidade; ela quer atendimento de saúde de qualidade; ela quer um transporte público melhor e a preço justo; ela quer mais segurança. Ela quer mais. E para dar mais, as instituições e os governos devem mudar. Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do país para um grande pacto em torno da melhoria dos serviços públicos."

Antes de se encontrar com os governadores, Dilma esteve reunida com integrantes do MPL (Movimento Passe Livre), que organizou os protestos pela revogação do aumento na tarifa em São Paulo.

Os integrantes do MPL, ao sair da reunião, disseram que "a luta continuará" até o governo apresentar medidas concretas para reduzir a tarifa de transporte público no país. "Foi importante para iniciar um diálogo, mas a luta pela tarifa zero continua até haver medidas concretas neste sentido", afirmou Mayara Vivian. "A presidente reconheceu o transporte como direito social e a gente vai cobrar isso".

Após a reunião com o MPL, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, reconheceu que o transporte público no Brasil é de má qualidade.

Antes da reunião de hoje, o MPL divulgou nesta segunda-feira (24) uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, na qual criticam o tratamento dispensado pelo governo federal aos movimentos sociais e criticam a "máfia dos transportes".

"Ficamos surpresos com o convite para esta reunião. Esse gesto de diálogo que parte do governo destoa do tratamento aos movimentos sociais que tem marcado a política desta gestão", diz a carta.


Fonte: Uol Notícias, 24/06/13

As bandeiras de luta do movimento popular que cresce n o País


domingo, 23 de junho de 2013

Três mil garimpos clandestinos no Pará ameaçam Rio Tapajós

Dado é do Instituto Chico Mendes, que monitora áreas de conservação federais

Cleide Carvalho Publicado: 17/06/13 - 9h30
 Dragas remexem o leito do Rio Tapajós em busca de ouro no município de Itaituba, no Pará Foto: Terceiro / Divulgação/Prefeitura de Itaituba
Dragas remexem o leito do Rio Tapajós em busca de ouro no município de Itaituba, no Pará Terceiro / Divulgação/Prefeitura de Itaituba
Cerca de três mil garimpos clandestinos ameaçam unidades de conservação, reservas indígenas e rios na região do Tapajós, no Sul do Pará, a área mais preservada da Amazônia Legal. Em cada um trabalham de dez a cem homens, mas alguns chegam a ter 500. Só num trecho de dois quilômetros há 63 dragas cavando o leito do Rio Tapajós em busca de ouro. O número está num relatório do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que monitora as unidades de conservação federais. Segundo o documento, mesmo garimpos com autorização de lavra não têm estudos de impacto ou licença ambiental.

— Neste trecho do Rio Tapajós onde as dragas operam está a maior concentração acumulada de ouro. O problema é que a venda (do ouro) é clandestina, fica muito pouco para o município — diz Valfredo Pereira Marques Júnior, diretor de Meio Ambiente e Mineração da Secretaria de Meio Ambiente de Itaituba.

A extração legal de ouro paga aos cofres públicos apenas 1% de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), dos quais 12% vão para a União, 23%, para o estado e 65%, para o município. Hoje, o ouro ocupa o segundo lugar na exportação mineral do país, atrás apenas do ferro.

O ouro começou a ser explorado na década de 50 no Rio das Tropas, afluente do Tapajós, e sempre foi a principal fonte de renda da população. Com o aumento do preço no mercado internacional, acentuado a partir de 2008, só a região de Itaituba — que inclui os municípios de Trairão, Jacareacanga e Novo Progresso — recebeu cerca de cinco mil novos garimpeiros. 

A rapidez da destruição assusta até quem apoia o garimpo. Em fevereiro, o deputado federal Dudimar Paxiúba (PSDB-PA), de Itaituba, ex-garimpeiro, discursou na Câmara federal e se disse preocupado pelo fato de as reservas naturais “estarem sendo depredadas com rapidez impressionante”.

— Pelo menos metade das dragas chegaram de dezembro para cá. Os clandestinos são ousados, operam também com escavadeiras na mata. E não é só o ouro. Estão retirando areia, pedras, brita e cassiterita — conta Marques Júnior.
 
Segundo o Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará, só em 2010 foram dadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) duas mil autorizações para a instalação de lavras de garimpo na região. Segundo levantamento do GLOBO, das 610 lavras garimpeiras de ouro ativas no país, 473 estão no Pará, sendo 457 em Itaituba. Alguns garimpos ainda são manuais e usam mercúrio, poluindo a água e contaminando peixes.

Em abril, o governo do Pará proibiu dragas e pás carregadeiras no leito do Tapajós. Houve protestos dos garimpeiros e foi iniciada uma negociação. Segundo Marques Junior, uma instrução normativa deve ser editada pelo estado este mês. 

Apenas em Itaituba, a estimativa é que sejam retirados cerca de 250 quilos de ouro por mês e que 80% do dinheiro em circulação venham do garimpo. A compra e venda de ouro é tão comum que há balanças para pesar o metal em farmácias, bares e armazéns.


Fonte: O Globo, 17/06/13

sábado, 22 de junho de 2013

O povo brasileiro quer mudanças Já!!!

 Concentração popular hoje na MASP, em São Paulo

A Imprensa Internacional disse que não sabe qual nome dar para essa manifestações no BRASIL que ganhou os jornais do Mundo. 



Aqui vai aí uma Dica para eles: já que estão dizendo que algo tão parecido assim aconteceu no Movimento DIRETAS JÁ há mais de 25 anos, ou seja em 1984, então vamos chamar esse momento tão ímpar para o planeta de ...MUDANÇAS JÁ!!!! 


Esse nome ENGLOBA tudo que o Povo ANSEIA em Justiça e Valores em todos as Classes SOCIAIS!!!!  Então..."MUDANÇAS JÁ"

domingo, 16 de junho de 2013

Enquanto isso faltam ambulâncias!


Tribunal de Contas dos Municípios é cabide de empregos!

TCM é um monumental cabide em empregos que serve para coisa nenhuma. Já deveria ter sido extinto, como aconteceu em outros estados. Suas decisões não são respeitadas pelas câmaras municipais. 

Se as decisões desse tribunal fossem aplicados, um monte de corruptos que continua exercendo cargo público estaria fora.

Seus pareceres são rejeitados sem a menor cerimônia, apenas por critério político, ignorando-se totalmente os pareceres técnicos. Então, porque ele ainda existe? De quebra, querem aumentar mais essa despesa para nós contribuintes pagarmos!

Marajás

Os deputados estaduais terão oportunidade de prestar um bom serviço à sociedade se rejeitarem o Projeto de Lei que tramita na Assembleia Legislativa do Pará, para criar, - vejam só - o Gabinete Militar do Tribunal de Contas dos Municípios.

Em plena vigência de um tempo de total insegurança pública, a intenção da presidência do TCM é tirar dos quartéis 21 praças e 3 oficiais para assessorá-la em assuntos militares que ninguém sabe quais são, e de segurança do restrito grupo de conselheiros. 

Nascido em 2012, o projeto já passou pela CCJ.

Fonte: Blog do J. Parente, 16/06/13

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Ministro anuncia R$ 150 milhões para irrigação na Amazônia

Investimentos federais foram anunciados em Macapá, durante audiência pública realizada pela Comissão de Desenvolvimento Regional
Presidente da comissão, Valadares (de pé) coordena audiência pública em Macapá 
Foto: Assessoria do senador Antonio Carlos Valadares

A região amazônica receberá do governo federal investimentos de R$ 150 milhões para expansão do abastecimento de água, em atividades de inclusão produtiva e no estímulo à agricultura irrigada. O anúncio foi feito ontem, pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, durante ­audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) em Macapá. 

O presidente da CDR, Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), comemorou as medidas e programou para julho, em Aracaju, outro encontro para discutir desenvolvimento regional e turismo no Nordeste. João Capiberibe (PSB-AP), anfitrião do encontro, afirmou que o objetivo era apresentar opções para o desenvolvimento da região e para agilizar processos de financiamento.

Pelo Programa Água para Todos, segundo Bezerra, serão destinados R$ 69,5 milhões para instalação, recuperação e ampliação de sistemas coletivos de abastecimento de água em localidades do Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Outros R$ 63,4 milhões vão promover a inclusão produtiva da população em situação de extrema pobreza, por meio de ações voltadas à estruturação das cadeias do pescado, ­ecoturismo, fruticultura, aquicultura e hortifrutigranjeiros nos estados do Amapá, Amazonas e Pará. A ideia é fortalecer os arranjos produtivos locais.

Além disso, o ministro informou que autorizou investimento de R$ 27 milhões, mediante termo de compromisso com o governo de Roraima, para projeto de irrigação. Por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na primeira etapa do projeto, os recursos serão utilizados para a implantação da infraestrutura de irrigação para produção agrícola em uma área de 1.000 hectares em Boa Vista. Os recursos federais vão permitir ainda modernizar a estrutura e os equipamentos em funcionamento nos 400 hectares já em operação.

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, destacou que os debates vão ajudar a encontrar um modelo de desenvolvimento que aproveite os recursos naturais e as potencialidades econômicas da região para a geração de emprego e renda na Amazônia.

Participaram o governador de Roraima, José de Anchieta Júnior; o presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi; o superintendente de Desenvolvimento da Amazônia, Djalma Bezerra Mello; o superintendente-adjunto de Planejanamento da Zona Franca de Manaus, José Nagib da Silva Lima; entre outros.

Fonte: Jornal do Senado, 14/06/13

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Cuidado com os ciclistas!


Mineração de terras-raras exige mais investimento, afirmam especialistas

Subcomissão debate como Brasil pode desenvolver melhor a exploração de elementos químicos utilizados pela indústria de alta tecnologia

O Brasil precisa aproveitar as oportunidades de desenvolvimento com a exploração mineral, em especial a de terras-raras — elementos químicos utilizados pela indústria de alta tecnologia. A recomendação é de Luiz Henrique (PMDB-SC), relator da Subcomissão Temporária de Elaboração do Marco Regulatório da Mineração das Terras-Raras no Brasil, vinculada à Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT).

— A subcomissão foi criada pela angústia de ver o Brasil perder oportunidades. Isso aconteceu com o desenvolvimento atômico e não gostaríamos que acontecesse a mesma coisa com a exploração de terras-raras — disse ontem em audiência integrante de ciclo de debates da subcomissão.

O Executivo vai enviar ao Congresso proposta para a criação do marco regulatório da mineração, informou o presidente da subcomissão, Anibal Diniz (PT-AC). Ele elogiou a decisão da presidente Dilma Rousseff de tratar o assunto por projeto de lei em vez de medida provisória, permitindo aprofundamento da discussão.

Entre as dificuldades para explorar os recursos minerais, afirmou o chefe do Departamento de Recursos Minerais da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais — Serviço Geológico do Brasil, Francisco Valdir da Silveira, está a falta de conhecimento do território brasileiro. Mesmo que não se deva explorar minerais em terras indígenas ou em reservas ambientais, ressaltou, é importante existir o mapeamento de todas as regiões. Para isso, ele defendeu maior envolvimento entre órgãos como Funai, Ibama, Ministério do Exército e Forças Armadas.

Ao explicar que equipamentos modernos, como celulares e tablets, utilizam os elementos químicos de terras-raras, o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Marcelo Ribeiro Tunes, observou que a deficiência tecnológica dificulta o desenvolvimento da área.

Pesquisa


Diferente do petróleo, que tem valor como produto bruto, disse o consultor da Câmara Paulo César Lima, os minerais adquirem valor agregado com a cadeia produtiva. Assim, são necessários investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

Leia reportagem sobre terras-raras
em http://bit.ly/terras-raras


Para o especialista em Direito Mineral, Adriano Trindade, só o conhecimento aliado a recursos orçamentários torna os minérios economicamente aproveitáveis. Ele afirmou que, além da atualização das leis, é necessária uma reforma das instituições.

José Farias de Oliveira, professor do Departamento de Engenharia Metalúrgica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ), explicou que o mineral se transforma em minério quando adquire valor comercial, e os elementos de terra-rara nem sempre são de fácil captação, são complexos e radiativos.

Fonte:Jornal do Senado, 06/06/13

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Você vive em meu pensamento!


MUNICÍPIO DE ITAITUBA GASTOU MAIS DO QUE DEVIA COM FUNCIONALISMO

Na prestação de contas do primeiro quadrimestre (janeiro, fevereiro, março e abril) do ano de 2013 apresentada na Câmara de Vereadores de Itaituba pelo contador do município, ele afirmou que o governo da prefeita Eliene Nunes gastou com funcionalismo municipal R$ 28.202.163,69. Mensalmente a folha representou R$ 7.050.000,00. Isto representa 59,71% da arrecadação.

Os encargos sociais (Previdência) sobre o valor da folha de pagamento dos servidores é de R$ 3.342.500,00, entretanto não temos a certeza que este valor foi recolhido ao INSS.

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que seja gasto com pessoal até 54%, com isso o município vem cometendo crime de responsabilidade.

O município arrecadou nestes quatros meses (janeiro, fevereiro, março e abril) R$ 47.229.110,73. Deste montante, o município gastou R$ 40.586.839,06.

Na saúde, o município gastou, segundo o relatório, R$ 7.705.804,66 e na educação R$ 19.829.603,98.

O que não se sabe, é onde e em que foram gastos o mais de R$ 19 milhões, que sobraram, tirando a folha de pagamento, pois não tem uma obra que justifique a aplicação deste dinheiro.

AONDE VAMOS PARAR 

MUNICÍPIO GASTOU MAIS DO QUE DEVIA COM FUNCIONALISMO 


     Na prestação de contas do primeiro quadrimestre (janeiro, fevereiro, março e abril) do ano de 2013 apresentada na Câmara de Vereadores de Itaituba pelo contador do município, ele afirmou que o governo da prefeita Eliene Nunes gastou com funcionalismo municipal R$ 28.202.163,69. Mensalmente a folha representou R$ 7.050.000,00. Isto representa 59,71% da arrecadação. 

   Os encargos sociais (Previdência) sobre o valor da folha de pagamento dos servidores é de R$ 3.342.500,00, entretanto não temos a certeza que este valor foi recolhido ao INSS.



     A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que seja gasto com pessoal até 54%, com isso o município vem cometendo crime de responsabilidade.

     O município arrecadou nestes quatros meses (janeiro, fevereiro, março e abril) R$ 47.229.110,73. Deste montante, o município gastou R$ 40.586.839,06.

     Na saúde, o município gastou, segundo o relatório, R$ 7.705.804,66 e na educação R$ 19.829.603,98.



    O que não se sabe, é onde e em que foram gastos o mais de R$ 19 milhões, que sobraram, tirando a folha de pagamento, pois não tem uma obra que justifique a aplicação deste dinheiro.






fonte  Blog do Peninha



Fonte: Blog do Peninha

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Se beber, não dirija!


Câmara Federal aprova projeto de lei sobre criação de municípios

Votação foi acompanhada por dezenas de manifestantes, que lotaram as galerias do plenário da Casa

plenário da Câmara aprovou, na noite hoje (4), projeto de lei complementar do Senado que estabelece regras para a criação, incorporação e desmembramento de municípios. Foram 319 votos favoráveis, 32 contrários e 2 abstenções. A votação do projeto foi acompanhada por dezenas de manifestantes, que lotaram as galerias do plenário da Casa, para acompanhar a apreciação da matéria.

O projeto que regulamenta o Parágrafo 4º, do Artigo 18 da Constituição Federal, estabelece que a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios serão feitos por leis estaduais. Define, ainda, que a criação de municípios dependerá de estudo de viabilidade financeira municipal, população mínima e de consulta prévia por meio de plebiscito nos municípios envolvidos.

O texto aprovado estabelece, também, que é vedado a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios quando implicar inviabilidade dos municípios pré-existentes. O passo inicial para a criação de um município será a apresentação de requerimento subscrito por, no mínimo, 20% dos eleitores residentes na área geográfica diretamente afetada que se pretenda emancipar, dirigido à Assembleia Legislativa Estadual.

O projeto estabelece que rejeitada em plebiscito a criação, ou incorporação, a fusão ou o desmembramento de município, é vedado um novo plebiscito com o mesmo objetivo no prazo de dez anos. Se for aprovado o plebiscito para a criação de um município, caberá à Assembleia Legislativa Estadual, na forma de seu regimento interno, aprovar o projeto de lei definido, entre outros aspectos, nome, sede, limites de confrontações geográficas dos municípios envolvidos.

O projeto, que está na Câmara desde 2008, não chegou a ser aprovado por nenhuma comissão técnica da Casa onde deveria tramitar, mas, com a aprovação do requerimento de urgência, ele foi votado diretamente pelo plenário da Câmara, na forma de substitutivo da deputada Flávia Morais (PDT-GO). Como o texto aprovado pelo Senado foi alterado na votação dos deputados, a matéria deverá retornar para nova deliberação dos senadores.

Neste momento, os deputados analisam os destaques que visam a alterar o texto principal aprovado pelo plenário.

 Fonte: Agência Brasil, 04/06/13

terça-feira, 4 de junho de 2013

Mineração terá novo código

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, comemorou há pouco o fato de a presidente Dilma Rousseff ter decidido enviar o novo código de mineracao ao Congresso por meio de projeto de lei, como queriam os parlamentares, e não por medida provisória (MP). O projeto será encaminhado com urgência constitucional.
Autor: Agência Câmara

domingo, 2 de junho de 2013

10 Conselhos para melhorar sua vida!


Essa é boa!


Pará poderá ter mais 51 novos municípios

Projeto de lei a ser votado nesta terça-feira, na Câmara Federal, devolve às Assembleias o poder de criar novos municípios

THIAGO VILARINS/Da Sucursal de "O Liberal"

Brasília - Passados 17 anos que uma emenda constitucional retirou dos Estados o poder de decidir sobre emancipações, a Câmara dos Deputados deve colocar em votação na terça-feira, 4, o Projeto de Lei Complementar (PLC 416/08), que devolve às Assembleias Legislativas a autonomia de criar novos municípios. Estimativas iniciais indicam que se a porteira for aberta, pelo menos 410 novos municípios poderão ser imediatamente criados, elevando o número de cidades brasileiras a 5.980. O número tem por base os projetos que estão tramitando nas 26 Assembleias legislativas do País. No Pará, a lista é de 51 novos municípios a serem criados.

Considerando que os municípios com até oito mil habitantes criados entre 2001 e 2010 - em processos que ficaram sub judice no Supremo Tribunal Federal (STF) - têm orçamento anual em torno de R$ 20 milhões, cada, a despesa desses 51 municípios poderia chegar a R$ 1 bilhão por ano, uma vez que haveria uma redistribuição das verbas da principal fonte de financiamento dessas cidades, que é o Fundo de Participação nos Municípios (FPM). Em todo o Brasil, o custo dos 410 novos municípios deve chegar a R$ 8,2 bilhões.

Segundo o presidente da Comissão de Criação de Novos Municípios no Pará, Miguel Costa, a expectativa é de que a aprovação do PLC possa abrir a possibilidade de se criar até cinco vezes mais municípios no Estado do que já está proposto na Assembleia Legislativa. "Eu acredito que vamos criar muito mais do que 400 municípios no Brasil.  

No Pará, temos 51 projetos pautados na Assembleia Legislativa, mas nós temos dados registrados, catalogados, de mais de 300 comunidades que sonham em se emancipar, sendo 200 delas com reais condições. Agora eu garanto, tão logo essa lei seja votada, aprovada e sancionada pela presidenta Dilma, nós vamos ter aqui mais alguns municípios, algumas vilas, comunidades, distritos que vão pedir as suas emancipações. E nós vamos, com certeza, levar essas comunidades à Assembleia Legislativa", indica.

Apesar do número elevado de novos municípios, Miguel Costa rechaça que vá haver nova farra nos moldes da que ocorreu antes da Emenda Constitucional 1996/15, que passou a subordinar ao Congresso o surgimento de novos municípios. "O projeto volta a autonomia ao Estado, como diz a Constituição, mas estabelece critérios para se criar os novos municípios

Antigamente, nós não tínhamos um critério de população, hoje nós já temos. A lei vai dizer que o Estado só vai criar municípios se ele tiver uma população 'x', que deve ser de, no mínimo, 8 mil habitantes, sendo, provavelmente, na nossa região Norte, na casa dos 5 mil habitantes. Outro critério é o número de eleitores, que não tinha no passado. Também tem a questão da viabilidade econômica. Só esses três itens já são suficientes para que a gente não use a expressão 'farra'", defende.

Governo de "todos" deve perder mais um integrantre

Davi Salomão, que Chefia a COMTRI, deve deixar o cargo. Salomão, como é mais conhecido, está descontente. Deve ser alguma promessa não cumprida por parte da prefeita Eliene Nunes!

Rapidinhas

O ex-vereador César Aguiar, para não deixar claro à sociedade que sai do governo de Eliene Nunes, porque estava isolado e desprestigiado, inventou que vai estudar. César esse filme nós já vimos!

O Secretário de Produção do Pará, Sidney Rosa, esteve na cidade, vários dias, tratando de negócios particulares. Dizem que esses negócios particulares do Secretário, em Itaituba, começaram em 2011, com o envolvimento de um deputado estadual, de um advogado e do ex-prefeito do município e que existe um vínculo desses negócios com a invasão da área garimpeira e de dragas no rio Tapajós. Será?

Realmente, o povo itaitubense não tem sorte com relação a prefeito. Todos que entram só estão preocupados em se dá bem na vida, financeira é claro!

Itaituba é a bola da vez, em se tratando de empreendimentos de altíssimo valor. Por aqui, além da construção das hidrelétricas e dos portos, que eram dois e agora serão 13, passará grande parte da produção de grãos da região Centro-Oeste. Uma consequência disso é a especulação imobiliária, do contingente populacional que ultrapassará a casa dos 220 mil habitantes em aproximadamente 6 anos, o aumento da marginalidade, da criminalidade e o investimento de uma grande soma de recursos na área social.  

Entra secretário, sai secretário na administração de Eliene Nunes, prefeita de Itaituba, e nenhum tem a autonomia tão necessária ao cargo que exerce.

A incompetência da SEMINFRA está retratada no serviço que ela executa. Serviço mal feito é dinheiro do povo jogado fora!

Na III Conferência Municipal da Educação de Itaituba, entre tantos, um fato chamou muito a atenção: todos os professores do município tiveram o direito de escolher dois delegados para a etapa seguinte enquanto uns poucos gestores escolheram quatro delegados. Alguém explica isso de forma convincente!

É lei, quem trabalha a partir das 22:00 horas recebe 20% a mais no salário. Por que professor que trabalha a noite não recebe?

Bolsa família e politização!


Secretário de Produção do Pará, esteve em Itaituba tratando de negócios particulares

O Secretário Especial de Produção do Estado, Sidney Rosa, esteve por alguns dias desta semana em Itaituba, mas, não foi em viagem oficial. Segundo o blog foi informado, ele veio tratar de assuntos particulares.

Já faz algum tempo que circulam informações dando conta de que Sidney Rosa tem negócios em Itaituba, tendo, inclusive uma sociedade com um empresário local na área de mineração.
 

Ele esteve visitando áreas onde serão construídos portos para o embarque de grãos de Mato Grosso. Ontem, em companhia do empresário Valmir Climaco, esteve visitando a região de garimpos do Tapajós.

De oficial, sabe-se que o secretário abriu espaço em sua agenda para uma reunião de portas fechadas com a prefeita Eliene Nunes.

O que os dois conversaram, ninguém ficou sabendo.


Fonte: Blog do Jota Parente, 01/06/13

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A verdadeira cara da legalização da maconha

maconhaCL

O que lhe parece melhor?  Assim…
Nada como a realidade para implodir falsas polêmicas…
Em novembro do ano passado, dois plebiscitos nos EUA, nos estados de Washington e Colorado, legalizaram a maconha. Não apenas a medicinal, como outros 18 estados no país já fizeram. Legalizaram o plantio, o consumo e a venda de maconha para adultos. Ponto.

Ontem o governador do Colorado autorizou o conjunto de regras que o Estado estabeleceu para regular seu mercado de maconha.

Para a turma que ainda acha que a legalização vai causar o apocalipse canábico, sugiro que compare a regulação do Colorado com o real mercado da maconha ilegal no Brasil. E só depois responda, honestamente: o que te parece mais seguro? Qual lugar protege mais as crianças das drogas? Que lugar protege mais os adultos dos riscos do uso?

O que parece mais com o tão temido “liberou geral?”: a regulação ou o livre mercado da ilegalidade?

MaconhaBR
… ou assim?

QUEM VENDE MACONHA?

Colorado:
Comerciantes em dia com o fisco e licenciados pelo estado após checagem de antecedentes criminais.

Brasil:
Qualquer um disposto a se relacionar, em maior ou menor medida, com redes ou grupos criminosos, policiais corruptos e correr o risco de passar anos na cadeia.

QUEM PODE COMPRAR MACONHA?

Colorado:
Maiores de 21 anos com documento de identidade. Residentes no estado podem comprar e portar até 28 gramas. Não residentes até 7 gramas.

Brasil:
Qualquer pessoa, de qualquer idade. Quantas gramas, ou kilos, seu dinheiro permitir.

ONDE COMPRA-SE MACONHA?

Colorado:
 
Estabelecimentos específicos, onde controlados e taxados pelo estado, onde o acesso por menores de 21 anos é vetado. Tais lojas não poderão vender outras drogas e devem estar a mais de 300 metros de escolas, creches e centros de tratamento de dependentes de drogas.

Brasil:
 
Em qualquer lugar onde haja um traficante; bocas de fumo, escolas, universidades, bares, delivery… onde o usuário poderá ter acesso a outras drogas ilícitas e mais perigosas.

QUE TIPO DE MACONHA É VENDIDA?
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Assim…

Colorado:
 
Cultivadas no estado. Inflorescências da planta, polém, haxixe, soluções líquidas e produtos comestíveis contendo a erva. Todos inspecionados pelo estado e testados em laboratório para garantir a não contaminação por fungos e produtos químicos prejudiciais à saúde.
Embalagens opacas e com travas que dificultam o acesso de crianças. Potência e porcentagem dos princípios ativos devem estar disponíveis no rótulo.

Brasil:
 
Sem origem rastreável, a maioria vem prensada em tijolos do Paraguai. Sem qualquer controle de qualidade, altamente contaminada por fungos e amônia derivada das sementes trituradas no processo de prensagem.
Imagem-ilustrativa
… ou assim?

IMPOSTOS E PUBLICIDADE

Colorado:
 
No estado, a tarifa padrão para qualquer venda é de 2,9%. A da venda de maconha será de 10% sobre cada transação, mais um adicional específico para a erva de 15%. Primeiros 40 milhões serão usados para construção de escolas e programas de educação para crianças sobre os riscos de usar maconha antes da idade adulta.
 
Revistas que exaltam a maconha não poderão ser expostas ao público. Podem ser vendidas reservadamente. Publicidade encorajando o uso não será permitida.

Brasil:
 
Não geral qualquer renda ao estado. Pelo contrário. A venda de maconha financia boa parte do crime organizado, da corrupção policial. A proibição gera altíssimos gastos com repressão, encarceramento e um custo social ainda mais grave em termos de violência e saúde. Publicidade de maconha é proibida, claro. Mas segue sendo perfeitamente legal anúncios que encorajem o consumo de álcool.

Entendeu agora porque a legalização é melhor até para quem é contras as drogas?

 Fonte: Casca de Besouro, 30/05/13

Desafie vc mesmo!