sábado, 25 de novembro de 2017

Dilma diz que "se a mídia não for regulada, continuará a nos manipular"


Em entrevista exclusiva aos jornalistas Fernando Brito e Beth Costa, do Tijolaço, a presidente deposta pelo golpe Dilma Rousseff defende que "qualquer setor de oligopólio tem que ser regulado, porque ele manipula o consumidor. No caso da mídia, manipula nós, que recebemos a informação, porque vendem uma única versão".

"Tem de se falar no controle econômico da mídia, ela tem que ser controlada, como se tem que fazer em qualquer área, como na bancária", insiste Dilma.

Em outro trecho da entrevista, ela alfineta Luciano Huck ao dizer que "programa social não é programa de auditório".

PGR envia denúncia contra a Globo para MPF do Rio

O objetivo é fazer a Globo comer na mão do Temer

A procuradora geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro denúncia de três partidos contra a Globo, sob acusação de pagamento de propina na compra de direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2006 e 2030, além de jogos da Libertadores e da Copa Sul-Americana; no Rio, a procuradoria vai decidir se abre investigação sobre o caso.

Aragão: Dodge não passa de um general de 64!

Vamos abrir a caixa preta da PGR!

Conversa Afiada,  25/11/2017

O Conversa Afiada reproduz artigo de Eugênio Aragão, ministro da Justiça durante o governo Dilma:

O DNA punitivista do MPF

Não surpreenderam as alegações finais apresentadas ontem pela Procuradora-geral da República, Doutora Raquel Dodge contra a Senadora Gleisi Hoffmann e o ex-Ministro Paulo Bernardo. Como na parábola do escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza. Afinal, para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo eleito e com contas a prestar à sociedade. Contou tão e só com eleição corporativa na qual, para constar de ilegítima e ilegal lista tríplice, teve que prometer rios e fundos a seus colegas, muitos dos quais não primam por sentimentos democráticos e fidelidade à constituição. A grande maioria do colégio eleitoral de Raquel Dodge aplaude o punitivismo tosco e redentor que fez a instituição descarrilhar e se alimenta da bronca antipetista disseminada pela mídia tupiniquim.

Não foi por outra razão que a Senhora Procuradora-geral da República escolheu para compor sua equipe criminal os procuradores da República José Alfredo, Raquel Branquinho e Alexandre Espinosa, todos eles do time de Antônio Fernando e Roberto Gurgel, que despontaram na elaboração da canhestra denúncia do Mensalão e em suas pornográficas alegações finais, ambas obras primas da ficção jurídica que talvez só encontrem par nas peças do processo Dreyfus, na França do final do século XIX.

A Doutora Raquel Dodge tem virtudes ausentes em seu antecessor. Não fica a tagarelar para a mídia. É comedida e assentada. Tem maior e melhor conhecimento técnico. Elabora mais. Não parece conspirar. Internamente, ninguém jamais teve dúvida sobre seu lado. Mas, por não saber se desvencilhar da marca genética de sua corporação, acaba por torná-la tão perniciosa quanto o ex-PGR para a democracia brasileira.

O Ministério Público Federal (MPF) se livrou do aventureirismo de Janot, mas está longe de se livrar da praga do punitivismo que foi plantado contra o PT e acabou por se alastrar por toda a política, para ceifar, por igual, guerreiros democráticos como Gleisi Hoffmann e atores reacionários e antipopulares, que têm no patrimonialismo e no clientelismo corruptos sua prática cotidiana.

Nisso o MPF não é diferente dos generais que reprimiram a sociedade brasileira por vinte e um anos. Também eles jogaram no mesmo saco pessoas que qualificavam de subversivas - os democratas - e os que rotulavam de degenerados ou corruptos. Decapitavam-nos por igual com uso de seus atos institucionais. E deixaram um triste legado para o processo de redemocratização, quando todos, anistiados também por igual, retornaram à vida pública podendo, sem distinção, se gabar de terem resistido à ditadura. Misturaram os heróis e mártires com os aproveitadores e canalhas que, por algum acaso mal calculado, tropeçaram na rede da repressão que haviam sustentado.

Nossa democracia pagou um preço alto por isso. Formou-se, ainda antes da Constituinte de 1987-1988, o centrão político infestado dos falsos resistentes da ditadura, que passou a chantagear todos os governos eleitos desde então. Plantaram, com essa anistia para os reacionários descomprometidos com a causa nacional, a semente o golpe de 2016.

Não tardará de a sociedade se conscientizar do estrago promovido pelos arroubos autoritários do MPF, que provocaram não só o maior terremoto político da jovem democracia pós-constituinte, mas destruíram um promissor projeto de inclusão social e, de lambuja, todo parque industrial da construção civil pesada, da engenharia naval, da produção petrolífera e da engenharia nuclear, sem falar da instalação do governo mais alheio à probidade da história do país. O problema, ao acordar desse pesadelo, será mais uma vez, como na anistia de 1979, distinguir entre os que lutaram contra o atraso e o golpismo dos que, aliados do golpe, foram igualmente apeados pelo MPF em sua fúria redentorista. Todos foram vítimas do arbítrio e do excesso de poder persecutório. Mas nem todos são bons para a reconstrução democrática.

Já passou da hora de acordarmos dessa letargia e de enfrentarmos esse processo de deformação de nosso esboço de Estado democrático de Direito. É urgente reavaliar o modo de o MPF trabalhar, com uso de ficções processuais e delações programadas, tendentes, apenas, a tornar hegemônica sua ideologia fascista de depuração moral e, com isso, realizar seu projeto de poder corporativo. A revisão constitucional do papel e dos poderes do ministério público é, do mesmo modo que a superação da ditadura militar, pressuposto para a recuperação das instituições democráticas e, quanto antes acontecer, menos dificuldade teremos para separar, na política, o joio do trigo, entre os vitimados pelo abuso de autoridade.

Dra. Dodge ferra a Gleisi e encobre o Alckmin

"Segredo de Justiça" por que?

Conversa Afiada, 25/11/2017

Breno Pires do Estadão (em estado comatoso) informa que a Procuradoria Geral da República, depois de séculos, despertou de tucana letargia e encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (que processa governadores) pedido para investigar o Santo da lista de alcunhas da Odebrecht, onde se destaca o Careca, o maior dos ladrões.

Como é do conhecimento do mundo mineral, diria o Mino Carta, Alckmin recebeu dinheiro da empreiteira através do cunhado: uma bagatela de R$ 10 milhões (o que, perto do Serra, é uma ninharia...).

O estarrecedor nesse episódio é que a Dra. Dodge não usa com Francisco a mesma vara com que bate em Chico.

Com relação à senadora Gleisi Hofmann, presidente do PT, ela mandou prender e tratou de escorraçá-la publicamente, no PiG!

No caso do Santo e seu santo cunhado, segundo Breno Pires, "o inquérito (foi) registrado em segredo de Justiça".

O processo de destruir o PT e o Lula, como se sabe, valeu-se, em grande parte, da deliberada estratégia desenhada pelo Judge Murrow de, primeiro, vazar para o PiG, condenar o malfeitor petista no PiG e DEPOIS simular um julgamento na Justissa!

A Gleisi é exposta às feras.

O Santo e seu cunhado ficam protegidos no escurinho do cinema.

PHA

Fato único na história do TCU: Quer distância do presidente da República

A instituição recusou convite de jantar natalino com o investigado Temer

Integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU), presidido pelo ministro Raimundo Carreiro, decidiram rejeitar um convite de jantar natalino feito por Michel Temer alegando desconforto em celebrar com um mandatário investigado e em situação de crise política.

Ciro Nogueira: “o Lula é o meu candidato a presidente”


Em entrevista nesta sexta-feira 24 ao site Meio Norte, do Piauí, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, declarou que "Lula é o melhor presidente da história deste país, principalmente, para o Piauí e o nordeste".

"Por mais que eu tenha que pensar no Brasil, não me vejo na eleição votando contra o Lula. Por tudo o que ele fez, por tudo o que ele tirou de miséria deste povo, porque foi realmente decisivo no combate à fome. Aqui, estou falando pelo Progressistas do Piauí, o Lula é o meu candidato a presidente", afirmou.

Gleisi questiona e desabafa: Onde há um ato meu de corrupção?


A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) postou um vídeo na noite de ontem, em que desabafou contra a denúncia apresentada pela procuradora-geral Raquel Dodge. "Estou estarrecida, indignada. Não me deram esse dinheiro, não peguei esse dinheiro. Eu quero saber que vantagem eu dei a esse Paulo Roberto Costa? 

Peguem todos os meus projetos de lei, todos os meus atos como ministra da Casa Civil. O que a gente mais fazia era brigar. Como eu posso ser acusada de corrupção passiva se não há nenhum ato meu de corrupção?", questiona.

Gleisi também atribuiu o fato de ter sido delatada pelo doleiro Alberto Youssef ao fato de seu advogado, Antonio Figueiredo Basto, ter relações com o PSDB. "Todo mundo no Paraná sabia disso".

A dança da esquerda: Lula, Ciro e Manuela

Ciro é mesmo de esquerda?

"Quase 30 anos de casamento são mais que suficientes para que Lula conheça a alma dos Comunistas. Sabe que a influência do partido vai além de sua ainda reduzida expressão eleitoral. O ex-presidente "dançou" completamente à vontade no Congresso do PCdoB realizado no último final de semana", comenta o colunista Ricardo Cappelli.

"Ciro, convidado a participar do Congresso, desdenhou da "dança". Reforçou, infelizmente, sua imagem de temperamental, de um ator de difícil trato político, pouco afeito às construções e aos gestos simbólicos típicos da atividade", diz ainda.

Para ele, "a pré-candidata comunista mexeu pedras de forma mais inteligente. Tenta construir raia própria sem brigar ou se distanciar do Lulismo".

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

PT se diz vítima de acusação falsa e perseguição no caso Gleisi


Executiva Nacional do PT classificou como "totalmente falsa" a denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann e seu esposo, o ex-ministro Paulo Bernardo, feita nesta sexta-feira, 24, pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, no âmbito das investigações da operação Lava Jato.

"O Ministério Público montou a denúncia com base exclusivamente em delações contraditórias de réus interessados em obter benefícios penais, sem apresentar nenhuma prova, o que é contra a lei", diz o partido.

Para o PT, acusação é mais um capítulo de perseguição ao partido.

"A violência cometida contra a presidenta Nacional do PT mostra, mais uma vez, a perseguição contra o partido e suas lideranças, movida por setores do sistema judicial e da mídia".

Desabafo da senadora Kátia Abreu

A mesma comissão que me expulsou (do Partido) não abriu processo contra peemedebistas presos por corrupção!