quarta-feira, 25 de maio de 2016

Temer exonera Miriam e nomeia Joaquim Lima como interino na Caixa


Presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, foi exonerada do cargo pelo presidente interino, Michel Temer, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O posto será ocupado interinamente pelo vice-presidente de Tecnologia da Informação da Caixa, Joaquim Lima de Oliveira, que passará a ocupar as duas funções simultaneamente.

Na semana passada, ela rebateu as declarações do ministro das Cidades, Bruno Araújo, de que o atraso na entrega de 50 mil moradias já prontas do Minha Casa, Minha Vida estaria diretamente relacionado a problemas burocráticos e a dificuldades na agenda do governo Dilma.

Cunha custa R$ 500 mil por mês para a Câmara


Incluindo o salário mensal de R$ 33,7 mil e verba de R$ 92 mil para pagar os funcionários do gabinete, o deputado Eduardo Cunha, afastado do cargo de presidente da Câmara e do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF), custa mais de R$ 500 mil por mês aos cofres públicos.

Os dados foram levantados pelo PSOL e deverão ser entregues à Procuradoria-Geral da República junto com pedido de suspensão de pagamento de benefícios a Cunha, garantidos por ato da Mesa Diretora.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Rede Globo pede direito de resposta ao The Guardian e leva fora

Depois de ser citada em texto do The Guardian que trata do que está por trás do impeachment de Dilma Rousseff no Brasil, a Rede Globo exigiu um direito de resposta, mas recebeu o desprezo do jornal britânico
William Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional, telejornal de maior audiência do Brasil. Seu patrão, João Roberto Marinho, está incomodado com a repercussão internacional do impeachment


A publicação de um artigo de David Miranda no jornal britânico The Guardian provocou (leia o texto abaixo) forte reação das Organizações Globo.

Por meio de seu vice-presidente, João Roberto Marinho, o grupo Globo insistiu para que o jornal publicasse uma resposta ao texto, dizendo que jamais houve apoio ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

O The Guardian tratou a Globo de uma maneira que a emissora não está acostumada no Brasil: com desprezo.

Na ânsia de produzir uma contra-narrativa ao texto do The Guardian, o poderoso executivo da Globo enviou sua opinião, numa tentativa de rebater os elementos apontados no jornal britânico. O texto de Marinho, no entanto, foi relegado à singela caixa de comentários do jornal e não foi publicado.

Em seu texto “A razão real que os inimigos de Dilma Rousseff querem seu impeachment”, Miranda apresenta ao mundo os interesses que estão por trás do golpe em curso no Brasil. Entre eles, o da mídia, setor extremamente concentrado no país.

Desde o início do processo de impeachment de Dilma, outros diversos veículos internacionais denunciaram o golpe em curso no Brasil e manifestaram preocupação com a condução do caso por Eduardo Cunha (PMDB).

Ps.: No jornal O Globo, dois textos desmentem a tese de Marinho de que a Globo não apoia o impeachment. São os editoriais intitulados “O impeachment é uma saída institucional da crise” e “Tempo no impeachment corre contra o país”. A cobertura enviesada do Jornal Nacional, comandado por William Bonner, também é um elemento que merece destaque.

Abaixo, leia a íntegra do texto que enfureceu a família Marinho:


A história da crise política no Brasil, e a mudança rápida da perspectiva global em torno dela, começa pela sua mídia nacional. A imprensa e as emissoras de TV dominantes no país estão nas mãos de um pequeno grupo de famílias, entre as mais ricas do Brasil, e são claramente conservadoras. Por décadas, esses meios de comunicação têm sido usados em favor dos ricos brasileiros, assegurando que a grande desigualdade social (e a irregularidade política que a causa) permanecesse a mesma.

Aliás, a maioria dos grandes grupos de mídia atuais – que aparentam ser respeitáveis para quem é de fora – apoiaram o golpe militar de 1964 que trouxe duas décadas de uma ditadura de direita e enriqueceu ainda mais as oligarquias do país. Esse evento histórico chave ainda joga uma sombra sobre a identidade e política do país. Essas corporações – lideradas pelos múltiplos braços midiáticos das Organizações Globo – anunciaram o golpe como um ataque nobre à corrupção de um governo progressista democraticamente eleito. Soa familiar?

Por um ano, esses mesmos grupos midiáticos têm vendido uma narrativa atraente: uma população insatisfeita, impulsionada pela fúria contra um governo corrupto, se organiza e demanda a derrubada da primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Rousseff, e do Partido dos Trabalhadores (PT). O mundo viu inúmeras imagens de grandes multidões protestando nas ruas, uma visão sempre inspiradora.

Mas o que muitos fora do Brasil não viram foi que a mídia plutocrática do país gastou meses incitando esses protestos (enquanto pretendia apenas “cobri-los”). Os manifestantes não representavam nem de longe a população do Brasil. Ao contrário, eles eram desproporcionalmente brancos e ricos: as mesmas pessoas que se opuseram ao PT e seus programas de combate à pobreza por duas décadas.

Aos poucos, o resto do mundo começou a ver além da caricatura simples e bidimensional criada pela imprensa local, e a reconhecer quem obterá o poder uma vez que Rousseff seja derrubada. Agora tornou-se claro que a corrupção não é a razão de todo o esforço para retirar do cargo a presidente reeleita do Brasil; na verdade, a corrupção é apenas o pretexto.

O partido de Dilma, de centro-esquerda, conseguiu a presidência pela primeira vez em 2002, quando seu antecessor, Lula da Silva, obteve uma vitória espetacular. Graças a sua popularidade e carisma, e reforçada pela grande expansão econômica do Brasil durante seu mandato na presidência, o PT ganhou quatro eleições presidenciais seguidas – incluindo a vitória de Dilma em 2010 e, apenas 18 meses atrás, sua reeleição com 54 milhões de votos.

A elite do país e seus grupos midiáticos fracassaram, várias vezes, em seus esforços para derrotar o partido nas urnas. Mas plutocratas não são conhecidos por aceitarem a derrota de forma gentil, ou por jogarem de acordo com as regras. O que foram incapazes de conseguir democraticamente, eles agora estão tentando alcançar de maneira antidemocrática: agrupando uma mistura bizarra de políticos – evangélicos extremistas, apoiadores da extrema direita que defendem a volta do regime militar, figuras dos bastidores sem ideologia alguma – para simplesmente derrubarem ela do cargo.

Inclusive, aqueles liderando a campanha pelo impeachment dela e os que estão na linha sucessória do poder – principalmente o inelegível Presidente da Câmara Eduardo Cunha – estão bem mais envolvidos em escândalos de corrupção do que ela. Cunha foi pego ano passado com milhões de dólares de subornos em contas secretas na Suíça, logo depois de ter mentido ao negar no Congresso que tivesse contas no exterior. Cunha também aparece no Panamá Papers, com provas de que agiu para esconder seus milhões ilícitos em paraísos fiscais para não ser detectado e evitar responsabilidades fiscais.

É impossível marchar de forma convincente atrás de um banner de “contra a corrupção” e “democracia” quando simultaneamente se trabalha para instalar no poder algumas das figuras políticas mais corruptas e antipáticas do país. Palavras não podem descrever o surrealismo de assistir a votação no Congresso do pedido de impeachment para o Senado, enquanto um membro evidentemente corrupto após o outro se endereçava a Cunha, proclamando com uma expressão séria que votavam pela remoção de Dilma por causa da raiva que sentiam da corrupção.

Como o The Guardian reportou: “Sim, votou Paulo Maluf, que está na lista vermelha da Interpol por conspiração. Sim, votou Nilton Capixaba, que é acusado de lavagem de dinheiro. ‘Pelo amor de Deus, sim!’ declarou Silas Câmara, que está sob investigação por forjar documentos e por desvio de dinheiro público.”

Mas esses políticos abusaram da situação. Nem os mais poderosos do Brasil podem convencer o mundo de que o impeachment de Dilma é sobre combater a corrupção – seu esquema iria dar mais poder a políticos cujos escândalos próprios destruiriam qualquer carreira em uma democracia saudável.

Um artigo do New York Times da semana passada reportou que “60% dos 594 membros do Congresso brasileiro” – aqueles votando para a cassação de Dilma- “enfrentam sérias acusações como suborno, fraude eleitoral, desmatamento ilegal, sequestro e homicídio”. Por contraste, disse o artigo, Rousseff “é uma espécie rara entre as principais figuras políticas do Brasil: Ela não foi acusada de roubar para si mesma”.

O chocante espetáculo da Câmara dos Deputados televisionado domingo passado recebeu atenção mundial devido a algumas repulsivas (e reveladoras) afirmações dos defensores do impeachment. Um deles, o proeminente congressista de direita Jair Bolsonaro – que muitos esperam que concorra à presidência e em pesquisas recentes é o candidato líder entre os brasileiros mais ricos – disse que estava votando em homenagem a um coronel que violou os direitos humanos durante a ditadura militar e que foi um dos torturadores responsáveis por Dilma. Seu filho, Eduardo, orgulhosamente dedicou o voto aos “militares de 64” – aqueles que lideraram o golpe.

Até agora, os brasileiros têm direcionando sua atenção exclusivamente para Rousseff, que está profundamente impopular devido à grave recessão atual do país. Ninguém sabe como os brasileiros, especialmente as classes mais pobres e trabalhadoras, irão reagir quando virem seu novo chefe de estado recém-instalado: um vice-presidente pró-negócios, sem identidade e manchado de corrupção que, segundo as pesquisas mostram, a maioria dos brasileiros também querem que seja cassado.

O mais instável de tudo é que muitos – incluindo os promotores e investigadores que tem promovido a varredura da corrupção – temem que o real plano por trás do impeachment de Rousseff é botar um fim nas investigações em andamento, assim protegendo a corrupção, invés de puni-la. Há um risco real de que uma vez que ela seja cassada, a mídia brasileira não irá mais se focar na corrupção, o interesse público irá se desmanchar, e as novas facções de Brasília no poder estarão hábeis para explorar o apoio da maioria do Congresso para paralisar as investigações e se protegerem.

Por fim, as elites políticas e a mídia do Brasil têm brincado com os mecanismos da democracia. Isso é um jogo imprevisível e perigoso para se jogar em qualquer lugar, porém mais ainda em uma democracia tão jovem com uma história recente de instabilidade política e tirania, e onde milhões estão furiosos com a crise econômica que enfrentam.

Caiu a ficha? No Facebook do MBL, seguidores atacam movimento e se dizem “traídos”



(…)

Nada contra a nomeação dos ministros investigados de Temer. Nada contra a extinção da CGU. Se o MBL era mesmo anti-corrupção, já era de se esperar um levante contra isso, não é mesmo? Contrariando a máxima da internet de ‘não leia os comentários’ eu decidi encarar esse poço sem fundo para checar se outras pessoas estavam achando estranho tanto quanto eu esse silêncio. E estavam!


Ele também não entende o que está acontecendo.


Ela também não.


Ele é sim um anti petralha de carteirinha, mas não precisa ser trouxa por causa disso.


Ele até ajudou a organizar protestos e agora está tipo: ‘UÉ?’

Respondendo a esses questionamentos o MBL publicou em seu site uma nota sobre a discussão da legitimidade dos ministros investigados. Em um tom defensivo e de justificativa, estranho para um movimento que sempre se mostrou extremamente crítico em relação ao governo, o movimento procura passar a limpo as acusações diferenciando ministros que foram citados em algum momento da operação Lava Jato daqueles que realmente já estão sob investigação da Polícia Federal. No final, termina com o veredito de que está contra a nomeação de apenas dois ministros de Temer. E foi isso. Nem convocação de panelaço nem nada.


Quantos ministros investigados são necessários para se gerar um panelaço?

Tentei entrar em contato com algumas das pessoas que estavam também se questionando sobre a suavidade com que o MBL tratou estas deliberações do governo Temer e tentar entender melhor como estão se sentindo em relação a isso no momento.




Eu nem precisei perguntar muita coisa e a ela já foi abrindo o coração sobre sua decepção com o MBL e ainda citou outros movimentos.






PV decide deixar base aliada do governo Temer

Partido Verde (PV) pede que Sarney Filho se licencie do Ministério do Meio Ambiente. Após reunião da Executiva Nacional, partido decidiu deixar a base aliada do governo Temer
Sarney Filho

Após reunião da Executiva Nacional do Partido Verde na manhã de ontem (23), a legenda decidiu deixar a base de apoio do governo de Michel Temer. Assim, o partido sugeriu que Sarney Filho peça licença do Ministério do Meio Ambiente.

O senador Alvaro Dias (PV-PR) subiu à tribuna no Plenário do Senado nesta segunda-feira e comunicou a decisão. “A sugestão que se fez hoje de manhã na reunião do Partido Verde foi a licença do ministro, para que o partido possa se posicionar de uma maneira mais confortável e coerente em relação ao atual governo”, disse o senador.

Alvaro Dias destacou que a nomeação de Sarney Filho para o comando da pasta foi uma escolha pessoal do presidente interino Michel Temer, e não houve deliberação partidária sobre o tema.

O senador, que votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff, fez críticas ao governo Temer, e disse que o peemedebista “não fez a leitura correta desse manifesto de protestos escritos nas ruas do país pelo povo brasileiro. A população não pediu apenas a substituição de um presidente por outro, pediu a substituição desse sistema de governança que é promíscuo e que abriu as portas para a corrupção”, argumentou Alvaro Dias.

Para o senador, Temer deveria ter afastado Jucá logo pela manhã, quando foram publicados no jornalFolha de S.Paulo os trechos de uma gravação envolvendo o ministro e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

No áudio, Jucá diz que uma “mudança” no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” provocada pela Operação Lava Jato, que investiga os dois peemedebistas. Jucá afirmou quesó com o “impeachment de Dilma” seria possível livrar alguns caciques da política de investigações.

“Ou o presidente afasta o ministro ou ele transfere para todo o governo a suspeição que pesa sobre ele”, disse Alvaro Dias, algumas horas antes do próprio ministro anunciar que se licenciará do cargo.

Agência Senado e Congresso em Foco

STF já tem as provas para anular o impeachment

Quando Cardozo pediu que o Supremo anulasse o impeachment, alegando que Cunha agiu com desvio de finalidade, Teori Zavascki negou a liminar, pois "seria impossível provar as intenções do presidente da Câmara". Agora, no entanto, a questão é objetiva: Romero Jucá confessou que a motivação do impeachment era trocar o governo para deter a Lava Jato e salvar uma elite política corrupta, num acordo que envolveria integrantes do próprio STF
Teori Zavascki, do STF, aparece nos áudios de Jucá. Na gravação, ministro é chamado de ‘burocrata’ e considerado ‘inacessível’


No dia 11 de maio deste ano, o então advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, tentou uma liminar para suspender o impeachment da presidente Dilma Rousseff, alegando que o então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), havia agido com “desvio de finalidade” ao abrir o processo.

O objetivo de Eduardo Cunha seria emplacar uma troca de governo para que pudesse se salvar das investigações de corrupção, algumas delas promovidas pela própria Operação Lava Jato, dizia Cardozo.

Teori Zavascki negou a liminar, apontando que não seria possível comprovar as motivações de Cunha naquele instante. Para o ministro do STF, a questão seria, portanto, de natureza subjetiva.

No entanto, nesta segunda-feira, o que era subjetivo se tornou cristalinamente objetivo.

O senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos braços direitos do presidente interino Michel Temer, confessou que o impeachment nada mais foi do que uma tentativa de uma elite corrupta de deter a Lava Jato.

Para “parar essa porra” e “estancar a sangria” (palavras de Jucá), seria preciso retirar a presidente Dilma Rousseff do poder, colocando no cargo o vice-presidente Michel Temer – e o mais grave, segundo Jucá, é que esse acordão envolveria até integrantes do Supremo Tribunal Federal (saiba mais aqui).

Agora, diante dessa bomba sem precedentes, os integrantes do STF têm apenas uma saída: anular um processo de impeachment aberto na Câmara por razões espúrias e aprovado no Senado para deter a Operação Lava Jato, num escândalo que envergonha o Brasil diante do mundo.

AE e informações de 247

Bancada do PSOL vai pedir prisão de Jucá

Partido alegará 'obstrução da Justiça' por parte do ministro do Planejamento

Saiu no Estadão:


Partido vai entrar com representação na PGR após conversa vazada apontar Jucá sugerindo pacto para frear a Lava Jato

A assessoria de imprensa da bancada do PSOL na Câmara dos Deputados informou na manhã desta segunda-feira, 23, que entrará com uma representação contra o ministro do Planejamento, Romero Jucá, na Procuradoria Geral da República (PGR). O partido irá sugerir a prisão do peemedebista por obstrução da Justiça.

A expectativa é de que o partido vá à PGR ainda na tarde desta segunda. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou que, em uma conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, Jucá sugere a existência de um pacto para obstruir a Operação Lava Jato e diz que é preciso "estancar a sangria".

(...)

Meirelles detona BB, Petrobras e BNDES

Liquidação total!


O presidente interino e o ministro interino da Fazenda anunciaram as medidas para conter o rombo de R$ 170 bilhões:

- vão vender a Petrobrax e entregar o pré-sal à Chevron, com aprovação do projeto do Cerra no Senado;

- vão detonar o Fundo Soberano, a começar pelas ações do Banco do Brasil;

- vão tomar grana do BNDES e acabar de quebrar a indústria nacional.

Clique aqui para ler os detalhes das medidas

Temer e Jucá são um sucesso na imprensa mundial

O Supremo só tem uma saída: anular o impeachment


Há duas semanas, quando o então ministro José Eduardo Cardozo pediu que o Supremo Tribunal Federal anulasse o impeachment, alegando que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) agiu com desvio de finalidade, o ministro Teori Zavascki negou a liminar, alegando que seria impossível provar as intenções do então presidente da Câmara.

Agora, no entanto, a questão é objetiva – e não mais subjetiva; Romero Jucá confessou que a motivação do impeachment era trocar o governo para deter a Lava Jato e salvar uma elite política corrupta, num acordo que envolveria integrantes do próprio STF.

Depois da bomba atômica desta segunda-feira, que provocou a demissão do próprio Jucá, só há uma saída: anular um impeachment com desvio de finalidade comprovado.