sexta-feira, 26 de março de 2021

Rejeição a Bolsonaro dispara e chega a 49%, diz pesquisa

De acordo com pesquisa Exame/Ideia, 49% dos entrevistados desaprovam a forma como Jair Bolsonaro trabalha no seu cargo, sendo a pior marca desde junho do ano passado. A aprovação ficou em apenas 25%

Brasil 247, 26/03/2021, 12:05 h Atualizado em 26/03/2021, 12:28
   Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa - PR)

Pesquisa Exame/Ideia apontou que 49% dos entrevistados desaprovam a forma como Jair Bolsonaro trabalha no seu cargo, sendo a pior marca desde junho do ano passado, quando atingiu 54%. A aprovação caiu 1 ponto percentual em relação à rodada publicada há duas semanas e ficou em 25%. Os que nem aprovam e nem desaprovam somam 22%. De acordo com o levantamento, 4% não souberam responder.

Questionados sobre como avaliam o governo Bolsonaro, 49% dos entrevistados não aprovam a gestão; 27% aprovam; 22% disseram que nem aprovam nem desaprovam, e 2% não responderam.

A pesquisa já havia apontado, para 91% dos brasileiros, o sistema de saúde brasileiro está em colapso e 71% acham que a gestão da crise sanitária pelo governo deve ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).

Foram entrevistadas 1.255 pessoas entre os dias 22 e 24 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Justiça sendo feita, diz Lula após decisão sobre Marisa e tríplex

O ex-presidente Lula fez referência à decisão do TJ-SP de determinar à OAS e à Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) que restituam as parcelas pagas pela ex-primeira-dama Marisa Letícia na compra de um tríplex no Guarujá (SP). O TJ-SP confirmou que ela não havia adquirido o imóvel

Brasil 247, 26/03/2021, 12:53 h Atualizado em 26/03/2021, 13:04
  Ex-primeira-dama Marisa Letícia e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 
(Foto: ABR)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a decisão a 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), de ordenar que a OAS e a Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) restituam as parcelas pagas pela ex-primeira-dama Marisa Letícia na compra de um tríplex no Guarujá (SP).

"JUSTIÇA SENDO FEITA | Decisão da Justiça de SP reconhece fatos que foram apontados pela defesa de Lula há mais de 5 anos e que o ex-presidente e sua família nunca foram donos de apartamento nenhum no Guarujá", postou o ex-presidente no Twitter.

Após a Bancoop falir, a OAS assumiu o condomínio e as pessoas que pagaram parcelas poderiam ou ter a devolução de 90% dos valores gastos ou uma unidade no Solaris. O TJ-SP confirmou que a ex-primeira-dama desistiu da aquisição do imóvel.

"Todas as decisões judiciais que reforçam o absurdo que foi aquele processo não tem, nem de perto, a mesma cobertura de órgãos tradicionais da imprensa brasileira que as ilações feitas contra Lula e sua família", disse Lula, também por meio do seu instituto.
Suspeição

O ex-presidente foi acusado sem provas de ter recebido o apartamento como propina da OAS. Na terça-feira (3), Sérgio Moro foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por causa de sua parcialidade contra Lula. Ou seja, o STF decidiu pela suspeição do ex-juiz.

Lula propõe à China conferência mundial para quebrar patentes de vacinas

Em entrevista à imprensa chinesa, o ex-presidente Lula, que age como estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente, defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados

Brasil 247, 26/03/2021, 11:27 h Atualizado em 26/03/2021, 11:29
  (Foto: Reuters | Stuckert)

Em entrevista ao portal chinês Xinhua, nesta quinta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age como um estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente, defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados com o objetivo de que os países mais pobres da África, Ásia e América Latina possam ter custos reduzidos e melhor acesso às vacinas contra o coronavírus.

Ele afirmou que, diante do enfrentamento da pandemia, a China é um "exemplo de que é possível cuidar da população por meio de um governo sério e com responsabilidade para com seu povo".

"É importante que os países ricos, os países do Conselho de Segurança da ONU, o G20 tenham uma reunião extraordinária para falar sobre a vacina. É importante que a vacinação da humanidade seja a prioridade de todos os países do mundo e que os mais ricos possam financiar vacinas para os mais pobres", disse.

Ele também acrescentou que outro cenário importante pode ser a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária da ONU.

"Precisamos definir como ajudar os países pobres, como os pobres vão receber a vacina. O enfrentamento da pandemia é algo em que os chineses estão dando o exemplo, assim como os cubanos. Lamentavelmente, no Brasil nosso presidente não dá o exemplo de como cuidar do país. O (Jair) Bolsonaro é irresponsável e o Brasil merece melhor ", disse.

O Brasil é atualmente o epicentro global das mortes diárias por Covid-19, registrando uma média de mais de 2.100 nos últimos sete dias, totalizando mais de 300 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde.

Leia a íntegra da entrevista no portal Xinhua

Reinaldo Azevedo desafia Gebran, do TRF-4, a apresentar uma única prova contra Lula

Brasil 247, 26/03/2021, 06:30

O colunista Reinaldo Azevedo desafiou, em sua coluna, o desembargador João Pedro Gebran, do TRF4, a apresentar uma única prova contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "João Pedro Gebran Neto, relator dos casos da Lava Jato no TRF-4, disse que a operação é objeto de uma 'guerra de narrativas'. Logo, fala um narrador, não um juiz", escreveu Reinaldo.

"Eu o desafio, de novo, a informar em quais páginas da sentença de Moro, que o senhor endossou, com agravamento da pena, aparecem as provas da denúncia apresentada pelo Ministério Público. Vai que tenham me escapado... Atenção, doutor Gebran! Encontrei lá, e o senhor também, em palavras, o que Deltan Dallagnol esquematizou no PowerPoint. Cobro as provas do que está na denúncia recebida, como exige o devido processo legal. Ou estou errado?", questionou.

Bolsonaro cria comitê contra Covid e exclui governadores

Em guerra com os governadores, Jair Bolsonaro decidiu rifá-los do comitê de urgência que supostamente irá coordenar o combate à pandemia. Flávio Dino condenou o sectarismo de Bolsonaro: "Mais uma agressão desnecessária"

Brasil 247, 26/03/2021, 07:58 h Atualizado em 26/03/2021, 14:06
Presidente do STF, Luiz Fux, o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente Jair 
Bolsonaro, durante declaração após reunião com ministros e governadores 
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jair Bolsonaro decidiu rifar os governadores do comitê de urgência contra a Covid-19, que supostamente coordenará as medidas no combate à pandemia. E exclusão é uma retaliação à postura dos governantes de estabelecerem medidas de isolamento social com o objetivo de conter o avanço da pandemia.

O grupo foi anunciado na quarta-feira (24) depois de uma reunião entre o ex-capitão e membros de outros Poderes.

O governador do Maranhão, Fávio Dino, usou suas redes sociais para mais uma vez apontar o sectarismo de Bolsonaro. “Comitê anticovid excluindo estados e municípios ? Qual a lógica disso, a não ser criar mais confusão ? Mais uma agressão desnecessária e violadora do princípio da lealdade federativa”, rechaçou.

Segundo reportagem do portal UOL, de acordo com o decreto, o grupo será coordenado pelo próprio Bolsonaro e terá a participação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e de um representante do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que será indicado como observador pelo presidente da entidade, o ministro Luiz Fux, que também presidente o STF (Supremo Tribunal Federal). O Ministério da Saúde participará à frente da Secretaria-Executiva do comitê.

quinta-feira, 25 de março de 2021

'Ultrapassou o limite do bom senso', diz Mourão sobre os mais de 300 mil mortos pela Covid-19 no Brasil

Vice-presidente Hamilton Mourão destacou o alto número de mortos por Covid-19 no Brasil e afirmou que é necessário "tentar de todas as formas diminuir a quantidade de gente contaminada"

Brasil 247, 25/03/2021, 12:38 h Atualizado em 25/03/2021, 13:31
   Vice-presidente Hamilton Mourão (Foto: Agência Brasil)

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quinta-feira (25) que o número de mortes por Covid-19 no Brasil "ultrapassou o limite do bom senso". Nessa quarta-feira (24), o País bateu a marca dos 300 mil óbitos por causa do coronavírus.

"Agora vamos enfrentar o que está aí e tentar de todas as formas diminuir a quantidade de gente contaminada e, obviamente, o número de óbitos que, pô, já ultrapassou o limite do bom senso", disse o general em entrevista concedida no Palácio do Planalto.

Nessa quarta-feira (24), Jair Bolsonaro afirmou que será criado um comitê com a participação de representantes dos governos estaduais, do Congresso e da União para combater a pandemia de Covid-19. Iniciativa aconteceu cerca de 15 dias após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defender, em um discurso histórico, a criação de uma junta para enfrentar a crise sanitária.

Lula livre, elegível e inocente

A orgia jurídica não seria tão eficaz sem a investida na política e do apoio midiático. Para tanto, convenceram os tolos, tiraram uma Presidenta honesta, prenderam um inocente e elegeram um genocida. Nada disso seria possível sem que esses objetivos fossem atingidos

Brasil 247, 24/03/2021, 09:35 h

A segunda turma do STF, por três votos a dois, reconheceu o óbvio uLulante que o mundo jurídico, rábulas, leigos e emas já sabiam: Sérgio Moro perseguiu Lula para desmontar o Brasil, deixando-o na condição de colônia estadunidense.

Pesquisa feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), aponta que o impacto da operação Lava Jato para a economia brasileira de 2014 a 2017, fez com que R$ 172,2 bilhões deixassem de ser investidos no país.

Publicação no site Poder 360, afirma que levantamento do Dieese foca na Petrobras e no setor da construção, ao fazer um mapeamento de obras afetadas na construção civil e de valores não investidos pela estatal. Como resultado, cerca de 4,4 milhões de postos de trabalho foram perdidos no país de 2014 a 2017, como consequência da operação. Do total, 1,1 milhão são do setor da construção civil.

Outros segmentos da economia, além da construção civil, petróleo e gás, foram afetadas pela Operação. A perda de investimentos foi estimada em 3,6% do PIB de 2014 a 2017.

A Lava Jato também impactou na arrecadação de impostos. De acordo com o estudo, R$ 47,4 bilhões em impostos diretos deixaram de ser recolhidos aos cofres públicos.

Esses dados seriam suficientes para qualquer observador perceber o tamanho do estrago que a Lava Jato, sob os auspícios de Sérgio Moro e de Procuradores irresponsáveis e ambiciosos, causaram ao Brasil.

Porém, a orgia jurídica não seria tão eficaz sem a investida na política e do apoio midiático. Para tanto, convenceram os tolos, tiraram uma Presidenta honesta, prenderam um inocente e elegeram um genocida. Nada disso seria possível sem que esses objetivos fossem atingidos.

Os danos causados por uma mentira, às vezes são irreparáveis. Deixam sequela onde deveriam deixar legado. A verdade é luz, imbatível, mas tem quem prefira o caminho da escuridão, da dor e negação da realidade. A mentira aprisiona quem não se aprofunda nos fatos, e se satisfaz em boiar na superfície das águas rasas.

Ex-morobloco, Marcelo Serrado se arrepende de apoio a Moro e posta foto com Haddad

O global Marcelo Serrado mostrou seu arrependido ao apoiar Sergio Moro, julgado suspeito pelo STF nas condenações arbitrárias contra o ex-presidente Lula

Brasil 247, 25/03/2021, 12:41 h Atualizado em 25/03/2021, 13:22
  (Foto: Reprodução)

O global Marcelo Serrado, que já foi flagrado com a camisa “Morobloco” em apoio a Lava Jato, agora se mostra arrependido de apoiar Sergio Moro, julgado suspeito nas condenações contra o ex-presidente Lula da Silva.

Na madrugada desta quinta-feira (25), o global compartilhou no Twitter uma montagem em que aparece abraçado a Haddad em uma foto e na outra participando do ato em defesa da Lava Jato.

"Essa foto com Fernando Haddad no dia nas eleições passadas [2018], em que ele foi me agradecer por ter feito parte da campanha 'vira voto'. A outra foto na passeata de 2016! Um erro ao me ver! Eu estava lá como eleitor de Marina [Silva]. Com ódio não vamos vencer! Poderíamos ter um professor", explicou Serrado.

Sem subnotificação, mortes por Covid-19 no Brasil teriam superado 400 mil

O Brasil chegou à triste marca de 300 mil mortes por Covid-19 nesta quarta-feira (25), mas a tragédia pode ser bem maior por causa do atraso das notificações de óbitos pela doença e por casos que não foram notificados por falta de testes

Brasil 247, 25/03/2021, 12:00 h Atualizado em 25/03/2021, 13:55
   (Foto: Chico Batata/Divulgação | Marcos Corrêa/PR)

O Brasil chegou à 300 mil mortes por Covid-19 nesta quarta-feira (25), mas a tragédia pode ser bem maior por causa do atraso das notificações de óbitos pela doença e por casos que não foram notificados por falta de testes. Dados do Observatório Covid-19 mostram que até hoje os óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) somavam 415,5 mil casos, enquanto os óbitos por covid-19, um tipo de SRAG, eram de 320 mil. A informação é do portal Valor Econômico.

“Essa diferença de quase 100 mil para as mortes por SRAG é basicamente covid-19”, afirma Leonardo Bastos, estatístico da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e colaborador do Observatório, uma rede de pesquisadores de várias instituições que estudam a doença.

A reportagem ainda indica que a diferença entre o número do Observatório e o dado oficial divulgado hoje, de 300,6 mil mortes, ocorre porque os pesquisadores aplicam ao modelo chamado nowcasting, que ajusta o atraso nas notificações. “Tomamos como base a data do óbito. As mortes desta semana só vão entrar no sistema daqui a dez dias. O modelo antecipa, prevê quanto seria esse número hoje. Quando se olha a data do evento, se entende melhor a dinâmica da doença”, afirma Bastos.

FHC muda seu discurso e já diz que Lula é um político de centro

Depois de criar a teoria dos dois extremos, para justificar o voto nulo no segundo turno de 2018, entre o fascismo de Jair Bolsonaro e a social-democracia de Fernando Haddad, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso evolui e aponta Lula como um homem de centro

Brasil 247, 24/03/2021, 05:30 h Atualizado em 24/03/2021, 05:30
  Fernando Henrique Cardoso e Lula (Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está ajustando seu discurso, depois da volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à cena política. “Duvido que Lula queira assumir que é a esquerda revolucionária. Aí ele perde. Bolsonaro vai ficar onde está. Lula é esperto, vai para o centro. Vai agradar todo mundo. Lula vai ser construído por Bolsonaro como o perigo do comunismo, mas ele não tem nada a ver com isso. Nunca teve. Não creio que as pessoas vão optar entre esquerda e direita no sentido ideológico”, disse ele, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

De fato, Lula sempre foi um político de centro, por saber acomodar os interesses do capital e do trabalho, na sociedade brasileira. No entanto, após as quatro derrotas eleitorais, duas para Lula e para Dilma, o PSDB passou a associar o PT a um radicalismo de esquerda que nunca foi assumido por Lula. Em 2018, FHC chegou a estimular a teoria dos dois extremos, para justificar o voto nulo no segundo turno de 2018, entre o fascismo de Jair Bolsonaro e a social-democracia de Fernando Haddad.