quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Depois de dois anos de agressões, Bolsonaro põe a culpa no embaixador chinês em meio à crise da vacina

Jair Bolsonaro inventou uma versão segundo a qual o experiente diplomata Yang Wanming, embaixador chinês em Brasília, seria o culpado do estremecimento das relações entre o Brasil e a China. Isso depois de dois anos de agressão continuada de Bolsonaro e da cúpula de seu governo e seu clã ao maior parceiro comercial do Brasil

Brasil 247, 20/01/2021, 14:02 h Atualizado em 20/01/2021, 14:43
   Yang Wanming, Eduardo e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Alan Santos/PR)

Depois de toda a campanha feroz de agressões à China, desde a campanha eleitoral e nos dois anos de seu governo, Jair Bolsonaro agora diz que a crise nas relações com o país asiático, maior parceiro comercial do Brasil e que disputa da liderança mundial com os EUA, é culpa do embaixador chinês em Brasília, Yang Wanming. Durante dois anos, Jair Bolsonaro, seu ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atacaram de maneira insistente a China. Foram agressões gratuitas, ameaças, ironias, zombarias xenófobas. Filipe Martins, assessor de assuntos internacionais do de Bolsonaro disseminou chamou a Coronavac, desenvolvida por uma empresa chinesa, de “vacina xing ling”.

Agora, Bolsonaro rasteja para conseguir importar insumos para a produção da Coronavac no Brasil -única vacina disponível no país, com o fiasco da estratégia do general-ministro da Saúde, Henrique Pazuello. E tenta culpar o embaixador chinês.

Segundo a versão corrente no Planalto, informa Mônica Bergamo, Bolsonaro teria “bom relacionamento” com o presidente chinês Xi Jinping e “nada contra a China”. Os desentendimentos seriam exclusivamente com o embaixador Yang Wanming, na delirante versão bolsonarista.




Escreveu Bergamo: “O diplomata é responsabilizado por ter feito postagens duras depois que o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, criticou a China —o que teria azedado a relação com o presidente. Por esse raciocínio, Eduardo, que é deputado federal, tem opinião própria —e irrelevante, já que não fala pelo pai. Deveria ser, portanto, ignorado, e um bom diplomata teria que saber disso”. 

A versão bolsonarista ignora que Eduardo Bolsonaro é presidente da poderosa Comissão de Relações Exteriores da Câmara, atua como um ministro de Relações Exteriores informal do governo e só não foi indicado para embaixador em Washington pelo temor de ter seu nome rejeitado no Senado. 

Interlocutores próximos à embaixada da China dizem que os argumentos de auxiliares do presidente beiram a infantilidade. E que o embaixador Yang Wanming é um quadro chinês de primeira linha, forte e prestigiado em seu país.

Em discurso de posse, Biden prega união: 'vamos começar do zero e mostrar respeito uns aos outros'

O novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, adotou discurso de conciliação em meio a um país fraturado pelo extremismo político da era Trump. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, disse Biden

Brasil 247, 20/01/2021, 14:19 h Atualizado em 20/01/2021, 14:48
        O presidente dos EUA, Joe Biden, fala durante sua posse como 46º presidente dos  Estados 
Unidos na Frente Oeste do Capitólio dos EUA, em Washington, 
nesta quarta (20) (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

O novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, tomou posse nesta quarta-feira (20) como o 46º presidente dos Estados Unidos, sucedendo o republicano Donald Trump. 

Em seu discurso de possde, Biden enfatizou a união e a esperança por um recomeço diante de um país devastado pelo coronavírus e fraturado por divisão política. 

"Hoje, neste momento, vamos começar do zero, todos nós. Vamos começar a ouvir uns aos outros novamente, ver uns aos outros, mostrar respeito uns aos outros", disse Biden. “Aprendemos novamente que a democracia é preciosa. E agora, meus amigos, a democracia prevaleceu”, acrescentou o novo presidente norte-americano. 




Biden também mencionou os invasores do Capitólio, dizendo que seus objetivos nunca terão sucesso. Ele acrescentou: "A política não deve ser uma briga, destruindo tudo em seu caminho".

Pouco antes, a vice-presidente Kamala Harris foi empossada como a primeira mulher a ocupar o cargo na história dos EUA.

Os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama participaram da cerimônia. Trump não participou da cerimônia de posse e deixou a Casa Branca na manhã desta quarta. O vice-presidente do governo Trump, Mike Pence, no entanto, esteve presente.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

O ex-deputado federal Dudimar Paxiúba está com COVID 19, hospitalizado, mas em franca recuperação

* Luiz Henrique

Dudimar Paxiúba, advogado conceituado, ex-deputado federal, personagem de grande valor no cenário político da região de Itaituba, está hospitalizado no Hospítal Regional do Tapajós, acometido de COVID 19, onde luta pela vida, contra o mal que apavora o mundo. 

Dudimar Paxiuba estava em tratamento em Santarém. E começou a ter os sintomas clássicos do vírus. Combatendo há tempos o diabetes, o desconforto aumentou. Na segunda-feita (11/01) teve que ser intubado. E como o Hospital Regional de Santarém estava lotado, teve o apoio de UTI Aérea, e voltou a Itaituba, direto para o Hospital Regional do Tapajós, onde está se recuprando muito bem, 

O Hospital Regional, localizado em Itaituba, passou a funcionar recentemente e, mesmo funcionando parcialmente, devido essa pandemia, tem sido muito útil e está salvando vidas, através do trabalho, do profissionalismo e dedicação de seus funcionários. 

Entre os anos de 2012 e 2013, Dudimar Paxiúba, na condição de suplente de deputado federal que era, assumiu algumas vezes o referido cargo, sendo efetivado a partir de 2014, quando o Nilson Pinto, titular da vaga, foi convocado para conduzir a Secretaria de Educação, pelo então Governador do Pará, Simão Jatene.

No seu mandato, Dudimar Paxiúba conseguiu a aprovação de várias emendas parlamentares para a região de sua cidade natal. Na parte ambiental, pediu que houvesse ordenação, regularização nos trabalhos auríferos na região do Tapajós. Inclusive, que não fizessem extração no leito do rio. Os adversários se aproveitaram da situação, definindo o parlamentar como o "inimigo do garimpeiro". Até explicar que a intenção era das melhores, regularizando a atividade e preservando a nossa maior referência, que é o rio Tapajós, foi tarde. Não conseguiu ser reeleito e isso, sem dúvida nenhuma, foi uma grande perda para a "Cidade Pepita".

Como a politica é uma arte complexa. Não bastou o conhecimento do nosso amigo e dedicado advogado Dudimar Paxiúba. Faltou-lhe um certo "traquejo popular", afinidade, dar afago às pessoas e Dudimar sempre foi reservado, intrínseco, suas caracteristicas muito peculiares.

Ele, como eu e tantos outros, fomos acostumados a desfrutar de um Tapajós lindo e soberano. Já há algum tempo, este gigante pede socorro. Em boa parte do ano, com suas águas lembrando o rio Amazonas, de cor barrenta. O Deputado se contrapôs a esse cenário e foi engolido pelos adversários.

Mas, a essa altura dos acontecimentos o que nos interessa mesmo é que Dudimar Paxiúba, está recebendo toda a atenção médica de que necessita, reage muito bem aos medicamentos, em breve receberá alta médica e voltará ao nosso convívio.

Luiz Henrique é administrador, também é defensor dos valores e da cultura itaitubense e dileto amigo de Dudimar Paxiúba.

Caminhões da Venezuela entram no Brasil, com oxigênio para Manaus

Os primeiros caminhões venezuelanos portando cilindros com oxigênio, que saíram neste sábado (16) da cidade de Puerto Ordaz, chegaram no Brasil na manhã desta segunda-feira (18). Ação faz parte da ajuda internacional do governo de Nicolás Maduro ao estado do Amazonas, que sofre com colapso da saúde

Brasil 247, 18/01/2021, 11:09 h Atualizado em 18/01/2021, 11:51
    (Foto: Reprodução)

Os primeiros caminhões venezuelanos portando cilindros com oxigênio, que saíram neste sábado (16) da cidade de Puerto Ordaz, localizada a cerca de 1.500 quilômetros de Manaus, chegaram ao Brasil na manhã desta segunda-feira (18). 

Os caminhões estão carregados com 130.000 m3 de oxigênio e será fundamental para diminuir o colapso sanitário que o estado enfrenta, com UTI´s lotadas e falta do ítem essencial para pacientes internados em estado grave com Covid-19. 

Segundo o portal G1, Além do oxigênio, 107 médicos formados na Venezuela compareceram ao Consulado de Boa Vista, em Roraima, e se colocaram à disposição para ajudar no estado do Amazonas.



O país, inimigo número um de Jair Bolsonaro, foi o único país a oferecer ajuda ao estado do Amazonas. 

domingo, 17 de janeiro de 2021

Janio de Freitas compara governo Bolsonaro a nazismo e diz que ele sabota combate à pandemia

O jornalista Janio de Freitas ainda defendeu o impeachment de Jair Bolsonaro, contrapondo-se à política de Rodrigo Maia, e criticou que o governo tem carta branca para matar

Brasil 247, 17/01/2021, 11:10 h Atualizado em 17/01/2021, 11:10

Em coluna publicada na Folha de S.Paulo, na noite de sábado, 16, o jornalista Janio de Freitas comparou o governo de Jair Bolsonaro ao nazismo diante dos “assassinatos por asfixia cometidos pela incúria e o deboche no Amazonas”.

“A asfixia é reconhecida como uma das mais penosas formas de morte, acréscimo ao nosso horror com as mortes em campos de concentração nazistas, nas câmaras de gás para condenações passadas nos Estados Unidos, como nas perversões criminosas”, afirma Freitas. 

“Hoje, é aqui que essa morte terrível ocorre, vitimando doentes que tiveram a infelicidade preliminar de nascer no Brasil”, ressalta, referindo-se à situação de falta de oxigênio para tratar os pacientes da Covid-19.




“Seus responsáveis são conhecidos. Um presidente ilegítimo pela própria natureza e pela contribuição para a morte alheia. Um general patético e coautor, sobre os quais apenas vale dizer aqui, ainda, da lástima de que não terão o merecido: o julgamento por um sucedâneo do Tribunal de Nuremberg”, argumenta.

Por essa situação, ele destaca que “o ser imoral que atende por Jair Bolsonaro forçou o jornalismo a deseducar e endurecer a linguagem em referências ao governo e, ainda mais incisiva, sobre o intitulado mas não presidente de fato”.

Janio de Freitas também questiona o motivo do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), “guardião de 62 pedidos de impeachment”, ainda não colocou em pauta na Casa a discussão da destituição de Bolsonaro.

Segundo o jornalista, ao contrário do que afirma o parlamentar, “os casos de Collor e Dilma nasceram no Congresso, não na sociedade. Foi a mobilização, lá, de parlamentares que gerou e fez transbordar para a sociedade a exigência do impeachment de Collor”.

“A ‘pedalada’ contábil do governo Dilma nunca passou pela cabeça de ninguém, na sociedade e no Congresso. Foi o pretexto criado já a meio da conspiração lá urdida por Aécio Neves e Eduardo Cunha, símbolos da pior corrupção, a que corrói a democracia pela política. A mídia (sic) levou para a sociedade o golpismo transbordante no Congresso”, informou sobre o Golpe de 2016.

“Se a prioridade fosse a pandemia, o governo não continuaria entregue aos que a negam e como governo sabotam, à vista de todo o país, tudo o que possa combatê-la. Para isso recorrendo, sem receio, a ações e omissões criminosas. Uma sucessão delas, incessante até hoje”, reforçou.

“Se nas mais de 200 mil mortes houvesse apenas uma induzida pelas pregações e sabotagens de Bolsonaro, já seria bastante para ser considerado criminoso homicida. Mas são muitos os interesses financeiros e políticos a protegê-lo”, destacou. 

O jornalista concluiu afirmando que Bolsonaro tem carta branca para matar.

Hospital das Clínicas monta operação para iniciar vacinação da Coronavac

O HC reservou um espaço de 1.000 m² do Centro de Convenções Rebouças, situado no complexo hospitalar, para a campanha. E lá instalou 30 estações de vacinação que funcionarão 12 horas por dia, das 7h às 19h

Brasil 247, 17/01/2021, 13:45 h Atualizado em 17/01/2021, 13:45
   CoronaVac (Foto: REUTERS/Diego Vara)

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP montou uma operação para vacinar seus cerca de 28 mil profissionais de saúde na primeira etapa de vacinação. O local será o primeiro a aplicar a Coronavac caso o imunizante seja aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste domingo, 17.

A Coronavac é a vacina chinesa contra a Covid-19 e é desenvolvida pela farmacêutica Sinovac com estudos clínicos conduzidos, no Brasil, pelo Instituto Butantan.

O Hospital das Clínicas reservou um espaço de 1.000 m² do Centro de Convenções Rebouças, situado no complexo hospitalar, para a campanha. E lá instalou 30 estações de vacinação que funcionarão 12 horas por dia, das 7h às 19h, segundo coluna de Mônica Bergamo.

Por unanimidade, Anvisa aprova o uso emergencial das vacinas de Oxford e Coronavac

Os cinco diretores da Anvisa votaram a favor do uso emergencial, acompanhando o voto da relatora Meiruze Freitas

Brasil 247, 17/01/2021, 15:02 h Atualizado em 17/01/2021, 15:21
   Anvisa e CoronaVac (Foto: Divulgação)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 da Oxford/AstraZeneca e da chinesa Sinovac (CoronaVac), cujos pedidos foram feitos, respectivamente, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan.


Os cinco diretores da Anvisa votaram a favor do uso emergencial das vacinas contra Covid-19. Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos.

Brasil fecha 17 indústrias por dia desde o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff

O País ganhou 127 mil novas fábricas nos governos do PT e já perdeu 36 mil desde o golpe. Processo se acentuou nos últimos anos e foi marcado pela decisão da Ford, no desgoverno Guedes-Bolsonaro

Brasil 247, 17/01/2021, 06:11 h Atualizado em 17/01/2021, 06:48
    (Foto: Divulgação)

Entre 2003 e 2014, nos governos Lula e Dilma, marcados pela expansão do mercado interno e da renda do trabalhador, o Brasil ganhou 127 mil novas unidades industriais, saltando de 257,7 mil para 384,7 mil fábricas. A partir de 2015, quando PSDB e MDB se uniram para sabotar o governo federal e golpear a democracia, para assim retomar o governo, a indústria brasileira entrou em colapso. Desde aquele ano, o Brasil perdeu 17 fábricas por dia e o número atual é de apenas 348,1 mil unidades industriais. O levantamento foi feito pela CNC e publicado pelo jornal Estado de S. Paulo.


"Entre 2015 e 2020, Brasil perdeu 36,6 mil estabelecimentos industriais, mostra levantamento da CNC; segundo especialistas, números comprovam processo de desindustrialização, evidenciado pelo anúncio da saída da Ford. O Brasil passa por uma desindustrialização prematura e rápida, o que dificulta ainda mais a inovação de empresas e a requalificação de empregos, diz Glauco Arbix, coordenador do Observatório da Inovação da Universidade de São Paulo (USP)", aponta reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo.


sábado, 16 de janeiro de 2021

Além de oxigênio, Venezuela também envia médicos a Manaus

Segundo o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, 107 médicos brasileiros e venezuelanos, formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Caracas, apareceram no consulado da Venezuela em Boa Vista para oferecerem seus serviços ao estado do Amazonas

Brasil 247, 16/01/2021, 15:20 h Atualizado em 16/01/2021, 16:14
   Oxigênio da Venezuela (Foto: Dhyeizo Lemos/Fotos Públicas)

Neste sábado, 16, chegam os primeiros caminhões venezuelanos com cilindros com milhares de litros de oxigênio para Manaus (AM). Segundo o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, além do oxigênio, que falta no Amazonas, o país também enviará centenas de médicos para o Brasil.


Arreaza, nas redes sociais, neste sábado, afirmou que na sexta-feira, 15, 107 médicos brasileiros e venezuelanos, formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Caracas, apareceram no consulado da Venezuela em Boa Vista (RR) para oferecerem seus serviços ao estado do Amazonas. “Eles foram agrupados na brigada Simón Bolívar”, afirma o chanceler.



Nassif: ou o Brasil derruba Bolsonaro ou sofrerá um golpe

Jornalista Luís Nassif alerta que Congresso e STF devem agir já para impedir Jair Bolsonaro. "A cada dia que passa, seu poder aumentará. Se não cortar a cabeça da cobra agora, não haverá condições mais adiante", afirma

Brasil 247, 16/01/2021, 17:16 h Atualizado em 16/01/2021, 17:45
   (Foto: 247 | Reuters)

O jornalista Luis Nassif alerta neste sábado (16) para os riscos ao que ainda resta da democracia brasileira, caso Jair Bolsonaro se mantenha no cargo. 

Em artigo no Jornal GGN, Nassif analisa que o agravamento do quadro econômico do País e a recrudescimento da pandemia do coronavírus, que levou a cidade de Manaus ao colapso na Saúde, com pacientes morrendo por falta de oxigênio, terão efeitos diretos sobre o governo Bolsonaro. 

"A única maneira de dar uma parada, de reorganizar as expectativas, será com um novo comando, especialmente se for fruto do grande pacto nacional", avalia. 




Segundo Nassif, assim que Bolsonaro se vir ameaçado, irá antecipar sua estratégia convocando suas milícias armadas e, provavelmente, lançará acenos às bases das polícias estaduais e das Forças Armadas.

"Daí a necessidade de duas iniciativas em paralelo. A primeira, a articulação do impeachment no Congresso. A segunda, as conversas entre os poderes, visando garantir o movimento contra as milícias de Bolsonaro", diz o jornalista. 

"Não adianta se esconder debaixo da cama com receio das milícias. A cada dia que passa, seu poder aumentará. Se não cortar a cabeça da cobra agora, não haverá condições mais adiante", acrescenta Nassif.