quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Reino Unido emite alerta após reação alérgica à vacina da Pfizer

Duas pessoas relataram efeitos adversos no primeiro dia de vacinação no Reunido Unido, após tomar a vacina Pfizer/BioNTech

Brasil 247, 9/12/2020, 11:50 h Atualizado em 9/12/2020, 16:50
Vacina Pfizer (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

LONDRES (Reuters) - A agência reguladora de medicamentos britânica informou que pessoas com histórico de reações alérgicas significativas não devem tomar a vacina contra Covid-19 Pfizer/BioNTech depois que duas pessoas relataram efeitos adversos no primeiro dia de vacinação.

O Reino Unido começou a vacinar sua população em massa na terça-feira em uma campanha global que representa um dos maiores desafios logísticos da história em tempos de paz, ao iniciar pelos idosos e trabalhadores da linha de frente.

O diretor médico do Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), Stephen Powis, disse que a recomendação sobre a vacina foi alterada depois que dois funcionários do NHS relataram reações anafilactóides associadas à vacina.



“Como é comum com novas vacinas, a MHRA (reguladora) aconselhou, por precaução, que pessoas com histórico significativo de reações alérgicas não tomem esta vacina, depois que duas pessoas com histórico de reações alérgicas significativas responderam negativamente ontem”, disse Powis.

“Ambos estão se recuperando bem”, acrescentou.

A MHRA informou que buscaria mais informações, e a Pfizer e a BioNTech disseram estar apoiando a investigação da MHRA.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) foi a primeira no mundo a aprovar a vacina, desenvolvida pela alemã BioNTech e pela Pfizer, na semana passada, enquanto a norte-americana Food and Drug Administration (FDA) e a Agência Europeia de Medicamentos continuam avaliando os dados.

“Na noite passada, estávamos examinando dois relatos de casos de reações alérgicas. Sabemos, por meio de extensos testes clínicos, que isso não é uma característica”, disse a presidente-executiva da MHRA, June Raine, aos parlamentares.

A Pfizer informou que pessoas com histórico de reações alérgicas adversas graves foram excluídas de seus estudos em estágio avançado.

A FDA divulgou documentos na terça-feira em preparação para uma reunião do comitê consultivo na quinta-feira, dizendo que os dados de eficácia e segurança da vacina Pfizer atenderam às expectativas para autorização.

Esse documento informativo disse que 0,63% das pessoas no grupo da vacina e 0,51% no grupo do placebo relataram possíveis reações alérgicas nos testes, o que Peter Openshaw, professor de Medicina Experimental do Imperial College de Londres, afirmou ser um número muito pequeno.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Pesquisador da Fiocruz diz que Ministério da Saúde está ‘atrasado em tudo’

Julio Croda, infectologista pesquisador da Fiocruz está preocupado com a organização do governo federal para vacinar a população brasileira contra covid-19

Brasil 247, 8/12/2020, 14:07 h Atualizado em 8/12/2020, 14:53
O              Secretário substituto de Vigilância em Saúde, Júlio Croda, durante entrevista coletiva para esclarecimentos técnicos sobre o coronavírus da China 
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Julio Croda, infectologista pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), está preocupado com a organização do governo federal para vacinar a população brasileira contra covid-19 e reforça o time de especialistas na área que criticam a atuação do governo do que deveria ser uma força-tarefa do governo na imunização da população contra a Covid-19. 

Segundo reportagem do portal UOL, ele afirmou que o Ministério da Saúde deveria dar uma mensagem mais clara sobre a compra de imunizantes. E acrescentou que o Brasil está "atrasado em tudo", inclusive na compra de materiais básicos para vacinação.

"O mundo todo corre atrás dos insumos. Não é só o Brasil. Seringas e agulhas são fundamentais para a vacinação. Vai ter competição no mercado. A gente já viu isso na época dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e dos respiradores, no qual a gente não teve compra imediata e não pode ofertar mais leitos por conta disso. Pode ser que tenha vacina em março. Mas se essa compra (dos insumos) for fracassada por falta de fornecedor, pode ser que a gente tenha que adiar essa vacinação. Então na minha avaliação, a gente está muito atrasado em tudo. Esse movimento de vacina está ocorrendo há 6 meses. A gente sabia que ia precisar de seringas e agulhas independente do tipo de vacina escolhida", afirmou Julio Croda em entrevista à Globonews.

Governador do Espírito Santo diz que, sem vacina, "governo Bolsonaro acaba mais cedo"

Governador Renato Casagrande, do Espírito Santo, prevê que o governo de Jair Bolsonaro "acabará mais cedo se o Ministério da Saúde não comprar todas as vacinas contra a Covid-19 disponíveis e aprovadas pela Anvisa”

Brasil 247, 8/12/2020, 09:51 h Atualizado em 8/12/2020, 09:51
    Renato Casagrande e Jair Bolsonaro (Foto: Hélio Filho/Secom | Reuters | Marcos Corrêa/PR)

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, prevê que "o governo do presidente Bolsonaro acabará mais cedo se o Ministério da Saúde não comprar todas as vacinas contra a Covid-19 disponíveis e aprovadas pela Anvisa”. 

Casagrande, que nesta terça-feira participa de uma reunião dos governadores com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que “o que todos os estados esperam é que o ministro anuncie a determinação de comprar todas as vacinas que forem aprovadas pela Anvisa". Foi o que ele afirmou entrevista ao jornalista Josias de Souza, no UOL

Ainda conforme Josias de Souza, o governador disse que, embora “Bolsonaro não se preocupe muito com isso", “ficará muito ruim para o governo federal se São Paulo vacinar sua população antes dos outros estados. Não ficará bem para o presidente se os estados tiverem que comprar vacina para iniciar a vacinação sem uma coordenação federal".

Brasil ainda não definiu compra de seringas e agulhas para vacinação contra Covid-19

Enquanto países como a Inglaterra já começaram a vacinar sua população, o governo Jair Bolsonaro ainda não iniciou a compra de insumos, como seringas e agulhas. Indústria teme que a falta de planejamento resulte em atrasos no cronograma de vacinação

Brasil 247, 8/12/2020, 12:46 h Atualizado em 8/12/2020, 12:46
   Bolsonaro e vacina (Foto: Reuters)

Enquanto países como a Inglaterra já começaram a vacinar sua população contra a Covid-19, o governo Jair Bolsonaro ainda não iniciou a compra de insumos necessários à campanha de imunização, como seringas e agulhas. Os fabricantes alertam que a falta de planejamento poderá resultar em atrasos no cronograma planejado uma vez que as encomendas podem levar até 90 dias para serem finalizadas e disponibilizadas. 

“Esta é uma campanha de vacinação que nunca ocorreu antes, numa dimensão nacional e simultânea, se imaginarmos que existe aprovação de até quatro vacinas, vai ter um período muito concentrado. Isso faz com que a indústria necessite de uma programação diferenciada daquela para o atendimento regular de abastecimento”, disse o o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (Abimed), Fernando Silveira, em entrevista ao jornal O Globo.

Na semana passada, o Ministério da Saúde informou que estava adquirindo 300 milhões de seringas e agulhas de fabricantes nacionais, além de outras 40 milhões junto ao mercado internacional. A pasta, porém, não forneceu detalhes sobre prazos, preços ou se quantidade que será adquirida será suficiente para atender a necessidade de todas as regiões do país. 




Nesta linha, o líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim (SP), irá protocolar um requerimento solicitando que o Ministério da Saúde preste esclarecimentos sobre os estoques de seringas, luvas e equipamentos de refrigeração, além de informações sobre o plano nacional de imunização contra a Covid-19.

Governo de Minas nega acordo para adquirir CoronaVac e internautas detonam Zema

“Inacreditável! Zema está tentando boicotar a possibilidade de vacinação em MG”, revoltou-se uma internauta no Twitter

Brasil 247, 7/12/2020, 23:50 h Atualizado em 7/12/2020, 23:50
   Partido Novo critica Zema por reajuste. (Foto: Pedro Gontijo / Imprensa MG)

Internautas de Minas Gerais estão revoltados com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), por não haver um acordo em andamento entre o Estado e o governo de São Paulo, de João Doria (PSDB), pela CoronaVac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela China em parceria com o Instituto Butantan.

Doria anunciou nesta segunda-feira (7) um plano de vacinação para a população e informou que disponibilizará 4 milhões de doses da vacina a outros estados.

Segundo reportagem do Estado de Minas, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que não há, no momento, negociação com o estado vizinho sobre o assunto. A Secretaria destacou que qualquer definição acerca da estratégia de vacinação em Minas Gerais funcionará em consonância com o Plano de Contingência para Vacinação Contra a COVID-19, elaborado pela SES-MG, e ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), já afirmou que tem reunião marcada com autoridades do governo paulista para tratar do assunto. O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), anunciou acordo para levar vacinas à capital de Curitiba. E Eduardo Paes (DEM), prefeito eleito do Rio de Janeiro, também sinalizou no mesmo sentido.

Nas redes sociais, moradores de Minas Gerais cobram Zema e elogiam o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil. Confira algumas repercussões: 

Inacreditável! Zema está tentando boicotar a possibilidade de vacinação em MG. Sua preocupação é com o Bolsonaro e não com os mineiros. Deveria estar buscando acordo com o Instituto Butantã ou alguma solução rápida para a vacina, mas prefere fazer política contra nossas vidas.
— Iza Lourença (@Izalourenca) December 8, 2020

Gente. O caso de Minas Gerais tem que ser LEMBRETE pra esfregar na cara da população brasileira quando forem votar em Partido Novo na próxima eleição. Zema RUIM DE SERVIÇO. Não move um dedo, nada.— PMOz (@ozinho) December 7, 2020

o zema tá negociando com um laboratório dos estados unidos cujos testes estão NA FASE 1

kalil vai ser eleito com 90% https://t.co/9j23WuTPDf— lucas🌹 (@brizollucas) December 7, 2020

As prioridades de Zema X as de Kalil

O liberal enche o cu de populismo bolsonarista se afundando junto em porcentagem de aprovação, já Kalil nada de braçada com o mínimo de sensatez para uma pandemia... pic.twitter.com/lTxxcxxomN— Hud 🏳️‍🌈 (@hudsonbonatto) December 8, 2020

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Augusto Aras desmonta a Lava Jato e transfere ações de combate à corrupção aos Gaecos

A PGR, comandada por Augusto Aras, prorrogou por mais um ano os trabalhos da força-tarefa de Curitiba, mas agora com novos atores, concentrados no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPF. Medida ocorre após uma série de ilegalidades cometidas pelos procuradores liderados por Deltan Dallagnol, reveladas pela Vaza Jato

Brasil 247, 7/12/2020, 15:23 h Atualizado em 7/12/2020, 15:51
   Augusto Aras e Deltan Dallagnol (Foto: Agência Senado | ABr)

Consultor Jurídico - A "lava jato" de Curitiba deve ter seus trabalhos prorrogados até o final do ano que vem. Mas não mais sob a direção artística de qualquer "força tarefa" - nome fantasia de órgão que não existe no organograma do Ministério Público Federal. O papel, com novos atores, será do Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal no Paraná (Gaeco/MPF/PR).

A ideia de institucionalizar o combate à corrupção em todas as frentes poderá ser adotada em outros estados. Os Gaecos existem há 25 anos nos Ministérios Públicos estaduais. No âmbito federal, existem há seis anos, mas a implementação nos primeiros estados só aconteceu na gestão de Aras. O Rio de Janeiro, por exemplo, ainda não fez essa opção.

O personalismo e a distribuição dirigida de processos, em São Paulo, teve outra solução. A procuradora Viviane Martinez, encarregada de rever o sistema, estancou os vícios detectados, retirando da autoapelidada "força tarefa" os casos que nada tinham a ver com o processo relacionado à Petrobras.




Segundo um procurador, a preocupação da PGR é preservar a legitimidade do combate aos crimes de colarinho branco. A desmoralização de protagonistas e de seus métodos, argumenta, não pode comprometer o papel da instituição. Com a entrada dos Gaecos em cena, o que parecia ser projeto pessoal de algumas pessoas, passa a ser uma ação oficial do MPF, fiscalizada e controlada.

Paulo Pimenta: os limites para abocanhar o dinheiro público não existem para Lava Jato

Após a PGR bloquear repasse de R$ 270 milhões da J&F para clone de fundação da "Lava Jato", o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) condenou as arbitrariedades da força tarefa. “Os limites para abocanhar o dinheiro público não existem para Lava Jato”, disse ele

Brasil 247, 7/12/2020, 13:14 h Atualizado em 7/12/2020, 13:52
          Paulo Pimenta e Deltan Dallagnol (Foto: Câmara dos Deputados | ABr)

Após a Procuradora Geral da República bloquear repasse de R$ 270 milhões da empresa J&F para clone de fundação da "lava jato", o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) condenou mais uma arbitrariedade cometida pela força tarefa de Curitiba. 

“Isso prova que os limites para abocanhar o dinheiro público não existem para Lava Jato. O STF não pode tolerar impunemente tanta desfaçatez. Por isso o desespero e o medo que os acordos com os EUA se tornem públicos”, disse Pimenta em suas redes sociais. 

Saiba mais 





Ao tomar conhecimento de um depósito no valor de R$ 270 milhões da J&F exigidos pelo Ministério Público do Distrito Federal, o procurador-Geral da República, Augusto Aras, resolveu bloquear o que se identificou como desvio de finalidade. A exemplo do que haviam tentado fazer seus colegas de Curitiba, o ramo brasiliense do MPF planejou montar uma fundação para administrar a dinheirama. Dessa vez, com a ajuda da Transparência Internacional. O arquiteto da operação seria o conselheiro da TI e assessor informal da "lava jato", Joaquim Falcão.

O depósito relacionado ao acordo de leniência da holding da JBS foi feito na última quinta-feira (3/12). Prontamente, Augusto Aras alertou a subprocuradora-geral da República Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, coordenadora da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, informando-a de que a destinação correta do dinheiro seria o Fundo de Direitos Difusos ou revertidos em favor da União. O ofício, obtido pela ConJur, acompanhado de documentos, foi entregue na sexta-feira (4/12), ao órgão incumbido dos acordos de leniência.

Roberto Jefferson diz que Bill Gates quer vacinar população para alterar DNA e vira piada nas redes

Em mais um disparo de fake news, o bolsonarista Roberto Jefferson agora escolheu o bilionário Bill Gates como alvo

Brasil 247, 7/12/2020, 14:37 h Atualizado em 7/12/2020, 14:54

O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do chamado 'mensalão', é o primeiro condenado na Ação Penal 470 a obter autorização judicial para conceder entrevistas; do condomínio de luxo na Barra da Tijuca onde vive, ele falou ao jornalista Bernardo Mello Franco e disse que havia pagamentos mensais a parlamentares; "As malas chegavam com R$ 30 mil, R$ 60 mil, R$ 50 mil. Não se comprovou porque não fotografaram", disse ele; no depoimento, ele bateu duro no PT; "Caiu aquele véu que havia sobre o PT, de partido ético, moralista. O PT posava de corregedor moral da pátria. Ali caiu a máscara"; ele sustenta a tese de que impediu que José Dirceu chegasse à presidência da República; ao compará-lo a Hugo Chávez, disse que "faltaria papel higiênico" no Brasil se isso acontecesse (Foto: Leonardo Attuch)

Em mais um disparo de fake news, o bolsonarista Roberto Jefferson agora escolheu o bilionário Bill Gates como alvo, com intuito de fortalecer o movimento anti-vacina, no momento que o mundo registra 1 milhão e meio de mortes em decorrência ao novo coronavírus. 

“Os globalistas prepararam uma vacina para mudar nosso DNA, que nos foi dado por Deus. Esse Bil Gates é um assassino, genocida, satanista.Ele quer matar milhões de pessoas e trocar o nosso DNA pela marca da Besta. Ele é um demônio!”, disse Jefferson. 
Os internautas ridicularizaram o post.

'Bolsonaro abandonou o Brasil e os brasileiros', afirma Doria

O governador de São Paulo anunciou nesta segunda-feira o plano estadual de imunização contra a Covid-19 de São Paulo e criticou Jair Bolsonaro que, segundo ele, "quer uma única vacina e acha que ela deve ser priorizada em detrimento de outras"

Brasil 247, 7/12/2020, 15:26 h Atualizado em 7/12/2020, 15:51
             João Doria e Jair Bolsonaro (Foto: GOVSP | Alan Santos/PR)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7) durante entrevista coletiva na qual apresentou o plano estadual de imunização contra a Covid-19.

Doria se queixou da postura de Bolsonaro de ignorar as vacinas produzidas para o combate contra o coronavírus e afirmou que ele abandonou o Brasil.

"Por que vacinar em março se podemos começar a vacinar em janeiro? Para atender a um capricho de alguém que, sentado no Palácio do Planalto, acha que tem que ser uma vacina só? Isso não é justo, não é humano. Não representa a compaixão mínima que uma pessoa deve ter pela vida e pela existência. Tenho certeza que jornalistas aqui presentes perderam parentes para a Covid-19. Eu perdi. Sei o que é perder um amigo que se foi em menos de 3 dias com Covid. Vamos esperar que milhares de outros percam a vida? Só porque alguém quer uma única vacina e acha que ela deve ser priorizada em detrimento de outras? Vida é uma só. Existência é única. Triste o Brasil que tem um presidente que não tem compaixão pelos brasileiros, que abandonou o Brasil e os brasileiros", falou o governador.

Leonel Brizola Neto repudia entrega de medalha com nome do avô a Bolsonaro e diz que ele é um 'filhote da ditadura'

“Com sentimento de incredulidade misturado com o de revolta que repudio a entrega da medalha Leonel Brizola, a maior honraria da Câmara de Queimados, ao filhote da ditadura Bolsonaro”, disse Leonel Brizola Neto

Brasil 247, 7/12/2020, 11:49 h Atualizado em 7/12/2020, 11:53
   Leonel Brizola Neto e Jair Bolsonaro (Foto: Renan Olaz/CMRJ | Marcos Corrêa/PR)

O vereador Leonel Brizola Neto (PSOL) publicou nas redes sociais nesta segunda-feira (7) uma mensagem rechaçando a entrega da medalha de honra ao mérito Leonel de Moura Brizola, a maior honraria da Câmara de Queimados, cidade localizada no Rio de Janeiro, a Jair Bolsonaro. 

“É com sentimento de incredulidade misturado com o de revolta que repudio a entrega da medalha Leonel Brizola, a maior honraria da Câmara de Queimados, ao filhote da ditadura, Bolsonaro. Inadmissível e completamente incompatível com a história de luta do meu avô.

Não passarão!”, disse ele, que acrescentou: "É incrível o nível baixíssimo de conhecimento histórico que presenciamos. Essa homenagem é mais uma prova da miséria política e cultural na qual vivemos. Lamentável!".