quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Greenpeace rebate Bolsonaro: "Incômodo de quem destrói meio ambiente soa como elogio"

"O Greenpeace Brasil lamenta que um Presidente da República apresente postura tão incondizente com o cargo que ocupa", disse a organização em nota, após Jair Bolsonaro chamá-la de "lixo"

Brasil 247, 13/02/2020, 18:02 h Atualizado em 13/02/2020, 20:25
...Protesto do Greenpeace contra Bolsonaro em Jerusalém (Foto: Greenpeace/Divulgação)

A organização Greenpeace Brasil respondeu ao ataque de Jair Bolsonaro feito nesta quinta-feira, 13, a ONG de "lixo". 

"Somos uma organização sem fins lucrativos, com independência financeira e política, e continuaremos trabalhando incansavelmente na defesa do meio ambiente, da democracia e dos direitos das populações. Irrite a quem irritar", afirmou Greenpeace. 

A fala de Jair Bolsonaro aconteceu em reação às críticas do Greenpeace sobre a reformulação do Conselho Nacional da Amazônia Legal. A ONG havia afirmado que o Conselho da Amazônia "não tem plano, meta ou orçamento" (leia mais no Brasil 247). 

Confira a nota do Greenpeace na íntegra:

O Greenpeace Brasil lamenta que um Presidente da República apresente postura tão incondizente com o cargo que ocupa.

A organização existe há quase meio século e está presente em 55 países. No Brasil, atua há 28 anos defendendo o meio ambiente e colaborando, inclusive, com autoridades na denúncia de crimes ambientais.

Ao longo da história, nossa postura crítica a quem promove a destruição ambiental já causou muitas reações desequilibradas dos mais diferentes personagens. Estamos apenas diante de mais uma delas. Nestes casos, o incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio.

No Brasil, temos criticado e combatido as políticas do governo que levaram ao aumento do desmatamento e ao desmantelamento dos órgãos de fiscalização, além de nos posicionarmos contra os absurdos ataques aos direitos dos povos indígenas.

Somos uma organização sem fins lucrativos, com independência financeira e política, e continuaremos trabalhando incansavelmente na defesa do meio ambiente, da democracia e dos direitos das populações. Irrite a quem irritar.

Bolsonaro ataca o Papa Francisco: "o papa é argentino, mas Deus é brasileiro"

Crítica foi feita após pedido do pontífice por proteção à floresta amazônica em seu texto sobre o Sínodo da Amazônia. "Pegou fogo na Austrália toda, ninguém fala nada. Cadê o sínodo da Austrália? O papa Francisco falou ontem que a Amazônia é dele, do mundo, de todo mundo"

Brasil 247, 13/02/2020, 19:56 h Atualizado em 13/02/2020, 20:01
Papa Francisco e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters | Agência Brasil)

No dia em que o Papa Francisco se encontrou com o ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro desferiu ataques contra o pontífice por sua defesa pela preservação da floresta amazônica. 

A manifestação do Papa se deu em seu texto sobre o Sínodo da Amazônia, publicado nesta quarta-feira 12, no qual, sem dizer o nome de Bolsonaro, classifica como "injustiça e crime" o desmonte da agenda ambiental, como a exploração mineral de terras indígenas e a legalização do garimpo.

Bolsonaro criticou ambientalistas e lembrou dos incêndios da Austrália, onde o fogo destrói as florestas por conta das condições climáticas. “Não pega fogo floresta úmida. Ninguém fala na Austrália. Pegou fogo na Austrália toda, ninguém fala nada. Cadê o sínodo da Austrália? O papa Francisco falou ontem que a Amazônia é dele, do mundo, de todo mundo”, disse.

Em seguida, disparou: “Por coincidência, estava aqui com o embaixador da Argentina [Felipe Solá] eu disse: O papa é argentino, mas Deus é brasileiro”.

O posicionamento do Papa foi publicado poucos dias depois de o governo Bolsonaro ter apresentado um projeto de lei que propõe que as áreas indígenas sejam abertas à exploração de mineração, petróleo e agricultura, entre outras indústrias extrativas. A questão ambiental também foi um dos temas de conversa entre Lula e o pontífice.

Lula exalta a disposição do Papa Francisco para "mudar o mundo"

Principal item da pauta foi a desigualdade social

Conversa Afiada, 13/02/2020


    (Crédito: Lula Livre)
O presidente Lula concedeu na tarde desta quinta-feira 13/II uma entrevista coletiva a veículos internacionais após ser recebido pelo Papa Francisco, no Vaticano. Ele revelou os principais temas debatidos no encontro.

"A minha visita teve como objetivo principal discutir com o Papa Francisco a questão da desigualdade e a questão da sua luta na defesa de uma boa política ambiental. Todo mundo sabe que o mundo está ficando mais desigual, todo mundo sabe que na grande maioria do mundo os trabalhadores estão perdendo direitos e que conquistas estão sendo derrubadas pela ganância dos interesses empresariais e financeiros".

"Então eu vim, fiquei muito satisfeito com o encontro com o Papa Francisco. Acho que, se todo ser humano, ao atingir 84 anos, tiver a força, a disposição e a garra que ele tem de levantar temas instigantes para o debate, eu acho que a gente pode encontrar soluções mais fáceis", prosseguiu.

Lula disse ainda que, "quando o Papa Francisco toma a atitude de fazer um encontro em Assis para discutir a desigualdade, chamando milhares de jovens para debater a nova economia do mundo, eu acho que é uma decisão alentadora, que toca num assunto vital para o futuro dos trabalhadores do mundo inteiro”.

Agente secreto do governo trabalha disfarçado de vigilante na UnB

É oficial de topo de carreira na Abin

Conversa Afiada,  13/02/2020
     Protesto na UnB em 2019 (Crédito: José Cruz/Agência Brasil)

Por André Barrocal, da Carta Capital - Um agente secreto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) trabalha disfarçado de vigilante na Universidade de Brasília (UnB). Ele é um “oficial de inteligência”, o topo da carreira na Abin, do qual se exige ensino superior e a produção de relatórios, por exemplo.

A informação sobre o posto desse “espião”, que deveria ser sigilosa por causa do tipo de atividade, faz parte de uma investigação em curso no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre um processo seletivo realizado pelo Ministério da Economia em 2019.

A reportagem não descobriu desde quando o agente secreto atua na UnB. A universidade tem sido perseguida no governo Jair Bolsonaro. Em 2019, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, cortou 30% do orçamento dela sob a alegação de que ali se promovia “balbúrdia”, disse que a instituição produzia “maconha” e tentou levar o TCU a reprovar suas contas de 2017.

Em nota, a UnB diz ter recebido “com surpresa e preocupação” a notícia sobre o agente infiltrado. “A Universidade ainda está analisando as informações disponíveis a respeito do caso e avaliando as medidas cabíveis. É importante destacar que as universidades são espaços de diversidade e exercício da liberdade de expressão e de cátedra, princípios constitucionais que vigoram em um Estado democrático como o brasileiro.”

Desde a Ditadura um militar não chefiava a Casa Civil!

Mello Franco: Bolsonaro recorre à caserna para substituir Onyx

Conversa Afiada, 13/02/2020

A propósito da saída do ministro Onyx Lorenzoni - o chuveiro, segundo Renan Calheiros - da chefia da Casa Civil e sua substituição pelo general Walter Braga Netto, o Conversa Afiada reproduz trechos da coluna de Bernardo Mello Franco no Globo desta quinta-feira 13/II:

O convite ao general Braga Netto cria uma situação inédita em Brasília. Pela primeira vez desde o fim da ditadura, a Casa Civil será chefiada por um militar. Isso não ocorria desde que o general Golbery do Couto e Silva deixou o governo Figueiredo. Ele esvaziou as gavetas em agosto de 1981, três meses depois do atentado do Riocentro.

Agora o governo de Jair Bolsonaro passa a ter nove militares entre os 22 ministros. Isso inclui as quatro pastas com assento no Planalto. Já estavam lá os generais Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do major da PM Jorge Oliveira (Secretaria-Geral).

Eleito por um partido nanico, Bolsonaro apelou aos militares para compensar a falta de quadros sem dividir poder com o Congresso. Logo passou a esvaziar os auxiliares de farda. Isolou o vice Hamilton Mourão e demitiu o general Santos Cruz. Os dois haviam entrado em colisão com o guru do clã presidencial, Olavo de Carvalho.

No auge do conflito, o autoproclamado filósofo disse que a contribuição dos militares à cultura nacional se limitava a “cabelo pintado e voz impostada”. A ala verde-oliva ensaiou uma rebelião, mas preferiu engolir as humilhações calada.(...)

Em greve, petroleiros voltam a subsidiar combustíveis a preços justos

Ação prossegue na sexta-feira em Natal e Fortaleza

Conversa Afiada, 13/02/2020
(Crédito: FUP)

Da Federação Única dos Petroleiros (FUP) - Nesta quinta-feira, 13, quando os petroleiros completam 13 dias em greve, a FUP e seus sindicatos realizam novas ações solidárias para que a população possa ter acesso a combustíveis com preços justos. O objetivo é alertar os consumidores sobre os prejuízos causados pela política de preços que a Petrobras adota desde 2016 e que faz parte do pacote de desmonte e privatização da empresa.

Ao longo da manhã de hoje, os sindicatos estarão subsidiando descontos de botijões de gás e gasolina em sete estados do país – Amazonas, Pernambuco, Bahia, Espírito Sаnto, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Na sexta, também haverá subsídios de combustíveis no Rio Grande do Norte e Ceará. 

Desde o início da greve, os petroleiros já realizaram ações semelhantes no Paraná, em Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Espírito Sаnto e Rio Grande do Sul. 

Apesar de extrair petróleo com um dos custos mais baixos do planeta, a Petrobrás reajusta os preços dos derivados nas refinarias de acordo com as variações do mercado internacional e, consequentemente, do dólar, que já chegou a R$ 4,30.

Além disso, a empresa vem reduzindo o uso de suas refinarias, que operam hoje abaixo de 70% da capacidade. Há seis anos, as refinarias operavam com 95% de capacidade.

Ou seja, o Brasil está importando combustíveis que poderiam ser produzidos no país, o que nos deixa ainda mais expostos aos efeitos das crises internacionais. A situação ficará ainda mais grave com a venda de oito das 15 refinarias da Petrobrás.

Glauber Braga na cara do Moro: você é um capanga da milícia!

"Milícia faz parte do projeto de poder dos senhores"

Conversa Afiada,12/02/2020

Trecho da fala do deputado Glauber Braga, nesta quarta-feira 12/02, durante audiência pública na comissão especial da Câmara sobre a PEC da prisão em segunda instância:


.@Glauber_Braga passou a real para o @SF_Moro agora na Câmara. O deputado do PSOL acusou Sérgio Moro de blindar a família Bolsonaro da relação com milícias e ainda o chamou de "capanga da milícia". Houve um princípio de confusão e a reunião foi encerrada:







Essa é boa!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

BNDES: fake news de Bolsonaro custa R$ 48 milhões aos cofres públicos

Coutinho: criaram a presunção de culpa sem evidências

Conversa Afiada, 22/01/2020
    (Arte: PT)

Via PT no Senado - O governo Jair Bolsonaro pagou R$ 48 milhões ao escritório de advocacia norte-americano Cleary Gottlieb Steen & Hamilton para que realizasse uma auditoria no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A investigação concluiu que não foram praticadas irregularidades na instituição durante os governos do PT.

A caríssima peça de propaganda destinava-se a provar que teria havido o uso da instituição, o grande agente de fomento e financiamento da atividade econômica brasileira — o cumprimento da promessa de campanha de Bolsonaro de “abrir a caixa-preta do BNDES”.
Propaganda desmentida

A “caixa-preta” foi aberta, mas o resultado foi o oposto do pretendido: não foi constatada qualquer irregularidade nos contratos firmados com a JBS, o grupo Bertin e a Eldorado Brasil Celulose entre os anos de 2005 e 2018, período alvo da auditoria.

O relatório da investigação afirma que nem os documentos estudados nem as entrevistas realizadas indicaram “que as operações tenham sido motivadas por influência indevida sobre o banco, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento preferencial à JBS, à Bertin e à Eldorado”.

Acusações orquestradas

“Era uma ação política de acusações orquestradas”, resume a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), para quem o grupo de Bolsonaro tem que responder pela tentativa de incriminar os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, lideranças do PT e gestores do BNDES durante os governos petistas.

“Quem paga por isso? Como reaver a reputação das pessoas?”, questionou Gleisi em uma postagem no Twitter.

R$ 6 milhões por página

Quem vai pagar por mais esta campanha de difamação contra o PT e seus governos ainda não está claro. Mas quem paga os R$ 48 milhões gastos com a auditoria são os cofres públicos — os cidadãos e cidadãs. “Usaram recursos públicos que faltam para a saúde, a educação e a geração de empregos para, mais uma vez, tentar produzir fake news”, protestou a presidenta do PT.

A firma de advocacia Cleary Gottlieb Steen & Hamilton, contratado para realizar a auditoria, delegou a tarefa a um subcontratado brasileiro, o escritório Levy & Salomão, responsável pelo relatório de R$ 48 milhões, com apenas de oito páginas — o que resulta em R$ 6 milhões por página.

Firma de advocacia

A firma Cleary Gottlieb Steen & Hamilton é um dos maiores escritórios de advocacia dos Estados Unidos, com sede em Nova York e filiais em 15 grandes cidades do mundo — São Paulo, entre elas. É especializada em Direito empresarial e representa grandes corporações e governos em todo o mundo.

Entre os casos famosos da Cleary Gottlieb Steen & Hamilton estão o assessoramento do governo argentino na restruturação de sua dívida de US$ 81.8 bilhões, em 2005 (no governo Néstor Kirchner), e da renegociação da dívida da Grécia, a partir de 2012 (na administração do primeiro-ministro era Antónis Samarás, de centro-direita).

Outros exemplos de clientes representados pela Cleary Gottlieb Steen & Hamilton são o Google, na aquisição Motorola, e o governo da Rússia, no caso contra a petroleira Yukos.

Entrevista com Luciano Coutinho (Leia aqui a íntegra)

Em entrevista ao jornalista Nicola Pamplona, na Folha/UOL, o economista Luciano Coutinho, que presidiu o BNDES entre 2007 e 2016, fala sobre a decisão da auditoria, suas razões e consequências.

Como o sr. recebeu o resultado do relatório?

Com satisfação, é um relatório que corrobora todas as declarações feitas não só por mim mas por outros ex-executivos do banco em relação à integridade e à lisura dos processos decisórios da instituição.

Depois de pesquisar 3 milhões de mensagens, mais de 400 mil documentos, ter ouvido dezenas de pessoas, os dois escritórios que são especialistas em compliance não detectaram nenhum sinal de comportamento de risco e, principalmente, de ingerência indevida nas decisões do banco.

Portanto, o relatório revela a integridade da instituição e torna evidente que as acusações, as suspeitas que justificaram, entre aspas, várias ações contra as pessoas, conduções coercitivas, processos, denúncias, careceram de fundamento objetivo. E mostram como a presunção de culpa sem evidências é um processo atentatório aos direitos fundamentais do cidadão.

O sr. acha que pode ter algum efeito no processo judicial em que é réu?

Aquele processo é focado exatamente nas ações da JBS. Portanto esse relatório certamente será utilizado pelas defesas de outros envolvidos, das pessoas que foram denunciadas. Será, sem dúvida, útil, porque ele põe a nu a inconsistência e a falta de fundamentos da denúncia feita pelo Ministério Público Federal. Tenho confiança de que, na Justiça, os termos desse relatório serão avaliados com ponderação.

O caso da JBS foi bastante usado como exemplo da chamada “caixa-preta” do BNDES. Existiu, de fato uma caixa-preta?

Acho que esse tema tem sido respondido e esclarecido pela atual direção do banco. A transparência do BNDES é um processo reconhecido, que se iniciou ainda na minha gestão e foi aperfeiçoado em gestões posteriores, incluindo a atual.

Jair Bolsonaro citou nesta terça (21) “bilhões gastos em outros países” como exemplo da “caixa-preta” que teria sido aberta pela nova gestão do banco. Olhando hoje, o sr. pensa que essas operações fizeram sentido?

Se for feita auditoria em profundidade nesses processos, tenho confiança de que o resultado será a observância dos regulamentos e das leis que regiam o sistema de exportação, sem nenhum favorecimento, sem ingerência indevida nos processos decisórios.

O sistema de exportação de serviços de engenharia data dos anos 1990 e é complexo. O papel do BNDES é financiar a exportação, dadas as devidas garantias. Não cabe ao BNDES definir a política nem as grandes prioridades. Um governo democraticamente eleito, que tem um mandato para isso, tem essa missão.

domingo, 5 de janeiro de 2020

A queda de um golpista: Guaidó não é mais presidente da Assembleia Nacional da Venezuela

Deputado de direita diz: Guaidó virou um pesadelo!

Conversa Afiada, 05/01/2020
(Reprodução/YouTube)

Via Sputnik News - Juan Guaidó foi substituído do cargo de presidente da Assembleia Nacional por um grupo político rival. Neste domingo (5), foi realizada votação para determinar a nova presidência da Casa.

O cargo agora será ocupado pelo deputado Luis Parra. Membros da ala chavista "Bloque de la Patria" e alguns setores da oposição romperam com Guaidó e votaram em Parra para presidente da Assembleia Nacional, Franklin Duarte como primeiro vice-presidente e José Gregorio Noriega como segundo vice-presidente.

A eleição foi criticada por alguns deputados, que dizem que a decisão foi tomada sem o quórum necessário já que a Assembleia Nacional estava cercada por militares da Guarda Nacional Bolivariana. 

Francisco Torrealba, membro do Partido Socialista Unido, afirma que Guaidó não pretendia abrir a sessão plenária para evitar uma derrota no pleito e que foi utilizado um trecho do regimento que permite que a sessão seja aberta pelo deputado mais velho.

Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela em 23 de janeiro e procura destituir do cargo o presidente Nicolás Maduro. 

***

Em tempo: disse José Brito, deputado de direita: "Neste 2019 que acabou de terminar, você [Guaidó] era a esperança do país. Hoje você é a maior decepção. Você pode ter sido o futuro, mas hoje você é e será o passado, você foi um sonho transformado em pesadelo. Juan Guaidó, a partir de hoje o seu tempo acabou (...) Guaidó usou o povo para consolidar não as forças da mudança, mas sua própria posição de poder".