segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Pesquisa CNT/MDA: Haddad se distancia de Ciro e se consolida no 2º turno



247 - Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (11) aponta o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) na liderança com 28,2% das intenções de votos na modalidade estimulada (quando são apresentados os nomes dos candidatos). Fernando Haddad (PT) aparece na segunda posição, com 17,6%, seguido por Ciro Gomes, do PDT (10,8%).

Geraldo Alckmin (PSDB) alcança 6,1% e Marina Silva (Rede), 4,1%. Na sequência estão João Amoêdo, do Partido Novo (2,8%), Alvaro Dias (Podemos), com 1,9%, seguido por Henrique Meirelles (MDB), com 1,7%.

Cabo Daciolo e Guilherme Boulos (Psol) têm 0,4% cada. Vera Lúcia (PSTU) alcança 0,3%. Eymael (DC) não pontuou. Brancos e nulos somam 13,4%, e indecisos, 12,3%.

Confira o levantamento:

A 138ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta segunda-feira (17), aborda as eleições de 2018. O levantamento traz as preferências dos entrevistados em cenários de primeiro e segundo turnos e o limite de voto nos candidatos. Além disso, trata sobre o grau de interesse nas eleições e o acompanhamento das campanhas eleitorais.


Traz, ainda, a avaliação pessoal e do governo do presidente Michel Temer e a expectativa dos brasileiros para os próximos seis meses sobre temas, como economia, saúde, segurança e educação.

A pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 15 de setembro de 2018. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sob o número BR-04362/2018.

CONCLUSÃO

Os resultados da 138ª Pesquisa CNT/MDA mostram liderança de Jair Bolsonaro (28,2%) para presidente da República, seguido por Fernando Haddad (17,6%), Ciro Gomes (10,8%) e Geraldo Alckmin (6,1%), na avaliação estimulada, o que projeta um cenário de segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.

Nas simulações de segundo turno entre os quatro primeiros colocados, Jair Bolsonaro empata com Ciro Gomes e Fernando Haddad, vencendo Geraldo Alckmin. Ciro Gomes apresenta vantagem contra Fernando Haddad e Geraldo Alckmin, enquanto Fernando Haddad venceria Geraldo Alckmin no segundo turno. Essas simulações e os elevados percentuais de votos em branco, nulos e de eleitores indecisos, reforçam a percepção de indefinição sobre o resultado das eleições ao final de um provável segundo turno.

O cenário atual mostra tendência de nova polarização entre esquerda e direita, dessa vez representadas pelos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

domingo, 16 de setembro de 2018

Não é Haddad ou Bolsonaro; é democracia ou ditadura


O colunista do 247 Alex Solnik compara a disputa presidencial a uma corrida de Formula 1, onde o "carro" do candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, já está em segundo, com 13%, empatado com Ciro".

"Todos os deuses da política indicam que na próxima volta (ou pesquisa) o petista vai deixar Ciro para trás. E mais adiante vai ultrapassar Bolsonaro", ressalta.

Para ele, "a decisão das urnas não será entre Haddad ou Bolsonaro e sim entre ditadura ou democracia".

Campanha do PT no Nordeste emociona


Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – Para quem não viu, reproduzo o programa de TV desta noite da campanha de Fernando Haddad.

Voltado para o Nordeste, afina o trabalho de transferência de votos de Lula na região – em torno de 50% – de maneira aguda.

Sem descer à “numerália”, mostra o quanto os governos Lula fizeram para incluir uma população marginalizada do “Brasil moderno” do neoliberalismo.

De novo, uma bala certeira, que marca Haddad como o “homem de Lula”, explicitamente.

Com gravações de arquivo, trouxe o aval pessoal de Lula.

Funciona lá e em toda a parte, porque não há diáspora maior do Brasil que a dos nordestinos.

Campanha com emoção, a que funciona.

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Pesquisa Datafolha: Bolsonaro, 26%; Ciro, 13%; Haddad, 13%; Alckmin, 9%; Marina, 8%

Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) têm 3% cada um; Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL) e Vera (PSTU), 1% cada um. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.

G1 14/09/2018

Datafolha divulga terceira pesquisa de intenção de votos para presidente

O Datafolha divulgou nesta sexta-feira (14) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 2.820 eleitores entre quinta (13) e sexta-feira (14).

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Os resultados foram os seguintes:

Jair Bolsonaro (PSL): 26%
Ciro Gomes (PDT): 13%
Fernando Haddad (PT): 13%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Marina Silva (Rede): 8%
João Amoêdo (Novo): 3%
Alvaro Dias (Podemos): 3%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 13%
Não sabe/não respondeu: 6%


Datafolha - 14 de setembro - evolução da intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1

Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado na segunda-feira (10):

Jair Bolsonaro atingiu 26% das intenções de voto, uma variação positiva de dois pontos;
Haddad cresceu de 9% para 13%, o mesmo percentual de Ciro, que se manteve nos 13% do levantamento anterior; Alckmin, que oscilou de 10% para 9%, está no limite do empate técnico com Haddad e Ciro; Marina, que foi de 11% para 8%, tem agora metade das intenções de voto que tinha após registro das candidaturas, em agosto (16%).

Rejeição

O Instituto também perguntou: "Em quais desses candidatos... você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente deste ano?"

Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.

Vamos aos números:

Bolsonaro: 44%
Marina: 30%
Haddad: 26%
Alckmin: 25%
Ciro: 21%
Vera: 19%
Cabo Daciolo: 18%
Eymael: 17%
Boulos: 17%
Meirelles: 17%
Alvaro Dias: 16%
João Goulart Filho: 14%
Amoêdo: 15%
Rejeita todos/não votaria em nenhum: 4%
Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%
Não sabe: 5%



Datafolha - 14 de setembro - evolução da rejeição na intenção de votos para presidente — Foto: Arte/G1

Simulações de segundo turno

Marina 43% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%)



Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Bolsonaro — Foto: Arte/G1

Ciro 40% x 34% Alckmin (branco/nulo: 23%; não sabe: 3%)



Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Alckmin — Foto: Arte/G1

Alckmin 41% x 37% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%)


Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Bolsonaro — Foto: Arte/G1

Alckmin 39% x 36% Marina (branco/nulo: 23%; não sabe: 2%)



Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Marina — Foto: Arte/G1

Ciro 45% x 38% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 2%)

Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Bolsonaro — Foto: Arte/G1

Alckmin 40% x 32% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 3%)


Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Alckmin x Haddad — Foto: Arte/G1

Bolsonaro 41% x 40% Haddad (branco/nulo: 17%; não sabe: 2%)


Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Bolsonaro x Haddad — Foto: Arte/G1

Ciro 44% x 32% Marina (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%)

Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Marina — Foto: Arte/G1

Marina 39% x 34% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 2%)

Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Marina x Haddad — Foto: Arte/G1

Ciro 45% x 27% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 2%)

Datafolha - 14 de setembro de 2018 - Simulação de segundo turno entre Ciro x Haddad — Foto: Arte/G1

Sobre a pesquisa

Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
Entrevistados: 2.820 eleitores em 197 municípios
Quando a pesquisa foi feita: 13 e 14 de setembro
Registro no TSE: BR 05596/2018
Nível de confiança: 95%
Contratantes da pesquisa: TV Globo e "Folha de S.P

Moro se rebela e enfrenta Toffoli!

Não aceita que diminuam seus poderes!

Conversa Afiada, 14/09/2018

De Mauricio Lima, no site do detrito sólido de maré baixa:

O juiz Sergio Moro rebateu nesta sexta (14) a decisão do ministro Dias Toffoli de suspender uma ação penal contra Guido Mantega.

Na última quinta (13), Toffoli retirou da 13ª Vara Federal de Curitiba a ação que investiga Mantega por negociar caixa 2 nas eleições de 2014 para beneficiar a campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT).

O ministro afirmou que a ação deveria ser julgada pela Justiça Eleitoral. E ainda acusou Moro de burlar uma decisão anterior do STF ao aceitar a denúncia.

“Com todo o respeito ao eminente Ministro, não há contrariedade ao decidido no referido processo”, escreveu Moro.

Segundo o magistrado, a ação não trata de crime eleitoral “mas de imputação tão somente de crime de corrupção e de lavagem de dinheiro”.

Moro escreve ainda que “apesar da evolução da Justiça Eleitoral e da eficiência dos juízes eleitorais, dificilmente terão eles condições de instruir e julgar crimes complexos de corrupção e lavagem de dinheiro…”

A ação seguirá suspensa.

Toffoli determinou que sua decisão ainda precisa ser confirmada pela Segunda Turma. Também pediu parecer do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal.

Pesquisa Datafolha de hoje: Haddad cresce 4 pontos e empata com Ciro Gomes


Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira 14 já mostra o potencial de Fernando Haddad como candidato do ex-presidente Lula.

Em quatro dias como candidato oficial do PT, ele foi o único que cresceu acima da margem de erro, alcançando 13%, enquanto Ciro Gomes permaneceu com os 13% da pesquisa anterior.

Marina Silva (Rede) caiu de 11% para 8% pontos. Alckmin tinha 10% e agora tem 9%; 

Jair Bolsonaro, mesmo após a facada, variou dentro da margem de erro, subindo 2 pontos, de 24% para 26%.

Mercado já aposta em segundo turno entre Haddad e Bolsonaro


Eleição presidencial deve ser polarizada em civilização contra barbárie, apontam agentes do próprio mercado financeiro; relatório da XP Política, o braço de análises da corretora XP, a maior do país e ligada ao Banco Itaú, é taxativo: "a principal aposta da XP Política hoje é um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)".

A análise tem como fundamentos a "astúcia tática de Lula" e a inviabilização de Alckmin.

TSE nega registro de candidatura do ex-senador Mário Couto

Romanews, 14 SET 2018
Crédito: Waldemir Barreto

Em decisão unânime, por cinco votos a um, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PA), negou o registro da candidatura do ex-senador Mário Couto. 

Após a votação, que teve início às 15h, e terminou às 19h da quinta-feira (13), o ex-senador impetrou mandado de segurança contra a decisão do juiz Altemar da Silva Paes, relator do caso.

O mandado foi julgado pelo vice-presidente do TRE, desembargador Roberto Gonçalves de Moura, mas não teve aprovação. 

“Quando eu neguei a liminar requerida por ele lá no início do processo, ele ingressou com esse MS (Mandado de Segurança) que o Desembargador Roberto Moura já julgou e negou. Daí ele representou contra mim perante o TSE.”, conta o juiz Altemar Paes. 
Trecho do documento que mostra o pedido de mandato de segurança contra o juiz Altemar feito por Mário Couto. 



A reclamação foi encaminhada para a Corregedoria do TSE que determinou sumariamente o arquivamento do pedido.


Assinatura do arquivamento do pedido. 



Agora cabe a Mário Couto recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral. 

Salvo pelo SUS, Bolsonaro diz que saúde pública não precisa de mais recursos


O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que foi salvo pelo pronto atendimento oferecido pelo SUS após ter sido esfaqueado durante um ato de campanha em Minas Gerais, não defende mais recursos para a saúde pública em seu plano de governo.

Para ele, "é possível fazer muito mais com os atuais recursos"; para o especialista Mário Scheffer, porém,"essa discussão que se faz de que uma melhor gestão e economia de recursos seriam suficientes para que o SUS pudesse cumprir todas as suas obrigações, é uma visão incompleta".

Tasso faz “mea culpa” do PSDB sem falar de seu próprio papel no impeachment

Viomundo, 13 de setembro de 2018 às 19h04

O senador Tasso Jereissati, do PSDB, deu entrevista ao Estadão fazendo uma espécie de mea culpa de seu partido.

Aproveitou a ocasião para denunciar a suposta hipocrisia de Ciro Gomes, o candidato do PDT ao Planalto.

Segundo o tucano, Ciro promete ficar distante do MDB de Temer, mas é aliado do emedebista Eunício Oliveira no Ceará.

“O Ciro de hoje é muito diferente do Ciro de ontem. Ele traçou o caminho dele, que eu discordo. Aqui no Ceará ele está sendo profundamente inconsistente e incoerente com sua trajetória política. A mais feroz das críticas dele é dirigida ao MDB. Aqui, no Ceará, ele e o presidente do Senado (Eunício Oliveira) estão unidos”, afirmou.

Apontar a hipocrisia alheia é muito conveniente.

Tasso, no entanto, tem seu próprio telhado de vidro.

Na entrevista, ele afirma que um dos erros do PSDB, partido que presidiu, foi não ter aceito a vitória de Dilma Rousseff em 2014.

O Estadão perguntou:

Como o sr. avalia a trajetória recente do PSDB?

O partido cometeu um conjunto de erros memoráveis. O primeiro foi questionar o resultado eleitoral. Começou no dia seguinte (à eleição). Não é da nossa história e do nosso perfil. Não questionamos as instituições, respeitamos a democracia. O segundo erro foi votar contra princípios básicos nossos, sobretudo na economia, só para ser contra o PT. Mas o grande erro, e boa parte do PSDB se opôs a isso, foi entrar no governo Temer. Foi a gota d’água, junto com os problemas do Aécio (Neves). Fomos engolidos pela tentação do poder.

Qual o impacto da gravação da conversa entre Aécio e Joesley Batista (dono da JBS, em que acertam repasse de R$ 2 milhões para pagar advogados do tucano)?

Altíssimo. Esse episódio simboliza todo esse desgaste que tivemos. Desde o dia seguinte à eleição da Dilma, quando fomos questionar o resultado, o símbolo mais eloquente para a população foi o episódio do Aécio. Ele deveria ter se afastado logo da presidência do PSDB.

Notem que Tasso está empurrando a conta do desarranjo do PSDB nas costas de Aécio Neves.

Porém, ele próprio, Tasso, fez um discurso contundente contra Dilma Rousseff no Senado — onde votou pelo impeachment da presidenta (veja o vídeo acima).

Abraçou sem qualquer ressalva o relatório de Antonio Anastasia que incriminou Dilma com as “pedaladas fiscais”, sendo Anastasia um pau mandado de Aécio.

Tasso disse que não teria tempo de, no discurso, tratar do suposto “crime de responsabilidade” de Dilma, mas focou numa condenação política da petista — absolutamente a mesma linha adotada por Aécio no discurso que fez no Senado logo após ser derrotado nas urnas por Dilma, equivalente a uma declaração de guerra.

Em resumo, Tasso está simplesmente sendo oportunista, para atribuir a Aécio a eventual implosão do PSDB se o partido perder tanto o governo paulista quanto a disputa pelo Planalto.