sábado, 1 de setembro de 2018

Fachin desmascarou a farsa do Barroso

Ele sabe que seu crime chegou ao Hemisfério Norte, em que se espelha!

Conversa Afiada, 01/09/2018
"Uma parte não pode invocar as disposições de seu direito interno para justificar inadimplemento de um tratado" - Artigo 27
"O artigo 2 exige que a Lei ou a prática doméstica sejam alteradas para atender às exigências impostas pelas garantias substanciais do pacto"
"Nenhum Juiz, muito menos o Supremo Tribunal Federal está autorizado a agir dessa forma (negar a vigência do tratado)."
"(A Convenção) expressamente prevê em seu artigo 68 que os Estados se comprometem a cumprir decisão da Corte em TODOS OS CASOS EM QUE SEJAM PARTE".
Esses são trechos do impecável voto do Ministro Fachin na histórica sessão em que o Tribunal (sic) Eleitoral estuprou a decisão da ONU que garante a candidatura do Lula.
Fachin desmascarou a farsa do Ministro Barroso.
O Tartufo.
Antes, havia o Prêmio Molière.
Agora, há o "Prêmio Tartufo", que Barroso disputa furiosamente com Fernando Henrique Cardoso - caroço do mesmo angu, como diria a Bláblárina.
Barroso diz que a ONU não é a ONU, porque levou a sério uma recomendação da missão do Brasil em Genebra.
Quá, quá, quá!
Uma nota redigida pelo suposto chanceler, o Aloysio 500 mil, sob as ordens do presidente ladrão.
Ousasse a "missão" do Brasil em Genebra contradizer o 500 mil...
Portanto, essa "recomendação" vale tanto quanto uma do gatinho angorá para o Ministério dos Transportes realizar mais transportes para o cofrinho dele...
Não vale nada!
Outra fraude barrosista foi dizer que seria essencial um decreto executivo.
Não é!
"Decreto Executivo" é para o guarda da esquina, o fiscal da Alfândega, o inspetor da Receita se adequarem a uma decisão do Executivo.
Isso não tem nada a ver com o fato de o Brasil ser signatário da Convenção de Viena dos Direitos dos Tratados e membro do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e, assim, ter que respeitar suas determinações, como decidiu soberanamente o Congresso Nacional (que o Ministro Barroso ainda não substitui inteiramente).
Outra farsa:
Dizer que o Comitê é um órgão "administrativo" - como se fosse o almoxarifado do prédio da ONU, para não deixar as baratas comerem os painéis do Portinari.
Não!
O "Comitê" - que tem um nome infeliz! - é um órgão de tratado, ínsito a ele, um "treaty-body"!
E por que a farsa, a tartufice?
Porque enquanto enxovalhava a decisão da ONU, o operário-padrão da Globo tratava de "respeitá-la", procurava passar mel: como se o torturador servisse Coca-Cola diet ao torturado.
Tartufo!
Porque o Ministro Barroso sabe que cometeu um crime de dimensão internacional!
No programa do Bial, na província de Brasília ele poder fazer muito sucesso - com aquelas trepidantes gravatas.
Mas, não pode pisar em território estrangeiro.
Sobretudo no Hemisfério Norte.
Porque, lá em cima, área em que ele se espelha, Barroso ontem passou a ser um daqueles juízes de Ruanda que, depois, tiveram que se haver com as cortes internacionais.
Tartufo.
Morde e assopra.
Para poder dar aula no Clube dos Brasileiros que moram na região de Boston e estudam em Harvard e dizer aos parvos tropicais que deu aula em Harvard!
Em tempo: além do voto do Ministro Fachin, recomenda-se ler documento assinado por dois ex-ministros do Governo Fernando Henrique - Bresser-Pereira e Paulo Sérgio Pinheiro, e Celso Amorim, o melhor chanceler, que serviu ao Governo Fernando Henrique como embaixador em... Genebra!
PHA

Lula pode, mesmo preso, ser candidato devido a decisão da ONU, diz Fachin


247 - O ministro Edson Fachin votou contra a impugnação de Lula e seu voto reverbera na cena jurisprudencial brasileira e também internacional. Fachin defende que, se por um lado Lula estaria inelegível pela Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado numa ação penal por um órgão colegiado, por outro o Brasil está obrigado a respeitar a liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU para que o Estado brasileiro garanta ao petista o direito de concorrer às eleições de 2018 mesmo estando preso.

Matéria do site Jota, aponta que "a decisão produz efeitos internos no Brasil, diz Fachin, 'porque é o próprio texto constitucional que define o momento a partir do qual um tratado de direitos humanos passa a ter efeito, isto é, o do depósito do instrumento de ratificação, momento a partir do qual o Estado brasileiro se torna parte de um tratado internacional'."

A reportagem ainda destaca que "para Fachin, a norma convencional prevalece sobre a legislação infraconstitucional.'Embora inelegível por força da Lei da Ficha Limpa, não há como o Poder Judiciário deixar de reconhecer que a consequência de uma medida provisória do Comitê de Direito Humanos é a de paralisar a eficácia da decisão que nega o registro da candidatura', diz um trecho do voto do ministro.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

O julgamento da candidatura de Lula no TSE

Os prazos...Bem, os prazos não vem ao caso!


Inimiga do ex-presidente Lula, que vem sendo mantido como preso político para não disputar as eleições presidenciais de 2018, que ele venceria com facilidade, a Globo pressionou e o Tribunal Superior Eleitoral colocou o caso na pauta desta sexta-feira.

A pressa divide ministros do TSE – enquanto Rosa Weber defende o respeito aos prazos, o ministro Luis Roberto Barroso é apontado como o mais vulnerável às pressões da Globo.

As pesquisas eleitorais mostram que Lula é a única garantia de que o Brasil não mergulhará no fascismo de Jair Bolsonaro – mas, pressionados pela emissora dos Marinho, meia dúzia de juízes podem empurrar o Brasil para o precipício.

A votação


Relator do processo da candidatura de Lula à presidência, ministro do TSE Luis Roberto Barroso aceitou nesta sexta-feira 31 o pedido de impugnação contra o ex-presidente.

Num discurso em que falou de "moral" e fez elogios à Lei da Ficha Limpa, ele desafiou a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que determinou às autoridades brasileiras que garantam os direitos políticos de Lula.

Segundo Barroso, "decisões do Comitê têm caráter de recomendação e não possuem efeito vinculante".

Barroso votou para substituir a candidatura no prazo de 10 dias, vedar propaganda eleitoral até a substituição e retirar nome de Lula da urna.

O ministro Fachin, mesmo sabendo que a Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de Lula, reconhece que o Brasil tem que se submeter a liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que reconhece o direito do ex-presidente de concorrer, votou a favor de Lula e o placar ficou em 1x1.

Depois, mediante os votos dos demais ministros, o resultado final foi 6 x 1 pelo indeferimento do registro da candidatura do melhor presidente que o Brasil já teve.


Advogado Luiz Fernando Pereira, que fez parte da sustentação oral da defesa do ex-presidente Lula no TSE, destacou que, "enquanto o registro estiver sub júdice, o candidato tem todos os direitos, inclusive o horário eleitoral".

Antes dele, a advogada Maria Cláudia Bucchianeri destacou a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU a favor da candidatura Lula: "Seria irônico que fosse justamente o Judiciário, que deve proteger os direitos humanos, aquele que viesse a desdizer aquilo que o Estado brasileiro reconhece em suas declarações formais", afirmou.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Pesquisas: Lula líder em 23 estados; Alckmin na lanterna em 24


"O site Poder360 compilou, numa tabela, as pesquisas do Ibope, nos últimos dias, em 25 estados e no Distrito Federal. Lula vence em 23, numericamente. Em todos os estados do Nordeste passa dos 50% dos votos", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço; "Geraldo Alckmin só não está na 'lanterninha', sozinho, em três: São Paulo, Sergipe e Santa Catarina".

Erros e acertos de Jair Bolsonaro no Jornal Nacional e no Jornal das 10


Piaui.Folha.Uol, 28.AGO.2018 | 21H52 |

Na noite da terça-feira (28), Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, foi entrevistado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, e pelo Jornal das 10, da GloboNews. A Lupa checou algumas de suas falas e poderá atualizar esta publicação ao longo das próximas horas.

A assessoria de imprensa do candidato foi avisada sobre as checagens da agência e poderá enviar seus comentários para esta reportagem a qualquer momento. Veja a seguir o resultado da verificação:

JORNAL NACIONAL

“Eu fui o único a votar contra [a PEC das Domésticas], em dois turnos”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

FALSO

Registros oficiais sobre o primeiro turno da votação feita na Câmara dos Deputados sobre a Proposta de Emenda Constitucional 478/2010, mais conhecida como PEC das Domésticas, mostram que dois deputados se posicionaram de forma contrária à proposição: Roberto Balestra (PP) e Zé Vieira (PR). Apesar de ter criticado a proposta publicamente, Jair Bolsonaro não registrou seu voto. No segundo turno, o parlamentar realmente votou contra a PEC em questão – além dele, o deputado Vanderlei Siraque (PT) também foi contra a proposta. Procurado, Bolsonaro não retornou.

“Tinham acabado o 9º Seminário LGBT infantil. Repito: 9º Seminário LGBT infantil”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

FALSO

Nunca houve no Congresso um “seminário LGBT infantil”. O que há, anualmente, é um encontro para discutir questões relacionadas à comunidade LGBT, com um tema diferente a cada edição. Em 2012, o tema era “Infância e sexualidade”. As discussões propostas pela Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, que promove o debate, diziam respeito ao combate à violência doméstica contra crianças e adolescentes “que não se enquadram em papéis de gênero”. O Seminário LGBT de 2018 ocorreu em junho e abordou o envelhecimento da população LGBT. Procurado, Bolsonaro não retornou.

“Nós do Exército Brasileiro perdemos três jovens garotos para o crime agora”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

VERDADEIRO

Desde que a intervenção federal foi decretada na segurança pública do Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano, quatro militares do Exército foram mortos. Três deles na semana passada, como afirmou Bolsonaro no JN. Um cabo e dois soldados foram atingidos por tiros em uma operação feita pelas forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio. O presidente Michel Temer e o comandante do Exército, o general Eduardo Villas Boâs, lamentaram as mortes. No domingo (26), um sargento foi morto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

“Na CLT já se garante isso, o salário compatível [entre homens e mulheres]”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

VERDADEIRO, MAS

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que variáveis como sexo, idade, cor ou situação familiar não podem influenciar na remuneração do trabalhador. Mas, segundo o IBGE, em 2017, o rendimento médio de uma mulher equivalia a 77,5% do de um homem no mesmo cargo, com as mesmas funções. Elas ganhavam R$ 1.868 mensais, enquanto eles recebiam R$ 2.410.

“Para abrir uma empresa se leva, em média, 100 dias no Brasil”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

EXAGERADO

Segundo o Banco Mundial, o tempo médio necessário para abrir um negócio no Brasil era de 79,5 dias em 2017. Procurado, Bolsonaro não retornou.

“Fui citado no escândalo do mensalão, por Joaquim Barbosa, como o único deputado da base aliada que não foi comprado pelo PT”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

EXAGERADO

Durante o julgamento do mensalão, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa citou a votação da Lei das Falências, feita em 2003, como exemplo de compra de votos no Congresso. Barbosa afirmou que Bolsonaro tinha sido um dos – e não o único – deputado a votar contra a aprovação da referida lei. Textualmente, ele afirmou o seguinte: “os líderes dos quatro partidos [PTB, PP, PL e PMDB] cujos principais parlamentares receberam recursos em espécie do PT orientaram suas bancadas a aprovar o projeto (…). Somente o sr. Jair Bolsonaro, do PTB, votou contra a aprovação da referida lei”. Além dele, “vários parlamentares do PT também desobedeceram à orientação da liderança do partido e do governo e votaram contra”. O ex-ministro disse, em 2018, em entrevista, que considera Bolsonaro “um risco para o país”. Procurado, Bolsonaro não retornou.

“Nada tenho contra um gay”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

CONTRADITÓRIO

O candidato Jair Bolsonaro já disse diversas frases polêmicas que contradizem a frase dita no Jornal Nacional. Em 2002, por exemplo, durante entrevista à Folha de S.Paulo, Bolsonaro afirmou: “se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater”.

Em 2010, no programa “Participação Popular” da TV Câmara, o deputado disse que quando “o filho começa a ficar assim, meio gayzinho, leva um couro, ele muda o comportamento. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem”.

No ano seguinte, à revista Playboy, Bolsonaro declarou que “seria incapaz de amar um filho homossexual. (…) Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo”. Na mesma entrevista, acrescentou: “Se um casal homossexual vier morar do meu lado, isso vai desvalorizar a minha casa! Se eles andarem de mão dada e derem beijinho, desvaloriza”.

No final de 2017, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou a condenação de Bolsonaro por dano moral coletivo após declarações com teor homofóbico ao programa CQC, da Band, em 2011. Na ocasião, ao ser questionado sobre o que faria se tivesse um filho gay, o deputado disse: “Isso nem passa pela minha cabeça, porque eles tiveram uma boa educação. Eu sou um pai presente, então não corro esse risco”.

Durante a entrevista ao JN, o candidato do PSL chegou a pedir desculpas e justificou suas falas anteriores pelo “tempo quente” observado em alguns momentos de sua vida pública, referindo-se a manifestações e movimentos feitos por entidades ativistas ligadas à causa LGBT. Procurado, Bolsonaro não respondeu.

“Nunca recebi dinheiro de empresa nenhuma para campanha”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

VERDADEIRO, MAS

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que, nas eleições de 2002, 2006 e 2010, Jair Bolsonaro realmente não recebeu doação direta de empresa. Mas vale destacar que a regulamentação vigente nesses anos não exigia que o candidato declarasse o doador original quando a verba vinha de seu partido. Portanto, não é possível saber se Bolsonaro recebeu ou não doações indiretas de empresas. Em 2014, o atual candidato recebeu, através do PP, sua legenda à época, R$ 200 mil oriundos da JBS. A doação, entretanto, foi devolvida e substituída por uma doação de recursos próprios do partido no mesmo valor. O TSE disponibiliza as prestações de contas de campanha de Bolsonaro de 2002 a 2014 aqui.

JORNAL DAS 10

“O PT (…) criou umas 50 estatais”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal das 10 no dia 28 de agosto de 2018

VERDADEIRO



De 1º de janeiro de 2003, dia em que Lula tomou posse, a 12 de maio de 2016, dia em que Michel Temer assumiu o governo de forma interina, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, foram criadas 54 estatais, segundo o Ministério do Planejamento.

“[Nas últimas eleições para prefeito, o] Datafolha último errou em 60 e tantos porcento”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal das 10 no dia 28 de agosto de 2018

VERDADEIRO

Levantamento feito pelo Yahoo e publicado depois do primeiro turno das eleições de 2014 mostrou que o Datafolha não acertou o resultado de 17 das 27 últimas estimativas que fez para aquele pleito. Isso significa que o instituto não acertou 62,9% de suas pesquisas. 

O portal comparou o resultado final e a estimativa de votos que havia sido feita pelo instituto para os três primeiros colocados nas disputas para Presidência da República e para os governos de oito estados: Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

“Meninas entre 10 e 19 anos são responsáveis por 20% dos partos do Brasil”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal das 10 no dia 28 de agosto de 2018

VERDADEIRO, MAS

Levantamento divulgado pela ONU e pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2014 sobre gravidez na adolescência mostrou que, em 2011, 21,5% dos partos no Brasil foram de mulheres com menos de 20 anos. Mas os dados mais recentes do Ministério da Saúde indicam um número um pouco menor do que o citado por Bolsonaro. Em 2016, 17,5% dos partos de bebês nascidos vivos no Brasil foram feitos em menores de 19 anos. Isso significa 501.385 partos dos 2.857.800 contabilizados pelo Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos naquele ano. Entre 1994 e 2009, mães até essa faixa etária representaram 20% ou mais no total de partos, de acordo com o Datasus. O índice vem caindo desde 2010.

“Temos aproximadamente 10 mil cubanos aqui [no programa Mais Médicos]”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal das 10 no dia 28 de agosto de 2018

EXAGERADO

A Sala de Apoio à Gestão Estratégica (Sage), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, mostra que, na segunda-feira (27), o Brasil tinha 8.232 médicos cubanos ativos no Mais Médicos. No sistema que monitora o programa eles aparecem como “cooperados” e representavam 50,8% do total de profissionais da iniciativa. Outros 3.308 são intercambistas individuais que, segundo o Ministério da Saúde, vêm de mais de 40 países. O restante da equipe – 4.651 profissionais – é composta por brasileiros graduados no Brasil. Procurado, Bolsonaro não retornou.

“Não se consegue produzir um prego no Brasil e colocar de forma competitiva no Paraguai”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

FALSO

Ao tentar ilustrar seu ponto de vista sobre uma questão econômica, o candidato recorreu a um exemplo pontual que não reflete a realidade.

Dados estatísticos do Ministério da Indústria, Comércio e Exterior e Serviços mostram que, neste ano, o Brasil já exportou para o Paraguai US$ 2.345.109 em pregos, percevejos e artefatos semelhantes, de ferro fundido, ferro ou aço. Contando todos os outros compradores, o país exportou um total de US$ 4.046.948. Isso significa que o Paraguai foi o maior comprador do produto brasileiro. Procurado, Bolsonaro não respondeu.

“O Plano Nacional de Promoção da Cidadania LGBT: são 180 itens, entre eles a desconstrução da heteronormatividade, ensinando (…) que homem e mulher está errado”
Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL, em entrevista ao Jornal Nacional no dia 28 de agosto de 2018

EXAGERADO

O Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT, lançado em maio de 2009 pela então Secretaria Nacional de Direitos Humanos, lista “diretrizes e ações para a elaboração de Políticas Públicas voltadas para o público LGBT”. São 51 diretrizes e 121 ações estratégicas, definidas durante a 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada em Brasília, de 5 a 8 de junho de 2008.

Apenas um tópico cita a “desconstrução da heteronormatividade” – e ele diz respeito exclusivamente ao Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo fixado por esse tópico é fazer com que famílias formadas por casais homossexuais, travestis e transexuais sejam incluídas no sistema de informação do SUS, assim como acontece com as formadas por casais heterossexuais.

Heteronormatividade é um conceito que pode ser popularmente resumido como a relação entre um homem e mulher sendo tratada como norma, fazendo com que todo outro tipo de relação seja considerada como desvio. Veja definição, em inglês, no dicionário Oxford.

Ainda vale destacar que o plano não classifica como “errada” a relação entre homem e mulher, como disse Bolsonaro. Textualmente, sugere ações que possam “contribuir para a implementação de políticas educacionais voltadas à superação do preconceito, da discriminação e da violência sexista e homofóbica”.

Procurado, Bolsonaro não respondeu.Editado por: Cristina Tardáguila e Natália Leal

terça-feira, 28 de agosto de 2018

PT acusa MP de atuar para a campanha tucana


"Incapazes de convencer pelas propostas e de vencer através do voto, os adversários da chapa Lula-Haddad e do povo brasileiro apelam mais uma vez para o tapetão judicial, com acusações sem provas para fazer escândalo na mídia". 

"O último ataque do Ministério Público de São Paulo ao vice Fernando Haddad é mais uma prova de que setores da instituição são politicamente comprometidos com o PSDB, partido que sustenta o governo golpista de Temer e que vem de quatro derrotas seguidas nas urnas", diz nota do Partido dos Trabalhadores sobre acusação contra Haddad divulgada nesta terça-feira, que poderá ser usada na campanha por Geraldo Alckmin.

Ibope por estados, avassalador: Lula vence em 17, empata em 6 e perde em 2


O cenário detalhado da última rodada de pesquisas do Ibope para as eleições é impressionante: Lula vence em nada menos que 17 estados brasileiros, empata em 6 deles e perde apenas em 2 (e no DF).

Minas Gerais é o único estado que não teve os números divulgados.

Os dados são relativos a pesquisas entre 13 a 24 de agosto.

domingo, 26 de agosto de 2018

Guru de Bolsonaro admite: “Vamos fazer o que Temer está fazendo”


"Ao admitir na Globo News que Bolsonaro nada mais pretende do que ser a continuidade 'mais rápida' de Temer, seu guru econômico escancara a grande farsa da campanha presidencial", escreve Paulo Moreira Leite, articulista do 247.

"Apresentando-se como inimigo radical do sistema de poder no país, Bolsonaro planeja dar sequencia ao programa que destruiu o país, quebrou a CLT e o petróleo e demais riquezas ao estrangeiro".

Para PML, "Paulo Guedes deixou claro que planeja continuar a reforma da Previdência, repudiada pela maioria dos brasileiros, mas sugere deixar o debate para depois da eleição, pois é óbvio que irá prejudicar Bolsonaro".

Fachin: autoridade que não obedecer tratados será processada


Em novo artigo, a socióloga Thais Moya, colunista do 247, apresenta mais um vídeo bombástico.

A palestra do ministro Edson Fachin, do STF, assegurando que os membros do Judiciário que não cumprirem determinações de tratados internacionais ratificados pelo Brasil estão sujeitos a serem processados e responsabilizados legalmente.

A declaração foi há apenas 40 dias antes de a ONU conceder a liminar a Lula.

A esquerda brasileira vai obter a maior vitória de sua história


O colunista Gustavo Conde afirma que a esquerda brasileira tem a maior chance histórica para fazer prevalecer sua concepção de sociedade diante de um país arrasado pelo golpe.

Ele diz que "a cena presente é de um indiscutível 3 a 0 para a democracia contra o golpe", mas pondera, no entanto, que "esse só é o primeiro tempo".

E lança o desafio: "resta saber como se comportar no segundo tempo, com a torcida toda a favor: se vamos recuar para garantir o resultado ou se vamos partir para uma goleada histórica".