domingo, 3 de dezembro de 2017

Nem a Lava Jato derrubou o Lula

Brito adverte: Moro, Moro, você está demorando, Moro!

Conversa Afiada, 03/12/2017

Por Fernando Brito, no Tijolaço:


As projeções de 2° turno, antecipadas ontem, já indicavam o que é mostrado em plenitude pelos dados completos do Datafolha realizado nos dois últimos dias de novembro: a rejeição a Lula caiu de forma marcante e, tecnicamente, voltou ao patamar anterior à campanha de desmoralização que lhe moveram a Lava Jato e a mídia, que atingiu seu ápice às véspera do impeachment de Dilma Rousseff, com 57%.

39% dizerem, agora, que não votariam em Lula “de jeito nenhum” não é muito diferente do preconceito que ele carrega desde sempre, mesmo nos melhores momentos de prosperidade econômica em seus governos.

Movimento inverso teve seu algoz, o juiz Sérgio Moro, que ostenta o mesmo nível de rejeição, ao ponto de que um candidato por ele indicado teria igual nível de recusa (44%) que o mesmo teria se a indicação fosse de Lula (45%). Aliás, neste quesito, Alckmin que se cuide: 62% dizem não votar em um candidato indicado por Fernando Henrique Cardoso e 81%, como se ensaia, recusariam o voto ao candidato indicado por Michel Temer.

Os números revelam duas realidades políticas.

A primeira é que Lula enfrentou e venceu o “Exército Islâmico”, este Isis judicial midiático que praticamente tomou conta do país desde 2015. Progressivamente, recuperou o território e, agora, começa a reunir aliados para uma ofensiva definitiva. É verdade que as forças fundamentalistas de mercado ainda têm a “bomba H” de uma condenação, mas detoná-la destruiria a si próprios, dividindo ao meio o país que querem controlar.

Além disso, levam à conclusão de que o “meu programa é ser o anti-Lula“pode ainda ser suficiente para levar um candidato ao 2° turno, mas não reúne, na hora da decisão, mais de um terço dos eleitores. Proporção que, alás, também progressivamente se reduz.

Há um ano e quatro meses, os resultados de um eventual segundo turno, onde Lula é franco favorito, segundo o Datafolha (veja aqui os atuais, publicados no post anterior) eram algo que hoje parece inacreditável: Aécio teria 38% e Lula 36%; Alckmin obteria o mesmo resultado; Marina atingiria 44% e Lula só 32% e até José Serra iria a 40%, deixando Lula com 35%.

Progressivamente, a vida real vai se impondo à propaganda de massas e o país vai orientando os vetores de seus desejos na direção da própria sobrevivência.

Resta saber se a vontade popular nascerá livremente das urnas ou se sofrerá um aborto violento nas cortes judiciais.

Deixa o homem concorrer!



Enquanto os procuradores de Curitiba anunciam uma "batalha final" que pode convulsionar o Brasil e só interessa à Globo, a elite brasileira tem agora a oportunidade de refletir sobre a insensatez que seria banir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das próximas eleições no tapetão.

A pesquisa Datafolha divulgada neste sábado mostrou que Lula já tem quase 40% das intenções de voto e chances reais de vencer em primeiro turno.

No segundo, então, seria um passeio.

Enquanto a turma do ódio quer guerra, Lula promete conciliação e oferece ao Brasil uma oportunidade real de sair do buraco em que foi colocado pela aliança golpista PSDB-PMDB.

O que esconde o discurso sobre corrupção?

Será que a cultura de corrupção estabelecida um dia vai mudar?

A Dinamarca, por exemplo, é um dos países menos corruptos do mundo. Sabe porquê? Porque lá os cidadãos, os políticos e os empresários são honestos. 

No supermercado o controle é eletrônico e as pessoas pagam os produtos sem precisar de policiamento. Os empresários não sonegam impostos, nem têm lucros exorbitantes, pois quem paga por produtos e serviços é responsável pela fiscalização. 

Os bancos são, razoavelmente, controlados e não praticam taxas de juros que são verdadeiros assaltos à mão desarmada.

Pensando em Deus


Golpe desmoralizado: 62% acham Temer pior que Dilma


O Datafolha deste fim de semana trouxe mais um dado devastador para Michel Temer, que usurpou o cargo da presidente Dilma Rousseff; para 62% dos brasileiros, ele governa pior do que a presidente deposta e apenas 13% avaliam que sua gestão é melhor.

Com o golpe de 2016, o Brasil afastou uma presidente honesta, instalou uma quadrilha no poder e hoje Temer é o pior cabo eleitoral do País.

O ex-presidente Lula, por sua vez, se consolidou na liderança e tem chances reais de vencer as eleições de 2018 (se houver) em primeiro turno.

sábado, 2 de dezembro de 2017

Temer (finalmente!) fala a verdade

Em ritmo de hip-hop: "Eu brinco de ser presidente..."

Acesse o link e confira  A maior verdade dita por Temer até hoje

Uma constatação sobre Temer

Constatação

PF, MPF, PGR, AGU, STF, Justiça Federal, são os ingredientes de uma sopa de letrinhas.

Nesse ritmo, PMDB e PSDB morrerão abraçados

Alckmin diz que não fará oposição a Temer

Provável candidato do PSDB à Presidência, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, diz que não será oposição a Michel Temer, rejeitado por 95% dos brasileiros.

Com as declarações, futuro líder nacional dos tucanos, que segue patinando nas pesquisas de intenção de voto para 2018, mina ainda mais suas possibilidades eleitorais ao declarar apoio ao governo mais rejeitado da história.

"O PSDB não vai virar oposição, de jeito nenhum, nós temos responsabilidade. E para votar medidas que nós entendemos que é de interesse do povo brasileiro, que vai ajudar o Brasil a sair da crise, nós não precisamos ter ministério para isso, nós vamos apoiar da mesma forma", disse Alckmin, em entrevista à jornalista Mariana Godoy.

Coincidências apontam: Brasil hexa e Lula eleito


Jornalista Breno Altman observa fatos da Copa do Mundo de 2002 que se repetirão em 2018, e aposta na coincidência que pode levar o Brasil a ser campeão no próximo ano e o ex-presidente Lula sendo eleito pela terceira vez.

As coincidências são Holanda fora do mundial, Dinamarca no grupo da França, Nigéria no grupo da Argentina e Costa Rica no grupo do Brasil.

O resultado de 2002: Brasil campeão e Lula eleito presidente.