terça-feira, 28 de novembro de 2017

Zanin: bloqueio de bens de Lula afronta Constituição


O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, classificou como uma "afronta à Constituição" a decisão do TRF4 que manteve o bloqueio de bens de R$ 16 milhões do ex-presidente.

"A decisão impugnada é manifestamente ilegal porque o bloqueio de bens foi determinado pelo juiz de primeiro grau após o pedido do Ministério Público Federal ficar mais de 9 meses em sigilo e sem apreciação ("engavetado") e, ainda, sem qualquer prova de dilapidação de bens, que seria o pressuposto da medida", diz Zanin.

"Como Lula pode vir a ser obrigado a ressarcir a Petrobras se o próprio juiz reconhece que ele não recebeu valores da empresa?", questiona.

É de se ter vergonha do Ministério Público


"Triste fim do ministério público a que pertenci em atividade com tanta honra. Vulgarizou-se. Amesquinhou-se. Tornou-se um trambolho, um estorvo para as forças democráticas deste país", critica o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão ao avaliar o lançamento do manifesto dos procuradores da Lava Jato.

"Gordo e autossuficiente, deleita-se no seu bem-estar, sem preocupação com milhares de brasileiras e de brasileiros impactados pela baderna política e econômica que causaram. Será que os promotorezinhos e os procuradorezinhos pensam que essa população se alimenta de blá-blá-blá moralista? Acabaram os empregos, acabaram-se os direitos — "MAS temos o combate à corrupção!" 

É esse discurso que vai encher a barriga dos que foram esmagados pelo golpe do "mercado" e de seus interesseiros lacaios?", questiona.
Se o depoimento fosse num processo em que figurasse Aécio Neves ou outro golpista, o comportamento de Moro seria esse?

O juiz federal Sérgio Moro negou nesta terça-feira, 28, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran no processo sobre a veracidade de documentos obtidos pelo Ministério Público Federal (MPF) por meio do sistema Drousys, usado pela Odebrecht para gerir o pagamento de propinas; em seu despacho, Moro disse que "não cabe ouvir testemunha em fase final de processo".

"Embora existam indícios de que Rodrigo Tacla Durant tenha prestado serviços para o Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, não há elemento probatório mínimo que indique o seu envolvimento específico nas operações que constituem objeto da presente ação penal", anotou o magistrado.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O Supremo e a bandidagem política


"Esse STF não merece o menor respeito. Como pode ser respeitada uma Suprema Corte cujos ministros se reúnem na calada da noite com aqueles que devem julgar? Como merece respeito quando se sabe que alguns ministros assessoram um presidente ilegítimo e denunciado de cometimento de vários crimes?", questiona o cientista político Aldo Fornazieri

"A salvação de Aécio foi um ato de covardia. Foi como se a maioria dos ministros, presididos pela sacerdotisa do mal, abrisse as portas da cidadela para que os corruptos", lembra ainda o professor.

Clarah Averbuck se filia ao PT em encontro de mulheres


Filiação aconteceu durante encontro com quase 500 mulheres no auditório da Câmara Municipal de São Paulo nesto domingo 26, que elegeu as novas representantes da Secretaria Municipal do Partido dos Trabalhadores da capital paulista.

O evento contou com a presença da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres no Governo de Dilma, Eleonora Menicucci; "E eu sei que agora vão me xingar de petista e agora sou mesma! Nós não vamos arregar!", discursou a escritora feminista.

Justiça sem justiça ignora Cármen e envergonha Temis


"A deusa grega Temis deve estar muito envergonhada com o comportamento da Justiça brasileira que, colocada no banco dos réus em diversos países onde vigora o regime democrático, já foi condenada por renomados juristas por suas decisões escandalosamente políticas, que evidenciam dois pesos e duas medidas", afirma o colunista Ribamar Fonseca.

Para ele, a prova está na "negação da absolvição sumária de Marisa Letícia, já falecida, enquanto a mulher do ex-deputado Eduardo Cunha, Claudia Cruz, flagrada com contas no exterior, sequer foi presa".

O mesmo princípio vale para a perseguição contra Lula e o PT e o beneplácito para Aécio Neves e para o PSDB.

"Percebe-se, sem muita dificuldade, que em apenas dois anos Temer montou uma estrutura de poder que lhe garante – e a seus amigos e aliados – uma eficiente blindagem contra qualquer tentativa para apeá-lo do Planalto".

Moro diz que não se arrepende de ter divulgado áudio de Lula e Dilma

Cometer um erro e dizer que não se arrepende é pedir para ser disciplinado de conformidade com a lei


Juiz federal Sérgio Moro disse não se arrepender por ter divulgado o áudio de uma conversa travada em 2016 entre a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época recém-nomeado ministro da Casa Civil. 

"Não me arrependo de forma nenhuma, embora tenha ficado consternado com a celeuma que a divulgação causou", disse.

Na ocasião, diante da repercussão do caso, Moro chegou a pedir desculpas ao Supremo pela quebra do sigilo do áudio.

Damous diz que Moro é um justiceiro fora da lei


Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) rebate o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, sobre o que considera ser "mais uma de suas patéticas declarações".

Moro afirmou que estaria sendo alvo de jogo sujo por aqueles que não concordam com seus métodos e Damous se contrapôs: "Moro joga sujo contra a Constituição, joga sujo contra a democracia. Dizer que ele age na ilegalidade, fora da lei, dizer que ele praticou um crime não é jogar sujo, é apenas revelar fatos", diz ele em vídeo.

O parlamentar chama ainda o magistrado de "dublê de juiz e justiceiro"; nesta segunda-feira, em evento promovido pela revista Veja, Moro disse que não se arrepende de ter divulgado os áudios ilegais de Lula e Dilma.

domingo, 26 de novembro de 2017

Auditor convoca: Servidores públicos, reajam!

Viomundo, 25 de novembro de 2017 às 20h45

#Servidores públicos, reajam!


Augusto Bernardo Cecílio, via whats app


Espalhados por todo o território nacional, os servidores parecem não ter consciência do poder e da força que têm.

Sejam federais, estaduais ou municipais, eles são os responsáveis pela implementação das políticas públicas, o elo de ligação direta com a sociedade brasileira, o contato com aqueles que mais precisam da atenção do Estado brasileiro e dos serviços públicos.

No entanto, a cada dia que passa se tornam o alvo preferido dos que ocupam o poder, de norte a sul do Brasil, que tentam jogar em cima deles a responsabilidade por tantos desmandos administrativos, falcatruas, desvios de verbas, superfaturamentos, contas no exterior e “acertos milionários”.

Hoje, por exemplo, os servidores são acusados de serem os culpados pelo falso rombo da Previdência, quando sabemos que os maiores devedores são as empresas e até governos, todos publicados na lista dos 500 maiores devedores da Previdência, cujos valores bilionários não retornam aos cofres públicos, causando prejuízo direto à sociedade.

Em vez de valorizar quem trabalha na linha de frente, no atendimento ao público, o governo faz jorrar recursos públicos em peças e vídeos publicitários caríssimos para tentar ressuscitar a Reforma da Previdência, além de promover verdadeiro balcão de negócios para os aliados enterrarem a denúncia contra o presidente, dando a entender que ele teme por ser investigado.

Em vez de tentarem acabar com a Lava Jato – que pode investigar, punir e recuperar montanhas de dinheiro roubado – investem pesado contra os servidores, porque querem achar um bode expiatório para as mazelas que acabam com o Brasil.

No momento, os servidores (erradamente chamados pela mídia de funcionários) são vitimas de uma sórdida campanha nacional que visa o sucateamento e o esvaziamento dos serviços públicos, em busca do chamado Estado Mínimo, onde a população tem que se virar para pagar por atendimento médico, escolar e segurança, enfim, uma situação em que só os ricos poderão sobreviver.

Isso é um verdadeiro pacote de maldades, que se junta à terceirização e às novas leis trabalhistas, um “agrado” ao mercado financeiro e ao grande empresariado.

Bombeiros salvam vidas e patrimônios, professores ensinam a quem não pode pagar, médicos e enfermeiros salvam vidas nos hospitais de urgência, emergência e em postos, delegados e policiais se aventuram na proteção das famílias e muitos são assassinados.

Todos são exemplos de profissionais que estão aí para servirem ao público.

No entanto, o que se vê são propagandas, entrevistas e reportagens que jogam a população contra os servidores públicos, nutrindo o ódio por essa categoria de trabalhadores.

Quem são os verdadeiros culpados pelos buracos das cidades, pela violência, pelo desemprego, pelas filas em hospitais, por pessoas desassistidas?

Quem são os culpados pelas altas taxas de juros e pelos lucros milionários que a dívida pública brasileira dá aos grandes banqueiros?

Quem são os culpados pelo desabastecimento em hospitais públicos e pelo fim da farmácia popular?

Que se pare de jogar a culpa nos servidores.

Quem praticamente faliu a Petrobras? Quem pagou mensalão nacional e mensalinhos estaduais?

Quem foi flagrado com uma mala contendo R$ 500 mil?

Ora! Político não é servidor público, não faz concurso público, e os governantes são passageiros.

Enfim, servidores sofrem com o congelamento dos salários, com a inflação, com baixos vencimentos e atraso dos pagamentos, como vemos no Rio de Janeiro, totalmente saqueado pelos ocupantes do poder.

Aí vão jogar a culpa nos servidores?

*O autor é Auditor fiscal da Sefaz

Parente, a canoa vira... E vai ter um paredón...

Mishell vai doar as refinarias como doou o pré-sal à Shell

Conversa Afiada,  26/11/2017
Bruno Rosa e Ramona Ordoñez no Globo Overseas anunciam que o Pedro Malan Parente vai vender as refinarias - incluídas no monopólio estatal desde Vargas - pelo menor preço - como costuma fazer!
Ele vai vender a Landulpho Alves (a pioneira, de Vargas), na Bahia, a Alberto Pasqualini (RS), Getúlio Vargas (PR), Duque de Caxias (RJ), Gabriel Passos (MG) e Abreu e Lima que o Judge Murrow quebrou em Pernambuco.
Pelo jeito o Mishell só não vai vender a mãe!
Como se sabe, a canoa vai virar e o Conversa Afiada construirá um paredón, em que Pedro Malan Parente vai aparecer na primeira fila.
Em tempo: o Mishell não estará no paredón. Corre o risco de, antes, se entupir no Sírio e Libanês.
Em tempo2: cadê o PT, como também se perguntou o Ricardo Melo, ao tratar do "fodão"?
Em tempo3: cadê a FUP?
PHA