segunda-feira, 15 de maio de 2017

Filósofa a Moro: é a ditadura do Judiciário

Juiz que é Juiz não pode ser aplaudido

Conversa Afiada, 15/05/2017
Djamila Ribeiro, mestre em filosofia política e ativista (Créditos: Ricardo Matsukawa/El País)

Da Revista Fórum:


A filósofa Djamila Ribeiro questionou o juiz Sergio Moro sobre seus posicionamentos à frente da Operação Lava-Jato. O magistrado participou ontem (13) de um debate na London School of Economics, no Reino Unido, com a presença do ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo.

Na ocasião, Cardozo afirmou que o impeachment de Dilma Rousseff se tratou de um golpe baseado em “acusações pífias” e foi recebido com palmas. Quando a discussão passou às perguntas da plateia, Djamila, que falará no evento no domingo sobre questões de gênero, criticou o “discurso do populismo penal”.

A ex-secretária-adjunta de Direitos Humanos da cidade de São Paulo lembrou que a decisão de interromper as atividades do Instituto Lula foi feita com uma “canetada”. “Juiz não deveria ter lado, juiz não deveria ter partido”, enfatizou ao comentar a torcida em torno da figura de Moro no debate.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

As perguntas de Lula que Moro não respondeu

Provincianoto, medíocre, de limitados recursos técnicos e agressor da Língua!

Conversa Afiada, 12/05/2017

Reprodução: Facebook

O juiz imparcial de Curitiba fracassou como âncora do Fantástico.

NENHUM órgão do PiG elogiou seu desempenho.
Nenhum!

Na verdade, quando teve que enfrentar um adversário político maior do que ele, Moro voltou a ser o que é.
Um provincianoto, como diz o Mino Carta, um juiz medíocre, de limitados atributos intelectuais e técnicos, que agride a Língua do Padre Vieira e a Globo transformou em Pai da Pátria!

Lula deixou o Moro do tamanho que tem.

Durante o depoimento 7 a 1, Lula fez algumas perguntas que o Moro não respondeu.

Fica devendo:

- Só o jornal nacional foram 18 horas e 15 minutos nos últimos 12 meses. Sabe o que significam 18 horas falando mal de um cidadão?

- Como alguém pode imaginar em sã consciência, Dr. Moro, que um cidadão compra um apartamento que vale dez e depois declarou no Imposto de Renda cinco anos seguidos e depois aparece um apartamento que vale vinte sem nenhuma explicação?

- O Ministério Público tem algum documento que mostra que eu comprei o apartamento, alguma escritura? Foram em alguma imobiliária?

- Nos últimos depoimentos de pessoas que citaram meu nome, quais eram as manchetes no dia seguinte, qual era o tratamento que o jornal nacional dava à figura do Lula?

- Uma das reformas feitas foi a instalação de um elevador. “Essa do elevador é uma das anomalias do Ministério Público, pelo menos do pessoal da Lava Jato. Eu vi pela imprensa que o Ministério Público tinha dito que eu tinha pedido ao Léo [Pinheiro] para colocar um elevador. Isso aqui, doutor [entregando foto impressa a Moro] é uma escada caracol. Essa escada tem 16 degraus. Essa escada é do meu apartamento, onde eu moro há 18 anos [em São Bernardo do Campo]. Dona Marisa, há exatamente seis anos, tomava remédio todo santo dia para dor nas cartilagens. Será que alguém de bom senso nesse país imagina que eu ia pedir um elevador num apartamento que não era meu, e deixar de pedir para fazer um no prédio em que a Marisa vivia havia 20 anos, e que tomava remédio todo santo dia?”

- O sr. se sente responsável pela Lava Jato ter destruído a indústria da construção civil neste país? O sr. se sente responsável por 600 mil(hões) de pessoas que já perderam o emprego nos setores de óleo e gás da construção civil?”

Moro - Senhor presidente, o senhor Duque sequer tem acordo de colaboração e ninguém prometeu liberdade a ele. A informação que o senhor tem é equivocada.
Lula - Mas, eu tô vendo, doutor. Como não prometeu? Passou esses dias na televisão, o cidadão. Um mora numa praia não sei aonde, o outro mora num condomínio que só tem desembargador. O outro mora num apartamento não sei da onde, fumando charuto cubano com dinheiro roubado?
Moro: Essas pessoas foram presas.
Lula: Foram presas, delataram e saíram para gastar a parte do dinheiro.

Carta Capital que chega às bancas nessa sexta 12/V

A Globo está de costas para o precipício

A Globo desistiu de ser a Globo. Desistiu do negócio de televisão.

Está à venda!

Acesse o link e entenda porque a Globo vai acabar nos moldes atuais: A Globo está de costas para o precipício

Entenda distritão, voto distrital misto, lista aberta e mais da reforma política

Uma pequena reforma política pode está a caminho

Do G1, em São Paulo, 26/05/2015

O Congresso pode mudar a forma como você elege deputados, senadores e vereadores. Entenda as mudanças no voto proporcional propostas na reforma política:

saiba mais


Como é hoje

PROPORCIONAL com lista aberta

A eleição depende de um cálculo, chamado quociente eleitoral, baseado nos votos válidos no candidato e no partido. A partir dele, são preenchidas as cadeiras disponíveis, proporcionalmente (Entenda como é feito o cálculo).

A crítica é que candidatos com pouquíssimos votos podem ser eleitos, “puxados” por aqueles com mais votos do mesmo partido. Por exemplo, em 2014, Celso Russomanno (PRB), deputado federal mais votado, ajudou a eleger outros quatro candidatos.

Lista aberta: O eleitor pode votar em um candidato ou em um partido (voto na legenda).


Como pode ficar

DISTRITÃO

Acaba o quociente eleitoral e os mais votados são eleitos, ou seja, seria uma eleição majoritária, como para presidente. Cada estado vira um distrito eleitoral. No caso de vereador, seria o município. O eleitor vota em um nome em seu distrito. Os mais votados são eleitos.

A crítica é que as cadeiras são preenchidas sem considerar os partidos, o que poderia encarecer as campanhas individuais, enfraquecer as legendas e as minorias.

PROPORCIONAL com lista fechada

O partido faz uma lista de candidatos. O eleitor vota no partido, que terá o número de vagas proporcional ao número de votos obtidos. As vagas serão preenchidas pelos candidatos da lista. A crítica é que o eleitor não poderia votar em outros candidatos fora da lista.

DISTRITAL MISTO

É uma mistura do sistema proporcional e do majoritário. O eleitor vota duas vezes. Uma para candidatos no distrito e outra para a lista dos partidos (legenda). A metade das vagas vai para os candidatos eleitos por maioria simples. A outra metade é preenchida conforme o quociente eleitoral pelos candidatos da lista. A crítica é que os eleitores não poderão votar em candidatos de outros distritos.

Floresta Amazônica é ameaçada por bancada ruralista


A edição desta sexta-feira 12 do jornal francês Libération traz uma matéria sobre o desmatamento da Floresta Amazônica, em prol das plantações de soja e da criação de gado. "No Brasil, a floresta paga o preço das mudanças políticas", diz a manchete

12 DE MAIO DE 2017 ÀS 14:47 // 247 NO TELEGRAM // 247 NO YOUTUBE

Por RFI - A edição desta sexta-feira (12) do jornal Libération traz uma matéria sobre o desmatamento da Floresta Amazônica, em prol das plantações de soja e da criação de gado. "No Brasil, a floresta paga o preço das mudanças políticas" diz a manchete.


Libération explica que, desde a destituição de Dilma Rousseff, os conservadores favoráveis ao lobby agroalimentar defendem uma legislação perigosa para a Amazônia. "Tratados com indiferença, os povos indígenas tentam barrar a catástrofe", escreve o jornal.

Sobre o assunto, Libération entrevistou o pesquisador Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa). Segundo ele, "as forças políticas conservadoras se alinham para acabar com as proteções ambientais e sociais básicas", o que expõe boa parte da floresta amazônica a danos gravíssimos.

De acordo com Fearnside, o desmatamento da Amazônia deu um grave salto em 2016: 29% em relação à 2015 - um número que compreende apenas o desflorestamento legal. O cientista alerta que, se as ações ilegais forem consideradas, o desmatamento no local destruiu uma superfície do tamanho da França em apenas um ano. Além das plantações de soja e da criação de gado, a construção de barragens hidrelétricas, de estradas e portos contribuem para a devastação.

Segundo o pesquisador do Inpa, o cenário só tende a piorar. "Há cada vez mais investimentos. Os projetos de infraestrutura em andamento encorajam a especulação sobre as terras. O valor delas sobe enormemente a cada vez que uma nova estrada é construída na região", salienta Fearnside, em entrevista ao jornal Libération.

O diário destaca que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) confirma a tendêndia citada pelo cientista. De acordo com a instituição, o Brasil é o país que mais destruiu suas florestas no período entre 2010 e 2015. Cerca de 0,2% da área verde brasileira é destruída por ano, lembrando que o Brasil é o segundo país com o maior número de florestas, 12% da área verde do mundo, ficando atrás apenas da Rússia.

Conservadores no poder

Libération explica que não há mistério sobre esse aumento desenfreado do desmatamento: o aumento do preço da soja e da carne tornou mais rentável a exploração das terras. "Mas é sobretudo a chegada dos conservadores ao poder, há um ano, que custa caro para a a Amazônia", salienta a matéria. Com a queda de Dilma Rousseff e a chegada ao poder de Michel Temer, o bloco ruralista, que representa os interesses do agrobusiness, ganhou espaço e controla atualmente 40% do Congresso.

"Sob pretexto de tornar a economia brasileira mais competitiva, os ruralistas estão fazendo passar um arsenal de leis e emendas na Constituição para minar as proteções ambientais e invadir as terras indígenas", ressalta Libération. O texto mais recente aprovado pelo Congresso permite a abertura de mais de um milhão de hectares de florestas, até hoje protegidos, para a exploração.

Diante da situação calamitosa, dezenas de Ongs de proteção ao meio ambiente lançaram nesta semana o movimento "Resistir" para pressionar os governantes brasileiros. Mas, para ambientalistas, é preciso ir além e criar uma forte mobilização da população, já abatida por anos de crise política e econômica no Brasil.

Os 10 melhores momentos de Lula em Curitiba


A página “Que saudades do meu ex” fez uma lista de 10 respostas do ex-presidente que deixaram o juiz praticamente sem tréplica. “A Polícia Federal não descobriu quem foi? Não? Então, quando descobrir, o senhor me fala, eu também quero saber”. Confira

12 DE MAIO DE 2017 ÀS 06:58 // 247 NO TELEGRAM // 247 NO YOUTUBE


Confira, abaixo, uma lista elaborada pela página “Que saudades do meu ex” das melhores respostas de Lula no depoimento concedido ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira (10), em Curitiba (PR), no processo que envolve o apartamento triplex no Guarujá (SP).

MORO: Senhor ex-presidente, preciso lhe advertir que talvez sejam feitas perguntas difíceis para você.
LULA: Não existe pergunta difícil pra quem fala a verdade.

MORO: Esse documento em que a perícia da PF constatou ter sido feita uma rasura, o senhor sabe quem o rasurou?
LULA: A Polícia Federal não descobriu quem foi? Não? Então, quando descobrir, o senhor me fala, eu também quero saber.

MORO: O senhor não sabia dos desvios da Petrobras?
LULA: Ninguém sabia dos desvios da Petrobras. Nem eu, nem a imprensa, nem o senhor, nem o Ministério Público e nem a PF. Só ficamos sabendo quando grampearam o Youssef.
MORO: Mas eu não tinha que saber. Não tenho nada com isso.
LULA: Tem sim. Foi o senhor quem soltou o Youssef. O senhor deve saber mais que eu [referindo-se ao escândalo do Banestado].

LULA: O Dallagnol não tá aqui. Eu queria o Dallagnol aqui pra me explicar aquele PowerPoint.

MORO: Saíram denúncias na Folha de S. Paulo e no jornal O Globo de que…
LULA: Doutor, não me julgue por notícias, mas por provas.

LULA: Esse julgamento é feito pela e para a imprensa.
MORO: O julgamento será feito sobre as provas. A questão da imprensa está relacionada a liberdade de imprensa e não tem ligação com o julgamento.
LULA: Talvez o senhor tenha entrado nessa sem perceber, mas seu julgamento está sim ligado a imprensa e os vazamentos. Entrou nessa quando grampeou a conversa da presidente e vazou, conversas na minha casa e vazou, quando mandou um batalhão me buscar em casa, sem me convidar antes, e a imprensa sabia. Tem coisas nesse processo que a imprensa fica sabendo primeiro que os meus advogados. Como pode isso? E, prepare-se, porque estes que me atacam, se perceberem que não há mesmo provas contra mim e que eu não serei preso, irão atacar o senhor com muito mais força.

MORO: Senhor ex-presidente, você não sabia que Renato Duque roubava a Petrobras?
LULA: Doutor, o filho quando tira nota vermelha, ele não chega em casa e fala: “Pai, tirei nota vermelha”.
MORO: Os meus filhos falam.
LULA: Doutor Moro, o Renato Duque não é seu filho.

LULA: Doutor Moro, o senhor já deve ter ido com sua esposa numa loja de sapatos e ela fez o vendedor baixar 30 ou 40 caixas de sapatos, experimentou vários e no final, vocês foram embora e não compraram nenhum. Sua esposa é dona de algum sapato, só porque olhou e provou os sapatos? Cadê uma única prova de que eu sou dono de algum tríplex? Apresente provas doutor Moro?

MORO: O senhor solicitou à OAS que fosse instalado um elevador no tríplex?
LULA: O senhor está vendo essa escada caracol nessa foto? Essa escada tem dezesseis degraus e é do apartamento em que eu moro há 18 anos em São Bernardo. Dezoito anos a Dona Marisa, que tinha problema nas cartilagens do joelho passou subindo e descendo essa escada. O senhor acha que eu iria pedir um elevador no apartamento que eu não comprei, ao invés de pedir um elevador no apartamento em que eu moro, para que a Dona Marisa não precisasse mais subir essa escada?

LULA: O vazamento das conversas da minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor quem autorizou.

MORO: Tem um documento aqui que fala do tríplex…
LULA: Tá assinado por quem?
MORO: Hmm… A assinatura tá em branco…
LULA: Então, o senhor pode guardar por gentileza!

Lula errou pouco no depoimento a Moro, avaliam advogados

Reprodução 
Lula durante depoimento ao juiz Sergio Moro, em Curitiba

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO12/05/2017 02h00

O ex-presidente Lula não deu o show que gostaria, mas conseguiu evitar que o interrogatório conduzido pelo juiz Sergio Moro gerasse contradições que pudessem incriminá-lo no caso do apartamento tríplex, segundo três advogados e professores de direito ouvidos pela Folha.

As perguntas de Moro que não tinham relação com a ação penal, o apartamento do Guarujá que teria sido ofertado pela empreiteira OAS ao ex-presidente como propina disfarçada, foram criticadas pelo trio.

"Lula não se saiu mal no interrogatório", diz Gustavo Badaró, advogado e professor de direito penal da USP. "Ele confirmou encontros e situações que os investigadores conheciam, mas negou a prática de atos ilícitos. Foi uma boa estratégia".

Para Badaró, o fato de o juiz ter extrapolado a acusação do Ministério Público é preocupante. "Juiz que extrapola a denúncia é um indício de perda de imparcialidade. No caso do Moro, acho que isso não compromete o seu trabalho, mas acende uma luz amarela".

Alberto Toron, criminalista e professor na Faap, diz que a insistência do juiz em repetir certas perguntas mostra um alinhamento com a acusação que não deveria existir. "Não posso dizer que o juiz foi parcial. Ele foi respeitoso com o acusado, mas certas perguntas revelam que ele está buscando provas para condenar", afirma.

Toron inclui nesse rol as perguntas do juiz em torno da indicação de diretores da Petrobras e a insistência em questionar o ex-presidente se ele sabia da corrupção na estatal.

Toron diz que o interrogatório longo também faz parte de uma estratégia para "dobrar o réu", como se fazia na ditadura militar (1964-1985).

Thiago Bottini, professor do curso de direito da FGV do Rio, também classifica como bom o depoimento de Lula com um senão: "Se alguém esperava que o Lula fosse se auto-incriminar, errou feio. Ele poderia ter ido melhor se não perdesse tempo em responder perguntas que não tinham nada a ver com o caso do apartamento".

Foi nas perguntas que não tinham relação direta com o tríplex que Lula e Moro tiveram algumas discussões, na avaliação de Bottini. "A pior parte do depoimento de Lula foram nos momentos de antagonismo com o juiz. Isso não é bom para o Lula".

Segundo Bottini, o juiz tem revelado um comportamento parcial não só no caso do ex-presidente. "O Moro faz muito mais perguntas do que o Ministério Público, o que o torna um sujeito não ideal para julgar. Ele não cumpriu inteiramente o papel de juiz imparcial no interrogatório de Lula".

Uma das evidências da perda da parcialidade, de acordo com Bottini, apareceu nas perguntas sobre o mensalão. Na ação em questão, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS.

Golpe de Temer e cia completa um ano com grandes perdas para a maioria


Nesta sexta-feira 12, o golpe parlamentar de 2016, uma conspiração de políticos corruptos contra uma presidente honesta, liderada por Eduardo Cunha, condenado a 15 anos de prisão, e Aécio Neves, recordista de inquéritos na Lava Jato, completa um ano; desde então, o Brasil viveu o maior retrocesso econômico, social e institucional de sua história.

Primeiro, roubaram o seu voto.

Depois, tomaram o seu emprego, com a depressão econômica de Michel Temer, delatado por ter presidido uma reunião onde se definiu uma propina de US$ 40 milhões para o PMDB.

Em seguida, criaram a falácia de que o mercado de trabalho só iria se recuperar com o fim dos seus direitos trabalhistas.

Em breve, será reforçado o argumento de que a economia brasileira não sairá do buraco se não tomarem a sua aposentadoria; se isso não bastasse, lá se foram o Minha Casa, Minha Vida, a Farmácia Popular e vários programas sociais.

Além disso, o Brasil perdeu o respeito internacional, se tornou um pária entre os vizinhos e até mesmo o orgulho de ser brasileiro atingiu seu ponto mais baixo; valeu a pena?

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Depois de depor perante Moro, Lula sai mais fortalecido

Lula foi o melhor presidente do Brasil. Ele fez um governo de inclusão social e essa inclusão permitiu que o pobre passasse a viajar de avião, comer mais e melhor, morar decentemente, ser doutor e aumentar a expectativa de vida.

Essa política de inclusão social promovida pelos governos do PT incomodou muita gente, que bem articulada, combinada e mancomunada deu um golpe sem precedentes e está fazendo um estrago no País.

Os golpistas estão praticando uma política de terra arrasada, acabando com a economia, entregando as riquezas nacionais, afetando nossa soberania e nos envergonhando perante o mundo civilizado.

Queriam ter a felicidade de prender o Lula, mas como o mundo está de olho nos desdobramentos da Operação Lava Jato que está mais para Operação Caça Lula, o máximo que farão é inviabilizar sua participação na próxima disputa presidencial.

Os coxinhas enganados pelo PIG - tão bem representado pela Globo - e pela FIESP do pato amarelo, por setores da PGR, do MPF e da PF, foram as ruas de verde e amarelo, bateram panelas, assumiram o fascismo, dividiram o País e fizeram e falaram o diabo nas redes sociais, agora sumiram definitivamente das ruas e os poucos enganados que ainda têm já sentem vergonha de defender essa perseguição política que o mundo inteiro já percebeu e condena veementemente. Os coxinhas perceberam que no Brasil de Temer, o que era ilegal agora é legal, o que era imoral agora é moral, o que era errado agora é certo. Enfim, caiu a ficha!

Agora por exemplo, a imprensa ficou anunciando o tempo inteiro que ia ter atos de vandalismo por ocasião do depoimento de Lula a Moro e isso não ocorreu. Muito pelo contrário, reacionários de direita, tentaram atingir aqueles que foram à Curitiba se manifestar pacificamente.

Mas por falar em depoimento de Lula, o que se viu foi juiz de primeira instância completamente acuado, por não conseguir provas contra o Lula e nem poder prendê-lo, para dar satisfações aos seus patrões, e por outro lado, teve que se comportar direito para que pensem que é minimamente imparcial.

Ontem, também percebemos que a Globo e amigos ficaram desorientados, perdidos nos seus jornais centrais. Sem edição e manipulação estão mortos.

Lula continua livre, para desgraça dos coxinhas, firme e forte rumo a 2018, percorrendo o Brasil inteiro.

A essa altura do jogo, com todos os itens citados antes e o desastre do governo Temerário e ilegitimo, o Lula deve ter mais de 50 % nas pesquisas.

É óbvio que esse circo da Lava Jato foi montado para desabilitar Lula. Só não contavam que a situação do País fosse se deteriorar a esse ponto. Lula conseguiu dar a volta por cima e hoje é o único concorrente à Presidência.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lula: estou vivo! E vou voltar!

"Eu respeito a Justiça e exijo respeito de volta!"

Conversa Afiada, 10/05/2017

Discurso do Presidente Lula marcou o encerramento do ato desta quarta-feira, 10/V (Crédito: Ricardo Stuckert)

O Conversa Afiada, que transmitiu ao longo de todo o dia as manifestações em Curitiba, reproduz as principais declarações do Presidente Lula em discurso feito no centro da capital paranaense, na noite desta quarta-feira, 10/V:

- nenhuma manifestação é tão gratificante quanto essa, por saber que vocês confiam em alguém que está sendo massacrado!

- haverá um momento em que a História irá mostrar que nunca antes no Brasil alguém foi tão perseguido como estou sendo!

- se um dia eu tiver cometido um erro, eu não quero ser julgado apenas pela Justiça. Quero antes ser julgado pelo povo brasileiro!

- hoje eu achei que os meus acusadores fossem mostrar algum documento. Depois de dois anos de massacre, esperava que fosse ter algum documento mostrando que eu comprei um apartamento. Nada! Perguntaram se eu conheço Vaccari, Léo Pinheiro etc.

- não quero ser julgado por interpretações. Quero ser julgado por provas!

- Virei em quantas audiências forem necessárias! Porque se tem um brasileiro que está em busca da verdade, sou eu!

- se um dia eu tiver que mentir pra vocês, eu prefiro que um ônibus me atropele em qualquer rua deste País (diz, às lagrimas)

- estou vivo! E estou me preparando para voltar a ser candidato à Presidência!

- se a elite não tem competência para consertar este País, o metalúrgico vai provar que é possível consertar este País (...) Eu respeito a Justiça! A única coisa que peço em troca é que eles me respeitem!

Veja mais imagens do discurso do Presidente Lula (crédito: Ricardo Stuckert):