domingo, 13 de novembro de 2016

‘Será que a Odebrecht pagou o pau-de-arara para Lula vir de Garanhuns?’


"Perderam o senso de ridículo, de vez. Creio que o próximo passo será investigar se alguma empreiteira pagou o pau-de-arara para Lula vir de Garanhuns a São Paulo ou se pagaram umas 'geladas' pro Lula colocar naquele famoso isopor que carregou na praia…", escreve o jornalista Fernando Brito.

Dê adeus aos bráquetes: saiba mais sobre os alinhadores invisíveis

© Fornecido por Cartola Alinhadores são confeccionados em impressoras 3D.

Alinhar o sorriso, mas sem a necessidade de bráquetes e fios de aço. Essa é função dos alinhadores “invisíveis”, feitos em impressoras 3D. Além de serem transparentes, as capinhas que envolvem os dentes ainda podem ser retiradas durante a alimentação e a higiene. Marcelo Fonseca, (CRORJ 12334), fundador da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética, explica que, por meio de pressão, essas capinhas vão condicionando os dentes a ficarem na posição desejada. 

Rodrigo Guedes, (CRORJ 29659) cirurgião dentista especialista em Ortodontia, esclarece que para confeccionar os alinhadores estéticos é necessário escanear a boca do paciente. “Dessa forma, o ortodontista terá informações computadorizadas e poderá realizar um plano de todo o tratamento, pois o software gera uma espécie de sequência de fotos”, afirma Guedes. 

Após ser realizado o escaneamento e o plano de tratamento, impressoras 3D farão a produção sob medida de cada aparelho que o paciente usará ao longo do tratamento, uma vez que cada etapa pede um alinhador específico, diferente do anterior. Os aparelhos são confeccionados em material flexível especial. “Essas capas se deformam momentaneamente ao se acoplar aos dentes e, devido a sua memória de forma e elasticidade, conseguem gradativamente movimentar os dentes, corrigindo-os um pouco mais a cada nova troca”, explica o especialista. Em média, os alinhadores serão trocados de duas em duas ou de três em três semanas, mas o tempo dependerá do tratamento necessário. 

Após colocar o alinhador, algumas pessoas podem perceber leve alteração ao falar, o que costuma melhorar em algumas horas. Para que tenham o efeito desejado dentro do tempo previsto, os alinhadores precisam ser usados 24 horas por dia, sendo removidos apenas no momento da alimentação e higienização. Para ingerir bebidas (a menos que seja água) também é necessário tirar o aparelho, pois os pigmentos podem causar mudanças na cor da placa, que perderá sua transparência.

Assim como nos aparelhos fixos, ao final da terapia também é indicada a utilização de aparelhos de contenção para estabilizar e conter os dentes na posição conseguida através do tratamento. De acordo com Fonseca, essa técnica evoluiu muito nos últimos anos, mas ainda tem limitações. Por isso, em casos mais complexos, não substitui o aparelho fixo. 

Algumas vantagens: 

Podem ser removidos para comer qualquer alimento, ao contrário do que ocorre na técnica com bráquetes. 

Apesar de não tratar, protegem os dentes da consequência de possíveis desgastes causados pelo bruxismo enquanto as placas estão sendo utilizadas, pois o paciente range as placas e não os dentes.

Possibilita a escovação e uso do fio dental de forma fácil e rápida quando comparados com a técnica tradicional.

Possibilita a remoção em caso de uma necessidade social como uma entrevista de emprego (é importante que o paciente saiba que não usar a placa implica em não evolução do bom andamento da correção e fazer isso rotineiramente resultará em um aumento de tempo de tratamento).

Msn, 13/11/2016

Em 6 meses, o Brasil ficou menor, imjusto, menos democrático e irrelevante


"Bastaram poucos meses para que o governo golpista dissesse a que veio: a desmontar o que de melhor havia sido feito neste século, no Brasil. O Estado brasileiro está sendo reduzido às suas proporções mínimas, deixando de garantir o patrimônio público, os direitos sociais, a soberania internacional", diz o colunista Emir Sader.

"Foram alguns dos piores meses da história do Brasil, pelo tamanho da agressão à democracia, pelos retrocessos sociais, pelo espetáculo imoral e sem pudor que ministros e parlamentares governistas dão diariamente. Tudo o que de melhor o Brasil havia conquistado neste século está sendo colocado em questão, condenando o país ao retorno ao mapa da fome e ao FMI, à triste condição de país mais desigual do continente mais desigual".

Folha é a prova de que não têm nada contra Lula


"A manchete da Falha é um primor de manipulação e mau-caratismo. A única informação que ela de fato nos dá é: eles continuaram procurando desesperadamente, mas ainda não encontraram nada para incriminar Lula", diz o cientista político Luis Felipe Miguel.

"Vamos esquecer que tudo é baseado naquelas interpretações sempre mutantes que polícia e mídia fazem de apelidos, códigos ou supostos códigos. Vamos ignorar que Lula seria o comandante-em-chefe de um esquema de corrupção que deu centenas de milhões de dólares aos seus operadores de terceiro escalão, mas se contentaria com pedalinhos e reformas de uns poucos milhares de reais. O ponto é que a "piscina de Lula" (no aplicativo de celular) ou "piscina para Lula" (na internet para desktop e na versão impressa) é, de fato, a piscina do Palácio da Alvorada. Isto é, tratou-se de obra em prédio público", afirma.

sábado, 12 de novembro de 2016

Alerta social: 666, o número do golpe



6 Meses de Golpe, 6 Faces do Mal, 6 Pacotes-Bomba: nesse período de ausência da democracia, medidas orquestradas têm sido tomadas pelo governo ilegítimo para a desestruturação do Estado brasileiro. São verdadeiros pacotes-bomba que estão destruindo os direitos conquistados;

180 dias depois, Temer divulga balanço dourado de uma catástrofe


Seis meses depois de assumir a presidência por meio de um golpe parlamentar, Michel Temer divulga seu primeiro balanço, sem mencionar seus 12 milhões de desempregados, a queda de 22% na venda de automóveis, o tombo de 6% no varejo, a economia que ele próprio diz que só irá se recuperar no segundo semestre de 2017 e o rombo de R$ 170 bilhões nas contas públicas.

"Conduzido à Presidência da República em 12 de maio de 2016, Michel Temer imprimiu, em seis meses de governo, uma gestão marcada pelo diálogo com o Congresso Nacional, pelo controle das contas públicas e da inflação e o reforço a programas sociais com foco na redução da desigualdade e na geração de emprego", diz o balanço oficial do Palácio do Planalto.

"Temos um presidente que, além de golpista, desmoraliza a juventude", diz estudante gaúcha


“Essa PEC afeta as crianças, os jovens, as futuras gerações que terão de contar com um serviço público ainda mais precário. Como uma reforma do Ensino Médio? O nome disso é sucateamento da educação pública. A crise educacional no Brasil não é uma crise, é um projeto. Como se isso não bastasse, temos um PL 867, que visa exterminar o pensamento crítico. Isso é inadmissível, intolerável, nós somos o futuro desse país”, disse a estudante Manuela Ribeiro, de 15 anos.

“Contamos ainda com um presidente que, além de golpista, desmoraliza a juventude e diz que ela nem sabe porque está lutando. Nós sabemos o porquê de estarmos aqui, ele que não sabe o que é voto".

É o fim do império?


"Sobre a crise síria, que já matou centenas de milhares de pessoas e exporta hordas de refugiados para a Europa, Trump afirmou que o papel dos Estados Unidos não deve ser o de armar rebeldes, nem combater o governo local ou confrontar a Rússia. 

O inimigo, disse ele, é o Exército Islâmico, que, com a política externa de Barack Obama e Hillary Clinton, vinha se fortalecendo", diz o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247.

"Na prática, com esse tipo de discurso, os Estados Unidos desembarcam de sua posição imperial – que já não conseguiam sustentar economicamente – e chamam os demais países à responsabilidade de zelar pela paz mundial. 

Com isso, chega ao fim a era da hegemonia da 'hiperpotência americana' e abre-se uma nova etapa, de um mundo realmente multipolar".

Lula a Oliver Stone: “Temos uma guerra aqui no Brasil”

"De março a agosto, deste ano, a TV Globo apresentou 14 horas de matéria negativa contra mim" Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula

Em entrevista ao cineasta americano Oliver Stone para o blog Nocaute, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre a caçada judicial a que está sendo submetido.

"Temos uma guerra aqui no Brasil. No Brasil aconteceu um processo de violência contra a democracia. Há todo um trabalho de construção de uma teoria mentirosa para justificar o afastamento da Dilma e a criminalização do PT", disse Lula.

"Eles trabalham com a ideia de tentar evitar que eu tenha qualquer possibilidade de participar das eleições de 2018", afirmou; ex-presidente reafirmou que existe contra ele uma "combinação perfeita" da imprensa, da Policia Federal e do Ministério Público contra ele.

"Só para você ter ideia, de março a agosto o principal canal de televisão aqui do Brasil, no seu principal jornal, teve 14 horas de matéria negativa contra mim".

Secundaristas respondem a Temer dizendo que vão ocupar Brasília e Apeoesp defende desobediência civil contra PEC 55

Viomundo, 12 de novembro de 2016
Fotos de Guilherme Santos (Sul 21), Tadeu Amaral (CartaCapital) e Jornalistas Livres mostram trancaço do MTST em São Paulo, atos na praça da Sé e em Porto Alegre, onde a passeata reuniu 15 mil pessoas

Estudantes a Temer: sabemos o que é PEC e vamos ‘ocupar tudo’

Presidente da CUT diz que mobilizações vão crescer e podem resultar em greve geral. Propostas de Temer são “extremamente impopulares”, afirma


São Paulo – Com a Praça da Sé, na região central de São Paulo, totalmente ocupada, no início da noite de hoje (11), a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, reagiu a comentário do presidente Michel Temer, para quem os alunos podem nem saber o que é uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

“Temer, os estudantes estão indo pra Brasília e vão ocupar as escolas e a cidade contra sua política que pretende destruir o país. Não vai ter limites para a luta dos estudantes, vamos ocupar tudo”, afirmou Camila, quase no encerramento do ato.

Durante todo o dia, manifestantes protestaram em todo o país contra a PEC 55, de controle de gastos públicos, e contra a Medida Provisória (MP) 746, de reforma do ensino médio.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse que as manifestações podem se ampliar.

Ele também se dirigiu a Temer. “Se você estiver ouvindo, porque você se acha muito importante, saiba que você é um golpista e não tem de dar opinião na luta dos estudantes ou dos trabalhadores. Se acabar com a CLT, ampliar a terceirização e outras medidas, nós vamos fazer a maior greve geral que este país já viu”, afirmou.

Freitas ainda destacou a luta dos estudantes, que ocupam escolas e universidades pelo país, como a força que “não vai deixar o Brasil retroceder”. E lembrou o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: “Tem gente que acha que se prender o Lula vai resolver os problemas. Se prender o Lula, vai chamar a gente pra briga e vai ter muita luta”, avisou.

Para o dirigente, a manifestação de hoje foi superior à de 22 de setembro e foi um bom “aquecimento” para uma possível greve geral.

“O Temer deveria ver esse dia como um alerta de que essas propostas de retirada de direitos são extremamente impopulares e os trabalhadores vão se manifestar contra elas.”

A coordenadora do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Natália Szermeta lembrou que “a luta contra a PEC 55 é uma luta de todos que defendem um Brasil mais justo, com saúde e educação para todos”.

Já aprovada na Câmara como 241, a PEC tramita agora no Senado – já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e passará por duas votações no plenário.

O recado está dado, avaliou o presidente da CTB, Adilson Araújo. “Querem impor uma receita neoliberal que vai destruir o país. O Congresso e o Supremo Tribunal Federal estão juntos para golpear os trabalhadores, com terceirização, negociado sobre legislado etc. Mas aqui estão aqueles que não vão deixar isso acontecer”, afirmou.

Apeoesp defende desobediência civil nas escolas e nas ruas

Professores fizeram assembleia na tarde de hoje, em São Paulo, e decidiram nova mobilização dia 29


São Paulo — “Não é esta PEC que vai nos matar, somos nós que vamos matá-la nas ruas, em luta”, disse hoje (11), em assembleia da categoria, na Praça da República, centro de São Paulo, a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

No dia que foi marcado por mobilização em todo o país contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, a dirigente disse que não há lei que resista à fome, à miséria e à desigualdade social.

“Pode até ser que ela passe neste Congresso, no qual a maioria dos integrantes é corrupta, mas vamos responder com a desobediência civil nas escolas e nas ruas.”

Nova mobilização ficou marcada pra o próximo dia 29.

Bebel afirmou que em São Paulo os professores já estão com os salários congelados há dois anos.

O último reajuste concedido pelo governo de Geraldo Alckmin à categoria foi em 2014 e “ainda assim abaixo da inflação”.

Este ano, para obter reposição das perdas, os professores reivindicam reajuste de 20,83%. “A cesta básica vai subir e o salário do trabalhador vai cair. Quem é classe média vai virar classe baixa, quem já é classe baixa vai virar miserável.”

O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o golpe não foi apenas para tirar a ex-presidenta Dilma Rousseff, mas para aprovar medidas consideradas conservadoras. “Tirar a Dilma era o de menos. O golpe foi contra os trabalhadores, foi para fazer a reforma da Previdência, pra deixar passar a PEC 55. O golpe foi pra terceirizar tudo”, disse.

“Precisamos voltar a ter um governo eleito pelo povo e não pelo capital internacional.”

Professores de pelo menos 21 cidades paulistas participaram, além de estudantes ligados à União Nacional dos Estudantes (UNE), à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e à União Estadual dos Estudantes (UEE).

Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da União da Juventude Socialista (UJS) também estiveram presentes.

Por volta das 17h30, a assembleia foi encerrada e os professores seguiram em marcha para a Praça da Sé, onde se juntaram a militantes de outros movimentos sociais em um grande protesto contra a PEC 55.

Citando o dia nacional de luta, o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, lembrou dos retrocessos propostos pelo governo Temer. “Trabalhadores dos transportes e das indústrias químicas pararam. O funcionalismo público e as escolas também. Todos estão se articulando contra os ataques do governo à classe trabalhadora.”

A professora Marisa Reis lembrou que o funcionalismo público tem grande capacidade de mobilização, diferente dos trabalhadores terceirizados. “Estamos aqui porque a PEC 55 e a proposta de reforma do ensino médio terão grande impacto para os professores. São diversos ataques à educação pública.”

A estudante de Magistério Anne Tereza da Silva lamentou o que vem ocorrendo com a educação.

“Nós estudamos muito para trabalhar em sala de aula e não podemos aceitar que profissionais sem a formação para o ensino deem aula.” Uma das propostas da reforma do ensino médio, prevista na Medida Provisória 746, é que não será mais preciso formação em licenciatura para dar aula no ensino médio.

Parte das disciplinas, como Educação Física, Artes, Sociologia e Filosofia, deixará de ser obrigatória. “As matérias que favorecem os trabalhos técnicos continuarão, mas as que nos ensinam a refletir se tornarão optativas.”